Lula embarca para a China; viagem terá assinatura de acordos bilaterais e encontro com Xi Jinping


Presidente também participará da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff no banco dos Brics

Por Ana Luiza Antunes e Sofia Aguiar
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou para a China nesta terça-feira, 11, às 7h54, para mais um compromisso da sua agenda internacional. Inicialmente prevista para ocorrer no fim de março, a viagem foi adiada após o chefe do Executivo ser diagnosticado com broncopneumonia e influenza A.

De acordo com a agenda oficial, a comitiva fará duas paradas no percurso: uma em Lisboa, Portugal, e outra em Abu Dabi, nos Emirados Árabes. O presidente deve chegar à China na quarta-feira, 12. Pela programação, a visita da comitiva brasileira começa no dia 13, em Xangai.

O objetivo do governo brasileiro é reforçar as relações com o principal parceiro comercial do País desde 2009. Cerca de 20 acordos bilaterais deverão ser assinados durante o encontro. Um deles diz respeito à construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China, que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica mesmo com nuvens.

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O presidente Lula durante reunião ministerial em que fez um balanço dos 100 dias de governo Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

No comércio, espera-se o acordo que prevê a operação direta entre o real e o yuan, a moeda chinesa, sem necessidade de dolarização. A expectativa do Planalto é de que a novidade facilite o comércio entre os dois países. Assuntos como a paz na guerra da Ucrânia e acordos de cooperação e transferência de tecnologia também devem entrar na pauta.

Programação

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Em Xangai, Lula participará na quinta-feira, 13, da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como banco dos Brics. A petista assumiu o comando da instituição no fim de março. Segundo a Presidência, à tarde Lula terá encontros com empresários e à noite seguirá para Pequim, onde se reunirá oficialmente com o presidente chinês, Xi Jinping.

Na sexta-feira, 14, a agenda oficial na capital chinesa inclui uma reunião pela manhã com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo. Depois, o brasileiro irá depositar flores em uma cerimônia na Praça da Paz Celestial. À tarde, Lula se encontrará com líderes sindicais e depois voltará ao Grande Palácio do Povo, onde se reunirá com o primeiro-ministro da China, Li Qiang.

Mais tarde, será recebido em cerimônia oficial por Xi Jinping. A programação prevê um encontro aberto, uma cerimônia para assinatura de acordos bilaterais e uma reunião bilateral fechada. Haverá uma cerimônia de troca de presentes, registro de fotos e, por fim, um jantar oficial.

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Nesta segunda-feira, 10, em entrevista ao programa Voz do Brasil, Lula disse que, durante a viagem, convidará Xi Jinping para vir ao Brasil. “Na China, nós vamos consolidar a nossa relação. Vou convidar o Xi Jinping para vir ao Brasil”, afirmou o presidente. “A China é um parceiro hoje essencial para o Brasil e a América Latina. Nós queremos fortalecer essa relação, que estava amortecida.”

Comitiva presidencial

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A delegação brasileira convidada para ir à China em março foi a maior da história da diplomacia brasileira. Como mostrou o Estadão, a primeira lista fechada pela Presidência reunia cerca de 200 empresários, de 140 setores, toda a cúpula do Congresso, governadores e ao menos seis ministros. Agora, a comitiva ficou mais restrita.

Oito ministros acompanham o presidente: Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social).

Cinco governadores também integram a delegação brasileira: Jerônimo Rodrigues, da Bahia; Elmano de Freitas, do Ceará; Carlos Brandão, do Maranhão; Helder Barbalho, do Pará; e Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte.

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Dentre os parlamentares confirmados, está o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não comparecerá por estar se recuperando de uma cirurgia de hérnia umbilical, considerada de baixa complexidade.

No retorno ao Brasil, o avião presidencial irá pousar em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para uma visita oficial no próximo sábado, 15. / COLABOROU WESLLEY GALZO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou para a China nesta terça-feira, 11, às 7h54, para mais um compromisso da sua agenda internacional. Inicialmente prevista para ocorrer no fim de março, a viagem foi adiada após o chefe do Executivo ser diagnosticado com broncopneumonia e influenza A.

De acordo com a agenda oficial, a comitiva fará duas paradas no percurso: uma em Lisboa, Portugal, e outra em Abu Dabi, nos Emirados Árabes. O presidente deve chegar à China na quarta-feira, 12. Pela programação, a visita da comitiva brasileira começa no dia 13, em Xangai.

O objetivo do governo brasileiro é reforçar as relações com o principal parceiro comercial do País desde 2009. Cerca de 20 acordos bilaterais deverão ser assinados durante o encontro. Um deles diz respeito à construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China, que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica mesmo com nuvens.

