Lula fará pronunciamento neste domingo para anunciar novo mínimo e aumento da isenção do IR


Em tom otimista, presidente destacará reajuste do salário mínimo, com novo modelo de valorização do piso nacional, que inclui PIB de dois anos anteriores

Por Vera Rosa
Atualização:

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará um pronunciamento em tom otimista, neste domingo, 30, em homenagem ao Dia do Trabalhador, a ser comemorado em 1.º de Maio. Lula aproveitará a data para anunciar o novo valor do salário mínimo, que passará dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320, a política de valorização permanente do piso nacional e a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR), que aumentará gradativamente, até chegar a R$ 5 mil em 2026.

Sob o slogan “O Brasil voltou”, o presidente dirá que os trabalhadores “são os responsáveis pela geração da riqueza do Brasil”. O pronunciamento de Lula – o primeiro desde que ele tomou posse, em 1.° de janeiro – irá ao ar às 20 horas, em cadeia nacional de rádio e TV.

Depois de muita discussão com a equipe econômica, o governo concedeu isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640), como antecipou o Estadão em 4 de fevereiro. O valor de R$ 5 mil é prometido para o último ano do mandato de Lula.

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Lula aproveitará a comemoração do Dia do Trabalhador para fazer pronunciamento em tom otimista sobre futuro do País. Foto: Wilton Junior/Estadao Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO - 20/4/2023

Hoje, a faixa de isenção do IR é de até R$ 1.903,98 (valor em vigor desde 2015) por mês. O governo divulgou que esse patamar vai subir para R$ 2.112 a partir de 1.° de maio, e haverá um desconto mensal de R$ 528 direto na fonte – ou seja, no imposto que é retido do empregado. Com isso, somando os dois mecanismos, quem ganha até R$ 2.640 não pagará IR – nem na fonte, nem na declaração de ajuste anual.

Pelos cálculos da Receita Federal, cerca de 40% dos contribuintes – ou 13,7 milhões de pessoas – deixarão de pagar IR já a partir do próximo mês. Não será preciso fazer nada para garantir a isenção. Até maio, os sistemas da Receita serão atualizados para permitir a concessão automática do desconto de R$ 528.

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Como a tabela do IR é progressiva, todos os trabalhadores, independentemente do salário, vão deixar de pagar imposto sobre os R$ 2.112. O desconto de R$ 528 direto na fonte não poderá ser acumulado com outras deduções, como contribuição previdenciária, pensão alimentícia e dependentes. Valerá o que for mais vantajoso ao contribuinte. Por isso, a avaliação é que o mecanismo vai ser mais vantajoso para as faixas menores de renda, já que salários acima de R$ 5.020 já recolhem um valor de contribuição maior que a nova dedução simplificada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

No total, o governo deixará de arrecadar R$ 3,2 bilhões neste ano. Em 2024, o impacto nas contas públicas será de R$ 6 bilhões.

Crescimento

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No pronunciamento deste domingo, 30 o presidente também falará sobre a nova regra para o reajuste do salário mínimo que, além de repor a inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), incluirá o crescimento da economia, com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) consolidado dos dois anos anteriores.

De acordo com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a política de valorização do salário mínimo será enviada ao Congresso em dois formatos: o valor de R$ 1.320 vai ser fixado por meio de uma medida provisória (hoje, vale o piso de R$ 1.302) e a política de valorização permanente do salário mínimo, estabelecida por projeto de lei.

Lula ainda avalia se participará do ato de 1.º de Maio, promovido pelas centrais sindicais, em São Paulo. A manifestação ocorrerá no Vale do Anhangabaú, no centro da capital. O Estadão apurou que o presidente aguardará informações sobre o tamanho do ato – se estará ou não esvaziado – para decidir se vai. “A disposição dele é comparecer”, disse Marinho.

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará um pronunciamento em tom otimista, neste domingo, 30, em homenagem ao Dia do Trabalhador, a ser comemorado em 1.º de Maio. Lula aproveitará a data para anunciar o novo valor do salário mínimo, que passará dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320, a política de valorização permanente do piso nacional e a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR), que aumentará gradativamente, até chegar a R$ 5 mil em 2026.

Sob o slogan “O Brasil voltou”, o presidente dirá que os trabalhadores “são os responsáveis pela geração da riqueza do Brasil”. O pronunciamento de Lula – o primeiro desde que ele tomou posse, em 1.° de janeiro – irá ao ar às 20 horas, em cadeia nacional de rádio e TV.

Depois de muita discussão com a equipe econômica, o governo concedeu isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640), como antecipou o Estadão em 4 de fevereiro. O valor de R$ 5 mil é prometido para o último ano do mandato de Lula.

