Lula promete, se eleito, governo ‘para além do PT’ em ato com Simone, Meirelles e Persio Arida


Petista pede empenho apoiadores para convencerem eleitores a não se abster de votar durante evento na PUC em São Paulo

Por Beatriz Bulla, Luiz Vassallo e Eduardo Gayer
Atualização:

Em um ato que reuniu no teatro da PUC de São Paulo, na reta final da campanha eleitoral, o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o economista e um dos pais do plano Real, Persio Arida, e a senadora Simone Tebet (MDB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu um “governo para além do PT” e disse que esta é a “semana mais importante da história”.

“Não será um governo do PT, viu Gleisi (Hoffmann)? Será um governo do povo brasileiro. Nós precisamos fazer um governo além do PT”, disse Lula, que citou Henrique Meirelles como exemplo de nome que não era do PT e integrou seu governo. As declarações foram feitas a uma plateia de estudantes, em ato de apoio ao petista realizado no TUCA, teatro da PUC-SP.

continua após a publicidade

No ato, Meirelles negou que Lula busque um “cheque em branco”, crítica comumente destinada ao petista por não detalhar propostas de governo. “Quem quer um cheque em branco é o Bolsonaro”, disse Meirelles. “O Lula não, o cheque dele está assinado. Já trabalhou, já realizou, já criou emprego, já gerou renda”, disse Meirelles.

No palco, artistas, economistas e intelectuais declararam apoio a Lula e Haddad. Estiveram presentes Marta Suplicy, Neca Setubal, José Gregori, entre outros. Depois do ato, Lula fez pronunciamento da varanda do TUCA para a plateia que não conseguiu entrar no evento e esperava do lado de fora. Ele pediu voto nele e em Fernando Haddad, candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo.

O candidato do governo de SP Fernando Haddad (PT) e o ex-presidente Lula durante ato na PUC em São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão
continua após a publicidade

O PT faz atos políticos no TUCA desde 1998 e é considerado um ponto de “sorte” para o partido. Haddad lembrou da história de 2014, quando Dilma ganhou a eleição depois de passar pelo local, e disse que a sacada do TUCA “mandou Aécio (Neves) para casa” e irá mandar Jair Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) também embora.

Ainda na varanda, Lula pediu empenho para os presentes convencerem eleitores a não se abster de votar. “Faltam apenas 6 dias. A gente tem que conversar com pessoas que não puderam votar. Pessoas que não foram votar. Aqui em São Paulo a prefeitura vai dar o transporte para que as pessoas compareçam”, afirmou o petista. “Quem anulou o voto e se absteve nos precisamos convencer as pessoas irem votar pelo bem da democracia”, disse o ex-presidente.

Dentro do TUCA, Lula fez acenos aos economistas presentes. Após dizer a Persio Árida que sabe que o cenário atual é difícil, Lula falou sobre a atual configuração do ministério da Economia. “A gente chamava o Delfim Netto de czar da economia. O que é mais importante que um czar? O (Paulo) Guedes”, disse Lula, falando que o atual ministro da Economia reúne muitas pastas sob sua responsabilidade.

continua após a publicidade

Ainda sobre economia, Lula disse que “não existe milagre”. “Não existe milagre em economia, ninguém inventa, as coisas têm que ser feitas com muita seriedade. Muita gente fica preocupada: ‘o Lula voltou que Lula? O Lula de antes da prisão ou depois da prisão?’, Como se fosse possível a gente ter duas personalidades sendo a mesma pessoa”, afirmou.

Lula citou o caso das meninas venezuelanas, com voz embargada, depois citou episódios recentes no país de racismo e os ataques de Roberto Jefferson (PTB) à ministra Carmen Lúcia. “Eu sinceramente jamais imaginei que a gente pudesse ter o retrocesso que tivemos”, afirmou.

Simone Tebet foi aplaudida de pé quando chegou, quase no fim do ato. A senadora estava em campanha em Niterói (RJ) e chegou em SP direto para o ato. “O nosso grito é contra todo retrocesso civilizatório”, disse Simone, em pronunciamento. “Com um segundo mandato, (Bolsonaro) instalaria no Brasil uma ditadura branca”, afirmou a senadora.

continua após a publicidade

Também no TUCA, Alckmin falou que é preciso fazer o Brasil “superar essa fase triste” e arrancou risos da plateia ao chamar Bolsonaro de “Bozo”. “Por isso que o Bozo tem tanto medo, tanto medo. Porque onde tem esperança e felicidade não tem ódio”, disse Alckmin.

