Lula nega rivalidade entre grande e pequeno agronegócio: ‘é polêmica maluca’


Em viagem ao interior da Bahia, presidente prega pacificação no campo no momento em que há no Congresso uma CPI para investigar a atuação do MST

Por Eduardo Gayer e Isadora Duarte

BRASÍLIA e LUÍS EDUARDO MAGALHÃES – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou de “polêmica maluca” a rivalidade entre o pequeno e o agronegócio, o que para o petista não existe. Com dificuldades de se aproximar do agronegócio que tem criticado condutas do petista, Lula defendeu que não deve haver rivalidade no setor rural.

“Não há por que ter preconceito do grande (produtor rural) com o pequeno, ou do pequeno contra o grande. O Brasil precisa dos dois”, declarou o presidente na Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães (BA). “É preciso parar de construir rivalidade onde ela não existe. A gente não pode dar corda para discurso ignorante”, acrescentou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pregou fim de rivalidades no campo Foto: Gustavo Moreno / AP
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A declaração vem no momento em que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ligado ao PT e rival dos grandes produtores, é escrutinado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso. Lula, aliado tradicional do movimento, foi criticado por levar um dos líderes do MST, João Pedro Stédile, em viagem à China.

“Temos de valorizar os dois. Quando a agricultura vai bem, a indústria de máquinas vai bem”, seguiu Lula na tentativa de pacificar as relações no campo. Ele lembrou que em 2008, em seu segundo mandato, foram mais de 80 mil tratores de 80 cavalos vendidos para o setor agro. “Salvamos a indústria automobilística”, avaliou o presidente.

Apesar da retórica de pacificação no setor rural, Lula voltou a dizer que o governo vai lidar com rigor para punir o desmatamentoso ilegal. “Quem agir como bandido e desmatar vai sofrer as penas da lei”, afirmou o presidente, para quem “nenhuma pessoa honesta” pode derrubar floresta para plantar. “Temos 30 milhões de pastos para recuperar”, disse o petista, reiterando que suas falas não miram os produtores rurais comprometidos com o meio-ambiente.

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No discurso em solo baiano, Lula elogiou o ministro dos Transportes, Renan Filho, que integrou a comitiva. De acordo com o presidente, em cinco meses o ministro investiu mais dinheiro do que o antigo governo em todo 2022. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adversário político do senador Renan Calheiros, pai do ministro, tem cobrado do governo que faça trocas no primeiro escalão, incluindo Renan Filho.

Lula ressaltou ainda que a estrada para ligar Barreiras a Luís Eduardo Magalhães (BR-242) está sendo projetada e vai sair via Parcerias Público Privadas (PPP). Ele também prometeu a conclusão da ferrovia de integração Leste-Oeste (Fiol).

BRASÍLIA e LUÍS EDUARDO MAGALHÃES – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou de “polêmica maluca” a rivalidade entre o pequeno e o agronegócio, o que para o petista não existe. Com dificuldades de se aproximar do agronegócio que tem criticado condutas do petista, Lula defendeu que não deve haver rivalidade no setor rural.

“Não há por que ter preconceito do grande (produtor rural) com o pequeno, ou do pequeno contra o grande. O Brasil precisa dos dois”, declarou o presidente na Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães (BA). “É preciso parar de construir rivalidade onde ela não existe. A gente não pode dar corda para discurso ignorante”, acrescentou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pregou fim de rivalidades no campo Foto: Gustavo Moreno / AP

A declaração vem no momento em que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ligado ao PT e rival dos grandes produtores, é escrutinado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso. Lula, aliado tradicional do movimento, foi criticado por levar um dos líderes do MST, João Pedro Stédile, em viagem à China.

“Temos de valorizar os dois. Quando a agricultura vai bem, a indústria de máquinas vai bem”, seguiu Lula na tentativa de pacificar as relações no campo. Ele lembrou que em 2008, em seu segundo mandato, foram mais de 80 mil tratores de 80 cavalos vendidos para o setor agro. “Salvamos a indústria automobilística”, avaliou o presidente.

Apesar da retórica de pacificação no setor rural, Lula voltou a dizer que o governo vai lidar com rigor para punir o desmatamentoso ilegal. “Quem agir como bandido e desmatar vai sofrer as penas da lei”, afirmou o presidente, para quem “nenhuma pessoa honesta” pode derrubar floresta para plantar. “Temos 30 milhões de pastos para recuperar”, disse o petista, reiterando que suas falas não miram os produtores rurais comprometidos com o meio-ambiente.

No discurso em solo baiano, Lula elogiou o ministro dos Transportes, Renan Filho, que integrou a comitiva. De acordo com o presidente, em cinco meses o ministro investiu mais dinheiro do que o antigo governo em todo 2022. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adversário político do senador Renan Calheiros, pai do ministro, tem cobrado do governo que faça trocas no primeiro escalão, incluindo Renan Filho.

Lula ressaltou ainda que a estrada para ligar Barreiras a Luís Eduardo Magalhães (BR-242) está sendo projetada e vai sair via Parcerias Público Privadas (PPP). Ele também prometeu a conclusão da ferrovia de integração Leste-Oeste (Fiol).

BRASÍLIA e LUÍS EDUARDO MAGALHÃES – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou de “polêmica maluca” a rivalidade entre o pequeno e o agronegócio, o que para o petista não existe. Com dificuldades de se aproximar do agronegócio que tem criticado condutas do petista, Lula defendeu que não deve haver rivalidade no setor rural.

“Não há por que ter preconceito do grande (produtor rural) com o pequeno, ou do pequeno contra o grande. O Brasil precisa dos dois”, declarou o presidente na Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães (BA). “É preciso parar de construir rivalidade onde ela não existe. A gente não pode dar corda para discurso ignorante”, acrescentou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pregou fim de rivalidades no campo Foto: Gustavo Moreno / AP

A declaração vem no momento em que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ligado ao PT e rival dos grandes produtores, é escrutinado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso. Lula, aliado tradicional do movimento, foi criticado por levar um dos líderes do MST, João Pedro Stédile, em viagem à China.

“Temos de valorizar os dois. Quando a agricultura vai bem, a indústria de máquinas vai bem”, seguiu Lula na tentativa de pacificar as relações no campo. Ele lembrou que em 2008, em seu segundo mandato, foram mais de 80 mil tratores de 80 cavalos vendidos para o setor agro. “Salvamos a indústria automobilística”, avaliou o presidente.

Apesar da retórica de pacificação no setor rural, Lula voltou a dizer que o governo vai lidar com rigor para punir o desmatamentoso ilegal. “Quem agir como bandido e desmatar vai sofrer as penas da lei”, afirmou o presidente, para quem “nenhuma pessoa honesta” pode derrubar floresta para plantar. “Temos 30 milhões de pastos para recuperar”, disse o petista, reiterando que suas falas não miram os produtores rurais comprometidos com o meio-ambiente.

No discurso em solo baiano, Lula elogiou o ministro dos Transportes, Renan Filho, que integrou a comitiva. De acordo com o presidente, em cinco meses o ministro investiu mais dinheiro do que o antigo governo em todo 2022. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adversário político do senador Renan Calheiros, pai do ministro, tem cobrado do governo que faça trocas no primeiro escalão, incluindo Renan Filho.

Lula ressaltou ainda que a estrada para ligar Barreiras a Luís Eduardo Magalhães (BR-242) está sendo projetada e vai sair via Parcerias Público Privadas (PPP). Ele também prometeu a conclusão da ferrovia de integração Leste-Oeste (Fiol).

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