Lula dispensa ‘Aerolula’ e voa aos Estados Unidos no maior jato da FAB


Avião militar usado pelo presidente da República em visita de Estado a Washington é um Airbus A330-200 comprado pela Força Aérea no fim do governo Jair Bolsonaro

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA - Na viagem aos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não usou o “Aerolula” e voou pela primeira vez a bordo da maior e mais nova aeronave da frota da Força Aérea Brasileira (FAB), o KC-30. O avião é um Airbus A330-200, um jato cinza, na versão militar.

“Aerolula” é o apelido do VC-1, um Airbus A319 CJ, comprado no primeiro mandato do atual presidente, em 2004, para servir exclusivamente à Presidência da República. Essa aeronave é branca, com duas faixas largas características em verde e amarelo e ostenta o nome de Santos Dumont, pai da aviação.

Lula embarca no Airbus A330 da FAB em Brasília rumo aos Estados Unidos  Foto: DIV
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O “Aerolula” tem uma área reservada ao presidente, com suíte privativa, sala de reunião de trabalho, com poltronas mais largas e confortáveis, revestida em couro claro, dispostas ao redor de mesas de trabalho. Foi comprado em 2004 por US$ 56,7 milhões. Pertence à frota do Grupo de Transporte Especial (GTE), sediado na Base Aérea de Brasília.

O novo avião KC-30, de matrícula FAB2902, foi usado por Lula porque o Aerolula estava em manutenção. Segundo oficiais da FAB, a principal aeronave presidencial não estava disponível porque passa por “inspeção de rotina”. Cabe à Presidência requisitar os aviões à FAB, mas assessoria de Lula diz que o revezamento e as agendas de manutenção são decididas pelos militares.

O KC-30 não tem a configuração típica dos aviões destinados a autoridades do governo, cuja frota é do GTE. Nele, são 30 assentos-cama na classe executiva e 222 poltronas na econômica, a mesma disposição de quando operava voos de carreira.

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O KC-30 tem autonomia de 14.000 quilômetros, mais do que suficiente para fazer o trajeto direto entre Brasília e Washington, sem necessidade de paradas técnicas para reabastecimento. Está parado agora na base aérea Andrews, da Força Aérea norte-americana, localizada em Camp Springs, Maryland.

A depender da configuração o KC-30 tem capacidade de voar diretamente do Brasil à China, segundo aviadores militares. Trata-se do maior avião já operado pela FAB.

O alcance do “Aerolula” na atual configuração é de cerca de 8.500 quilômetros, suficiente para cobrir a distância entre as capitais, mas por razões de segurança o avião presidencial costuma fazer paradas, dado o tamanho da comitiva.

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Essas paradas também seriam necessárias se Lula tivesse optado por voar no avião reserva da Presidência, o VC-2. São dois Embraer E190 à disposição do GTE, uma batizada de Augusto Severo, e outra de Bartholomeu de Gusmão. Elas costumam ser usadas pela Vice-Presidência da República ou como apoio ao avião principal. Esses aviões também foram adquiridos por Lula, no segundo mandato, incorporados em 2010.

Já o KC-30 foi adquirido e incorporado à FAB no ano passado, por decisão do governo Jair Bolsonaro. Os novos Airbus foram comprados da Azul Linhas Aéreas em abril por cerca de U$ 80 milhões. Eles serão convertidos para versão militar por completo tornando-se aeronaves de uso múltiplo, transporte e reabastecimento em voo (MRTT).

Lula voou no 'Aerolula', comprado durante seu primeiro mandato, na viagem inaugural a Buenos Aires, Argentina, em janeiro Foto: Irina Dambrauskas/AFP Photo
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A Azul Linhas Aéreas venceu uma licitação para fornecimento de dois aviões e treinamento. Antes de serem pintadas em cinza e adaptadas com o nome e padrão da FAB, faziam voos da empresa colombiana Avianca e da Avianca Brasil, em rotas comerciais.

Internamente, os aviões ainda mantêm a configuração de quando serviam em voos de carreira, com classe executiva e poltronas-cama e a classe econômica. Os ministros e Lula viajaram nessa seção mais cômoda e ganharam kits de bordo fornecidos pela Força Aérea, com fones de ouvido e amenidades. As ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Anielle Franco (Igualdade Racial) viajaram lado a lado.

O KC-30 fazem parte da frota do Esquadrão Corsário, sediado na Base Aérea do Galeão, no Rio. A Aeronáutica já tem dois KC-30 em operação. Enquanto um levou a comitiva de Lula a Washington, outro transportou uma equipe de bombeiros e ajuda humanitária à Turquia, por causa do terremoto que devastou o país e a Síria.

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No fim de janeiro, Lula voou a bordo do VC-1 na viagem a Buenos Aires, capital da Argentina, e a Montevidéu, no Uruguai, para reuniões bilaterais e para a cúpula de chefes de Estado e de governo da Comunidade de Países Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Antes, os presidentes usavam o “Sucatão”, como era conhecido o antigo avião presidencial Boeing 707, denominado KC-137 na FAB. Havia ainda dois Boeing 737-200, apelidados de “Sucatinhas”, de prefixo VC-96. Todos foram aposentados pelas atuais aeronaves dedicadas prioritariamente aos deslocamentos presidenciais.

