Lula reencontra Marina Silva após anos de afastamento; ex-ministra deve anunciar apoio


Ex-presidente recebeu propostas para o Meio Ambiente de candidata à Câmara pela Rede, em São Paulo; acordo pode ser anunciado ainda nesta segunda-feira

Por Laís Adriana
Atualização:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou ter reencontrado neste domingo, 11, Marina Silva (Rede-SP), ex-ministra do Meio Ambiente durante seu governo. Candidato à Presidência, o petista comemorou o evento com uma publicação nas redes sociais. “Relembramos a nossa história, desde quando nos conhecemos”, relatou o petista, que garantiu a adesão da Rede, mas vinha buscando o apoio pessoal de Marina à campanha.

O convite para a reunião partiu do petista, segundo ele. De acordo com um aliado, Marina Silva aceitou o reencontro como um aceno para ampliar a agenda ambiental da campanha. Embora não tenha detalhado as propostas, o ex-presidente registrou tê-las recebido inclusive na foto que divulgou da reunião, ocorrida em São Paulo. A expectativa da cúpula do PT é que a ex-ministra declare formalmente o apoio a Lula ainda nesta segunda-feira,12.

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Na publicação deste domingo, o ex-presidente demonstrou entusiasmo com a reaproximação. “Conversamos por duas horas e ela me apresentou propostas para um Brasil mais sustentável, mais justo e que volte a proteger o meio ambiente”, afirmou Lula. “Foi uma boa e necessária conversa onde pude apresentar propostas para um Brasil mais justo e sustentável”, comentou Marina nas redes sociais.

Ministra do Meio Ambiente entre 2003 e 2008, Marina Silva deixou o cargo para representar o Senado pelo Acre, seu Estado de origem, alegando divergências com a gestão petista. À época, ela argumentou que faltava apoio para avançar na agenda ambiental. Em 2009, deixou o PT para se filiar ao PV e, mais tarde, ajudar a fundar a Rede. Candidata à Presidência em 2014 e 2018, ela enfrentou duros ataques de petistas, em especial na campanha de Dilma Rousseff à reeleição, na propaganda então comandada pelo marqueteiro João Santana, hoje contratado pelo candidato do PDT, Ciro Gomes.

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O ressentimento dominou a relação de Marina com o PT até recentemente, quando a Rede decidiu apoiar a candidatura de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo, e ela se lançou candidata a deputada federal pelo Estado. Marina chegou a ser cotada como “vice dos sonhos” por Haddad e até por Ciro, mas optou por disputar a Câmara dos Deputados e ajudar seu partido como “puxadora de votos”.

Como mostrou a Coluna do Estadão, apesar de apoiar explicitamente o ex-prefeito de São Paulo, Marina se mantinha distante do ex-presidente até agora pela resistência de Lula em incluir determinadas pautas ambientais no plano de governo. Em março, em entrevista ao Estadão, ela já insistia na discussão de ideias. “As forças políticas do campo democrático” precisam “debater um projeto de país, não apenas de poder”.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou ter reencontrado neste domingo, 11, Marina Silva (Rede-SP), ex-ministra do Meio Ambiente durante seu governo. Candidato à Presidência, o petista comemorou o evento com uma publicação nas redes sociais. “Relembramos a nossa história, desde quando nos conhecemos”, relatou o petista, que garantiu a adesão da Rede, mas vinha buscando o apoio pessoal de Marina à campanha.

O convite para a reunião partiu do petista, segundo ele. De acordo com um aliado, Marina Silva aceitou o reencontro como um aceno para ampliar a agenda ambiental da campanha. Embora não tenha detalhado as propostas, o ex-presidente registrou tê-las recebido inclusive na foto que divulgou da reunião, ocorrida em São Paulo. A expectativa da cúpula do PT é que a ex-ministra declare formalmente o apoio a Lula ainda nesta segunda-feira,12.

Na publicação deste domingo, o ex-presidente demonstrou entusiasmo com a reaproximação. “Conversamos por duas horas e ela me apresentou propostas para um Brasil mais sustentável, mais justo e que volte a proteger o meio ambiente”, afirmou Lula. “Foi uma boa e necessária conversa onde pude apresentar propostas para um Brasil mais justo e sustentável”, comentou Marina nas redes sociais.

