Lula minimiza denúncias de corrupção na Copa e defende Mundial Feminino no Brasil em 2027


Presidente diz ter ficado ‘frustrado’ com torneio realizado no País e lamentou ano das Jornadas de Junho: ‘2013 foi um inferno’

Por Levy Teles e Gustavo Queiroz

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o interesse do Brasil em sediar a próxima Copa do Mundo Feminina, em 2027, e lamentou o “clima negativo” da Mundial de 2014 – marcado por manifestações contra o torneio de futebol. Lula minimizou as denúncias de corrupção na construção e reforma de estádios e, ao admiti-las, disse que nenhum caso foi comprovado.

“Em 2014, eu fiquei frustrado porque conseguimos trazer a Copa do Mundo aqui no Brasil e 2013 foi um inferno neste País. Foi um clima muito negativo” afirmou. “Tudo se dizia que tinha corrupção nos estádios. E não se provou corrupção. Não foi provado que teve corrupção em nenhum Estado, mas as denúncias aconteceram”, disse ao visitar o treino da seleção feminina, em Brasília. Em 2013, ocorreram no Brasil as Jornadas de Junho.

Lula posou com as atletas da seleção e com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, com uma camisa em homenagem a Vinícius Júnior. Foto: Wilton Junior/Estadão
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Delações da Operação Lava Jato, no entanto, mostraram que nove das 12 arenas feitas ou reformadas foram alvo de denúncias de esquema de corrupção. Em maio de 2022, o juiz federal afastado Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, chegou a condenar o ex-governador Sérgio Cabral a 17 anos, 7 meses e 9 dias de prisão por supostamente ter recebido R$ 78,9 milhões em propinas da Odebrecht em obras realizadas na capital no início do seu primeiro mandato.

O processo foi aberto a partir das investigações da extinta Lava Jato e incluiu acusação de repasses indevidos oriundos da reforma do estádio do Maracanã para a Copa de 2014, além de outras obras realizadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Na decisão, Bretas imputou crime de corrupção passiva ao ex-governador. Cabral recorreu e o processo corre em segunda instância.

Delações de ex-executivos de construtoras como Odebrecht e Andrade Gutierrez também apontaram irregularidades em outros estádios. As denúncias apontaram que os acusados teriam se beneficiado de pelo menos R$120,9 milhões

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Lula tratou ainda do estádio da capital federal. “Brasília nunca pensou ter um estádio dessa envergadura. Isso aqui é um estádio de primeiríssima qualidade”, disse o presidente, ao elogiar uma das obras feitas para o Mundial. Estádio com orçamento mais alto da Copa, o Mané Garrincha custou R$ 1,4 bilhão e é um dos principais elefantes brancos construídos para a realização do evento.

O presidente acompanhou o treino para o último amistoso da seleção feminina de futebol antes da Copa do Mundo feminina, na Austrália. A equipe comandada pela sueca Pia Sundhage enfrentará o Chile neste domingo, 2, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Segundo Lula, como maior parte da infraestrutura para a realização de um Mundial já está feita, desta vez “a Copa (feminina) não vai trazer muito gasto”.

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Apoio às jogadoras

A primeira-dama, Janja, e um time de ministros acompanharam o encontro de Lula com a seleção e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues. Compareceram os chefes de pastas Ana Moser (Esporte), Anielle Franco (Igualdade Racial), Cida Gonçalves (Mulher), Paulo Pimenta (Comunicação Social) e Márcio Macedo (Secretaria da Presidência).

O presidente discursou e deu uma mensagem de apoio às jogadoras, elogiou a treinadora Pia Sundhage e relatou o esforço com junto com Ana Moser para o estímulo ao esporte feminino no Brasil. “Nós precisamos garantir a prática de esporte das mulheres na mesma proporção e quantidade dos homens”, afirmou Lula.

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Ele posou para uma foto segurando uma camisa verde e amarela da seleção e uma preta, com o nome de Vinícius Júnior, atacante do Real Madrid, vítima de racismo em partidas do campeonato espanhol. Apenas a primeira-dama vestia o traje verde e amarelo da CBF.

