Lula diz a empresários que não rasga contratos e que irá ‘normalizar o País’


Pré-candidato à Presidência, petista diz em jantar em não haverá surpresas no âmbito econômico em eventual governo

Por Beatriz Bulla e Adriana Fernandes
Atualização:

Empresários que estiveram reunidos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na noite desta terça-feira, 28, ouviram do petista a promessa de que seu governo não trará surpresas no âmbito econômico. “Nunca rasguei um contrato”, disse Lula na conversa, ao garantir previsibilidade. Esta foi uma das falas que soou bem aos ouvidos até de empresários mais resistentes a um governo petista. Ao ouvir críticas sobre o governo de Jair Bolsonaro, Lula falou que irá “normalizar o País” se eleito.

O tom do encontro, um de uma série de conversas que ele tem feito com empresários e integrantes do mercado financeiro nos últimos dias, não foi o de sabatina, mas de uma reunião informal. Na próxima semana, Lula e o candidato a vice, Geraldo Alckmin, irão à Fiesp apresentar o plano de diretrizes de governo ao presidente da federação, Josué Gomes da Silva.

O perigo das medidas eleitorais adotadas pelo governo Jair Bolsonaro e aliados no Congresso foi um dos temas discutidos no jantar pelos presentes. Há uma preocupação entre aliados do petista e empresários com o impacto das medidas para o próximo governante com a geração de problemas complexos para o futuro do País. Nas conversas, o que se avaliou é que “bateu o desespero geral” na campanha do presidente Bolsonaro, se instalando uma espécie de vale-tudo com o pacote eleitoral lançado pelos governistas.

continua após a publicidade

Aos empresários, Lula disse que seu eventual futuro governo não será apenas dele, mas também de seu vice, Geraldo Alckmin. O ex-tucano foi elogiado com frequência pelo petista, como tem sido recorrente. O ex-presidente voltou a comparar o relacionamento entre os dois a um casamento. Ao falar sobre a harmonia entre ele e Alckmin, Lula disse que os dois parecem estar casados há 50 anos.

O ex-governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Lula durante ato da pré-campanha Foto: SILVIO AVILA / AFP

O grau de entrosamento entre os dois chamou a atenção. Para um dos participantes, a percepção foi de que Alckmin assume cada vez mais protagonismo na campanha ao lado de Lula. Os dois falaram de números de desemprego, subocupação e aumento da fome. Alckmin falou da evolução dos programas sociais desde o governo FHC até o governo Lula.

continua após a publicidade

Lula disse que quer atrair capital estrangeiro, baixar o dólar e a inflação e pediu que o empresariado se comprometa a trabalhar com ele para acabar com a miséria no País. O aumento da integração do Brasil na América Latina e maior apoio do BNDES à pequenas e médias empresas também foram explorados.

Um dos empresários presentes definiu a noite como o momento em que Lula “soltou o canto da sereia”. “Todo mundo saiu hipnotizado”, disse a fonte.

O vigor do ex-presidente também surpreendeu alguns empresários, que comentaram que Lula passou pelo menos três horas falando em pé, sem se sentar. O jantar, que começou por volta de 19h30, durou mais de quatro horas. Mesmo com o jogo do Corinthians contra o Boca Juniors, o ex-presidente, que é corintiano, acabou ficando mais tempo do que o previsto. Antes da chegada do petista, os participantes deixaram seus celulares de fora do local da reunião para evitar vazamento de informações.

continua após a publicidade

Lula ficou em uma roda de conversa com os empresários Candido Pinheiro (Hapvida), Carlos Sanchez (EMS), José Eduardo de Lacerda Soares (Arsenal), João Camargo (Esfera) e Wilson Quintella Filho, ex-presidente da Estre Ambiental.

Cerca de 30 pessoas estavam presentes no local, uma parte delas levada por Lula, como o economista Gabriel Galípolo, o ex-ministro Aloizio Mercadante, o deputado estadual Emídio de Souza, o vice-presidente nacional do PT e o tesoureiro da campanha, Márcio Macêdo.