Ministra do Meio Ambiente entre 2003 e 2008, Marina Silva deixou o cargo para representar o Senado pelo Acre, seu Estado de origem, alegando divergências com a gestão petista. À época, ela argumentou que faltava apoio para avançar na agenda ambiental. Em 2009, deixou o PT para se filiar ao PV e, mais tarde, ajudar a fundar a Rede. Candidata à Presidência em 2014 e 2018, ela enfrentou duros ataques de petistas, em especial na campanha de Dilma Rousseff à reeleição, na propaganda então comandada pelo marqueteiro João Santana, hoje contratado pelo candidato do PDT, Ciro Gomes.

O ressentimento dominou a relação de Marina com o PT até recentemente, quando a Rede decidiu apoiar a candidatura de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo, e ela se lançou candidata a deputada federal pelo Estado. Marina chegou a ser cotada como “vice dos sonhos” por Haddad e até por Ciro, mas optou por disputar a Câmara dos Deputados e ajudar seu partido como “puxadora de votos”.

Como mostrou a Coluna do Estadão, apesar de apoiar explicitamente o ex-prefeito de São Paulo, Marina se mantinha distante do ex-presidente até agora pela resistência de Lula em incluir determinadas pautas ambientais no plano de governo. Em março, em entrevista ao Estadão, ela já insistia na discussão de ideias. “As forças políticas do campo democrático” precisam “debater um projeto de país, não apenas de poder”.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou ter reencontrado neste domingo, 11, Marina Silva (Rede-SP), ex-ministra do Meio Ambiente durante seu governo. Candidato à Presidência, o petista comemorou o evento com uma publicação nas redes sociais. “Relembramos a nossa história, desde quando nos conhecemos”, relatou o petista, que garantiu a adesão da Rede, mas vinha buscando o apoio pessoal de Marina à campanha.

O convite para a reunião partiu do petista, segundo ele. De acordo com um aliado, Marina Silva aceitou o reencontro como um aceno para ampliar a agenda ambiental da campanha. Embora não tenha detalhado as propostas, o ex-presidente registrou tê-las recebido inclusive na foto que divulgou da reunião, ocorrida em São Paulo. A expectativa da cúpula do PT é que a ex-ministra declare formalmente o apoio a Lula ainda nesta segunda-feira,12.

Na publicação deste domingo, o ex-presidente demonstrou entusiasmo com a reaproximação. “Conversamos por duas horas e ela me apresentou propostas para um Brasil mais sustentável, mais justo e que volte a proteger o meio ambiente”, afirmou Lula. “Foi uma boa e necessária conversa onde pude apresentar propostas para um Brasil mais justo e sustentável”, comentou Marina nas redes sociais.

Ministra do Meio Ambiente entre 2003 e 2008, Marina Silva deixou o cargo para representar o Senado pelo Acre, seu Estado de origem, alegando divergências com a gestão petista. À época, ela argumentou que faltava apoio para avançar na agenda ambiental. Em 2009, deixou o PT para se filiar ao PV e, mais tarde, ajudar a fundar a Rede. Candidata à Presidência em 2014 e 2018, ela enfrentou duros ataques de petistas, em especial na campanha de Dilma Rousseff à reeleição, na propaganda então comandada pelo marqueteiro João Santana, hoje contratado pelo candidato do PDT, Ciro Gomes.

O ressentimento dominou a relação de Marina com o PT até recentemente, quando a Rede decidiu apoiar a candidatura de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo, e ela se lançou candidata a deputada federal pelo Estado. Marina chegou a ser cotada como “vice dos sonhos” por Haddad e até por Ciro, mas optou por disputar a Câmara dos Deputados e ajudar seu partido como “puxadora de votos”.

Como mostrou a Coluna do Estadão, apesar de apoiar explicitamente o ex-prefeito de São Paulo, Marina se mantinha distante do ex-presidente até agora pela resistência de Lula em incluir determinadas pautas ambientais no plano de governo. Em março, em entrevista ao Estadão, ela já insistia na discussão de ideias. “As forças políticas do campo democrático” precisam “debater um projeto de país, não apenas de poder”.

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