A seleção feminina viaja para a Austrália já na segunda-feira, 3, e vai em busca do primeiro título mundial feminino. O Brasil já foi vice-campeão da competição, em 2007, quando perdeu para a Alemanha, por 2 a 0.

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o interesse do Brasil em sediar a próxima Copa do Mundo Feminina, em 2027, e lamentou o “clima negativo” da Mundial de 2014 – marcado por manifestações contra o torneio de futebol. Lula minimizou as denúncias de corrupção na construção e reforma de estádios e, ao admiti-las, disse que nenhum caso foi comprovado.

“Em 2014, eu fiquei frustrado porque conseguimos trazer a Copa do Mundo aqui no Brasil e 2013 foi um inferno neste País. Foi um clima muito negativo” afirmou. “Tudo se dizia que tinha corrupção nos estádios. E não se provou corrupção. Não foi provado que teve corrupção em nenhum Estado, mas as denúncias aconteceram”, disse ao visitar o treino da seleção feminina, em Brasília. Em 2013, ocorreram no Brasil as Jornadas de Junho.

Lula posou com as atletas da seleção e com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, com uma camisa em homenagem a Vinícius Júnior. Foto: Wilton Junior/Estadão

Delações da Operação Lava Jato, no entanto, mostraram que nove das 12 arenas feitas ou reformadas foram alvo de denúncias de esquema de corrupção. Em maio de 2022, o juiz federal afastado Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, chegou a condenar o ex-governador Sérgio Cabral a 17 anos, 7 meses e 9 dias de prisão por supostamente ter recebido R$ 78,9 milhões em propinas da Odebrecht em obras realizadas na capital no início do seu primeiro mandato.

O processo foi aberto a partir das investigações da extinta Lava Jato e incluiu acusação de repasses indevidos oriundos da reforma do estádio do Maracanã para a Copa de 2014, além de outras obras realizadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Na decisão, Bretas imputou crime de corrupção passiva ao ex-governador. Cabral recorreu e o processo corre em segunda instância.

Delações de ex-executivos de construtoras como Odebrecht e Andrade Gutierrez também apontaram irregularidades em outros estádios. As denúncias apontaram que os acusados teriam se beneficiado de pelo menos R$120,9 milhões

Lula tratou ainda do estádio da capital federal. “Brasília nunca pensou ter um estádio dessa envergadura. Isso aqui é um estádio de primeiríssima qualidade”, disse o presidente, ao elogiar uma das obras feitas para o Mundial. Estádio com orçamento mais alto da Copa, o Mané Garrincha custou R$ 1,4 bilhão e é um dos principais elefantes brancos construídos para a realização do evento.

O presidente acompanhou o treino para o último amistoso da seleção feminina de futebol antes da Copa do Mundo feminina, na Austrália. A equipe comandada pela sueca Pia Sundhage enfrentará o Chile neste domingo, 2, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Segundo Lula, como maior parte da infraestrutura para a realização de um Mundial já está feita, desta vez “a Copa (feminina) não vai trazer muito gasto”.

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A primeira-dama, Janja, e um time de ministros acompanharam o encontro de Lula com a seleção e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues. Compareceram os chefes de pastas Ana Moser (Esporte), Anielle Franco (Igualdade Racial), Cida Gonçalves (Mulher), Paulo Pimenta (Comunicação Social) e Márcio Macedo (Secretaria da Presidência).

O presidente discursou e deu uma mensagem de apoio às jogadoras, elogiou a treinadora Pia Sundhage e relatou o esforço com junto com Ana Moser para o estímulo ao esporte feminino no Brasil. “Nós precisamos garantir a prática de esporte das mulheres na mesma proporção e quantidade dos homens”, afirmou Lula.

Ele posou para uma foto segurando uma camisa verde e amarela da seleção e uma preta, com o nome de Vinícius Júnior, atacante do Real Madrid, vítima de racismo em partidas do campeonato espanhol. Apenas a primeira-dama vestia o traje verde e amarelo da CBF.