BRASÍLIA - Na viagem aos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não usou o “Aerolula” e voou pela primeira vez a bordo da maior e mais nova aeronave da frota da Força Aérea Brasileira (FAB), o KC-30. O avião é um Airbus A330-200, um jato cinza, na versão militar.

“Aerolula” é o apelido do VC-1, um Airbus A319 CJ, comprado no primeiro mandato do atual presidente, em 2004, para servir exclusivamente à Presidência da República. Essa aeronave é branca, com duas faixas largas características em verde e amarelo e ostenta o nome de Santos Dumont, pai da aviação.

Lula embarca no Airbus A330 da FAB em Brasília rumo aos Estados Unidos  Foto: DIV

O “Aerolula” tem uma área reservada ao presidente, com suíte privativa, sala de reunião de trabalho, com poltronas mais largas e confortáveis, revestida em couro claro, dispostas ao redor de mesas de trabalho. Foi comprado em 2004 por US$ 56,7 milhões. Pertence à frota do Grupo de Transporte Especial (GTE), sediado na Base Aérea de Brasília.

O novo avião KC-30, de matrícula FAB2902, foi usado por Lula porque o Aerolula estava em manutenção. Segundo oficiais da FAB, a principal aeronave presidencial não estava disponível porque passa por “inspeção de rotina”. Cabe à Presidência requisitar os aviões à FAB, mas assessoria de Lula diz que o revezamento e as agendas de manutenção são decididas pelos militares.

O KC-30 não tem a configuração típica dos aviões destinados a autoridades do governo, cuja frota é do GTE. Nele, são 30 assentos-cama na classe executiva e 222 poltronas na econômica, a mesma disposição de quando operava voos de carreira.

O KC-30 tem autonomia de 14.000 quilômetros, mais do que suficiente para fazer o trajeto direto entre Brasília e Washington, sem necessidade de paradas técnicas para reabastecimento. Está parado agora na base aérea Andrews, da Força Aérea norte-americana, localizada em Camp Springs, Maryland.

A depender da configuração o KC-30 tem capacidade de voar diretamente do Brasil à China, segundo aviadores militares. Trata-se do maior avião já operado pela FAB.

O alcance do “Aerolula” na atual configuração é de cerca de 8.500 quilômetros, suficiente para cobrir a distância entre as capitais, mas por razões de segurança o avião presidencial costuma fazer paradas, dado o tamanho da comitiva.

Essas paradas também seriam necessárias se Lula tivesse optado por voar no avião reserva da Presidência, o VC-2. São dois Embraer E190 à disposição do GTE, uma batizada de Augusto Severo, e outra de Bartholomeu de Gusmão. Elas costumam ser usadas pela Vice-Presidência da República ou como apoio ao avião principal. Esses aviões também foram adquiridos por Lula, no segundo mandato, incorporados em 2010.

Já o KC-30 foi adquirido e incorporado à FAB no ano passado, por decisão do governo Jair Bolsonaro. Os novos Airbus foram comprados da Azul Linhas Aéreas em abril por cerca de U$ 80 milhões. Eles serão convertidos para versão militar por completo tornando-se aeronaves de uso múltiplo, transporte e reabastecimento em voo (MRTT).

Lula voou no 'Aerolula', comprado durante seu primeiro mandato, na viagem inaugural a Buenos Aires, Argentina, em janeiro Foto: Irina Dambrauskas/AFP Photo

A Azul Linhas Aéreas venceu uma licitação para fornecimento de dois aviões e treinamento. Antes de serem pintadas em cinza e adaptadas com o nome e padrão da FAB, faziam voos da empresa colombiana Avianca e da Avianca Brasil, em rotas comerciais.

Internamente, os aviões ainda mantêm a configuração de quando serviam em voos de carreira, com classe executiva e poltronas-cama e a classe econômica. Os ministros e Lula viajaram nessa seção mais cômoda e ganharam kits de bordo fornecidos pela Força Aérea, com fones de ouvido e amenidades. As ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Anielle Franco (Igualdade Racial) viajaram lado a lado.

O KC-30 fazem parte da frota do Esquadrão Corsário, sediado na Base Aérea do Galeão, no Rio. A Aeronáutica já tem dois KC-30 em operação. Enquanto um levou a comitiva de Lula a Washington, outro transportou uma equipe de bombeiros e ajuda humanitária à Turquia, por causa do terremoto que devastou o país e a Síria.

No fim de janeiro, Lula voou a bordo do VC-1 na viagem a Buenos Aires, capital da Argentina, e a Montevidéu, no Uruguai, para reuniões bilaterais e para a cúpula de chefes de Estado e de governo da Comunidade de Países Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Antes, os presidentes usavam o “Sucatão”, como era conhecido o antigo avião presidencial Boeing 707, denominado KC-137 na FAB. Havia ainda dois Boeing 737-200, apelidados de “Sucatinhas”, de prefixo VC-96. Todos foram aposentados pelas atuais aeronaves dedicadas prioritariamente aos deslocamentos presidenciais.