“Só com Lula presidente e Haddad governador podemos fazer uma grande concertação democrática e um País que vai poder articular justiça social e desenvolvimento sustentável”, disse Neca Setúbal.

continua após a publicidade

Marina Silva também afirmou que a campanha de Bolsonaro está desesperada. “Ele não sabe lidar com as mulheres, eles têm medo das mulheres, têm inveja das mulheres, eles não conhecem a nossa força”, disse. “A urna eletrônica vai dar um banho de sova mesmo no Bolsonaro”, afirmou a ambientalista.

“Nós temos aqui na figura de Geraldo Alckmin o encontro entre PT e PSDB. Os históricos do PSDB estão aqui apoiando Lula porque a democracia está em risco”, disse Marina Silva, deputada federal eleita pela Rede. “Eu vi uma candidata a presidente da república terminar sua campanha e dizer ‘eu tenho lado’”, disse Marina, em referência a Simone Tebet (MDB), diante de aplausos da plateia.

Pérsio Arida, que também passou a integrar as hostes de Lula, afirmou, durante o evento, que ainda em 2018 dizia ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) que seria uma “temeridade” eleger Jair Bolsonaro por ser um “desqualificado” e “obscurantista”. O economista afirmou que o “Brasil teria mais chances de se tornar em uma Venezuela com Bolsonaro do que com qualquer outro”. E, defendeu, uma “ampla frente” contra o obscurantismo.

continua após a publicidade

Fernando Haddad afirmou que Bolsonaro “é uma expressão de tudo aquilo que aconteceu de ruim neste país nos últimos anos”. “As pessoas nas ruas perdem a noção do quanto a gente rebaixou”. Em referência a Roberto Jefferson, que resistiu à prisão com tiros e bombas arremessadas contra policiais federais, Haddad questionou sobre como uma pessoa pode “ter granada na despensa de casa”.

Lula e Janja vestiram roupas brancas em ato de apoio na PUC-SP. Ana Estela Haddad e Lucia França também usaram branco. A sugestão de usar branco em eventos veio de Simone Tebet (MDB) logo que senadora foi incorporada à campanha, como forma de atrair indecisos.

O advogado e coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho, um dos principais aliados de Lula, esteve à frente da organização do evento desta noite. Do lado de fora do TUCA, o público que não conseguiu entrar no teatro acompanhou o evento por telões.

Advogados que fazem parte do grupo Prerrogativas, que foi vocal nas críticas à Lava Jato durante a prisão de Lula, acompanham o ato como convidados. Estão no evento os juristas Pierpaolo Bottini, Sérgio Renault, Miguel Pereira Neto, Alberto Toron, Michel Saliba, Augusto de Arruda Botelho, e outros. No palco, com Lula, estava Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de diversos réus na Operação Lava Jato nos últimos anos.

Em um ato que reuniu no teatro da PUC de São Paulo, na reta final da campanha eleitoral, o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o economista e um dos pais do plano Real, Persio Arida, e a senadora Simone Tebet (MDB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu um “governo para além do PT” e disse que esta é a “semana mais importante da história”.

“Não será um governo do PT, viu Gleisi (Hoffmann)? Será um governo do povo brasileiro. Nós precisamos fazer um governo além do PT”, disse Lula, que citou Henrique Meirelles como exemplo de nome que não era do PT e integrou seu governo. As declarações foram feitas a uma plateia de estudantes, em ato de apoio ao petista realizado no TUCA, teatro da PUC-SP.

No ato, Meirelles negou que Lula busque um “cheque em branco”, crítica comumente destinada ao petista por não detalhar propostas de governo. “Quem quer um cheque em branco é o Bolsonaro”, disse Meirelles. “O Lula não, o cheque dele está assinado. Já trabalhou, já realizou, já criou emprego, já gerou renda”, disse Meirelles.

No palco, artistas, economistas e intelectuais declararam apoio a Lula e Haddad. Estiveram presentes Marta Suplicy, Neca Setubal, José Gregori, entre outros. Depois do ato, Lula fez pronunciamento da varanda do TUCA para a plateia que não conseguiu entrar no evento e esperava do lado de fora. Ele pediu voto nele e em Fernando Haddad, candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo.