Lula tem feito uma rodada de jantares com empresários nas últimas semanas, para abrir diálogo e romper um mal estar gerado entre o PIB e o PT, cultivado especialmente após o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Destes encontros, a reunião de ontem foi a mais descontraída e informal, segundo aliados do petista que tem acompanhado a agenda do pré-candidato ao Planalto.

continua após a publicidade

O jantar aconteceu na casa do advogado Sérgio Renault, em um prédio nos Jardins. Renault foi Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça e subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil no primeiro governo Lula. Pierpaolo Bottini, advogado criminalista que sucedeu Renault no Ministério da Justiça, ajudou a organizar o evento, junto do coordenador do Grupo Prerrogativas e um dos principais aliados de Lula, Marco Aurélio Carvalho.

Seu navegador não suporta esse video.

O pré-candidato à Presidência, Lula, apresentou o programa de governo com foco em políticas sociais e proteção da Amazônia.

Empresários que estiveram reunidos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na noite desta terça-feira, 28, ouviram do petista a promessa de que seu governo não trará surpresas no âmbito econômico. “Nunca rasguei um contrato”, disse Lula na conversa, ao garantir previsibilidade. Esta foi uma das falas que soou bem aos ouvidos até de empresários mais resistentes a um governo petista. Ao ouvir críticas sobre o governo de Jair Bolsonaro, Lula falou que irá “normalizar o País” se eleito.

O tom do encontro, um de uma série de conversas que ele tem feito com empresários e integrantes do mercado financeiro nos últimos dias, não foi o de sabatina, mas de uma reunião informal. Na próxima semana, Lula e o candidato a vice, Geraldo Alckmin, irão à Fiesp apresentar o plano de diretrizes de governo ao presidente da federação, Josué Gomes da Silva.

O perigo das medidas eleitorais adotadas pelo governo Jair Bolsonaro e aliados no Congresso foi um dos temas discutidos no jantar pelos presentes. Há uma preocupação entre aliados do petista e empresários com o impacto das medidas para o próximo governante com a geração de problemas complexos para o futuro do País. Nas conversas, o que se avaliou é que “bateu o desespero geral” na campanha do presidente Bolsonaro, se instalando uma espécie de vale-tudo com o pacote eleitoral lançado pelos governistas.

Aos empresários, Lula disse que seu eventual futuro governo não será apenas dele, mas também de seu vice, Geraldo Alckmin. O ex-tucano foi elogiado com frequência pelo petista, como tem sido recorrente. O ex-presidente voltou a comparar o relacionamento entre os dois a um casamento. Ao falar sobre a harmonia entre ele e Alckmin, Lula disse que os dois parecem estar casados há 50 anos.

O ex-governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Lula durante ato da pré-campanha Foto: SILVIO AVILA / AFP

O grau de entrosamento entre os dois chamou a atenção. Para um dos participantes, a percepção foi de que Alckmin assume cada vez mais protagonismo na campanha ao lado de Lula. Os dois falaram de números de desemprego, subocupação e aumento da fome. Alckmin falou da evolução dos programas sociais desde o governo FHC até o governo Lula.

Lula disse que quer atrair capital estrangeiro, baixar o dólar e a inflação e pediu que o empresariado se comprometa a trabalhar com ele para acabar com a miséria no País. O aumento da integração do Brasil na América Latina e maior apoio do BNDES à pequenas e médias empresas também foram explorados.

Um dos empresários presentes definiu a noite como o momento em que Lula “soltou o canto da sereia”. “Todo mundo saiu hipnotizado”, disse a fonte.

