Lula: ‘Preciso saber se o presidente vai permitir que haja uma transição’


Petista discursou para apoiadores na Avenida Paulista na noite deste domingo, 30, e disse estar ‘preocupado’ sobre como vai governar o País

Por Beatriz Bulla, Eduardo Gayer e Luiz Vassallo
Atualização:

Em discurso na Avenida Paulista após a vitória neste domingo, 30, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostrou preocupação com a governabilidade em seu novo mandato, que começa em 1º de janeiro de 2023. “Estou metade alegre e metade preocupado, a partir de amanhã tenho que me preocupar como é que a gente vai governar esse país”, declarou o petista em carro de som.

“Eu preciso saber se o presidente que nós derrotamos vai permitir que haja uma transição, para que a gente tome conhecimento das coisas”, afirmou Lula. E acrescentou: “Eu quero dizer para vocês que eu tenho dois meses apenas para montar um governo, para conhecer a máquina como está e eu preciso escolher bem cada o pessoa que vai participar da nova democratização do nosso país”.

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Em outra parte do discurso, Lula afirmou que deve descansar pelos próximos dois dias antes de montar seu gabinete ministerial. O presidente eleito também demonstrou preocupação com o reconhecimento do resultado das eleições por Bolsonaro. “Em qualquer lugar do mundo, o presidente derrotado já teria ligado para mim reconhecendo a derrota. Ele até agora não ligou, não sei se vai ligar e não sei se vai reconhecer”, afirmou aos apoiadores reunidos na Paulista, após apontar que o novo governo será formado por integrantes dos partidos que participaram de sua campanha e com “gente da sociedade”.

Apoiadores aguardam discurso de Lula na Avenida Paulista na noite deste domingo, 30 Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

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Sob aplausos e gritos da militância em um ato político lotado, Lula dedicou sua vitória à democracia e ao povo brasileiro. “Essa, de todas as vitórias que eu tive é a mais consagradora porque nós derrotamos o autoritarismo”, afirmou o presidente eleito, que reconheceu o papel do povo nordestino em seu sucesso eleitoral.

“Foi uma campanha muito difícil, não foi do Lula contra Jair Bolsonaro, foi da democracia contra barbárie”, seguiu o petista, que também agradeceu o papel de Fernando Haddad (PT), candidato derrotado ao governo de São Paulo, e de Simone Tebet (MDB-MS). “Essa foi vitória de mulheres e homens que amam a democracia”.

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Lula disse ser preciso “escolher bem” cada pessoa que vai participar de seu governo, chamado por ele de “nova democratização do País. “Vou governar para todos, sem distinção, mas são os mais necessitados que irão receber a política mais influente do meu governo”, declarou o presidente eleito. “Voltar aos 77 anos e ganhar só pode ser obra de Deus e do povo brasileiro”.

O petista condenou o racismo. “Somos iguais. O que precisamos é de oportunidades iguais”, afirmou.

Em discurso na Avenida Paulista após a vitória neste domingo, 30, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostrou preocupação com a governabilidade em seu novo mandato, que começa em 1º de janeiro de 2023. “Estou metade alegre e metade preocupado, a partir de amanhã tenho que me preocupar como é que a gente vai governar esse país”, declarou o petista em carro de som.

“Eu preciso saber se o presidente que nós derrotamos vai permitir que haja uma transição, para que a gente tome conhecimento das coisas”, afirmou Lula. E acrescentou: “Eu quero dizer para vocês que eu tenho dois meses apenas para montar um governo, para conhecer a máquina como está e eu preciso escolher bem cada o pessoa que vai participar da nova democratização do nosso país”.

Em outra parte do discurso, Lula afirmou que deve descansar pelos próximos dois dias antes de montar seu gabinete ministerial. O presidente eleito também demonstrou preocupação com o reconhecimento do resultado das eleições por Bolsonaro. “Em qualquer lugar do mundo, o presidente derrotado já teria ligado para mim reconhecendo a derrota. Ele até agora não ligou, não sei se vai ligar e não sei se vai reconhecer”, afirmou aos apoiadores reunidos na Paulista, após apontar que o novo governo será formado por integrantes dos partidos que participaram de sua campanha e com “gente da sociedade”.