O candidato do governo de SP Fernando Haddad (PT) e o ex-presidente Lula durante ato na PUC em São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O PT faz atos políticos no TUCA desde 1998 e é considerado um ponto de “sorte” para o partido. Haddad lembrou da história de 2014, quando Dilma ganhou a eleição depois de passar pelo local, e disse que a sacada do TUCA “mandou Aécio (Neves) para casa” e irá mandar Jair Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) também embora.

Ainda na varanda, Lula pediu empenho para os presentes convencerem eleitores a não se abster de votar. “Faltam apenas 6 dias. A gente tem que conversar com pessoas que não puderam votar. Pessoas que não foram votar. Aqui em São Paulo a prefeitura vai dar o transporte para que as pessoas compareçam”, afirmou o petista. “Quem anulou o voto e se absteve nos precisamos convencer as pessoas irem votar pelo bem da democracia”, disse o ex-presidente.

Dentro do TUCA, Lula fez acenos aos economistas presentes. Após dizer a Persio Árida que sabe que o cenário atual é difícil, Lula falou sobre a atual configuração do ministério da Economia. “A gente chamava o Delfim Netto de czar da economia. O que é mais importante que um czar? O (Paulo) Guedes”, disse Lula, falando que o atual ministro da Economia reúne muitas pastas sob sua responsabilidade.

Ainda sobre economia, Lula disse que “não existe milagre”. “Não existe milagre em economia, ninguém inventa, as coisas têm que ser feitas com muita seriedade. Muita gente fica preocupada: ‘o Lula voltou que Lula? O Lula de antes da prisão ou depois da prisão?’, Como se fosse possível a gente ter duas personalidades sendo a mesma pessoa”, afirmou.

Lula citou o caso das meninas venezuelanas, com voz embargada, depois citou episódios recentes no país de racismo e os ataques de Roberto Jefferson (PTB) à ministra Carmen Lúcia. “Eu sinceramente jamais imaginei que a gente pudesse ter o retrocesso que tivemos”, afirmou.

Simone Tebet foi aplaudida de pé quando chegou, quase no fim do ato. A senadora estava em campanha em Niterói (RJ) e chegou em SP direto para o ato. “O nosso grito é contra todo retrocesso civilizatório”, disse Simone, em pronunciamento. “Com um segundo mandato, (Bolsonaro) instalaria no Brasil uma ditadura branca”, afirmou a senadora.

Também no TUCA, Alckmin falou que é preciso fazer o Brasil “superar essa fase triste” e arrancou risos da plateia ao chamar Bolsonaro de “Bozo”. “Por isso que o Bozo tem tanto medo, tanto medo. Porque onde tem esperança e felicidade não tem ódio”, disse Alckmin.

“Só com Lula presidente e Haddad governador podemos fazer uma grande concertação democrática e um País que vai poder articular justiça social e desenvolvimento sustentável”, disse Neca Setúbal.

Marina Silva também afirmou que a campanha de Bolsonaro está desesperada. “Ele não sabe lidar com as mulheres, eles têm medo das mulheres, têm inveja das mulheres, eles não conhecem a nossa força”, disse. “A urna eletrônica vai dar um banho de sova mesmo no Bolsonaro”, afirmou a ambientalista.

“Nós temos aqui na figura de Geraldo Alckmin o encontro entre PT e PSDB. Os históricos do PSDB estão aqui apoiando Lula porque a democracia está em risco”, disse Marina Silva, deputada federal eleita pela Rede. “Eu vi uma candidata a presidente da república terminar sua campanha e dizer ‘eu tenho lado’”, disse Marina, em referência a Simone Tebet (MDB), diante de aplausos da plateia.

Pérsio Arida, que também passou a integrar as hostes de Lula, afirmou, durante o evento, que ainda em 2018 dizia ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) que seria uma “temeridade” eleger Jair Bolsonaro por ser um “desqualificado” e “obscurantista”. O economista afirmou que o “Brasil teria mais chances de se tornar em uma Venezuela com Bolsonaro do que com qualquer outro”. E, defendeu, uma “ampla frente” contra o obscurantismo.

Fernando Haddad afirmou que Bolsonaro “é uma expressão de tudo aquilo que aconteceu de ruim neste país nos últimos anos”. “As pessoas nas ruas perdem a noção do quanto a gente rebaixou”. Em referência a Roberto Jefferson, que resistiu à prisão com tiros e bombas arremessadas contra policiais federais, Haddad questionou sobre como uma pessoa pode “ter granada na despensa de casa”.