O vigor do ex-presidente também surpreendeu alguns empresários, que comentaram que Lula passou pelo menos três horas falando em pé, sem se sentar. O jantar, que começou por volta de 19h30, durou mais de quatro horas. Mesmo com o jogo do Corinthians contra o Boca Juniors, o ex-presidente, que é corintiano, acabou ficando mais tempo do que o previsto. Antes da chegada do petista, os participantes deixaram seus celulares de fora do local da reunião para evitar vazamento de informações.

Lula ficou em uma roda de conversa com os empresários Candido Pinheiro (Hapvida), Carlos Sanchez (EMS), José Eduardo de Lacerda Soares (Arsenal), João Camargo (Esfera) e Wilson Quintella Filho, ex-presidente da Estre Ambiental.

Cerca de 30 pessoas estavam presentes no local, uma parte delas levada por Lula, como o economista Gabriel Galípolo, o ex-ministro Aloizio Mercadante, o deputado estadual Emídio de Souza, o vice-presidente nacional do PT e o tesoureiro da campanha, Márcio Macêdo.

Lula tem feito uma rodada de jantares com empresários nas últimas semanas, para abrir diálogo e romper um mal estar gerado entre o PIB e o PT, cultivado especialmente após o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Destes encontros, a reunião de ontem foi a mais descontraída e informal, segundo aliados do petista que tem acompanhado a agenda do pré-candidato ao Planalto.

O jantar aconteceu na casa do advogado Sérgio Renault, em um prédio nos Jardins. Renault foi Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça e subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil no primeiro governo Lula. Pierpaolo Bottini, advogado criminalista que sucedeu Renault no Ministério da Justiça, ajudou a organizar o evento, junto do coordenador do Grupo Prerrogativas e um dos principais aliados de Lula, Marco Aurélio Carvalho.

Seu navegador não suporta esse video.

O pré-candidato à Presidência, Lula, apresentou o programa de governo com foco em políticas sociais e proteção da Amazônia.

Empresários que estiveram reunidos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na noite desta terça-feira, 28, ouviram do petista a promessa de que seu governo não trará surpresas no âmbito econômico. “Nunca rasguei um contrato”, disse Lula na conversa, ao garantir previsibilidade. Esta foi uma das falas que soou bem aos ouvidos até de empresários mais resistentes a um governo petista. Ao ouvir críticas sobre o governo de Jair Bolsonaro, Lula falou que irá “normalizar o País” se eleito.

O tom do encontro, um de uma série de conversas que ele tem feito com empresários e integrantes do mercado financeiro nos últimos dias, não foi o de sabatina, mas de uma reunião informal. Na próxima semana, Lula e o candidato a vice, Geraldo Alckmin, irão à Fiesp apresentar o plano de diretrizes de governo ao presidente da federação, Josué Gomes da Silva.

O perigo das medidas eleitorais adotadas pelo governo Jair Bolsonaro e aliados no Congresso foi um dos temas discutidos no jantar pelos presentes. Há uma preocupação entre aliados do petista e empresários com o impacto das medidas para o próximo governante com a geração de problemas complexos para o futuro do País. Nas conversas, o que se avaliou é que “bateu o desespero geral” na campanha do presidente Bolsonaro, se instalando uma espécie de vale-tudo com o pacote eleitoral lançado pelos governistas.

Aos empresários, Lula disse que seu eventual futuro governo não será apenas dele, mas também de seu vice, Geraldo Alckmin. O ex-tucano foi elogiado com frequência pelo petista, como tem sido recorrente. O ex-presidente voltou a comparar o relacionamento entre os dois a um casamento. Ao falar sobre a harmonia entre ele e Alckmin, Lula disse que os dois parecem estar casados há 50 anos.

O ex-governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Lula durante ato da pré-campanha Foto: SILVIO AVILA / AFP

O grau de entrosamento entre os dois chamou a atenção. Para um dos participantes, a percepção foi de que Alckmin assume cada vez mais protagonismo na campanha ao lado de Lula. Os dois falaram de números de desemprego, subocupação e aumento da fome. Alckmin falou da evolução dos programas sociais desde o governo FHC até o governo Lula.

