Lula sanciona Dia Nacional da Música Gospel em mais um aceno a evangélicos


Em pouco mais de um mês, presidente sancionou quatro leis que exaltam simbolicamente temas cristãos

Por Karina Ferreira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta terça-feira, 15, o projeto de lei que cria o Dia Nacional da Música Gospel, a ser comemorado todos os anos em 9 de junho. Com caráter simbólico, a data não vai integrar o calendário de feriados no País.

Proposto pelo deputado federal Raimundo Santos (PSD-PA) em junho deste ano, o projeto foi aprovado pelas comissões de Cultura e de Constituição e Justiça da Câmara, onde teve a relatoria do pastor Marco Feliciano (PL-SP), e seguiu para o Senado no mês seguinte, onde foi relatado pelo senador Marcos Rogério (PL-RO) e aprovado na Comissão de Educação e Cultura.

“A fixação de uma data nacionalmente dedicada à música gospel, além de valorizar a cultura e a religiosidade de milhões de brasileiros, chamará a atenção para esse importante vetor de conforto mental/psicológico e espiritual, contribuindo para que venha a ser mais conhecido e enaltecido no Brasil”, diz o autor do projeto.

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Cerimônia de sanção da lei que institui o Dia da Música Gospel. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Representante da bancada evangélica na cerimônia de sanção da lei, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) disse que reza por Lula e o chamou de “meu presidente”. Há seis dias, o pastor afirmou que o governo do PT é antissemita por não querer fazer negócios com Israel.

Como mostrou a Coluna do Estadão, o tom do deputado surpreendeu auxiliares do presidente, que já o veem como possível ponte entre o governo federal e o mundo evangélico. Nas eleições municipais, o parlamentar apoiou no Rio a reeleição de Eduardo Paes (PSD), enquanto o bolsonarismo lançou Alexandre Ramagem (PL).

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Apesar dos principais interessados no projeto (autor e relatores) serem da ala bolsonarista, a sanção de Lula representa mais um aceno para o eleitorado cristão. No mês passado, o presidente também sancionou outras três leis sobre temas religiosos, igualmente de caráter simbólico.

Passaram a valer a lei que reconhece o cristianismo como manifestação cultural nacional, bem como outra que reconhece da mesma forma a festividade religiosa Círio de Nazaré, realizado na cidade de São Luís, no Maranhão, e o Dia do Pastor Evangélico, data celebrada no segundo domingo de junho.

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Em abril, outra estratégia do petista mirando uma aproximação com a temática religiosa foi o lançamento da campanha publicitária intitulada “Fé no Brasil”, que, falando de programas sociais do governo, mostrou os avanços nas áreas de economia, educação, saúde e agro e se propôs a mostrar que “apesar de pensarem diferente”, todos se beneficiam com os avanços sociais.

Como mostrou o Estadão, a estratégia foi adotada após pesquisas encomendadas pelo Palácio do Planalto mostrarem queda na popularidade do presidente, especialmente no segmento evangélico, que representa 30% do eleitorado.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta terça-feira, 15, o projeto de lei que cria o Dia Nacional da Música Gospel, a ser comemorado todos os anos em 9 de junho. Com caráter simbólico, a data não vai integrar o calendário de feriados no País.

Proposto pelo deputado federal Raimundo Santos (PSD-PA) em junho deste ano, o projeto foi aprovado pelas comissões de Cultura e de Constituição e Justiça da Câmara, onde teve a relatoria do pastor Marco Feliciano (PL-SP), e seguiu para o Senado no mês seguinte, onde foi relatado pelo senador Marcos Rogério (PL-RO) e aprovado na Comissão de Educação e Cultura.

“A fixação de uma data nacionalmente dedicada à música gospel, além de valorizar a cultura e a religiosidade de milhões de brasileiros, chamará a atenção para esse importante vetor de conforto mental/psicológico e espiritual, contribuindo para que venha a ser mais conhecido e enaltecido no Brasil”, diz o autor do projeto.

Cerimônia de sanção da lei que institui o Dia da Música Gospel. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Representante da bancada evangélica na cerimônia de sanção da lei, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) disse que reza por Lula e o chamou de “meu presidente”. Há seis dias, o pastor afirmou que o governo do PT é antissemita por não querer fazer negócios com Israel.

Como mostrou a Coluna do Estadão, o tom do deputado surpreendeu auxiliares do presidente, que já o veem como possível ponte entre o governo federal e o mundo evangélico. Nas eleições municipais, o parlamentar apoiou no Rio a reeleição de Eduardo Paes (PSD), enquanto o bolsonarismo lançou Alexandre Ramagem (PL).

Apesar dos principais interessados no projeto (autor e relatores) serem da ala bolsonarista, a sanção de Lula representa mais um aceno para o eleitorado cristão. No mês passado, o presidente também sancionou outras três leis sobre temas religiosos, igualmente de caráter simbólico.

Passaram a valer a lei que reconhece o cristianismo como manifestação cultural nacional, bem como outra que reconhece da mesma forma a festividade religiosa Círio de Nazaré, realizado na cidade de São Luís, no Maranhão, e o Dia do Pastor Evangélico, data celebrada no segundo domingo de junho.

Em abril, outra estratégia do petista mirando uma aproximação com a temática religiosa foi o lançamento da campanha publicitária intitulada “Fé no Brasil”, que, falando de programas sociais do governo, mostrou os avanços nas áreas de economia, educação, saúde e agro e se propôs a mostrar que “apesar de pensarem diferente”, todos se beneficiam com os avanços sociais.