Lula e Janja vestiram roupas brancas em ato de apoio na PUC-SP. Ana Estela Haddad e Lucia França também usaram branco. A sugestão de usar branco em eventos veio de Simone Tebet (MDB) logo que senadora foi incorporada à campanha, como forma de atrair indecisos.

O advogado e coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho, um dos principais aliados de Lula, esteve à frente da organização do evento desta noite. Do lado de fora do TUCA, o público que não conseguiu entrar no teatro acompanhou o evento por telões.

Advogados que fazem parte do grupo Prerrogativas, que foi vocal nas críticas à Lava Jato durante a prisão de Lula, acompanham o ato como convidados. Estão no evento os juristas Pierpaolo Bottini, Sérgio Renault, Miguel Pereira Neto, Alberto Toron, Michel Saliba, Augusto de Arruda Botelho, e outros. No palco, com Lula, estava Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de diversos réus na Operação Lava Jato nos últimos anos.

Em um ato que reuniu no teatro da PUC de São Paulo, na reta final da campanha eleitoral, o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o economista e um dos pais do plano Real, Persio Arida, e a senadora Simone Tebet (MDB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu um “governo para além do PT” e disse que esta é a “semana mais importante da história”.

“Não será um governo do PT, viu Gleisi (Hoffmann)? Será um governo do povo brasileiro. Nós precisamos fazer um governo além do PT”, disse Lula, que citou Henrique Meirelles como exemplo de nome que não era do PT e integrou seu governo. As declarações foram feitas a uma plateia de estudantes, em ato de apoio ao petista realizado no TUCA, teatro da PUC-SP.

No ato, Meirelles negou que Lula busque um “cheque em branco”, crítica comumente destinada ao petista por não detalhar propostas de governo. “Quem quer um cheque em branco é o Bolsonaro”, disse Meirelles. “O Lula não, o cheque dele está assinado. Já trabalhou, já realizou, já criou emprego, já gerou renda”, disse Meirelles.

No palco, artistas, economistas e intelectuais declararam apoio a Lula e Haddad. Estiveram presentes Marta Suplicy, Neca Setubal, José Gregori, entre outros. Depois do ato, Lula fez pronunciamento da varanda do TUCA para a plateia que não conseguiu entrar no evento e esperava do lado de fora. Ele pediu voto nele e em Fernando Haddad, candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo.

O candidato do governo de SP Fernando Haddad (PT) e o ex-presidente Lula durante ato na PUC em São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O PT faz atos políticos no TUCA desde 1998 e é considerado um ponto de “sorte” para o partido. Haddad lembrou da história de 2014, quando Dilma ganhou a eleição depois de passar pelo local, e disse que a sacada do TUCA “mandou Aécio (Neves) para casa” e irá mandar Jair Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) também embora.

Ainda na varanda, Lula pediu empenho para os presentes convencerem eleitores a não se abster de votar. “Faltam apenas 6 dias. A gente tem que conversar com pessoas que não puderam votar. Pessoas que não foram votar. Aqui em São Paulo a prefeitura vai dar o transporte para que as pessoas compareçam”, afirmou o petista. “Quem anulou o voto e se absteve nos precisamos convencer as pessoas irem votar pelo bem da democracia”, disse o ex-presidente.

Dentro do TUCA, Lula fez acenos aos economistas presentes. Após dizer a Persio Árida que sabe que o cenário atual é difícil, Lula falou sobre a atual configuração do ministério da Economia. “A gente chamava o Delfim Netto de czar da economia. O que é mais importante que um czar? O (Paulo) Guedes”, disse Lula, falando que o atual ministro da Economia reúne muitas pastas sob sua responsabilidade.

Ainda sobre economia, Lula disse que “não existe milagre”. “Não existe milagre em economia, ninguém inventa, as coisas têm que ser feitas com muita seriedade. Muita gente fica preocupada: ‘o Lula voltou que Lula? O Lula de antes da prisão ou depois da prisão?’, Como se fosse possível a gente ter duas personalidades sendo a mesma pessoa”, afirmou.

