Lula faz ato de branco e com bandeira do Brasil no Rio em busca de apoio popular e voto moderado


Ex-presidente se encontrou com lideranças comunitárias antes de comandar caminhada e fazer comício na região de favelas do Complexo do Alemão, na zona norte carioca; oposicionista volta a pedir a nordestinos que não votem em Bolsonaro

Por Rayanderson Guerra e Fabio Grellet
Atualização:

RIO - De camisa branca – uma tentativa de reduzir na campanha a cor vermelha do PT, tida como obstáculo à conquista de novos votos – e com uma bandeira do Brasil em punho, o presidenciável petista Luiz Inácio Lula da Silva conduziu, do alto de uma caminhonete, uma caminhada pelo Complexo do Alemão, conjunto de comunidades pobres da capital fluminense, na manhã desta quarta, 12. Precedido por um encontro com lideranças comunitárias e encerrado por um comício, o ato foi mais um passo na estratégia do ex-presidente para avançar em áreas pobres e periféricas e reduzir a vantagem do adversário, o presidente e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, no Estado. No primeiro turno, o mandatário teve quase 1 milhão de votos a mais que Lula em território fluminense. Na véspera, o postulante oposicionista fez caminhada e comício em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. A substituição do vermelho pelo branco na campanha foi uma sugestão da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que ficou em terceiro lugar no primeiro turno e agora apóia Lula.

“Nós precisamos acabar com essa história de que o Estado só participa da comunidade quando vem a Polícia para cá para bater em alguém”, declarou o petista, em breve discurso, nesta quarta, no encontro com lideranças comunitárias. No evento, estava o prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), que já anunciou apoio público a Lula, e a mulher do petista, Rosângela da Silva, conhecida como Janja. “Queremos que a Polícia seja um dos componentes de políticas públicas do Estado.”

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O candidato se comprometeu a realizar, caso eleito, uma conferência nacional voltada para os povos das favelas no País. Segundo ele, o objetivo do evento seria discutir políticas públicas focadas nas comunidades. O ex-presidente enfatizou que, “antes de vir a polícia, tem que vir a educação, saúde, cultura e melhoria da vida das pessoas”. “A Polícia, quando vier, ela vem em outro clima, porque não é possível que a gente só apareça em páginas policiais, com violência, morte, chacinas”. Lula também recordou obras de seu governo, feitas no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

No Alemão, Lula pediu votos de nordestinos contra Bolsonaro vestindo branco e levando a bandeira do Brasil.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Ministérios

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Em discurso no comício que encerrou a manifestação, Lula prometeu criar o Ministério da Igualdade Racial e o Ministério dos Povos Originários. O candidato do PT à Presidência voltou a criticar Bolsonaro e a pedir que os nordestinos não votem no atual mandatário.

“Quem tem uma gota de sangue nordestino não pode votar nesse cidadão”, disse, referindo-se a Bolsonaro. “Quero voltar à presidência pra mostrar à elite que de novo um metalúrgico vai consertar esse país. A gente vai criar o Ministério da Igualdade Racial e o Ministério dos Povos Originários. Esse país terá um ministro indígena.”

Além de Paes, participaram da manifestação os candidatos derrotados ao governo do Estado, Marcelo Freixo (PSB), e ao Senado, André Ceciliano (PT) e Alessandro Molon (PSB). Colaborou Sofia Aguiar, de São Paulo.

RIO - De camisa branca – uma tentativa de reduzir na campanha a cor vermelha do PT, tida como obstáculo à conquista de novos votos – e com uma bandeira do Brasil em punho, o presidenciável petista Luiz Inácio Lula da Silva conduziu, do alto de uma caminhonete, uma caminhada pelo Complexo do Alemão, conjunto de comunidades pobres da capital fluminense, na manhã desta quarta, 12. Precedido por um encontro com lideranças comunitárias e encerrado por um comício, o ato foi mais um passo na estratégia do ex-presidente para avançar em áreas pobres e periféricas e reduzir a vantagem do adversário, o presidente e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, no Estado. No primeiro turno, o mandatário teve quase 1 milhão de votos a mais que Lula em território fluminense. Na véspera, o postulante oposicionista fez caminhada e comício em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. A substituição do vermelho pelo branco na campanha foi uma sugestão da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que ficou em terceiro lugar no primeiro turno e agora apóia Lula.

“Nós precisamos acabar com essa história de que o Estado só participa da comunidade quando vem a Polícia para cá para bater em alguém”, declarou o petista, em breve discurso, nesta quarta, no encontro com lideranças comunitárias. No evento, estava o prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), que já anunciou apoio público a Lula, e a mulher do petista, Rosângela da Silva, conhecida como Janja. “Queremos que a Polícia seja um dos componentes de políticas públicas do Estado.”