A seleção feminina viaja para a Austrália já na segunda-feira, 3, e vai em busca do primeiro título mundial feminino. O Brasil já foi vice-campeão da competição, em 2007, quando perdeu para a Alemanha, por 2 a 0.

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o interesse do Brasil em sediar a próxima Copa do Mundo Feminina, em 2027, e lamentou o “clima negativo” da Mundial de 2014 – marcado por manifestações contra o torneio de futebol. Lula minimizou as denúncias de corrupção na construção e reforma de estádios e, ao admiti-las, disse que nenhum caso foi comprovado.

“Em 2014, eu fiquei frustrado porque conseguimos trazer a Copa do Mundo aqui no Brasil e 2013 foi um inferno neste País. Foi um clima muito negativo” afirmou. “Tudo se dizia que tinha corrupção nos estádios. E não se provou corrupção. Não foi provado que teve corrupção em nenhum Estado, mas as denúncias aconteceram”, disse ao visitar o treino da seleção feminina, em Brasília. Em 2013, ocorreram no Brasil as Jornadas de Junho.

Lula posou com as atletas da seleção e com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, com uma camisa em homenagem a Vinícius Júnior. Foto: Wilton Junior/Estadão

Delações da Operação Lava Jato, no entanto, mostraram que nove das 12 arenas feitas ou reformadas foram alvo de denúncias de esquema de corrupção. Em maio de 2022, o juiz federal afastado Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, chegou a condenar o ex-governador Sérgio Cabral a 17 anos, 7 meses e 9 dias de prisão por supostamente ter recebido R$ 78,9 milhões em propinas da Odebrecht em obras realizadas na capital no início do seu primeiro mandato.

O processo foi aberto a partir das investigações da extinta Lava Jato e incluiu acusação de repasses indevidos oriundos da reforma do estádio do Maracanã para a Copa de 2014, além de outras obras realizadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Na decisão, Bretas imputou crime de corrupção passiva ao ex-governador. Cabral recorreu e o processo corre em segunda instância.

Delações de ex-executivos de construtoras como Odebrecht e Andrade Gutierrez também apontaram irregularidades em outros estádios. As denúncias apontaram que os acusados teriam se beneficiado de pelo menos R$120,9 milhões

Lula tratou ainda do estádio da capital federal. “Brasília nunca pensou ter um estádio dessa envergadura. Isso aqui é um estádio de primeiríssima qualidade”, disse o presidente, ao elogiar uma das obras feitas para o Mundial. Estádio com orçamento mais alto da Copa, o Mané Garrincha custou R$ 1,4 bilhão e é um dos principais elefantes brancos construídos para a realização do evento.

O presidente acompanhou o treino para o último amistoso da seleção feminina de futebol antes da Copa do Mundo feminina, na Austrália. A equipe comandada pela sueca Pia Sundhage enfrentará o Chile neste domingo, 2, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Segundo Lula, como maior parte da infraestrutura para a realização de um Mundial já está feita, desta vez “a Copa (feminina) não vai trazer muito gasto”.

Apoio às jogadoras

A primeira-dama, Janja, e um time de ministros acompanharam o encontro de Lula com a seleção e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues. Compareceram os chefes de pastas Ana Moser (Esporte), Anielle Franco (Igualdade Racial), Cida Gonçalves (Mulher), Paulo Pimenta (Comunicação Social) e Márcio Macedo (Secretaria da Presidência).

O presidente discursou e deu uma mensagem de apoio às jogadoras, elogiou a treinadora Pia Sundhage e relatou o esforço com junto com Ana Moser para o estímulo ao esporte feminino no Brasil. “Nós precisamos garantir a prática de esporte das mulheres na mesma proporção e quantidade dos homens”, afirmou Lula.

Ele posou para uma foto segurando uma camisa verde e amarela da seleção e uma preta, com o nome de Vinícius Júnior, atacante do Real Madrid, vítima de racismo em partidas do campeonato espanhol. Apenas a primeira-dama vestia o traje verde e amarelo da CBF.

A seleção feminina viaja para a Austrália já na segunda-feira, 3, e vai em busca do primeiro título mundial feminino. O Brasil já foi vice-campeão da competição, em 2007, quando perdeu para a Alemanha, por 2 a 0.