O presidente Lula durante reunião ministerial em que fez um balanço dos 100 dias de governo Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

No comércio, espera-se o acordo que prevê a operação direta entre o real e o yuan, a moeda chinesa, sem necessidade de dolarização. A expectativa do Planalto é de que a novidade facilite o comércio entre os dois países. Assuntos como a paz na guerra da Ucrânia e acordos de cooperação e transferência de tecnologia também devem entrar na pauta.

Programação

Em Xangai, Lula participará na quinta-feira, 13, da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como banco dos Brics. A petista assumiu o comando da instituição no fim de março. Segundo a Presidência, à tarde Lula terá encontros com empresários e à noite seguirá para Pequim, onde se reunirá oficialmente com o presidente chinês, Xi Jinping.

Na sexta-feira, 14, a agenda oficial na capital chinesa inclui uma reunião pela manhã com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo. Depois, o brasileiro irá depositar flores em uma cerimônia na Praça da Paz Celestial. À tarde, Lula se encontrará com líderes sindicais e depois voltará ao Grande Palácio do Povo, onde se reunirá com o primeiro-ministro da China, Li Qiang.

Mais tarde, será recebido em cerimônia oficial por Xi Jinping. A programação prevê um encontro aberto, uma cerimônia para assinatura de acordos bilaterais e uma reunião bilateral fechada. Haverá uma cerimônia de troca de presentes, registro de fotos e, por fim, um jantar oficial.

Nesta segunda-feira, 10, em entrevista ao programa Voz do Brasil, Lula disse que, durante a viagem, convidará Xi Jinping para vir ao Brasil. “Na China, nós vamos consolidar a nossa relação. Vou convidar o Xi Jinping para vir ao Brasil”, afirmou o presidente. “A China é um parceiro hoje essencial para o Brasil e a América Latina. Nós queremos fortalecer essa relação, que estava amortecida.”

Comitiva presidencial

A delegação brasileira convidada para ir à China em março foi a maior da história da diplomacia brasileira. Como mostrou o Estadão, a primeira lista fechada pela Presidência reunia cerca de 200 empresários, de 140 setores, toda a cúpula do Congresso, governadores e ao menos seis ministros. Agora, a comitiva ficou mais restrita.

Oito ministros acompanham o presidente: Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social).

Cinco governadores também integram a delegação brasileira: Jerônimo Rodrigues, da Bahia; Elmano de Freitas, do Ceará; Carlos Brandão, do Maranhão; Helder Barbalho, do Pará; e Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte.

Dentre os parlamentares confirmados, está o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não comparecerá por estar se recuperando de uma cirurgia de hérnia umbilical, considerada de baixa complexidade.

No retorno ao Brasil, o avião presidencial irá pousar em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para uma visita oficial no próximo sábado, 15. / COLABOROU WESLLEY GALZO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou para a China nesta terça-feira, 11, às 7h54, para mais um compromisso da sua agenda internacional. Inicialmente prevista para ocorrer no fim de março, a viagem foi adiada após o chefe do Executivo ser diagnosticado com broncopneumonia e influenza A.

De acordo com a agenda oficial, a comitiva fará duas paradas no percurso: uma em Lisboa, Portugal, e outra em Abu Dabi, nos Emirados Árabes. O presidente deve chegar à China na quarta-feira, 12. Pela programação, a visita da comitiva brasileira começa no dia 13, em Xangai.

O objetivo do governo brasileiro é reforçar as relações com o principal parceiro comercial do País desde 2009. Cerca de 20 acordos bilaterais deverão ser assinados durante o encontro. Um deles diz respeito à construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China, que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica mesmo com nuvens.

O presidente Lula durante reunião ministerial em que fez um balanço dos 100 dias de governo Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

No comércio, espera-se o acordo que prevê a operação direta entre o real e o yuan, a moeda chinesa, sem necessidade de dolarização. A expectativa do Planalto é de que a novidade facilite o comércio entre os dois países. Assuntos como a paz na guerra da Ucrânia e acordos de cooperação e transferência de tecnologia também devem entrar na pauta.

Programação

Em Xangai, Lula participará na quinta-feira, 13, da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como banco dos Brics. A petista assumiu o comando da instituição no fim de março. Segundo a Presidência, à tarde Lula terá encontros com empresários e à noite seguirá para Pequim, onde se reunirá oficialmente com o presidente chinês, Xi Jinping.