Lula disse que quer atrair capital estrangeiro, baixar o dólar e a inflação e pediu que o empresariado se comprometa a trabalhar com ele para acabar com a miséria no País. O aumento da integração do Brasil na América Latina e maior apoio do BNDES à pequenas e médias empresas também foram explorados.

Um dos empresários presentes definiu a noite como o momento em que Lula “soltou o canto da sereia”. “Todo mundo saiu hipnotizado”, disse a fonte.

O vigor do ex-presidente também surpreendeu alguns empresários, que comentaram que Lula passou pelo menos três horas falando em pé, sem se sentar. O jantar, que começou por volta de 19h30, durou mais de quatro horas. Mesmo com o jogo do Corinthians contra o Boca Juniors, o ex-presidente, que é corintiano, acabou ficando mais tempo do que o previsto. Antes da chegada do petista, os participantes deixaram seus celulares de fora do local da reunião para evitar vazamento de informações.

Lula ficou em uma roda de conversa com os empresários Candido Pinheiro (Hapvida), Carlos Sanchez (EMS), José Eduardo de Lacerda Soares (Arsenal), João Camargo (Esfera) e Wilson Quintella Filho, ex-presidente da Estre Ambiental.

Cerca de 30 pessoas estavam presentes no local, uma parte delas levada por Lula, como o economista Gabriel Galípolo, o ex-ministro Aloizio Mercadante, o deputado estadual Emídio de Souza, o vice-presidente nacional do PT e o tesoureiro da campanha, Márcio Macêdo.

Lula tem feito uma rodada de jantares com empresários nas últimas semanas, para abrir diálogo e romper um mal estar gerado entre o PIB e o PT, cultivado especialmente após o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Destes encontros, a reunião de ontem foi a mais descontraída e informal, segundo aliados do petista que tem acompanhado a agenda do pré-candidato ao Planalto.

O jantar aconteceu na casa do advogado Sérgio Renault, em um prédio nos Jardins. Renault foi Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça e subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil no primeiro governo Lula. Pierpaolo Bottini, advogado criminalista que sucedeu Renault no Ministério da Justiça, ajudou a organizar o evento, junto do coordenador do Grupo Prerrogativas e um dos principais aliados de Lula, Marco Aurélio Carvalho.

Seu navegador não suporta esse video.

O pré-candidato à Presidência, Lula, apresentou o programa de governo com foco em políticas sociais e proteção da Amazônia.

Empresários que estiveram reunidos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na noite desta terça-feira, 28, ouviram do petista a promessa de que seu governo não trará surpresas no âmbito econômico. “Nunca rasguei um contrato”, disse Lula na conversa, ao garantir previsibilidade. Esta foi uma das falas que soou bem aos ouvidos até de empresários mais resistentes a um governo petista. Ao ouvir críticas sobre o governo de Jair Bolsonaro, Lula falou que irá “normalizar o País” se eleito.

O tom do encontro, um de uma série de conversas que ele tem feito com empresários e integrantes do mercado financeiro nos últimos dias, não foi o de sabatina, mas de uma reunião informal. Na próxima semana, Lula e o candidato a vice, Geraldo Alckmin, irão à Fiesp apresentar o plano de diretrizes de governo ao presidente da federação, Josué Gomes da Silva.

O perigo das medidas eleitorais adotadas pelo governo Jair Bolsonaro e aliados no Congresso foi um dos temas discutidos no jantar pelos presentes. Há uma preocupação entre aliados do petista e empresários com o impacto das medidas para o próximo governante com a geração de problemas complexos para o futuro do País. Nas conversas, o que se avaliou é que “bateu o desespero geral” na campanha do presidente Bolsonaro, se instalando uma espécie de vale-tudo com o pacote eleitoral lançado pelos governistas.