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o interesse do Brasil em sediar a próxima Copa do Mundo Feminina, em 2027, e lamentou o “clima negativo” da Mundial de 2014 – marcado por manifestações contra o torneio de futebol. Lula minimizou as denúncias de corrupção na construção e reforma de estádios e, ao admiti-las, disse que nenhum caso foi comprovado.

“Em 2014, eu fiquei frustrado porque conseguimos trazer a Copa do Mundo aqui no Brasil e 2013 foi um inferno neste País. Foi um clima muito negativo” afirmou. “Tudo se dizia que tinha corrupção nos estádios. E não se provou corrupção. Não foi provado que teve corrupção em nenhum Estado, mas as denúncias aconteceram”, disse ao visitar o treino da seleção feminina, em Brasília. Em 2013, ocorreram no Brasil as Jornadas de Junho.

Lula posou com as atletas da seleção e com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, com uma camisa em homenagem a Vinícius Júnior. Foto: Wilton Junior/Estadão

Delações da Operação Lava Jato, no entanto, mostraram que nove das 12 arenas feitas ou reformadas foram alvo de denúncias de esquema de corrupção. Em maio de 2022, o juiz federal afastado Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, chegou a condenar o ex-governador Sérgio Cabral a 17 anos, 7 meses e 9 dias de prisão por supostamente ter recebido R$ 78,9 milhões em propinas da Odebrecht em obras realizadas na capital no início do seu primeiro mandato.

O processo foi aberto a partir das investigações da extinta Lava Jato e incluiu acusação de repasses indevidos oriundos da reforma do estádio do Maracanã para a Copa de 2014, além de outras obras realizadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Na decisão, Bretas imputou crime de corrupção passiva ao ex-governador. Cabral recorreu e o processo corre em segunda instância.

Delações de ex-executivos de construtoras como Odebrecht e Andrade Gutierrez também apontaram irregularidades em outros estádios. As denúncias apontaram que os acusados teriam se beneficiado de pelo menos R$120,9 milhões

Lula tratou ainda do estádio da capital federal. “Brasília nunca pensou ter um estádio dessa envergadura. Isso aqui é um estádio de primeiríssima qualidade”, disse o presidente, ao elogiar uma das obras feitas para o Mundial. Estádio com orçamento mais alto da Copa, o Mané Garrincha custou R$ 1,4 bilhão e é um dos principais elefantes brancos construídos para a realização do evento.

O presidente acompanhou o treino para o último amistoso da seleção feminina de futebol antes da Copa do Mundo feminina, na Austrália. A equipe comandada pela sueca Pia Sundhage enfrentará o Chile neste domingo, 2, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Segundo Lula, como maior parte da infraestrutura para a realização de um Mundial já está feita, desta vez “a Copa (feminina) não vai trazer muito gasto”.

Apoio às jogadoras

A primeira-dama, Janja, e um time de ministros acompanharam o encontro de Lula com a seleção e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues. Compareceram os chefes de pastas Ana Moser (Esporte), Anielle Franco (Igualdade Racial), Cida Gonçalves (Mulher), Paulo Pimenta (Comunicação Social) e Márcio Macedo (Secretaria da Presidência).

O presidente discursou e deu uma mensagem de apoio às jogadoras, elogiou a treinadora Pia Sundhage e relatou o esforço com junto com Ana Moser para o estímulo ao esporte feminino no Brasil. “Nós precisamos garantir a prática de esporte das mulheres na mesma proporção e quantidade dos homens”, afirmou Lula.

Ele posou para uma foto segurando uma camisa verde e amarela da seleção e uma preta, com o nome de Vinícius Júnior, atacante do Real Madrid, vítima de racismo em partidas do campeonato espanhol. Apenas a primeira-dama vestia o traje verde e amarelo da CBF.

A seleção feminina viaja para a Austrália já na segunda-feira, 3, e vai em busca do primeiro título mundial feminino. O Brasil já foi vice-campeão da competição, em 2007, quando perdeu para a Alemanha, por 2 a 0.

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