Na sexta-feira, 14, a agenda oficial na capital chinesa inclui uma reunião pela manhã com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo. Depois, o brasileiro irá depositar flores em uma cerimônia na Praça da Paz Celestial. À tarde, Lula se encontrará com líderes sindicais e depois voltará ao Grande Palácio do Povo, onde se reunirá com o primeiro-ministro da China, Li Qiang.

Mais tarde, será recebido em cerimônia oficial por Xi Jinping. A programação prevê um encontro aberto, uma cerimônia para assinatura de acordos bilaterais e uma reunião bilateral fechada. Haverá uma cerimônia de troca de presentes, registro de fotos e, por fim, um jantar oficial.

Nesta segunda-feira, 10, em entrevista ao programa Voz do Brasil, Lula disse que, durante a viagem, convidará Xi Jinping para vir ao Brasil. “Na China, nós vamos consolidar a nossa relação. Vou convidar o Xi Jinping para vir ao Brasil”, afirmou o presidente. “A China é um parceiro hoje essencial para o Brasil e a América Latina. Nós queremos fortalecer essa relação, que estava amortecida.”

Comitiva presidencial

A delegação brasileira convidada para ir à China em março foi a maior da história da diplomacia brasileira. Como mostrou o Estadão, a primeira lista fechada pela Presidência reunia cerca de 200 empresários, de 140 setores, toda a cúpula do Congresso, governadores e ao menos seis ministros. Agora, a comitiva ficou mais restrita.

Oito ministros acompanham o presidente: Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social).

Cinco governadores também integram a delegação brasileira: Jerônimo Rodrigues, da Bahia; Elmano de Freitas, do Ceará; Carlos Brandão, do Maranhão; Helder Barbalho, do Pará; e Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte.

Dentre os parlamentares confirmados, está o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não comparecerá por estar se recuperando de uma cirurgia de hérnia umbilical, considerada de baixa complexidade.

No retorno ao Brasil, o avião presidencial irá pousar em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para uma visita oficial no próximo sábado, 15. / COLABOROU WESLLEY GALZO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou para a China nesta terça-feira, 11, às 7h54, para mais um compromisso da sua agenda internacional. Inicialmente prevista para ocorrer no fim de março, a viagem foi adiada após o chefe do Executivo ser diagnosticado com broncopneumonia e influenza A.

De acordo com a agenda oficial, a comitiva fará duas paradas no percurso: uma em Lisboa, Portugal, e outra em Abu Dabi, nos Emirados Árabes. O presidente deve chegar à China na quarta-feira, 12. Pela programação, a visita da comitiva brasileira começa no dia 13, em Xangai.

O objetivo do governo brasileiro é reforçar as relações com o principal parceiro comercial do País desde 2009. Cerca de 20 acordos bilaterais deverão ser assinados durante o encontro. Um deles diz respeito à construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China, que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica mesmo com nuvens.

O presidente Lula durante reunião ministerial em que fez um balanço dos 100 dias de governo Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

No comércio, espera-se o acordo que prevê a operação direta entre o real e o yuan, a moeda chinesa, sem necessidade de dolarização. A expectativa do Planalto é de que a novidade facilite o comércio entre os dois países. Assuntos como a paz na guerra da Ucrânia e acordos de cooperação e transferência de tecnologia também devem entrar na pauta.

Programação

Em Xangai, Lula participará na quinta-feira, 13, da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como banco dos Brics. A petista assumiu o comando da instituição no fim de março. Segundo a Presidência, à tarde Lula terá encontros com empresários e à noite seguirá para Pequim, onde se reunirá oficialmente com o presidente chinês, Xi Jinping.

Na sexta-feira, 14, a agenda oficial na capital chinesa inclui uma reunião pela manhã com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo. Depois, o brasileiro irá depositar flores em uma cerimônia na Praça da Paz Celestial. À tarde, Lula se encontrará com líderes sindicais e depois voltará ao Grande Palácio do Povo, onde se reunirá com o primeiro-ministro da China, Li Qiang.

Mais tarde, será recebido em cerimônia oficial por Xi Jinping. A programação prevê um encontro aberto, uma cerimônia para assinatura de acordos bilaterais e uma reunião bilateral fechada. Haverá uma cerimônia de troca de presentes, registro de fotos e, por fim, um jantar oficial.

Nesta segunda-feira, 10, em entrevista ao programa Voz do Brasil, Lula disse que, durante a viagem, convidará Xi Jinping para vir ao Brasil. “Na China, nós vamos consolidar a nossa relação. Vou convidar o Xi Jinping para vir ao Brasil”, afirmou o presidente. “A China é um parceiro hoje essencial para o Brasil e a América Latina. Nós queremos fortalecer essa relação, que estava amortecida.”