O candidato se comprometeu a realizar, caso eleito, uma conferência nacional voltada para os povos das favelas no País. Segundo ele, o objetivo do evento seria discutir políticas públicas focadas nas comunidades. O ex-presidente enfatizou que, “antes de vir a polícia, tem que vir a educação, saúde, cultura e melhoria da vida das pessoas”. “A Polícia, quando vier, ela vem em outro clima, porque não é possível que a gente só apareça em páginas policiais, com violência, morte, chacinas”. Lula também recordou obras de seu governo, feitas no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

No Alemão, Lula pediu votos de nordestinos contra Bolsonaro vestindo branco e levando a bandeira do Brasil.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Ministérios

Em discurso no comício que encerrou a manifestação, Lula prometeu criar o Ministério da Igualdade Racial e o Ministério dos Povos Originários. O candidato do PT à Presidência voltou a criticar Bolsonaro e a pedir que os nordestinos não votem no atual mandatário.

“Quem tem uma gota de sangue nordestino não pode votar nesse cidadão”, disse, referindo-se a Bolsonaro. “Quero voltar à presidência pra mostrar à elite que de novo um metalúrgico vai consertar esse país. A gente vai criar o Ministério da Igualdade Racial e o Ministério dos Povos Originários. Esse país terá um ministro indígena.”

Além de Paes, participaram da manifestação os candidatos derrotados ao governo do Estado, Marcelo Freixo (PSB), e ao Senado, André Ceciliano (PT) e Alessandro Molon (PSB). Colaborou Sofia Aguiar, de São Paulo.

RIO - De camisa branca – uma tentativa de reduzir na campanha a cor vermelha do PT, tida como obstáculo à conquista de novos votos – e com uma bandeira do Brasil em punho, o presidenciável petista Luiz Inácio Lula da Silva conduziu, do alto de uma caminhonete, uma caminhada pelo Complexo do Alemão, conjunto de comunidades pobres da capital fluminense, na manhã desta quarta, 12. Precedido por um encontro com lideranças comunitárias e encerrado por um comício, o ato foi mais um passo na estratégia do ex-presidente para avançar em áreas pobres e periféricas e reduzir a vantagem do adversário, o presidente e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, no Estado. No primeiro turno, o mandatário teve quase 1 milhão de votos a mais que Lula em território fluminense. Na véspera, o postulante oposicionista fez caminhada e comício em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. A substituição do vermelho pelo branco na campanha foi uma sugestão da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que ficou em terceiro lugar no primeiro turno e agora apóia Lula.

“Nós precisamos acabar com essa história de que o Estado só participa da comunidade quando vem a Polícia para cá para bater em alguém”, declarou o petista, em breve discurso, nesta quarta, no encontro com lideranças comunitárias. No evento, estava o prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), que já anunciou apoio público a Lula, e a mulher do petista, Rosângela da Silva, conhecida como Janja. “Queremos que a Polícia seja um dos componentes de políticas públicas do Estado.”

O candidato se comprometeu a realizar, caso eleito, uma conferência nacional voltada para os povos das favelas no País. Segundo ele, o objetivo do evento seria discutir políticas públicas focadas nas comunidades. O ex-presidente enfatizou que, “antes de vir a polícia, tem que vir a educação, saúde, cultura e melhoria da vida das pessoas”. “A Polícia, quando vier, ela vem em outro clima, porque não é possível que a gente só apareça em páginas policiais, com violência, morte, chacinas”. Lula também recordou obras de seu governo, feitas no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

No Alemão, Lula pediu votos de nordestinos contra Bolsonaro vestindo branco e levando a bandeira do Brasil.  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

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Em discurso no comício que encerrou a manifestação, Lula prometeu criar o Ministério da Igualdade Racial e o Ministério dos Povos Originários. O candidato do PT à Presidência voltou a criticar Bolsonaro e a pedir que os nordestinos não votem no atual mandatário.

“Quem tem uma gota de sangue nordestino não pode votar nesse cidadão”, disse, referindo-se a Bolsonaro. “Quero voltar à presidência pra mostrar à elite que de novo um metalúrgico vai consertar esse país. A gente vai criar o Ministério da Igualdade Racial e o Ministério dos Povos Originários. Esse país terá um ministro indígena.”

Além de Paes, participaram da manifestação os candidatos derrotados ao governo do Estado, Marcelo Freixo (PSB), e ao Senado, André Ceciliano (PT) e Alessandro Molon (PSB). Colaborou Sofia Aguiar, de São Paulo.

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