Lula citou o caso das meninas venezuelanas, com voz embargada, depois citou episódios recentes no país de racismo e os ataques de Roberto Jefferson (PTB) à ministra Carmen Lúcia. “Eu sinceramente jamais imaginei que a gente pudesse ter o retrocesso que tivemos”, afirmou.

Simone Tebet foi aplaudida de pé quando chegou, quase no fim do ato. A senadora estava em campanha em Niterói (RJ) e chegou em SP direto para o ato. “O nosso grito é contra todo retrocesso civilizatório”, disse Simone, em pronunciamento. “Com um segundo mandato, (Bolsonaro) instalaria no Brasil uma ditadura branca”, afirmou a senadora.

Também no TUCA, Alckmin falou que é preciso fazer o Brasil “superar essa fase triste” e arrancou risos da plateia ao chamar Bolsonaro de “Bozo”. “Por isso que o Bozo tem tanto medo, tanto medo. Porque onde tem esperança e felicidade não tem ódio”, disse Alckmin.

“Só com Lula presidente e Haddad governador podemos fazer uma grande concertação democrática e um País que vai poder articular justiça social e desenvolvimento sustentável”, disse Neca Setúbal.

Marina Silva também afirmou que a campanha de Bolsonaro está desesperada. “Ele não sabe lidar com as mulheres, eles têm medo das mulheres, têm inveja das mulheres, eles não conhecem a nossa força”, disse. “A urna eletrônica vai dar um banho de sova mesmo no Bolsonaro”, afirmou a ambientalista.

“Nós temos aqui na figura de Geraldo Alckmin o encontro entre PT e PSDB. Os históricos do PSDB estão aqui apoiando Lula porque a democracia está em risco”, disse Marina Silva, deputada federal eleita pela Rede. “Eu vi uma candidata a presidente da república terminar sua campanha e dizer ‘eu tenho lado’”, disse Marina, em referência a Simone Tebet (MDB), diante de aplausos da plateia.

Pérsio Arida, que também passou a integrar as hostes de Lula, afirmou, durante o evento, que ainda em 2018 dizia ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) que seria uma “temeridade” eleger Jair Bolsonaro por ser um “desqualificado” e “obscurantista”. O economista afirmou que o “Brasil teria mais chances de se tornar em uma Venezuela com Bolsonaro do que com qualquer outro”. E, defendeu, uma “ampla frente” contra o obscurantismo.

Fernando Haddad afirmou que Bolsonaro “é uma expressão de tudo aquilo que aconteceu de ruim neste país nos últimos anos”. “As pessoas nas ruas perdem a noção do quanto a gente rebaixou”. Em referência a Roberto Jefferson, que resistiu à prisão com tiros e bombas arremessadas contra policiais federais, Haddad questionou sobre como uma pessoa pode “ter granada na despensa de casa”.

Lula e Janja vestiram roupas brancas em ato de apoio na PUC-SP. Ana Estela Haddad e Lucia França também usaram branco. A sugestão de usar branco em eventos veio de Simone Tebet (MDB) logo que senadora foi incorporada à campanha, como forma de atrair indecisos.

O advogado e coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho, um dos principais aliados de Lula, esteve à frente da organização do evento desta noite. Do lado de fora do TUCA, o público que não conseguiu entrar no teatro acompanhou o evento por telões.

Advogados que fazem parte do grupo Prerrogativas, que foi vocal nas críticas à Lava Jato durante a prisão de Lula, acompanham o ato como convidados. Estão no evento os juristas Pierpaolo Bottini, Sérgio Renault, Miguel Pereira Neto, Alberto Toron, Michel Saliba, Augusto de Arruda Botelho, e outros. No palco, com Lula, estava Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de diversos réus na Operação Lava Jato nos últimos anos.

Em um ato que reuniu no teatro da PUC de São Paulo, na reta final da campanha eleitoral, o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o economista e um dos pais do plano Real, Persio Arida, e a senadora Simone Tebet (MDB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu um “governo para além do PT” e disse que esta é a “semana mais importante da história”.

“Não será um governo do PT, viu Gleisi (Hoffmann)? Será um governo do povo brasileiro. Nós precisamos fazer um governo além do PT”, disse Lula, que citou Henrique Meirelles como exemplo de nome que não era do PT e integrou seu governo. As declarações foram feitas a uma plateia de estudantes, em ato de apoio ao petista realizado no TUCA, teatro da PUC-SP.