Comitiva presidencial

A delegação brasileira convidada para ir à China em março foi a maior da história da diplomacia brasileira. Como mostrou o Estadão, a primeira lista fechada pela Presidência reunia cerca de 200 empresários, de 140 setores, toda a cúpula do Congresso, governadores e ao menos seis ministros. Agora, a comitiva ficou mais restrita.

Oito ministros acompanham o presidente: Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social).

Cinco governadores também integram a delegação brasileira: Jerônimo Rodrigues, da Bahia; Elmano de Freitas, do Ceará; Carlos Brandão, do Maranhão; Helder Barbalho, do Pará; e Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte.

Dentre os parlamentares confirmados, está o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não comparecerá por estar se recuperando de uma cirurgia de hérnia umbilical, considerada de baixa complexidade.

No retorno ao Brasil, o avião presidencial irá pousar em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para uma visita oficial no próximo sábado, 15. / COLABOROU WESLLEY GALZO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou para a China nesta terça-feira, 11, às 7h54, para mais um compromisso da sua agenda internacional. Inicialmente prevista para ocorrer no fim de março, a viagem foi adiada após o chefe do Executivo ser diagnosticado com broncopneumonia e influenza A.

De acordo com a agenda oficial, a comitiva fará duas paradas no percurso: uma em Lisboa, Portugal, e outra em Abu Dabi, nos Emirados Árabes. O presidente deve chegar à China na quarta-feira, 12. Pela programação, a visita da comitiva brasileira começa no dia 13, em Xangai.

O objetivo do governo brasileiro é reforçar as relações com o principal parceiro comercial do País desde 2009. Cerca de 20 acordos bilaterais deverão ser assinados durante o encontro. Um deles diz respeito à construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China, que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica mesmo com nuvens.

O presidente Lula durante reunião ministerial em que fez um balanço dos 100 dias de governo Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

No comércio, espera-se o acordo que prevê a operação direta entre o real e o yuan, a moeda chinesa, sem necessidade de dolarização. A expectativa do Planalto é de que a novidade facilite o comércio entre os dois países. Assuntos como a paz na guerra da Ucrânia e acordos de cooperação e transferência de tecnologia também devem entrar na pauta.

Programação

Em Xangai, Lula participará na quinta-feira, 13, da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como banco dos Brics. A petista assumiu o comando da instituição no fim de março. Segundo a Presidência, à tarde Lula terá encontros com empresários e à noite seguirá para Pequim, onde se reunirá oficialmente com o presidente chinês, Xi Jinping.

Na sexta-feira, 14, a agenda oficial na capital chinesa inclui uma reunião pela manhã com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo. Depois, o brasileiro irá depositar flores em uma cerimônia na Praça da Paz Celestial. À tarde, Lula se encontrará com líderes sindicais e depois voltará ao Grande Palácio do Povo, onde se reunirá com o primeiro-ministro da China, Li Qiang.

Mais tarde, será recebido em cerimônia oficial por Xi Jinping. A programação prevê um encontro aberto, uma cerimônia para assinatura de acordos bilaterais e uma reunião bilateral fechada. Haverá uma cerimônia de troca de presentes, registro de fotos e, por fim, um jantar oficial.

Nesta segunda-feira, 10, em entrevista ao programa Voz do Brasil, Lula disse que, durante a viagem, convidará Xi Jinping para vir ao Brasil. “Na China, nós vamos consolidar a nossa relação. Vou convidar o Xi Jinping para vir ao Brasil”, afirmou o presidente. “A China é um parceiro hoje essencial para o Brasil e a América Latina. Nós queremos fortalecer essa relação, que estava amortecida.”

Comitiva presidencial

A delegação brasileira convidada para ir à China em março foi a maior da história da diplomacia brasileira. Como mostrou o Estadão, a primeira lista fechada pela Presidência reunia cerca de 200 empresários, de 140 setores, toda a cúpula do Congresso, governadores e ao menos seis ministros. Agora, a comitiva ficou mais restrita.

Oito ministros acompanham o presidente: Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social).

Cinco governadores também integram a delegação brasileira: Jerônimo Rodrigues, da Bahia; Elmano de Freitas, do Ceará; Carlos Brandão, do Maranhão; Helder Barbalho, do Pará; e Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte.

Dentre os parlamentares confirmados, está o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não comparecerá por estar se recuperando de uma cirurgia de hérnia umbilical, considerada de baixa complexidade.

No retorno ao Brasil, o avião presidencial irá pousar em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para uma visita oficial no próximo sábado, 15. / COLABOROU WESLLEY GALZO

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