Aos empresários, Lula disse que seu eventual futuro governo não será apenas dele, mas também de seu vice, Geraldo Alckmin. O ex-tucano foi elogiado com frequência pelo petista, como tem sido recorrente. O ex-presidente voltou a comparar o relacionamento entre os dois a um casamento. Ao falar sobre a harmonia entre ele e Alckmin, Lula disse que os dois parecem estar casados há 50 anos.

O ex-governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Lula durante ato da pré-campanha Foto: SILVIO AVILA / AFP

O grau de entrosamento entre os dois chamou a atenção. Para um dos participantes, a percepção foi de que Alckmin assume cada vez mais protagonismo na campanha ao lado de Lula. Os dois falaram de números de desemprego, subocupação e aumento da fome. Alckmin falou da evolução dos programas sociais desde o governo FHC até o governo Lula.

Lula disse que quer atrair capital estrangeiro, baixar o dólar e a inflação e pediu que o empresariado se comprometa a trabalhar com ele para acabar com a miséria no País. O aumento da integração do Brasil na América Latina e maior apoio do BNDES à pequenas e médias empresas também foram explorados.

Um dos empresários presentes definiu a noite como o momento em que Lula “soltou o canto da sereia”. “Todo mundo saiu hipnotizado”, disse a fonte.

O vigor do ex-presidente também surpreendeu alguns empresários, que comentaram que Lula passou pelo menos três horas falando em pé, sem se sentar. O jantar, que começou por volta de 19h30, durou mais de quatro horas. Mesmo com o jogo do Corinthians contra o Boca Juniors, o ex-presidente, que é corintiano, acabou ficando mais tempo do que o previsto. Antes da chegada do petista, os participantes deixaram seus celulares de fora do local da reunião para evitar vazamento de informações.

Lula ficou em uma roda de conversa com os empresários Candido Pinheiro (Hapvida), Carlos Sanchez (EMS), José Eduardo de Lacerda Soares (Arsenal), João Camargo (Esfera) e Wilson Quintella Filho, ex-presidente da Estre Ambiental.

Cerca de 30 pessoas estavam presentes no local, uma parte delas levada por Lula, como o economista Gabriel Galípolo, o ex-ministro Aloizio Mercadante, o deputado estadual Emídio de Souza, o vice-presidente nacional do PT e o tesoureiro da campanha, Márcio Macêdo.

Lula tem feito uma rodada de jantares com empresários nas últimas semanas, para abrir diálogo e romper um mal estar gerado entre o PIB e o PT, cultivado especialmente após o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Destes encontros, a reunião de ontem foi a mais descontraída e informal, segundo aliados do petista que tem acompanhado a agenda do pré-candidato ao Planalto.

O jantar aconteceu na casa do advogado Sérgio Renault, em um prédio nos Jardins. Renault foi Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça e subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil no primeiro governo Lula. Pierpaolo Bottini, advogado criminalista que sucedeu Renault no Ministério da Justiça, ajudou a organizar o evento, junto do coordenador do Grupo Prerrogativas e um dos principais aliados de Lula, Marco Aurélio Carvalho.

Seu navegador não suporta esse video.

O pré-candidato à Presidência, Lula, apresentou o programa de governo com foco em políticas sociais e proteção da Amazônia.

Empresários que estiveram reunidos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na noite desta terça-feira, 28, ouviram do petista a promessa de que seu governo não trará surpresas no âmbito econômico. “Nunca rasguei um contrato”, disse Lula na conversa, ao garantir previsibilidade. Esta foi uma das falas que soou bem aos ouvidos até de empresários mais resistentes a um governo petista. Ao ouvir críticas sobre o governo de Jair Bolsonaro, Lula falou que irá “normalizar o País” se eleito.

O tom do encontro, um de uma série de conversas que ele tem feito com empresários e integrantes do mercado financeiro nos últimos dias, não foi o de sabatina, mas de uma reunião informal. Na próxima semana, Lula e o candidato a vice, Geraldo Alckmin, irão à Fiesp apresentar o plano de diretrizes de governo ao presidente da federação, Josué Gomes da Silva.

