Lula diz a chanceler da Alemanha que Rússia está errada, mas nega envio de munição à Ucrânia


Presidente afirmou que o Brasil é um país ‘da paz’ em reunião com o chanceler Olaf Scholz

Por Eduardo Gayer
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, 30, que a Rússia está errada em invadir a Ucrânia. Ainda assim, sugeriu que Kiev poderia ter agido mais para evitar o conflito. “Continuo achando que quando um não quer, dois não brigam”, declarou o presidente ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz, com quem se reuniu no Palácio do Planalto.

O presidente também disse não ter interesse em enviar munição à Ucrânia para uso na guerra. O petista justificou a decisão afirmando que o Brasil “é um país de paz.”

continua após a publicidade
Lula se reuniu com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, nesta segunda-feira, 30, no Palácio do Planalto. Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula afirmou ter mais clareza atualmente para dizer cabalmente que a Rússia cometeu “um erro”, mas ponderou ter ouvido pouco sobre como chegar à paz. “A razão dessa guerra entre Rússia e Ucrânia precisa ficar mais clara”, declarou o presidente. Em uma postura nacionalista, a Rússia invadiu a Ucrânia para evitar a adesão do país vizinho à Otan e frear a aproximação com o Ocidente.

O petista se disse disposto a, se preciso for, conversar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski. Logo após a declaração de Lula, Scholz afirmou que a Alemanha tem uma posição clara, que é contrária à invasão da Ucrânia.

continua após a publicidade

No Palácio do Planalto, Lula reforçou que o Brasil deseja fazer parte do Conselho de Segurança da ONU, que não mais representaria a realidade geopolítica mundial e é incapaz de evitar guerras. Isso seria possível, disse o presidente, a partir do G4, formado por Brasil, Alemanha, Índia e Japão. “Queremos que o Conselho de Segurança da ONU tenha força e mais representatividade”, disse o petista.

Apesar da posição expressa ontem, a opinião de Lula a respeito do conflito causou polêmica quando a guerra despontou, no ano passado. Em entrevista à revista americana Time em maio de 2022, o então pré-candidato à Presidência afirmou que Zelenski “é tão responsável quanto o Putin” pela invasão russa. “Qual é a razão da invasão da Ucrânia? É a OTAN? Os Estados Unidos e a Europa poderiam ter dito: ‘A Ucrânia não vai entrar na OTAN’. Estaria resolvido o problema”, afirmou o petista, na época. A declaração gerou controvérsia e foi criticada. Em outra ocasião, o petista afirmou que, se fosse no Brasil, a questão teria sido resolvida ‘tomando cerveja”, o que também repercutiu negativamente.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, 30, que a Rússia está errada em invadir a Ucrânia. Ainda assim, sugeriu que Kiev poderia ter agido mais para evitar o conflito. “Continuo achando que quando um não quer, dois não brigam”, declarou o presidente ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz, com quem se reuniu no Palácio do Planalto.

O presidente também disse não ter interesse em enviar munição à Ucrânia para uso na guerra. O petista justificou a decisão afirmando que o Brasil “é um país de paz.”

Lula se reuniu com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, nesta segunda-feira, 30, no Palácio do Planalto. Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula afirmou ter mais clareza atualmente para dizer cabalmente que a Rússia cometeu “um erro”, mas ponderou ter ouvido pouco sobre como chegar à paz. “A razão dessa guerra entre Rússia e Ucrânia precisa ficar mais clara”, declarou o presidente. Em uma postura nacionalista, a Rússia invadiu a Ucrânia para evitar a adesão do país vizinho à Otan e frear a aproximação com o Ocidente.

O petista se disse disposto a, se preciso for, conversar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski. Logo após a declaração de Lula, Scholz afirmou que a Alemanha tem uma posição clara, que é contrária à invasão da Ucrânia.

No Palácio do Planalto, Lula reforçou que o Brasil deseja fazer parte do Conselho de Segurança da ONU, que não mais representaria a realidade geopolítica mundial e é incapaz de evitar guerras. Isso seria possível, disse o presidente, a partir do G4, formado por Brasil, Alemanha, Índia e Japão. “Queremos que o Conselho de Segurança da ONU tenha força e mais representatividade”, disse o petista.

Apesar da posição expressa ontem, a opinião de Lula a respeito do conflito causou polêmica quando a guerra despontou, no ano passado. Em entrevista à revista americana Time em maio de 2022, o então pré-candidato à Presidência afirmou que Zelenski “é tão responsável quanto o Putin” pela invasão russa. “Qual é a razão da invasão da Ucrânia? É a OTAN? Os Estados Unidos e a Europa poderiam ter dito: ‘A Ucrânia não vai entrar na OTAN’. Estaria resolvido o problema”, afirmou o petista, na época. A declaração gerou controvérsia e foi criticada. Em outra ocasião, o petista afirmou que, se fosse no Brasil, a questão teria sido resolvida ‘tomando cerveja”, o que também repercutiu negativamente.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, 30, que a Rússia está errada em invadir a Ucrânia. Ainda assim, sugeriu que Kiev poderia ter agido mais para evitar o conflito. “Continuo achando que quando um não quer, dois não brigam”, declarou o presidente ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz, com quem se reuniu no Palácio do Planalto.

O presidente também disse não ter interesse em enviar munição à Ucrânia para uso na guerra. O petista justificou a decisão afirmando que o Brasil “é um país de paz.”

Lula se reuniu com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, nesta segunda-feira, 30, no Palácio do Planalto. Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula afirmou ter mais clareza atualmente para dizer cabalmente que a Rússia cometeu “um erro”, mas ponderou ter ouvido pouco sobre como chegar à paz. “A razão dessa guerra entre Rússia e Ucrânia precisa ficar mais clara”, declarou o presidente. Em uma postura nacionalista, a Rússia invadiu a Ucrânia para evitar a adesão do país vizinho à Otan e frear a aproximação com o Ocidente.

O petista se disse disposto a, se preciso for, conversar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski. Logo após a declaração de Lula, Scholz afirmou que a Alemanha tem uma posição clara, que é contrária à invasão da Ucrânia.

No Palácio do Planalto, Lula reforçou que o Brasil deseja fazer parte do Conselho de Segurança da ONU, que não mais representaria a realidade geopolítica mundial e é incapaz de evitar guerras. Isso seria possível, disse o presidente, a partir do G4, formado por Brasil, Alemanha, Índia e Japão. “Queremos que o Conselho de Segurança da ONU tenha força e mais representatividade”, disse o petista.

Apesar da posição expressa ontem, a opinião de Lula a respeito do conflito causou polêmica quando a guerra despontou, no ano passado. Em entrevista à revista americana Time em maio de 2022, o então pré-candidato à Presidência afirmou que Zelenski “é tão responsável quanto o Putin” pela invasão russa. “Qual é a razão da invasão da Ucrânia? É a OTAN? Os Estados Unidos e a Europa poderiam ter dito: ‘A Ucrânia não vai entrar na OTAN’. Estaria resolvido o problema”, afirmou o petista, na época. A declaração gerou controvérsia e foi criticada. Em outra ocasião, o petista afirmou que, se fosse no Brasil, a questão teria sido resolvida ‘tomando cerveja”, o que também repercutiu negativamente.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.