Lula será avaliado pelos ministros que nomear; leia análise


Momento de escolher ministro costuma definir destino de um governo

Por Andreza Matais
Atualização:

Para todo gestor contratar é um dos maiores desafios do cargo. Se errar o prejuízo para a empresa de ter que demitir depois de todo um processo é enorme. Não à toa há inúmeros livros para gestores iniciantes e experimentados com dicas e instruções sobre como contratar. No governo não é diferente. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e os 27 governadores que assumiram no dia primeiro serão avaliados pelas equipes que montarem. Se um ministro não desempenhar bem seu papel a responsabilidade é de quem o nomeou e não de quem o indicou.

Gestor que contrata errado prejudica a companhia. No livro Como o Google funciona os executivos Eric Schmidt e Jonathan Rosenberg descrevem sobre a difícil tarefa de contratar e sugerem que é preferível deixar a vaga em aberto do que acelerar o processo. Uma das técnicas que compartilham é o gestor pensar se passaria horas intermináveis preso num aeroporto durante uma nevasca na companhia do candidato. Se a resposta for sim não pense duas vezes. Se for não, esqueça. Busque outra pessoa e elimine o desinteressante.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assume a presidência da República pela terceira vez em 1° de janeiro de 2023.  Foto: Estadão
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Dilma Rousseff começou a perder o carimbo de “gestora eficiente” colocado nela por Lula por seus erros nesse processo. No primeiro ano foram tantos ministros demitidos que os geniais marqueteiros do governo criaram a figura da “faxina” para tentar tirar do colo de Dilma a responsabilidade pelas más escolhas. A BBC fez as contas. De 2011 a 2016 ela trocou ministros 86 vezes. Imagine numa empresa privada você trocar um executivo a cada 22 dias. Cada ministro que entra recomeça tudo do zero.

Na política a escolha depende de mais variantes do que numa empresa privada. Mas a decisão por mais que pautada pelos acordos em troca de votos no Congresso é do presidente. É ele quem assina a nomeação. E é ele quem deve ser cobrado pelo que assina.

Na eleição de 2018, Bolsonaro dizia que formaria um governo no qual os brasileiros saberiam os nomes dos seus ministros de cor. Embora tenha nomeado bem menos ministros, apenas 23, terminou o mandato ele mesmo esquecendo como se chamavam em constrangedoras lives e sem sequer ter despachado com a maioria deles.

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*Andreza Matais é chefe da sucursal do Estadão em Brasília

Para todo gestor contratar é um dos maiores desafios do cargo. Se errar o prejuízo para a empresa de ter que demitir depois de todo um processo é enorme. Não à toa há inúmeros livros para gestores iniciantes e experimentados com dicas e instruções sobre como contratar. No governo não é diferente. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e os 27 governadores que assumiram no dia primeiro serão avaliados pelas equipes que montarem. Se um ministro não desempenhar bem seu papel a responsabilidade é de quem o nomeou e não de quem o indicou.

Gestor que contrata errado prejudica a companhia. No livro Como o Google funciona os executivos Eric Schmidt e Jonathan Rosenberg descrevem sobre a difícil tarefa de contratar e sugerem que é preferível deixar a vaga em aberto do que acelerar o processo. Uma das técnicas que compartilham é o gestor pensar se passaria horas intermináveis preso num aeroporto durante uma nevasca na companhia do candidato. Se a resposta for sim não pense duas vezes. Se for não, esqueça. Busque outra pessoa e elimine o desinteressante.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assume a presidência da República pela terceira vez em 1° de janeiro de 2023.  Foto: Estadão

Dilma Rousseff começou a perder o carimbo de “gestora eficiente” colocado nela por Lula por seus erros nesse processo. No primeiro ano foram tantos ministros demitidos que os geniais marqueteiros do governo criaram a figura da “faxina” para tentar tirar do colo de Dilma a responsabilidade pelas más escolhas. A BBC fez as contas. De 2011 a 2016 ela trocou ministros 86 vezes. Imagine numa empresa privada você trocar um executivo a cada 22 dias. Cada ministro que entra recomeça tudo do zero.

Na política a escolha depende de mais variantes do que numa empresa privada. Mas a decisão por mais que pautada pelos acordos em troca de votos no Congresso é do presidente. É ele quem assina a nomeação. E é ele quem deve ser cobrado pelo que assina.

Na eleição de 2018, Bolsonaro dizia que formaria um governo no qual os brasileiros saberiam os nomes dos seus ministros de cor. Embora tenha nomeado bem menos ministros, apenas 23, terminou o mandato ele mesmo esquecendo como se chamavam em constrangedoras lives e sem sequer ter despachado com a maioria deles.