O perigo das medidas eleitorais adotadas pelo governo Jair Bolsonaro e aliados no Congresso foi um dos temas discutidos no jantar pelos presentes. Há uma preocupação entre aliados do petista e empresários com o impacto das medidas para o próximo governante com a geração de problemas complexos para o futuro do País. Nas conversas, o que se avaliou é que “bateu o desespero geral” na campanha do presidente Bolsonaro, se instalando uma espécie de vale-tudo com o pacote eleitoral lançado pelos governistas.

Aos empresários, Lula disse que seu eventual futuro governo não será apenas dele, mas também de seu vice, Geraldo Alckmin. O ex-tucano foi elogiado com frequência pelo petista, como tem sido recorrente. O ex-presidente voltou a comparar o relacionamento entre os dois a um casamento. Ao falar sobre a harmonia entre ele e Alckmin, Lula disse que os dois parecem estar casados há 50 anos.

O ex-governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Lula durante ato da pré-campanha Foto: SILVIO AVILA / AFP

O grau de entrosamento entre os dois chamou a atenção. Para um dos participantes, a percepção foi de que Alckmin assume cada vez mais protagonismo na campanha ao lado de Lula. Os dois falaram de números de desemprego, subocupação e aumento da fome. Alckmin falou da evolução dos programas sociais desde o governo FHC até o governo Lula.

Lula disse que quer atrair capital estrangeiro, baixar o dólar e a inflação e pediu que o empresariado se comprometa a trabalhar com ele para acabar com a miséria no País. O aumento da integração do Brasil na América Latina e maior apoio do BNDES à pequenas e médias empresas também foram explorados.

Um dos empresários presentes definiu a noite como o momento em que Lula “soltou o canto da sereia”. “Todo mundo saiu hipnotizado”, disse a fonte.

O vigor do ex-presidente também surpreendeu alguns empresários, que comentaram que Lula passou pelo menos três horas falando em pé, sem se sentar. O jantar, que começou por volta de 19h30, durou mais de quatro horas. Mesmo com o jogo do Corinthians contra o Boca Juniors, o ex-presidente, que é corintiano, acabou ficando mais tempo do que o previsto. Antes da chegada do petista, os participantes deixaram seus celulares de fora do local da reunião para evitar vazamento de informações.

Lula ficou em uma roda de conversa com os empresários Candido Pinheiro (Hapvida), Carlos Sanchez (EMS), José Eduardo de Lacerda Soares (Arsenal), João Camargo (Esfera) e Wilson Quintella Filho, ex-presidente da Estre Ambiental.

Cerca de 30 pessoas estavam presentes no local, uma parte delas levada por Lula, como o economista Gabriel Galípolo, o ex-ministro Aloizio Mercadante, o deputado estadual Emídio de Souza, o vice-presidente nacional do PT e o tesoureiro da campanha, Márcio Macêdo.

Lula tem feito uma rodada de jantares com empresários nas últimas semanas, para abrir diálogo e romper um mal estar gerado entre o PIB e o PT, cultivado especialmente após o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Destes encontros, a reunião de ontem foi a mais descontraída e informal, segundo aliados do petista que tem acompanhado a agenda do pré-candidato ao Planalto.

O jantar aconteceu na casa do advogado Sérgio Renault, em um prédio nos Jardins. Renault foi Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça e subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil no primeiro governo Lula. Pierpaolo Bottini, advogado criminalista que sucedeu Renault no Ministério da Justiça, ajudou a organizar o evento, junto do coordenador do Grupo Prerrogativas e um dos principais aliados de Lula, Marco Aurélio Carvalho.

Seu navegador não suporta esse video.

O pré-candidato à Presidência, Lula, apresentou o programa de governo com foco em políticas sociais e proteção da Amazônia.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.