No ato, Meirelles negou que Lula busque um “cheque em branco”, crítica comumente destinada ao petista por não detalhar propostas de governo. “Quem quer um cheque em branco é o Bolsonaro”, disse Meirelles. “O Lula não, o cheque dele está assinado. Já trabalhou, já realizou, já criou emprego, já gerou renda”, disse Meirelles.

No palco, artistas, economistas e intelectuais declararam apoio a Lula e Haddad. Estiveram presentes Marta Suplicy, Neca Setubal, José Gregori, entre outros. Depois do ato, Lula fez pronunciamento da varanda do TUCA para a plateia que não conseguiu entrar no evento e esperava do lado de fora. Ele pediu voto nele e em Fernando Haddad, candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo.

O candidato do governo de SP Fernando Haddad (PT) e o ex-presidente Lula durante ato na PUC em São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O PT faz atos políticos no TUCA desde 1998 e é considerado um ponto de “sorte” para o partido. Haddad lembrou da história de 2014, quando Dilma ganhou a eleição depois de passar pelo local, e disse que a sacada do TUCA “mandou Aécio (Neves) para casa” e irá mandar Jair Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) também embora.

Ainda na varanda, Lula pediu empenho para os presentes convencerem eleitores a não se abster de votar. “Faltam apenas 6 dias. A gente tem que conversar com pessoas que não puderam votar. Pessoas que não foram votar. Aqui em São Paulo a prefeitura vai dar o transporte para que as pessoas compareçam”, afirmou o petista. “Quem anulou o voto e se absteve nos precisamos convencer as pessoas irem votar pelo bem da democracia”, disse o ex-presidente.

Dentro do TUCA, Lula fez acenos aos economistas presentes. Após dizer a Persio Árida que sabe que o cenário atual é difícil, Lula falou sobre a atual configuração do ministério da Economia. “A gente chamava o Delfim Netto de czar da economia. O que é mais importante que um czar? O (Paulo) Guedes”, disse Lula, falando que o atual ministro da Economia reúne muitas pastas sob sua responsabilidade.

Ainda sobre economia, Lula disse que “não existe milagre”. “Não existe milagre em economia, ninguém inventa, as coisas têm que ser feitas com muita seriedade. Muita gente fica preocupada: ‘o Lula voltou que Lula? O Lula de antes da prisão ou depois da prisão?’, Como se fosse possível a gente ter duas personalidades sendo a mesma pessoa”, afirmou.

Lula citou o caso das meninas venezuelanas, com voz embargada, depois citou episódios recentes no país de racismo e os ataques de Roberto Jefferson (PTB) à ministra Carmen Lúcia. “Eu sinceramente jamais imaginei que a gente pudesse ter o retrocesso que tivemos”, afirmou.

Simone Tebet foi aplaudida de pé quando chegou, quase no fim do ato. A senadora estava em campanha em Niterói (RJ) e chegou em SP direto para o ato. “O nosso grito é contra todo retrocesso civilizatório”, disse Simone, em pronunciamento. “Com um segundo mandato, (Bolsonaro) instalaria no Brasil uma ditadura branca”, afirmou a senadora.

Também no TUCA, Alckmin falou que é preciso fazer o Brasil “superar essa fase triste” e arrancou risos da plateia ao chamar Bolsonaro de “Bozo”. “Por isso que o Bozo tem tanto medo, tanto medo. Porque onde tem esperança e felicidade não tem ódio”, disse Alckmin.

“Só com Lula presidente e Haddad governador podemos fazer uma grande concertação democrática e um País que vai poder articular justiça social e desenvolvimento sustentável”, disse Neca Setúbal.

Marina Silva também afirmou que a campanha de Bolsonaro está desesperada. “Ele não sabe lidar com as mulheres, eles têm medo das mulheres, têm inveja das mulheres, eles não conhecem a nossa força”, disse. “A urna eletrônica vai dar um banho de sova mesmo no Bolsonaro”, afirmou a ambientalista.

“Nós temos aqui na figura de Geraldo Alckmin o encontro entre PT e PSDB. Os históricos do PSDB estão aqui apoiando Lula porque a democracia está em risco”, disse Marina Silva, deputada federal eleita pela Rede. “Eu vi uma candidata a presidente da república terminar sua campanha e dizer ‘eu tenho lado’”, disse Marina, em referência a Simone Tebet (MDB), diante de aplausos da plateia.