Lula aproveitará a comemoração do Dia do Trabalhador para fazer pronunciamento em tom otimista sobre futuro do País. Foto: Wilton Junior/Estadao Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO - 20/4/2023

Hoje, a faixa de isenção do IR é de até R$ 1.903,98 (valor em vigor desde 2015) por mês. O governo divulgou que esse patamar vai subir para R$ 2.112 a partir de 1.° de maio, e haverá um desconto mensal de R$ 528 direto na fonte – ou seja, no imposto que é retido do empregado. Com isso, somando os dois mecanismos, quem ganha até R$ 2.640 não pagará IR – nem na fonte, nem na declaração de ajuste anual.

Pelos cálculos da Receita Federal, cerca de 40% dos contribuintes – ou 13,7 milhões de pessoas – deixarão de pagar IR já a partir do próximo mês. Não será preciso fazer nada para garantir a isenção. Até maio, os sistemas da Receita serão atualizados para permitir a concessão automática do desconto de R$ 528.

Como a tabela do IR é progressiva, todos os trabalhadores, independentemente do salário, vão deixar de pagar imposto sobre os R$ 2.112. O desconto de R$ 528 direto na fonte não poderá ser acumulado com outras deduções, como contribuição previdenciária, pensão alimentícia e dependentes. Valerá o que for mais vantajoso ao contribuinte. Por isso, a avaliação é que o mecanismo vai ser mais vantajoso para as faixas menores de renda, já que salários acima de R$ 5.020 já recolhem um valor de contribuição maior que a nova dedução simplificada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

No total, o governo deixará de arrecadar R$ 3,2 bilhões neste ano. Em 2024, o impacto nas contas públicas será de R$ 6 bilhões.

Crescimento

No pronunciamento deste domingo, 30 o presidente também falará sobre a nova regra para o reajuste do salário mínimo que, além de repor a inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), incluirá o crescimento da economia, com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) consolidado dos dois anos anteriores.

De acordo com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a política de valorização do salário mínimo será enviada ao Congresso em dois formatos: o valor de R$ 1.320 vai ser fixado por meio de uma medida provisória (hoje, vale o piso de R$ 1.302) e a política de valorização permanente do salário mínimo, estabelecida por projeto de lei.

Lula ainda avalia se participará do ato de 1.º de Maio, promovido pelas centrais sindicais, em São Paulo. A manifestação ocorrerá no Vale do Anhangabaú, no centro da capital. O Estadão apurou que o presidente aguardará informações sobre o tamanho do ato – se estará ou não esvaziado – para decidir se vai. “A disposição dele é comparecer”, disse Marinho.

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará um pronunciamento em tom otimista, neste domingo, 30, em homenagem ao Dia do Trabalhador, a ser comemorado em 1.º de Maio. Lula aproveitará a data para anunciar o novo valor do salário mínimo, que passará dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320, a política de valorização permanente do piso nacional e a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR), que aumentará gradativamente, até chegar a R$ 5 mil em 2026.

Sob o slogan “O Brasil voltou”, o presidente dirá que os trabalhadores “são os responsáveis pela geração da riqueza do Brasil”. O pronunciamento de Lula – o primeiro desde que ele tomou posse, em 1.° de janeiro – irá ao ar às 20 horas, em cadeia nacional de rádio e TV.

Depois de muita discussão com a equipe econômica, o governo concedeu isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640), como antecipou o Estadão em 4 de fevereiro. O valor de R$ 5 mil é prometido para o último ano do mandato de Lula.

Lula aproveitará a comemoração do Dia do Trabalhador para fazer pronunciamento em tom otimista sobre futuro do País. Foto: Wilton Junior/Estadao Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO - 20/4/2023

Hoje, a faixa de isenção do IR é de até R$ 1.903,98 (valor em vigor desde 2015) por mês. O governo divulgou que esse patamar vai subir para R$ 2.112 a partir de 1.° de maio, e haverá um desconto mensal de R$ 528 direto na fonte – ou seja, no imposto que é retido do empregado. Com isso, somando os dois mecanismos, quem ganha até R$ 2.640 não pagará IR – nem na fonte, nem na declaração de ajuste anual.

Pelos cálculos da Receita Federal, cerca de 40% dos contribuintes – ou 13,7 milhões de pessoas – deixarão de pagar IR já a partir do próximo mês. Não será preciso fazer nada para garantir a isenção. Até maio, os sistemas da Receita serão atualizados para permitir a concessão automática do desconto de R$ 528.

