Lula repete Bolsonaro e apoia Lira e Pacheco na eleição interna do Congresso


Petista opta por apoiar atuais presidentes da Câmara e do Senado, favoritos na disputa. Estratégia também foi adotada por Jair Bolsonaro

Por Felipe Frazão

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu a fórmula do antecessor, Jair Bolsonaro, e aderiu aos dois candidatos mais consistentes na eleição interna do Congresso Nacional. Em nome da estabilidade e da governabilidade, Lula conteve intenções à esquerda e forçou o apoio da base governista a Arthur Lira (Progressistas-AL) na Câmara dos Deputados e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado. A disputa ocorre nesta quarta-feira, dia 1º.

O Palácio do Planalto, sob nova administração petista, segue dando suporte a dois políticos do Centrão na chefia do Poder Legislativo. Lira e Pacheco chegaram aos cargos em 2021 como aliados do bolsonarismo. Lula orientou o PT e aliados a fecharem os acordos com ambos, políticos com perfil de direita.

Câmara e Senado elegem nesta quarta-feira os presidentes das duas Casas Foto: Wilton Junior / Estadão
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Lula repetiu diversas vezes que não interferiria na eleição interna e que não cometeria o erro de enfrentar o Centrão, como fez a ex-presidente Dilma Rousseff, derrotada em 2015 pelo bloco informal então aliado a Eduardo Cunha e depois afastada do cargo.

O petista cumpriu um acordo político feito logo após sua terceira eleição como presidente da República, que viabilizou a votação de uma pauta de interesse dele, com aval para gastos de R$ 200 milhões fora do teto, a PEC da Transição.

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Em dois anos, porém, alguns papéis se inverteram. Se hoje o PT compõe com Lira, inclusive com os partidos que enfrentou na campanha eleitoral de 2022, oficialmente em 2021 apoiava o adversário Baleia Rossi (MDB-SP).

Na prática o emedebista sofreu uma ofensiva do governo Bolsonaro e perdeu apoios na reta final da campanha. Muitos parlamentares, de esquerda e de direita, que faziam parte do bloco de Baleia o traíram. Pelos números oficiais, eles votaram em Lira. O voto é secreto, mas parte deles anunciou seu candidato.

O Estadão mostrou que, de 235 deputados apoiadores declarados de Lira antes da votação, alguns contra a orientação partidária, 140 apareciam em planilha do governo como responsáveis por indicar R$ 1,2 bilhão do orçamento secreto.

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Bolsonaro abraçou a campanha de Lira pela eleição interna e teve nos dois últimos anos um fiel aliado na Câmara e na campanha de 2022. O presidente influenciava rumos no governo e distribuía verbas federais.

No Senado, o PT já havia composto o bloco de Pacheco em 2021. E com ele permanece. O senador foi lançado à presidência como aliado de Davi Alcolumbre (União-AP), eleito em 2019 numa inédita disputa acirrada pelo Planalto. Pacheco se manteve alinhado a interesses de Bolsonaro, mas não todos. Segurou CPIs, como a da Covid e do MEC, mas não atendeu a itens caros à pauta bolsonarista, como dar aval a impeachment de ministros do Supremo.

Por causa de declarações críticas ao governo, principalmente relacionadas à pandemia e às urnas eletrônicas, passou a ser considerado um adversário pela militância bolsonarista. Manteve-se discreto nas eleições, mas seu grupo político posicionou-se a favor de Lula. Um aliado, Alexandre Silveira, virou ministro de Minas e Energia. Incomodados com o que consideram traições de Pacheco, o ex-presidente e seu grupo bolsonarista lançaram a candidatura do ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN).

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu a fórmula do antecessor, Jair Bolsonaro, e aderiu aos dois candidatos mais consistentes na eleição interna do Congresso Nacional. Em nome da estabilidade e da governabilidade, Lula conteve intenções à esquerda e forçou o apoio da base governista a Arthur Lira (Progressistas-AL) na Câmara dos Deputados e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado. A disputa ocorre nesta quarta-feira, dia 1º.

O Palácio do Planalto, sob nova administração petista, segue dando suporte a dois políticos do Centrão na chefia do Poder Legislativo. Lira e Pacheco chegaram aos cargos em 2021 como aliados do bolsonarismo. Lula orientou o PT e aliados a fecharem os acordos com ambos, políticos com perfil de direita.

Câmara e Senado elegem nesta quarta-feira os presidentes das duas Casas Foto: Wilton Junior / Estadão

Lula repetiu diversas vezes que não interferiria na eleição interna e que não cometeria o erro de enfrentar o Centrão, como fez a ex-presidente Dilma Rousseff, derrotada em 2015 pelo bloco informal então aliado a Eduardo Cunha e depois afastada do cargo.