*Andreza Matais é chefe da sucursal do Estadão em Brasília

Para todo gestor contratar é um dos maiores desafios do cargo. Se errar o prejuízo para a empresa de ter que demitir depois de todo um processo é enorme. Não à toa há inúmeros livros para gestores iniciantes e experimentados com dicas e instruções sobre como contratar. No governo não é diferente. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e os 27 governadores que assumiram no dia primeiro serão avaliados pelas equipes que montarem. Se um ministro não desempenhar bem seu papel a responsabilidade é de quem o nomeou e não de quem o indicou.

Gestor que contrata errado prejudica a companhia. No livro Como o Google funciona os executivos Eric Schmidt e Jonathan Rosenberg descrevem sobre a difícil tarefa de contratar e sugerem que é preferível deixar a vaga em aberto do que acelerar o processo. Uma das técnicas que compartilham é o gestor pensar se passaria horas intermináveis preso num aeroporto durante uma nevasca na companhia do candidato. Se a resposta for sim não pense duas vezes. Se for não, esqueça. Busque outra pessoa e elimine o desinteressante.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assume a presidência da República pela terceira vez em 1° de janeiro de 2023.  Foto: Estadão

Dilma Rousseff começou a perder o carimbo de “gestora eficiente” colocado nela por Lula por seus erros nesse processo. No primeiro ano foram tantos ministros demitidos que os geniais marqueteiros do governo criaram a figura da “faxina” para tentar tirar do colo de Dilma a responsabilidade pelas más escolhas. A BBC fez as contas. De 2011 a 2016 ela trocou ministros 86 vezes. Imagine numa empresa privada você trocar um executivo a cada 22 dias. Cada ministro que entra recomeça tudo do zero.

Na política a escolha depende de mais variantes do que numa empresa privada. Mas a decisão por mais que pautada pelos acordos em troca de votos no Congresso é do presidente. É ele quem assina a nomeação. E é ele quem deve ser cobrado pelo que assina.

Na eleição de 2018, Bolsonaro dizia que formaria um governo no qual os brasileiros saberiam os nomes dos seus ministros de cor. Embora tenha nomeado bem menos ministros, apenas 23, terminou o mandato ele mesmo esquecendo como se chamavam em constrangedoras lives e sem sequer ter despachado com a maioria deles.

*Andreza Matais é chefe da sucursal do Estadão em Brasília

Para todo gestor contratar é um dos maiores desafios do cargo. Se errar o prejuízo para a empresa de ter que demitir depois de todo um processo é enorme. Não à toa há inúmeros livros para gestores iniciantes e experimentados com dicas e instruções sobre como contratar. No governo não é diferente. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e os 27 governadores que assumiram no dia primeiro serão avaliados pelas equipes que montarem. Se um ministro não desempenhar bem seu papel a responsabilidade é de quem o nomeou e não de quem o indicou.

Gestor que contrata errado prejudica a companhia. No livro Como o Google funciona os executivos Eric Schmidt e Jonathan Rosenberg descrevem sobre a difícil tarefa de contratar e sugerem que é preferível deixar a vaga em aberto do que acelerar o processo. Uma das técnicas que compartilham é o gestor pensar se passaria horas intermináveis preso num aeroporto durante uma nevasca na companhia do candidato. Se a resposta for sim não pense duas vezes. Se for não, esqueça. Busque outra pessoa e elimine o desinteressante.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assume a presidência da República pela terceira vez em 1° de janeiro de 2023.  Foto: Estadão

Dilma Rousseff começou a perder o carimbo de “gestora eficiente” colocado nela por Lula por seus erros nesse processo. No primeiro ano foram tantos ministros demitidos que os geniais marqueteiros do governo criaram a figura da “faxina” para tentar tirar do colo de Dilma a responsabilidade pelas más escolhas. A BBC fez as contas. De 2011 a 2016 ela trocou ministros 86 vezes. Imagine numa empresa privada você trocar um executivo a cada 22 dias. Cada ministro que entra recomeça tudo do zero.

Na política a escolha depende de mais variantes do que numa empresa privada. Mas a decisão por mais que pautada pelos acordos em troca de votos no Congresso é do presidente. É ele quem assina a nomeação. E é ele quem deve ser cobrado pelo que assina.

Na eleição de 2018, Bolsonaro dizia que formaria um governo no qual os brasileiros saberiam os nomes dos seus ministros de cor. Embora tenha nomeado bem menos ministros, apenas 23, terminou o mandato ele mesmo esquecendo como se chamavam em constrangedoras lives e sem sequer ter despachado com a maioria deles.

*Andreza Matais é chefe da sucursal do Estadão em Brasília

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