Apoiadores aguardam discurso de Lula na Avenida Paulista na noite deste domingo, 30 Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

Sob aplausos e gritos da militância em um ato político lotado, Lula dedicou sua vitória à democracia e ao povo brasileiro. “Essa, de todas as vitórias que eu tive é a mais consagradora porque nós derrotamos o autoritarismo”, afirmou o presidente eleito, que reconheceu o papel do povo nordestino em seu sucesso eleitoral.

“Foi uma campanha muito difícil, não foi do Lula contra Jair Bolsonaro, foi da democracia contra barbárie”, seguiu o petista, que também agradeceu o papel de Fernando Haddad (PT), candidato derrotado ao governo de São Paulo, e de Simone Tebet (MDB-MS). “Essa foi vitória de mulheres e homens que amam a democracia”.

Lula disse ser preciso “escolher bem” cada pessoa que vai participar de seu governo, chamado por ele de “nova democratização do País. “Vou governar para todos, sem distinção, mas são os mais necessitados que irão receber a política mais influente do meu governo”, declarou o presidente eleito. “Voltar aos 77 anos e ganhar só pode ser obra de Deus e do povo brasileiro”.

O petista condenou o racismo. “Somos iguais. O que precisamos é de oportunidades iguais”, afirmou.

Em discurso na Avenida Paulista após a vitória neste domingo, 30, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostrou preocupação com a governabilidade em seu novo mandato, que começa em 1º de janeiro de 2023. “Estou metade alegre e metade preocupado, a partir de amanhã tenho que me preocupar como é que a gente vai governar esse país”, declarou o petista em carro de som.

“Eu preciso saber se o presidente que nós derrotamos vai permitir que haja uma transição, para que a gente tome conhecimento das coisas”, afirmou Lula. E acrescentou: “Eu quero dizer para vocês que eu tenho dois meses apenas para montar um governo, para conhecer a máquina como está e eu preciso escolher bem cada o pessoa que vai participar da nova democratização do nosso país”.

Em outra parte do discurso, Lula afirmou que deve descansar pelos próximos dois dias antes de montar seu gabinete ministerial. O presidente eleito também demonstrou preocupação com o reconhecimento do resultado das eleições por Bolsonaro. “Em qualquer lugar do mundo, o presidente derrotado já teria ligado para mim reconhecendo a derrota. Ele até agora não ligou, não sei se vai ligar e não sei se vai reconhecer”, afirmou aos apoiadores reunidos na Paulista, após apontar que o novo governo será formado por integrantes dos partidos que participaram de sua campanha e com “gente da sociedade”.

Apoiadores aguardam discurso de Lula na Avenida Paulista na noite deste domingo, 30 Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

Sob aplausos e gritos da militância em um ato político lotado, Lula dedicou sua vitória à democracia e ao povo brasileiro. “Essa, de todas as vitórias que eu tive é a mais consagradora porque nós derrotamos o autoritarismo”, afirmou o presidente eleito, que reconheceu o papel do povo nordestino em seu sucesso eleitoral.

“Foi uma campanha muito difícil, não foi do Lula contra Jair Bolsonaro, foi da democracia contra barbárie”, seguiu o petista, que também agradeceu o papel de Fernando Haddad (PT), candidato derrotado ao governo de São Paulo, e de Simone Tebet (MDB-MS). “Essa foi vitória de mulheres e homens que amam a democracia”.

Lula disse ser preciso “escolher bem” cada pessoa que vai participar de seu governo, chamado por ele de “nova democratização do País. “Vou governar para todos, sem distinção, mas são os mais necessitados que irão receber a política mais influente do meu governo”, declarou o presidente eleito. “Voltar aos 77 anos e ganhar só pode ser obra de Deus e do povo brasileiro”.

O petista condenou o racismo. “Somos iguais. O que precisamos é de oportunidades iguais”, afirmou.

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