Pérsio Arida, que também passou a integrar as hostes de Lula, afirmou, durante o evento, que ainda em 2018 dizia ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) que seria uma “temeridade” eleger Jair Bolsonaro por ser um “desqualificado” e “obscurantista”. O economista afirmou que o “Brasil teria mais chances de se tornar em uma Venezuela com Bolsonaro do que com qualquer outro”. E, defendeu, uma “ampla frente” contra o obscurantismo.

Fernando Haddad afirmou que Bolsonaro “é uma expressão de tudo aquilo que aconteceu de ruim neste país nos últimos anos”. “As pessoas nas ruas perdem a noção do quanto a gente rebaixou”. Em referência a Roberto Jefferson, que resistiu à prisão com tiros e bombas arremessadas contra policiais federais, Haddad questionou sobre como uma pessoa pode “ter granada na despensa de casa”.

Lula e Janja vestiram roupas brancas em ato de apoio na PUC-SP. Ana Estela Haddad e Lucia França também usaram branco. A sugestão de usar branco em eventos veio de Simone Tebet (MDB) logo que senadora foi incorporada à campanha, como forma de atrair indecisos.

O advogado e coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho, um dos principais aliados de Lula, esteve à frente da organização do evento desta noite. Do lado de fora do TUCA, o público que não conseguiu entrar no teatro acompanhou o evento por telões.

Advogados que fazem parte do grupo Prerrogativas, que foi vocal nas críticas à Lava Jato durante a prisão de Lula, acompanham o ato como convidados. Estão no evento os juristas Pierpaolo Bottini, Sérgio Renault, Miguel Pereira Neto, Alberto Toron, Michel Saliba, Augusto de Arruda Botelho, e outros. No palco, com Lula, estava Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de diversos réus na Operação Lava Jato nos últimos anos.

Em um ato que reuniu no teatro da PUC de São Paulo, na reta final da campanha eleitoral, o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o economista e um dos pais do plano Real, Persio Arida, e a senadora Simone Tebet (MDB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu um “governo para além do PT” e disse que esta é a “semana mais importante da história”.

“Não será um governo do PT, viu Gleisi (Hoffmann)? Será um governo do povo brasileiro. Nós precisamos fazer um governo além do PT”, disse Lula, que citou Henrique Meirelles como exemplo de nome que não era do PT e integrou seu governo. As declarações foram feitas a uma plateia de estudantes, em ato de apoio ao petista realizado no TUCA, teatro da PUC-SP.

No ato, Meirelles negou que Lula busque um “cheque em branco”, crítica comumente destinada ao petista por não detalhar propostas de governo. “Quem quer um cheque em branco é o Bolsonaro”, disse Meirelles. “O Lula não, o cheque dele está assinado. Já trabalhou, já realizou, já criou emprego, já gerou renda”, disse Meirelles.

No palco, artistas, economistas e intelectuais declararam apoio a Lula e Haddad. Estiveram presentes Marta Suplicy, Neca Setubal, José Gregori, entre outros. Depois do ato, Lula fez pronunciamento da varanda do TUCA para a plateia que não conseguiu entrar no evento e esperava do lado de fora. Ele pediu voto nele e em Fernando Haddad, candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo.

O candidato do governo de SP Fernando Haddad (PT) e o ex-presidente Lula durante ato na PUC em São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O PT faz atos políticos no TUCA desde 1998 e é considerado um ponto de “sorte” para o partido. Haddad lembrou da história de 2014, quando Dilma ganhou a eleição depois de passar pelo local, e disse que a sacada do TUCA “mandou Aécio (Neves) para casa” e irá mandar Jair Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) também embora.

Ainda na varanda, Lula pediu empenho para os presentes convencerem eleitores a não se abster de votar. “Faltam apenas 6 dias. A gente tem que conversar com pessoas que não puderam votar. Pessoas que não foram votar. Aqui em São Paulo a prefeitura vai dar o transporte para que as pessoas compareçam”, afirmou o petista. “Quem anulou o voto e se absteve nos precisamos convencer as pessoas irem votar pelo bem da democracia”, disse o ex-presidente.

Dentro do TUCA, Lula fez acenos aos economistas presentes. Após dizer a Persio Árida que sabe que o cenário atual é difícil, Lula falou sobre a atual configuração do ministério da Economia. “A gente chamava o Delfim Netto de czar da economia. O que é mais importante que um czar? O (Paulo) Guedes”, disse Lula, falando que o atual ministro da Economia reúne muitas pastas sob sua responsabilidade.