O petista cumpriu um acordo político feito logo após sua terceira eleição como presidente da República, que viabilizou a votação de uma pauta de interesse dele, com aval para gastos de R$ 200 milhões fora do teto, a PEC da Transição.

Em dois anos, porém, alguns papéis se inverteram. Se hoje o PT compõe com Lira, inclusive com os partidos que enfrentou na campanha eleitoral de 2022, oficialmente em 2021 apoiava o adversário Baleia Rossi (MDB-SP).

Na prática o emedebista sofreu uma ofensiva do governo Bolsonaro e perdeu apoios na reta final da campanha. Muitos parlamentares, de esquerda e de direita, que faziam parte do bloco de Baleia o traíram. Pelos números oficiais, eles votaram em Lira. O voto é secreto, mas parte deles anunciou seu candidato.

O Estadão mostrou que, de 235 deputados apoiadores declarados de Lira antes da votação, alguns contra a orientação partidária, 140 apareciam em planilha do governo como responsáveis por indicar R$ 1,2 bilhão do orçamento secreto.

Bolsonaro abraçou a campanha de Lira pela eleição interna e teve nos dois últimos anos um fiel aliado na Câmara e na campanha de 2022. O presidente influenciava rumos no governo e distribuía verbas federais.

No Senado, o PT já havia composto o bloco de Pacheco em 2021. E com ele permanece. O senador foi lançado à presidência como aliado de Davi Alcolumbre (União-AP), eleito em 2019 numa inédita disputa acirrada pelo Planalto. Pacheco se manteve alinhado a interesses de Bolsonaro, mas não todos. Segurou CPIs, como a da Covid e do MEC, mas não atendeu a itens caros à pauta bolsonarista, como dar aval a impeachment de ministros do Supremo.

Por causa de declarações críticas ao governo, principalmente relacionadas à pandemia e às urnas eletrônicas, passou a ser considerado um adversário pela militância bolsonarista. Manteve-se discreto nas eleições, mas seu grupo político posicionou-se a favor de Lula. Um aliado, Alexandre Silveira, virou ministro de Minas e Energia. Incomodados com o que consideram traições de Pacheco, o ex-presidente e seu grupo bolsonarista lançaram a candidatura do ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN).

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu a fórmula do antecessor, Jair Bolsonaro, e aderiu aos dois candidatos mais consistentes na eleição interna do Congresso Nacional. Em nome da estabilidade e da governabilidade, Lula conteve intenções à esquerda e forçou o apoio da base governista a Arthur Lira (Progressistas-AL) na Câmara dos Deputados e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado. A disputa ocorre nesta quarta-feira, dia 1º.

O Palácio do Planalto, sob nova administração petista, segue dando suporte a dois políticos do Centrão na chefia do Poder Legislativo. Lira e Pacheco chegaram aos cargos em 2021 como aliados do bolsonarismo. Lula orientou o PT e aliados a fecharem os acordos com ambos, políticos com perfil de direita.

Câmara e Senado elegem nesta quarta-feira os presidentes das duas Casas Foto: Wilton Junior / Estadão

Lula repetiu diversas vezes que não interferiria na eleição interna e que não cometeria o erro de enfrentar o Centrão, como fez a ex-presidente Dilma Rousseff, derrotada em 2015 pelo bloco informal então aliado a Eduardo Cunha e depois afastada do cargo.

O petista cumpriu um acordo político feito logo após sua terceira eleição como presidente da República, que viabilizou a votação de uma pauta de interesse dele, com aval para gastos de R$ 200 milhões fora do teto, a PEC da Transição.

Em dois anos, porém, alguns papéis se inverteram. Se hoje o PT compõe com Lira, inclusive com os partidos que enfrentou na campanha eleitoral de 2022, oficialmente em 2021 apoiava o adversário Baleia Rossi (MDB-SP).

Na prática o emedebista sofreu uma ofensiva do governo Bolsonaro e perdeu apoios na reta final da campanha. Muitos parlamentares, de esquerda e de direita, que faziam parte do bloco de Baleia o traíram. Pelos números oficiais, eles votaram em Lira. O voto é secreto, mas parte deles anunciou seu candidato.

O Estadão mostrou que, de 235 deputados apoiadores declarados de Lira antes da votação, alguns contra a orientação partidária, 140 apareciam em planilha do governo como responsáveis por indicar R$ 1,2 bilhão do orçamento secreto.