BRASÍLIA - Na viagem aos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não usou o “Aerolula” e voou pela primeira vez a bordo da maior e mais nova aeronave da frota da Força Aérea Brasileira (FAB), o KC-30. O avião é um Airbus A330-200, um jato cinza, na versão militar.

“Aerolula” é o apelido do VC-1, um Airbus A319 CJ, comprado no primeiro mandato do atual presidente, em 2004, para servir exclusivamente à Presidência da República. Essa aeronave é branca, com duas faixas largas características em verde e amarelo e ostenta o nome de Santos Dumont, pai da aviação.

Lula embarca no Airbus A330 da FAB em Brasília rumo aos Estados Unidos  Foto: DIV

O “Aerolula” tem uma área reservada ao presidente, com suíte privativa, sala de reunião de trabalho, com poltronas mais largas e confortáveis, revestida em couro claro, dispostas ao redor de mesas de trabalho. Foi comprado em 2004 por US$ 56,7 milhões. Pertence à frota do Grupo de Transporte Especial (GTE), sediado na Base Aérea de Brasília.

O novo avião KC-30, de matrícula FAB2902, foi usado por Lula porque o Aerolula estava em manutenção. Segundo oficiais da FAB, a principal aeronave presidencial não estava disponível porque passa por “inspeção de rotina”. Cabe à Presidência requisitar os aviões à FAB, mas assessoria de Lula diz que o revezamento e as agendas de manutenção são decididas pelos militares.

O KC-30 não tem a configuração típica dos aviões destinados a autoridades do governo, cuja frota é do GTE. Nele, são 30 assentos-cama na classe executiva e 222 poltronas na econômica, a mesma disposição de quando operava voos de carreira.

O KC-30 tem autonomia de 14.000 quilômetros, mais do que suficiente para fazer o trajeto direto entre Brasília e Washington, sem necessidade de paradas técnicas para reabastecimento. Está parado agora na base aérea Andrews, da Força Aérea norte-americana, localizada em Camp Springs, Maryland.

A depender da configuração o KC-30 tem capacidade de voar diretamente do Brasil à China, segundo aviadores militares. Trata-se do maior avião já operado pela FAB.

O alcance do “Aerolula” na atual configuração é de cerca de 8.500 quilômetros, suficiente para cobrir a distância entre as capitais, mas por razões de segurança o avião presidencial costuma fazer paradas, dado o tamanho da comitiva.

Essas paradas também seriam necessárias se Lula tivesse optado por voar no avião reserva da Presidência, o VC-2. São dois Embraer E190 à disposição do GTE, uma batizada de Augusto Severo, e outra de Bartholomeu de Gusmão. Elas costumam ser usadas pela Vice-Presidência da República ou como apoio ao avião principal. Esses aviões também foram adquiridos por Lula, no segundo mandato, incorporados em 2010.

Já o KC-30 foi adquirido e incorporado à FAB no ano passado, por decisão do governo Jair Bolsonaro. Os novos Airbus foram comprados da Azul Linhas Aéreas em abril por cerca de U$ 80 milhões. Eles serão convertidos para versão militar por completo tornando-se aeronaves de uso múltiplo, transporte e reabastecimento em voo (MRTT).

Lula voou no 'Aerolula', comprado durante seu primeiro mandato, na viagem inaugural a Buenos Aires, Argentina, em janeiro Foto: Irina Dambrauskas/AFP Photo

A Azul Linhas Aéreas venceu uma licitação para fornecimento de dois aviões e treinamento. Antes de serem pintadas em cinza e adaptadas com o nome e padrão da FAB, faziam voos da empresa colombiana Avianca e da Avianca Brasil, em rotas comerciais.

Internamente, os aviões ainda mantêm a configuração de quando serviam em voos de carreira, com classe executiva e poltronas-cama e a classe econômica. Os ministros e Lula viajaram nessa seção mais cômoda e ganharam kits de bordo fornecidos pela Força Aérea, com fones de ouvido e amenidades. As ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Anielle Franco (Igualdade Racial) viajaram lado a lado.

O KC-30 fazem parte da frota do Esquadrão Corsário, sediado na Base Aérea do Galeão, no Rio. A Aeronáutica já tem dois KC-30 em operação. Enquanto um levou a comitiva de Lula a Washington, outro transportou uma equipe de bombeiros e ajuda humanitária à Turquia, por causa do terremoto que devastou o país e a Síria.

No fim de janeiro, Lula voou a bordo do VC-1 na viagem a Buenos Aires, capital da Argentina, e a Montevidéu, no Uruguai, para reuniões bilaterais e para a cúpula de chefes de Estado e de governo da Comunidade de Países Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Antes, os presidentes usavam o “Sucatão”, como era conhecido o antigo avião presidencial Boeing 707, denominado KC-137 na FAB. Havia ainda dois Boeing 737-200, apelidados de “Sucatinhas”, de prefixo VC-96. Todos foram aposentados pelas atuais aeronaves dedicadas prioritariamente aos deslocamentos presidenciais.

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