Ainda sobre economia, Lula disse que “não existe milagre”. “Não existe milagre em economia, ninguém inventa, as coisas têm que ser feitas com muita seriedade. Muita gente fica preocupada: ‘o Lula voltou que Lula? O Lula de antes da prisão ou depois da prisão?’, Como se fosse possível a gente ter duas personalidades sendo a mesma pessoa”, afirmou.

Lula citou o caso das meninas venezuelanas, com voz embargada, depois citou episódios recentes no país de racismo e os ataques de Roberto Jefferson (PTB) à ministra Carmen Lúcia. “Eu sinceramente jamais imaginei que a gente pudesse ter o retrocesso que tivemos”, afirmou.

Simone Tebet foi aplaudida de pé quando chegou, quase no fim do ato. A senadora estava em campanha em Niterói (RJ) e chegou em SP direto para o ato. “O nosso grito é contra todo retrocesso civilizatório”, disse Simone, em pronunciamento. “Com um segundo mandato, (Bolsonaro) instalaria no Brasil uma ditadura branca”, afirmou a senadora.

Também no TUCA, Alckmin falou que é preciso fazer o Brasil “superar essa fase triste” e arrancou risos da plateia ao chamar Bolsonaro de “Bozo”. “Por isso que o Bozo tem tanto medo, tanto medo. Porque onde tem esperança e felicidade não tem ódio”, disse Alckmin.

“Só com Lula presidente e Haddad governador podemos fazer uma grande concertação democrática e um País que vai poder articular justiça social e desenvolvimento sustentável”, disse Neca Setúbal.

Marina Silva também afirmou que a campanha de Bolsonaro está desesperada. “Ele não sabe lidar com as mulheres, eles têm medo das mulheres, têm inveja das mulheres, eles não conhecem a nossa força”, disse. “A urna eletrônica vai dar um banho de sova mesmo no Bolsonaro”, afirmou a ambientalista.

“Nós temos aqui na figura de Geraldo Alckmin o encontro entre PT e PSDB. Os históricos do PSDB estão aqui apoiando Lula porque a democracia está em risco”, disse Marina Silva, deputada federal eleita pela Rede. “Eu vi uma candidata a presidente da república terminar sua campanha e dizer ‘eu tenho lado’”, disse Marina, em referência a Simone Tebet (MDB), diante de aplausos da plateia.

Pérsio Arida, que também passou a integrar as hostes de Lula, afirmou, durante o evento, que ainda em 2018 dizia ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) que seria uma “temeridade” eleger Jair Bolsonaro por ser um “desqualificado” e “obscurantista”. O economista afirmou que o “Brasil teria mais chances de se tornar em uma Venezuela com Bolsonaro do que com qualquer outro”. E, defendeu, uma “ampla frente” contra o obscurantismo.

Fernando Haddad afirmou que Bolsonaro “é uma expressão de tudo aquilo que aconteceu de ruim neste país nos últimos anos”. “As pessoas nas ruas perdem a noção do quanto a gente rebaixou”. Em referência a Roberto Jefferson, que resistiu à prisão com tiros e bombas arremessadas contra policiais federais, Haddad questionou sobre como uma pessoa pode “ter granada na despensa de casa”.

Lula e Janja vestiram roupas brancas em ato de apoio na PUC-SP. Ana Estela Haddad e Lucia França também usaram branco. A sugestão de usar branco em eventos veio de Simone Tebet (MDB) logo que senadora foi incorporada à campanha, como forma de atrair indecisos.

O advogado e coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho, um dos principais aliados de Lula, esteve à frente da organização do evento desta noite. Do lado de fora do TUCA, o público que não conseguiu entrar no teatro acompanhou o evento por telões.

Advogados que fazem parte do grupo Prerrogativas, que foi vocal nas críticas à Lava Jato durante a prisão de Lula, acompanham o ato como convidados. Estão no evento os juristas Pierpaolo Bottini, Sérgio Renault, Miguel Pereira Neto, Alberto Toron, Michel Saliba, Augusto de Arruda Botelho, e outros. No palco, com Lula, estava Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de diversos réus na Operação Lava Jato nos últimos anos.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.