‘Lula, tanto quanto eu, é democrata’, diz Romeu Zema após se encontrar com o presidente


Após reunião, governador de Minas afirmou que ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu apresentar uma proposta para a recuperação fiscal de Estados até o fim de março

Por Caio Spechoto

BRASÍLIA - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta quarta-feira, 6, que seu adversário político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é um democrata. O governador falou a jornalistas no Palácio do Planalto depois de reunião com o presidente e ministros sobre a dívida de Minas Gerais com a União e a compensação a ser recebida por causa da tragédia de Mariana, em 2015.

Na mesma entrevista, Zema afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu apresentar uma proposta para a recuperação fiscal de Estados até o fim de março. Além dos três, participaram da reunião também os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). Recentemente, governadores do Sul e do Sudeste reclamaram da interlocução com Haddad para a discussão sobre a dívida e Zema, em entrevista ao Estadão, reforçou as dificuldades.

Lula se reuniu a portas fechadas com Zema pela primeira vez desde que foi eleito Foto: Ricardo Stuckert/PR e Marco Evangelista/
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Zema e Lula são adversários políticos e nunca tinham tido uma reunião fechada antes. O governador classificou o compromisso como “muito produtivo”. Explicou que discutiram a dívida de Minas Gerais com a União, que chega a R$ 160 bilhões, e a reparação por causa do rompimento da barragem em Mariana, em 2015. De acordo com ele, ainda falta uma posição da empresa dona do empreendimento que colapsou, a Samarco.

Romeu Zema afirmou que a solução para a dívida dos Estados precisa ser definitiva. De acordo com ele, o Ministério da Fazenda vai avaliar se a federalização de estatais mineiras, como a Cemig, é uma boa solução para reduzir a dívida. O governador disse que, se for necessário, não se oporá à ideia.

A ideia de federalizar estatais surgiu de conversas de Lula com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O senador, que pretende concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026, tomou a frente na discussão sobre a dívida nos últimos meses. Zema tinha ficado fora das conversas até agora.

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O governador de Minas Gerais também disse que ouviu de Fernando Haddad que a Fazenda pedirá ao Supremo Tribunal Federal mais prazo para o Estado retomar o pagamento da dívida caso seja necessário. Se nada mudar, MG precisará voltar a pagar as parcelas em 20 de abril.

Chá de cadeira após atraso

Antes da reunião de hoje, Lula fez Zema esperar cerca de uma hora para começar uma reunião no Palácio do Planalto. A reunião estava marcada para às 17h, mas Zema chegou ao Planalto às 17h20. A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto enviou às 18h20 o aviso de que a reunião havia começado.

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BRASÍLIA - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta quarta-feira, 6, que seu adversário político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é um democrata. O governador falou a jornalistas no Palácio do Planalto depois de reunião com o presidente e ministros sobre a dívida de Minas Gerais com a União e a compensação a ser recebida por causa da tragédia de Mariana, em 2015.

Na mesma entrevista, Zema afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu apresentar uma proposta para a recuperação fiscal de Estados até o fim de março. Além dos três, participaram da reunião também os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). Recentemente, governadores do Sul e do Sudeste reclamaram da interlocução com Haddad para a discussão sobre a dívida e Zema, em entrevista ao Estadão, reforçou as dificuldades.

Lula se reuniu a portas fechadas com Zema pela primeira vez desde que foi eleito Foto: Ricardo Stuckert/PR e Marco Evangelista/

Zema e Lula são adversários políticos e nunca tinham tido uma reunião fechada antes. O governador classificou o compromisso como “muito produtivo”. Explicou que discutiram a dívida de Minas Gerais com a União, que chega a R$ 160 bilhões, e a reparação por causa do rompimento da barragem em Mariana, em 2015. De acordo com ele, ainda falta uma posição da empresa dona do empreendimento que colapsou, a Samarco.

Romeu Zema afirmou que a solução para a dívida dos Estados precisa ser definitiva. De acordo com ele, o Ministério da Fazenda vai avaliar se a federalização de estatais mineiras, como a Cemig, é uma boa solução para reduzir a dívida. O governador disse que, se for necessário, não se oporá à ideia.

A ideia de federalizar estatais surgiu de conversas de Lula com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O senador, que pretende concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026, tomou a frente na discussão sobre a dívida nos últimos meses. Zema tinha ficado fora das conversas até agora.

O governador de Minas Gerais também disse que ouviu de Fernando Haddad que a Fazenda pedirá ao Supremo Tribunal Federal mais prazo para o Estado retomar o pagamento da dívida caso seja necessário. Se nada mudar, MG precisará voltar a pagar as parcelas em 20 de abril.

Chá de cadeira após atraso

Antes da reunião de hoje, Lula fez Zema esperar cerca de uma hora para começar uma reunião no Palácio do Planalto. A reunião estava marcada para às 17h, mas Zema chegou ao Planalto às 17h20. A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto enviou às 18h20 o aviso de que a reunião havia começado.