Como a tabela do IR é progressiva, todos os trabalhadores, independentemente do salário, vão deixar de pagar imposto sobre os R$ 2.112. O desconto de R$ 528 direto na fonte não poderá ser acumulado com outras deduções, como contribuição previdenciária, pensão alimentícia e dependentes. Valerá o que for mais vantajoso ao contribuinte. Por isso, a avaliação é que o mecanismo vai ser mais vantajoso para as faixas menores de renda, já que salários acima de R$ 5.020 já recolhem um valor de contribuição maior que a nova dedução simplificada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

No total, o governo deixará de arrecadar R$ 3,2 bilhões neste ano. Em 2024, o impacto nas contas públicas será de R$ 6 bilhões.

Crescimento

No pronunciamento deste domingo, 30 o presidente também falará sobre a nova regra para o reajuste do salário mínimo que, além de repor a inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), incluirá o crescimento da economia, com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) consolidado dos dois anos anteriores.

De acordo com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a política de valorização do salário mínimo será enviada ao Congresso em dois formatos: o valor de R$ 1.320 vai ser fixado por meio de uma medida provisória (hoje, vale o piso de R$ 1.302) e a política de valorização permanente do salário mínimo, estabelecida por projeto de lei.

Lula ainda avalia se participará do ato de 1.º de Maio, promovido pelas centrais sindicais, em São Paulo. A manifestação ocorrerá no Vale do Anhangabaú, no centro da capital. O Estadão apurou que o presidente aguardará informações sobre o tamanho do ato – se estará ou não esvaziado – para decidir se vai. “A disposição dele é comparecer”, disse Marinho.

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará um pronunciamento em tom otimista, neste domingo, 30, em homenagem ao Dia do Trabalhador, a ser comemorado em 1.º de Maio. Lula aproveitará a data para anunciar o novo valor do salário mínimo, que passará dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320, a política de valorização permanente do piso nacional e a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR), que aumentará gradativamente, até chegar a R$ 5 mil em 2026.

Sob o slogan “O Brasil voltou”, o presidente dirá que os trabalhadores “são os responsáveis pela geração da riqueza do Brasil”. O pronunciamento de Lula – o primeiro desde que ele tomou posse, em 1.° de janeiro – irá ao ar às 20 horas, em cadeia nacional de rádio e TV.

Depois de muita discussão com a equipe econômica, o governo concedeu isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640), como antecipou o Estadão em 4 de fevereiro. O valor de R$ 5 mil é prometido para o último ano do mandato de Lula.

Lula aproveitará a comemoração do Dia do Trabalhador para fazer pronunciamento em tom otimista sobre futuro do País. Foto: Wilton Junior/Estadao Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO - 20/4/2023

Hoje, a faixa de isenção do IR é de até R$ 1.903,98 (valor em vigor desde 2015) por mês. O governo divulgou que esse patamar vai subir para R$ 2.112 a partir de 1.° de maio, e haverá um desconto mensal de R$ 528 direto na fonte – ou seja, no imposto que é retido do empregado. Com isso, somando os dois mecanismos, quem ganha até R$ 2.640 não pagará IR – nem na fonte, nem na declaração de ajuste anual.

Pelos cálculos da Receita Federal, cerca de 40% dos contribuintes – ou 13,7 milhões de pessoas – deixarão de pagar IR já a partir do próximo mês. Não será preciso fazer nada para garantir a isenção. Até maio, os sistemas da Receita serão atualizados para permitir a concessão automática do desconto de R$ 528.

Como a tabela do IR é progressiva, todos os trabalhadores, independentemente do salário, vão deixar de pagar imposto sobre os R$ 2.112. O desconto de R$ 528 direto na fonte não poderá ser acumulado com outras deduções, como contribuição previdenciária, pensão alimentícia e dependentes. Valerá o que for mais vantajoso ao contribuinte. Por isso, a avaliação é que o mecanismo vai ser mais vantajoso para as faixas menores de renda, já que salários acima de R$ 5.020 já recolhem um valor de contribuição maior que a nova dedução simplificada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

No total, o governo deixará de arrecadar R$ 3,2 bilhões neste ano. Em 2024, o impacto nas contas públicas será de R$ 6 bilhões.

Crescimento

No pronunciamento deste domingo, 30 o presidente também falará sobre a nova regra para o reajuste do salário mínimo que, além de repor a inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), incluirá o crescimento da economia, com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) consolidado dos dois anos anteriores.

De acordo com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a política de valorização do salário mínimo será enviada ao Congresso em dois formatos: o valor de R$ 1.320 vai ser fixado por meio de uma medida provisória (hoje, vale o piso de R$ 1.302) e a política de valorização permanente do salário mínimo, estabelecida por projeto de lei.

Lula ainda avalia se participará do ato de 1.º de Maio, promovido pelas centrais sindicais, em São Paulo. A manifestação ocorrerá no Vale do Anhangabaú, no centro da capital. O Estadão apurou que o presidente aguardará informações sobre o tamanho do ato – se estará ou não esvaziado – para decidir se vai. “A disposição dele é comparecer”, disse Marinho.

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