Lula recebe Lira antes da final da Copa do Mundo para negociar PEC em semana decisiva


Presidente eleito busca votos necessários para aprovar proposta na Câmara, que deve ser apreciada na terça-feira. Nos bastidores, Centrão condiciona votos a cargos na Esplanada dos Ministérios

Por Daniel Weterman
Atualização:

BRASÍLIA – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), neste domingo, 18, para negociar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. O encontro ocorreu no hotel onde Lula está hospedado, em Brasília, e durou quase duas horas, antes da final da Copa do Mundo entre Argentina e França.

Desde 9 de novembro, esta é a terceira reunião entre Lula e Lira. Estava marcada para a última sexta-feira, 16, mas foi adiada porque o presidente eleito ainda fechava o desenho da Esplanada dos Ministérios. Na tarde de sexta, o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo Lula 3 terá 37 pastas.

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O presidente da Câmara Arthur Lira (Progressitas-AL) Foto: Paulo Sergio/Agência Câmara

Esta é uma semana decisiva para o presidente eleito e para o Congresso. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará nesta segunda-feira, 19, o orçamento secreto. Além da PEC da Transição, que será apreciada pela Câmara nesta terça, 20, há também a votação do Orçamento de 2023, prevista para quarta.

A PEC virou um impasse entre Lula e Lira, embora os dois tenham interesse na aprovação da proposta. Lula, para aumentar as despesas de 2023 e cumprir promessas de campanha. Lira, para destravar as verbas do orçamento secreto deste ano e ter poder de barganha nos recursos que serão liberados com a PEC. O presidente da Câmara é candidato a novo mandato à frente da Casa. A disputa está marcada para 1.º de fevereiro de 2023.

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A queda de braço se dá porque partidos do Centrão calculam não ter ainda os 308 votos necessários para a aprovação da proposta. Nos bastidores, muitos têm condicionado o apoio à PEC da Transição, sem mudanças, a uma farta distribuição de cargos na Esplanada.

Lira, por exemplo, calcula conseguir 90 votos do Centrão. Ele tenta emplacar o deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil, no Ministério de Minas e Energia. Relator da PEC da Transição, Elmar foi chamado neste sábado, 17, para uma conversa com Lula. Há cobranças do Centrão por pastas com visibilidade e recursos, como Cidades e Transportes, que serão recriadas, além de Saúde. Lula, porém, não aceita entregar Saúde, que ficará com a socióloga Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz.

A reunião entre Lula e Lira não terminou com nenhum anúncio oficial, mas integrantes da equipe de transição esperam um acordo, que passará pelos líderes da Câmara, mesmo que seja para a aprovação de uma proposta desidratada em relação à que passou no Senado.

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O texto aprovado pelo Senado permite despesas extras de R$ 168 bilhões, fora outras exceções ao teto de gastos, totalizando um impacto fiscal de 193,7 bilhões, segundo cálculos do Tesouro Nacional.

O julgamento do orçamento secreto no STF interrompeu as negociações e deixou as definições para esta semana, a última antes do recesso legislativo, que começa oficialmente na sexta-feira, 23.

BRASÍLIA – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), neste domingo, 18, para negociar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. O encontro ocorreu no hotel onde Lula está hospedado, em Brasília, e durou quase duas horas, antes da final da Copa do Mundo entre Argentina e França.

Desde 9 de novembro, esta é a terceira reunião entre Lula e Lira. Estava marcada para a última sexta-feira, 16, mas foi adiada porque o presidente eleito ainda fechava o desenho da Esplanada dos Ministérios. Na tarde de sexta, o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo Lula 3 terá 37 pastas.

O presidente da Câmara Arthur Lira (Progressitas-AL) Foto: Paulo Sergio/Agência Câmara

Esta é uma semana decisiva para o presidente eleito e para o Congresso. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará nesta segunda-feira, 19, o orçamento secreto. Além da PEC da Transição, que será apreciada pela Câmara nesta terça, 20, há também a votação do Orçamento de 2023, prevista para quarta.

A PEC virou um impasse entre Lula e Lira, embora os dois tenham interesse na aprovação da proposta. Lula, para aumentar as despesas de 2023 e cumprir promessas de campanha. Lira, para destravar as verbas do orçamento secreto deste ano e ter poder de barganha nos recursos que serão liberados com a PEC. O presidente da Câmara é candidato a novo mandato à frente da Casa. A disputa está marcada para 1.º de fevereiro de 2023.

A queda de braço se dá porque partidos do Centrão calculam não ter ainda os 308 votos necessários para a aprovação da proposta. Nos bastidores, muitos têm condicionado o apoio à PEC da Transição, sem mudanças, a uma farta distribuição de cargos na Esplanada.