BRASÍLIA - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta quarta-feira, 6, que seu adversário político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é um democrata. O governador falou a jornalistas no Palácio do Planalto depois de reunião com o presidente e ministros sobre a dívida de Minas Gerais com a União e a compensação a ser recebida por causa da tragédia de Mariana, em 2015.

Na mesma entrevista, Zema afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu apresentar uma proposta para a recuperação fiscal de Estados até o fim de março. Além dos três, participaram da reunião também os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). Recentemente, governadores do Sul e do Sudeste reclamaram da interlocução com Haddad para a discussão sobre a dívida e Zema, em entrevista ao Estadão, reforçou as dificuldades.

Lula se reuniu a portas fechadas com Zema pela primeira vez desde que foi eleito Foto: Ricardo Stuckert/PR e Marco Evangelista/

Zema e Lula são adversários políticos e nunca tinham tido uma reunião fechada antes. O governador classificou o compromisso como “muito produtivo”. Explicou que discutiram a dívida de Minas Gerais com a União, que chega a R$ 160 bilhões, e a reparação por causa do rompimento da barragem em Mariana, em 2015. De acordo com ele, ainda falta uma posição da empresa dona do empreendimento que colapsou, a Samarco.

Romeu Zema afirmou que a solução para a dívida dos Estados precisa ser definitiva. De acordo com ele, o Ministério da Fazenda vai avaliar se a federalização de estatais mineiras, como a Cemig, é uma boa solução para reduzir a dívida. O governador disse que, se for necessário, não se oporá à ideia.

A ideia de federalizar estatais surgiu de conversas de Lula com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O senador, que pretende concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026, tomou a frente na discussão sobre a dívida nos últimos meses. Zema tinha ficado fora das conversas até agora.

O governador de Minas Gerais também disse que ouviu de Fernando Haddad que a Fazenda pedirá ao Supremo Tribunal Federal mais prazo para o Estado retomar o pagamento da dívida caso seja necessário. Se nada mudar, MG precisará voltar a pagar as parcelas em 20 de abril.

Chá de cadeira após atraso

Antes da reunião de hoje, Lula fez Zema esperar cerca de uma hora para começar uma reunião no Palácio do Planalto. A reunião estava marcada para às 17h, mas Zema chegou ao Planalto às 17h20. A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto enviou às 18h20 o aviso de que a reunião havia começado.

BRASÍLIA - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta quarta-feira, 6, que seu adversário político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é um democrata. O governador falou a jornalistas no Palácio do Planalto depois de reunião com o presidente e ministros sobre a dívida de Minas Gerais com a União e a compensação a ser recebida por causa da tragédia de Mariana, em 2015.

Na mesma entrevista, Zema afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu apresentar uma proposta para a recuperação fiscal de Estados até o fim de março. Além dos três, participaram da reunião também os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). Recentemente, governadores do Sul e do Sudeste reclamaram da interlocução com Haddad para a discussão sobre a dívida e Zema, em entrevista ao Estadão, reforçou as dificuldades.

Lula se reuniu a portas fechadas com Zema pela primeira vez desde que foi eleito Foto: Ricardo Stuckert/PR e Marco Evangelista/

Zema e Lula são adversários políticos e nunca tinham tido uma reunião fechada antes. O governador classificou o compromisso como “muito produtivo”. Explicou que discutiram a dívida de Minas Gerais com a União, que chega a R$ 160 bilhões, e a reparação por causa do rompimento da barragem em Mariana, em 2015. De acordo com ele, ainda falta uma posição da empresa dona do empreendimento que colapsou, a Samarco.

Romeu Zema afirmou que a solução para a dívida dos Estados precisa ser definitiva. De acordo com ele, o Ministério da Fazenda vai avaliar se a federalização de estatais mineiras, como a Cemig, é uma boa solução para reduzir a dívida. O governador disse que, se for necessário, não se oporá à ideia.

A ideia de federalizar estatais surgiu de conversas de Lula com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O senador, que pretende concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026, tomou a frente na discussão sobre a dívida nos últimos meses. Zema tinha ficado fora das conversas até agora.

O governador de Minas Gerais também disse que ouviu de Fernando Haddad que a Fazenda pedirá ao Supremo Tribunal Federal mais prazo para o Estado retomar o pagamento da dívida caso seja necessário. Se nada mudar, MG precisará voltar a pagar as parcelas em 20 de abril.

Chá de cadeira após atraso

Antes da reunião de hoje, Lula fez Zema esperar cerca de uma hora para começar uma reunião no Palácio do Planalto. A reunião estava marcada para às 17h, mas Zema chegou ao Planalto às 17h20. A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto enviou às 18h20 o aviso de que a reunião havia começado.

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