Bolsonaro abraçou a campanha de Lira pela eleição interna e teve nos dois últimos anos um fiel aliado na Câmara e na campanha de 2022. O presidente influenciava rumos no governo e distribuía verbas federais.

No Senado, o PT já havia composto o bloco de Pacheco em 2021. E com ele permanece. O senador foi lançado à presidência como aliado de Davi Alcolumbre (União-AP), eleito em 2019 numa inédita disputa acirrada pelo Planalto. Pacheco se manteve alinhado a interesses de Bolsonaro, mas não todos. Segurou CPIs, como a da Covid e do MEC, mas não atendeu a itens caros à pauta bolsonarista, como dar aval a impeachment de ministros do Supremo.

Por causa de declarações críticas ao governo, principalmente relacionadas à pandemia e às urnas eletrônicas, passou a ser considerado um adversário pela militância bolsonarista. Manteve-se discreto nas eleições, mas seu grupo político posicionou-se a favor de Lula. Um aliado, Alexandre Silveira, virou ministro de Minas e Energia. Incomodados com o que consideram traições de Pacheco, o ex-presidente e seu grupo bolsonarista lançaram a candidatura do ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN).

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu a fórmula do antecessor, Jair Bolsonaro, e aderiu aos dois candidatos mais consistentes na eleição interna do Congresso Nacional. Em nome da estabilidade e da governabilidade, Lula conteve intenções à esquerda e forçou o apoio da base governista a Arthur Lira (Progressistas-AL) na Câmara dos Deputados e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado. A disputa ocorre nesta quarta-feira, dia 1º.

O Palácio do Planalto, sob nova administração petista, segue dando suporte a dois políticos do Centrão na chefia do Poder Legislativo. Lira e Pacheco chegaram aos cargos em 2021 como aliados do bolsonarismo. Lula orientou o PT e aliados a fecharem os acordos com ambos, políticos com perfil de direita.

Câmara e Senado elegem nesta quarta-feira os presidentes das duas Casas Foto: Wilton Junior / Estadão

Lula repetiu diversas vezes que não interferiria na eleição interna e que não cometeria o erro de enfrentar o Centrão, como fez a ex-presidente Dilma Rousseff, derrotada em 2015 pelo bloco informal então aliado a Eduardo Cunha e depois afastada do cargo.

O petista cumpriu um acordo político feito logo após sua terceira eleição como presidente da República, que viabilizou a votação de uma pauta de interesse dele, com aval para gastos de R$ 200 milhões fora do teto, a PEC da Transição.

Em dois anos, porém, alguns papéis se inverteram. Se hoje o PT compõe com Lira, inclusive com os partidos que enfrentou na campanha eleitoral de 2022, oficialmente em 2021 apoiava o adversário Baleia Rossi (MDB-SP).

Na prática o emedebista sofreu uma ofensiva do governo Bolsonaro e perdeu apoios na reta final da campanha. Muitos parlamentares, de esquerda e de direita, que faziam parte do bloco de Baleia o traíram. Pelos números oficiais, eles votaram em Lira. O voto é secreto, mas parte deles anunciou seu candidato.

O Estadão mostrou que, de 235 deputados apoiadores declarados de Lira antes da votação, alguns contra a orientação partidária, 140 apareciam em planilha do governo como responsáveis por indicar R$ 1,2 bilhão do orçamento secreto.

Bolsonaro abraçou a campanha de Lira pela eleição interna e teve nos dois últimos anos um fiel aliado na Câmara e na campanha de 2022. O presidente influenciava rumos no governo e distribuía verbas federais.

No Senado, o PT já havia composto o bloco de Pacheco em 2021. E com ele permanece. O senador foi lançado à presidência como aliado de Davi Alcolumbre (União-AP), eleito em 2019 numa inédita disputa acirrada pelo Planalto. Pacheco se manteve alinhado a interesses de Bolsonaro, mas não todos. Segurou CPIs, como a da Covid e do MEC, mas não atendeu a itens caros à pauta bolsonarista, como dar aval a impeachment de ministros do Supremo.

Por causa de declarações críticas ao governo, principalmente relacionadas à pandemia e às urnas eletrônicas, passou a ser considerado um adversário pela militância bolsonarista. Manteve-se discreto nas eleições, mas seu grupo político posicionou-se a favor de Lula. Um aliado, Alexandre Silveira, virou ministro de Minas e Energia. Incomodados com o que consideram traições de Pacheco, o ex-presidente e seu grupo bolsonarista lançaram a candidatura do ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN).

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