Lira, por exemplo, calcula conseguir 90 votos do Centrão. Ele tenta emplacar o deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil, no Ministério de Minas e Energia. Relator da PEC da Transição, Elmar foi chamado neste sábado, 17, para uma conversa com Lula. Há cobranças do Centrão por pastas com visibilidade e recursos, como Cidades e Transportes, que serão recriadas, além de Saúde. Lula, porém, não aceita entregar Saúde, que ficará com a socióloga Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz.

A reunião entre Lula e Lira não terminou com nenhum anúncio oficial, mas integrantes da equipe de transição esperam um acordo, que passará pelos líderes da Câmara, mesmo que seja para a aprovação de uma proposta desidratada em relação à que passou no Senado.

O texto aprovado pelo Senado permite despesas extras de R$ 168 bilhões, fora outras exceções ao teto de gastos, totalizando um impacto fiscal de 193,7 bilhões, segundo cálculos do Tesouro Nacional.

O julgamento do orçamento secreto no STF interrompeu as negociações e deixou as definições para esta semana, a última antes do recesso legislativo, que começa oficialmente na sexta-feira, 23.

BRASÍLIA – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), neste domingo, 18, para negociar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. O encontro ocorreu no hotel onde Lula está hospedado, em Brasília, e durou quase duas horas, antes da final da Copa do Mundo entre Argentina e França.

Desde 9 de novembro, esta é a terceira reunião entre Lula e Lira. Estava marcada para a última sexta-feira, 16, mas foi adiada porque o presidente eleito ainda fechava o desenho da Esplanada dos Ministérios. Na tarde de sexta, o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo Lula 3 terá 37 pastas.

O presidente da Câmara Arthur Lira (Progressitas-AL) Foto: Paulo Sergio/Agência Câmara

Esta é uma semana decisiva para o presidente eleito e para o Congresso. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará nesta segunda-feira, 19, o orçamento secreto. Além da PEC da Transição, que será apreciada pela Câmara nesta terça, 20, há também a votação do Orçamento de 2023, prevista para quarta.

A PEC virou um impasse entre Lula e Lira, embora os dois tenham interesse na aprovação da proposta. Lula, para aumentar as despesas de 2023 e cumprir promessas de campanha. Lira, para destravar as verbas do orçamento secreto deste ano e ter poder de barganha nos recursos que serão liberados com a PEC. O presidente da Câmara é candidato a novo mandato à frente da Casa. A disputa está marcada para 1.º de fevereiro de 2023.

A queda de braço se dá porque partidos do Centrão calculam não ter ainda os 308 votos necessários para a aprovação da proposta. Nos bastidores, muitos têm condicionado o apoio à PEC da Transição, sem mudanças, a uma farta distribuição de cargos na Esplanada.

Lira, por exemplo, calcula conseguir 90 votos do Centrão. Ele tenta emplacar o deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil, no Ministério de Minas e Energia. Relator da PEC da Transição, Elmar foi chamado neste sábado, 17, para uma conversa com Lula. Há cobranças do Centrão por pastas com visibilidade e recursos, como Cidades e Transportes, que serão recriadas, além de Saúde. Lula, porém, não aceita entregar Saúde, que ficará com a socióloga Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz.

A reunião entre Lula e Lira não terminou com nenhum anúncio oficial, mas integrantes da equipe de transição esperam um acordo, que passará pelos líderes da Câmara, mesmo que seja para a aprovação de uma proposta desidratada em relação à que passou no Senado.

O texto aprovado pelo Senado permite despesas extras de R$ 168 bilhões, fora outras exceções ao teto de gastos, totalizando um impacto fiscal de 193,7 bilhões, segundo cálculos do Tesouro Nacional.

O julgamento do orçamento secreto no STF interrompeu as negociações e deixou as definições para esta semana, a última antes do recesso legislativo, que começa oficialmente na sexta-feira, 23.

BRASÍLIA – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), neste domingo, 18, para negociar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. O encontro ocorreu no hotel onde Lula está hospedado, em Brasília, e durou quase duas horas, antes da final da Copa do Mundo entre Argentina e França.

Desde 9 de novembro, esta é a terceira reunião entre Lula e Lira. Estava marcada para a última sexta-feira, 16, mas foi adiada porque o presidente eleito ainda fechava o desenho da Esplanada dos Ministérios. Na tarde de sexta, o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo Lula 3 terá 37 pastas.

O presidente da Câmara Arthur Lira (Progressitas-AL) Foto: Paulo Sergio/Agência Câmara

Esta é uma semana decisiva para o presidente eleito e para o Congresso. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará nesta segunda-feira, 19, o orçamento secreto. Além da PEC da Transição, que será apreciada pela Câmara nesta terça, 20, há também a votação do Orçamento de 2023, prevista para quarta.