Como mostrou o Estadão, a estratégia foi adotada após pesquisas encomendadas pelo Palácio do Planalto mostrarem queda na popularidade do presidente, especialmente no segmento evangélico, que representa 30% do eleitorado.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta terça-feira, 15, o projeto de lei que cria o Dia Nacional da Música Gospel, a ser comemorado todos os anos em 9 de junho. Com caráter simbólico, a data não vai integrar o calendário de feriados no País.

Proposto pelo deputado federal Raimundo Santos (PSD-PA) em junho deste ano, o projeto foi aprovado pelas comissões de Cultura e de Constituição e Justiça da Câmara, onde teve a relatoria do pastor Marco Feliciano (PL-SP), e seguiu para o Senado no mês seguinte, onde foi relatado pelo senador Marcos Rogério (PL-RO) e aprovado na Comissão de Educação e Cultura.

“A fixação de uma data nacionalmente dedicada à música gospel, além de valorizar a cultura e a religiosidade de milhões de brasileiros, chamará a atenção para esse importante vetor de conforto mental/psicológico e espiritual, contribuindo para que venha a ser mais conhecido e enaltecido no Brasil”, diz o autor do projeto.

Cerimônia de sanção da lei que institui o Dia da Música Gospel. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Representante da bancada evangélica na cerimônia de sanção da lei, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) disse que reza por Lula e o chamou de “meu presidente”. Há seis dias, o pastor afirmou que o governo do PT é antissemita por não querer fazer negócios com Israel.

Como mostrou a Coluna do Estadão, o tom do deputado surpreendeu auxiliares do presidente, que já o veem como possível ponte entre o governo federal e o mundo evangélico. Nas eleições municipais, o parlamentar apoiou no Rio a reeleição de Eduardo Paes (PSD), enquanto o bolsonarismo lançou Alexandre Ramagem (PL).

Apesar dos principais interessados no projeto (autor e relatores) serem da ala bolsonarista, a sanção de Lula representa mais um aceno para o eleitorado cristão. No mês passado, o presidente também sancionou outras três leis sobre temas religiosos, igualmente de caráter simbólico.

Passaram a valer a lei que reconhece o cristianismo como manifestação cultural nacional, bem como outra que reconhece da mesma forma a festividade religiosa Círio de Nazaré, realizado na cidade de São Luís, no Maranhão, e o Dia do Pastor Evangélico, data celebrada no segundo domingo de junho.

Em abril, outra estratégia do petista mirando uma aproximação com a temática religiosa foi o lançamento da campanha publicitária intitulada “Fé no Brasil”, que, falando de programas sociais do governo, mostrou os avanços nas áreas de economia, educação, saúde e agro e se propôs a mostrar que “apesar de pensarem diferente”, todos se beneficiam com os avanços sociais.

Como mostrou o Estadão, a estratégia foi adotada após pesquisas encomendadas pelo Palácio do Planalto mostrarem queda na popularidade do presidente, especialmente no segmento evangélico, que representa 30% do eleitorado.

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Proposto pelo deputado federal Raimundo Santos (PSD-PA) em junho deste ano, o projeto foi aprovado pelas comissões de Cultura e de Constituição e Justiça da Câmara, onde teve a relatoria do pastor Marco Feliciano (PL-SP), e seguiu para o Senado no mês seguinte, onde foi relatado pelo senador Marcos Rogério (PL-RO) e aprovado na Comissão de Educação e Cultura.

“A fixação de uma data nacionalmente dedicada à música gospel, além de valorizar a cultura e a religiosidade de milhões de brasileiros, chamará a atenção para esse importante vetor de conforto mental/psicológico e espiritual, contribuindo para que venha a ser mais conhecido e enaltecido no Brasil”, diz o autor do projeto.

Cerimônia de sanção da lei que institui o Dia da Música Gospel. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Representante da bancada evangélica na cerimônia de sanção da lei, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) disse que reza por Lula e o chamou de “meu presidente”. Há seis dias, o pastor afirmou que o governo do PT é antissemita por não querer fazer negócios com Israel.

Como mostrou a Coluna do Estadão, o tom do deputado surpreendeu auxiliares do presidente, que já o veem como possível ponte entre o governo federal e o mundo evangélico. Nas eleições municipais, o parlamentar apoiou no Rio a reeleição de Eduardo Paes (PSD), enquanto o bolsonarismo lançou Alexandre Ramagem (PL).

Apesar dos principais interessados no projeto (autor e relatores) serem da ala bolsonarista, a sanção de Lula representa mais um aceno para o eleitorado cristão. No mês passado, o presidente também sancionou outras três leis sobre temas religiosos, igualmente de caráter simbólico.

Passaram a valer a lei que reconhece o cristianismo como manifestação cultural nacional, bem como outra que reconhece da mesma forma a festividade religiosa Círio de Nazaré, realizado na cidade de São Luís, no Maranhão, e o Dia do Pastor Evangélico, data celebrada no segundo domingo de junho.

Em abril, outra estratégia do petista mirando uma aproximação com a temática religiosa foi o lançamento da campanha publicitária intitulada “Fé no Brasil”, que, falando de programas sociais do governo, mostrou os avanços nas áreas de economia, educação, saúde e agro e se propôs a mostrar que “apesar de pensarem diferente”, todos se beneficiam com os avanços sociais.

Como mostrou o Estadão, a estratégia foi adotada após pesquisas encomendadas pelo Palácio do Planalto mostrarem queda na popularidade do presidente, especialmente no segmento evangélico, que representa 30% do eleitorado.

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