A PEC virou um impasse entre Lula e Lira, embora os dois tenham interesse na aprovação da proposta. Lula, para aumentar as despesas de 2023 e cumprir promessas de campanha. Lira, para destravar as verbas do orçamento secreto deste ano e ter poder de barganha nos recursos que serão liberados com a PEC. O presidente da Câmara é candidato a novo mandato à frente da Casa. A disputa está marcada para 1.º de fevereiro de 2023.

A queda de braço se dá porque partidos do Centrão calculam não ter ainda os 308 votos necessários para a aprovação da proposta. Nos bastidores, muitos têm condicionado o apoio à PEC da Transição, sem mudanças, a uma farta distribuição de cargos na Esplanada.

Lira, por exemplo, calcula conseguir 90 votos do Centrão. Ele tenta emplacar o deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil, no Ministério de Minas e Energia. Relator da PEC da Transição, Elmar foi chamado neste sábado, 17, para uma conversa com Lula. Há cobranças do Centrão por pastas com visibilidade e recursos, como Cidades e Transportes, que serão recriadas, além de Saúde. Lula, porém, não aceita entregar Saúde, que ficará com a socióloga Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz.

A reunião entre Lula e Lira não terminou com nenhum anúncio oficial, mas integrantes da equipe de transição esperam um acordo, que passará pelos líderes da Câmara, mesmo que seja para a aprovação de uma proposta desidratada em relação à que passou no Senado.

O texto aprovado pelo Senado permite despesas extras de R$ 168 bilhões, fora outras exceções ao teto de gastos, totalizando um impacto fiscal de 193,7 bilhões, segundo cálculos do Tesouro Nacional.

O julgamento do orçamento secreto no STF interrompeu as negociações e deixou as definições para esta semana, a última antes do recesso legislativo, que começa oficialmente na sexta-feira, 23.

BRASÍLIA – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), neste domingo, 18, para negociar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. O encontro ocorreu no hotel onde Lula está hospedado, em Brasília, e durou quase duas horas, antes da final da Copa do Mundo entre Argentina e França.

Desde 9 de novembro, esta é a terceira reunião entre Lula e Lira. Estava marcada para a última sexta-feira, 16, mas foi adiada porque o presidente eleito ainda fechava o desenho da Esplanada dos Ministérios. Na tarde de sexta, o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo Lula 3 terá 37 pastas.

O presidente da Câmara Arthur Lira (Progressitas-AL) Foto: Paulo Sergio/Agência Câmara

Esta é uma semana decisiva para o presidente eleito e para o Congresso. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará nesta segunda-feira, 19, o orçamento secreto. Além da PEC da Transição, que será apreciada pela Câmara nesta terça, 20, há também a votação do Orçamento de 2023, prevista para quarta.

A PEC virou um impasse entre Lula e Lira, embora os dois tenham interesse na aprovação da proposta. Lula, para aumentar as despesas de 2023 e cumprir promessas de campanha. Lira, para destravar as verbas do orçamento secreto deste ano e ter poder de barganha nos recursos que serão liberados com a PEC. O presidente da Câmara é candidato a novo mandato à frente da Casa. A disputa está marcada para 1.º de fevereiro de 2023.

A queda de braço se dá porque partidos do Centrão calculam não ter ainda os 308 votos necessários para a aprovação da proposta. Nos bastidores, muitos têm condicionado o apoio à PEC da Transição, sem mudanças, a uma farta distribuição de cargos na Esplanada.

Lira, por exemplo, calcula conseguir 90 votos do Centrão. Ele tenta emplacar o deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil, no Ministério de Minas e Energia. Relator da PEC da Transição, Elmar foi chamado neste sábado, 17, para uma conversa com Lula. Há cobranças do Centrão por pastas com visibilidade e recursos, como Cidades e Transportes, que serão recriadas, além de Saúde. Lula, porém, não aceita entregar Saúde, que ficará com a socióloga Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz.

A reunião entre Lula e Lira não terminou com nenhum anúncio oficial, mas integrantes da equipe de transição esperam um acordo, que passará pelos líderes da Câmara, mesmo que seja para a aprovação de uma proposta desidratada em relação à que passou no Senado.

O texto aprovado pelo Senado permite despesas extras de R$ 168 bilhões, fora outras exceções ao teto de gastos, totalizando um impacto fiscal de 193,7 bilhões, segundo cálculos do Tesouro Nacional.

O julgamento do orçamento secreto no STF interrompeu as negociações e deixou as definições para esta semana, a última antes do recesso legislativo, que começa oficialmente na sexta-feira, 23.

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