Lula visita QG e quer nova fase na relação com o Exército; clima com militares ‘serenou’, diz Múcio


Presidente participa de cerimônia em homenagem ao Dia do Exército, seguindo série de compromissos em busca de ‘pacificação’ com as Forças Armadas; ministro da Defesa afirma ao ‘Valor Econômico’ que tensão foi ‘completamente’ dissipada e que democracia ‘nunca esteve’ em risco

Por Ana Luiza Antunes

ESPECIAL PARA O ESTADÃO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa das comemorações do Dia do Exército na Concha Acústica, no Quartel-General do Exército, em Brasília, nesta quarta-feira, 19. Após enfrentar o desgaste envolvendo os atos golpistas de 8 de janeiro, demitir vários oficiais e efetuar importantes trocas de comando, a presença de Lula ocorre na esteira dos acenos feitos às Forças Armadas em busca de pacificar e marcar uma nova fase do relacionamento entre Planalto e os militares.

Nas últimas semanas, Lula fez questão de participar de uma série de agendas dedicadas às Forças Armadas, incluindo um encontro no Planalto com militares promovidos ao posto de general por seu governo, uma visita ao comando da Marinha e ao complexo naval em Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde são feitas as pesquisas do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub).

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, tem se dedicado especialmente a essa tarefa. Em entrevista ao jornal Valor Econômico nesta quarta, Múcio afirmou que o ambiente militar “serenou completamente”, e destacou que não existe risco à democracia. E foi além, contrariando a visão de diversos ministros e do próprio presidente Lula. Para o ministro, a democracia “nunca esteve em risco”.

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Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin durante reunião com o presidente da Fiesp, Josué Gomes, Ministro da Defesa, José Múcio, Comandante do Exército, General Júlio Cesar de Arruda, Comandante da Marinha, Almirante Marcos Sampaio Olsen, e Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno. Foto: Ricardo Stuckert/PR

“Acho que nunca esteve, mas alguns pensaram em colocá-la (a democracia) em risco. Tenho absoluta certeza hoje de que os comandos não queriam golpe”, afirmou. Segundo ele, o julgamento de militares em escala inédita no Supremo Tribunal Federal “não vai” causar nova turbulência na relação com o governo.

“Interessa aos comandos que tudo seja absolutamente esclarecido. Pior coisa é o que não foi esclarecido, é a suspeição permanente, é o que não se resolveu. Nós queremos que essas páginas sejam todas viradas”, reiterou ao Valor Econômico. “Os culpados que paguem. Se foram crimes civis que paguem na Justiça comum, se forem crimes militares, que sejam julgados na Justiça militar”, disse.

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Múcio ainda pontuou que, durante investigação, foram “detectados” bolsonaristas radicais e legalistas, e que o convívio entre ambos os grupos culminou na formação dos acampamentos em frente aos quartéis. “Chegando lá, você encontrava militares da reserva, esposas de militares que estavam nos quartéis, familiares de militares que estavam trabalhando. Então, mexer naquilo era mexer com um pedaço do Exército da ativa. Quando a gente assumiu havia 46 mil (pessoas acampadas) e na véspera do dia 8 de janeiro havia cerca de 4,8 mil”, disse.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa das comemorações do Dia do Exército na Concha Acústica, no Quartel-General do Exército, em Brasília, nesta quarta-feira, 19. Após enfrentar o desgaste envolvendo os atos golpistas de 8 de janeiro, demitir vários oficiais e efetuar importantes trocas de comando, a presença de Lula ocorre na esteira dos acenos feitos às Forças Armadas em busca de pacificar e marcar uma nova fase do relacionamento entre Planalto e os militares.

Nas últimas semanas, Lula fez questão de participar de uma série de agendas dedicadas às Forças Armadas, incluindo um encontro no Planalto com militares promovidos ao posto de general por seu governo, uma visita ao comando da Marinha e ao complexo naval em Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde são feitas as pesquisas do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub).

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, tem se dedicado especialmente a essa tarefa. Em entrevista ao jornal Valor Econômico nesta quarta, Múcio afirmou que o ambiente militar “serenou completamente”, e destacou que não existe risco à democracia. E foi além, contrariando a visão de diversos ministros e do próprio presidente Lula. Para o ministro, a democracia “nunca esteve em risco”.

Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin durante reunião com o presidente da Fiesp, Josué Gomes, Ministro da Defesa, José Múcio, Comandante do Exército, General Júlio Cesar de Arruda, Comandante da Marinha, Almirante Marcos Sampaio Olsen, e Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno. Foto: Ricardo Stuckert/PR

“Acho que nunca esteve, mas alguns pensaram em colocá-la (a democracia) em risco. Tenho absoluta certeza hoje de que os comandos não queriam golpe”, afirmou. Segundo ele, o julgamento de militares em escala inédita no Supremo Tribunal Federal “não vai” causar nova turbulência na relação com o governo.

“Interessa aos comandos que tudo seja absolutamente esclarecido. Pior coisa é o que não foi esclarecido, é a suspeição permanente, é o que não se resolveu. Nós queremos que essas páginas sejam todas viradas”, reiterou ao Valor Econômico. “Os culpados que paguem. Se foram crimes civis que paguem na Justiça comum, se forem crimes militares, que sejam julgados na Justiça militar”, disse.

Múcio ainda pontuou que, durante investigação, foram “detectados” bolsonaristas radicais e legalistas, e que o convívio entre ambos os grupos culminou na formação dos acampamentos em frente aos quartéis. “Chegando lá, você encontrava militares da reserva, esposas de militares que estavam nos quartéis, familiares de militares que estavam trabalhando. Então, mexer naquilo era mexer com um pedaço do Exército da ativa. Quando a gente assumiu havia 46 mil (pessoas acampadas) e na véspera do dia 8 de janeiro havia cerca de 4,8 mil”, disse.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa das comemorações do Dia do Exército na Concha Acústica, no Quartel-General do Exército, em Brasília, nesta quarta-feira, 19. Após enfrentar o desgaste envolvendo os atos golpistas de 8 de janeiro, demitir vários oficiais e efetuar importantes trocas de comando, a presença de Lula ocorre na esteira dos acenos feitos às Forças Armadas em busca de pacificar e marcar uma nova fase do relacionamento entre Planalto e os militares.

Nas últimas semanas, Lula fez questão de participar de uma série de agendas dedicadas às Forças Armadas, incluindo um encontro no Planalto com militares promovidos ao posto de general por seu governo, uma visita ao comando da Marinha e ao complexo naval em Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde são feitas as pesquisas do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub).

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, tem se dedicado especialmente a essa tarefa. Em entrevista ao jornal Valor Econômico nesta quarta, Múcio afirmou que o ambiente militar “serenou completamente”, e destacou que não existe risco à democracia. E foi além, contrariando a visão de diversos ministros e do próprio presidente Lula. Para o ministro, a democracia “nunca esteve em risco”.

Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin durante reunião com o presidente da Fiesp, Josué Gomes, Ministro da Defesa, José Múcio, Comandante do Exército, General Júlio Cesar de Arruda, Comandante da Marinha, Almirante Marcos Sampaio Olsen, e Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno. Foto: Ricardo Stuckert/PR

“Acho que nunca esteve, mas alguns pensaram em colocá-la (a democracia) em risco. Tenho absoluta certeza hoje de que os comandos não queriam golpe”, afirmou. Segundo ele, o julgamento de militares em escala inédita no Supremo Tribunal Federal “não vai” causar nova turbulência na relação com o governo.

“Interessa aos comandos que tudo seja absolutamente esclarecido. Pior coisa é o que não foi esclarecido, é a suspeição permanente, é o que não se resolveu. Nós queremos que essas páginas sejam todas viradas”, reiterou ao Valor Econômico. “Os culpados que paguem. Se foram crimes civis que paguem na Justiça comum, se forem crimes militares, que sejam julgados na Justiça militar”, disse.

Múcio ainda pontuou que, durante investigação, foram “detectados” bolsonaristas radicais e legalistas, e que o convívio entre ambos os grupos culminou na formação dos acampamentos em frente aos quartéis. “Chegando lá, você encontrava militares da reserva, esposas de militares que estavam nos quartéis, familiares de militares que estavam trabalhando. Então, mexer naquilo era mexer com um pedaço do Exército da ativa. Quando a gente assumiu havia 46 mil (pessoas acampadas) e na véspera do dia 8 de janeiro havia cerca de 4,8 mil”, disse.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa das comemorações do Dia do Exército na Concha Acústica, no Quartel-General do Exército, em Brasília, nesta quarta-feira, 19. Após enfrentar o desgaste envolvendo os atos golpistas de 8 de janeiro, demitir vários oficiais e efetuar importantes trocas de comando, a presença de Lula ocorre na esteira dos acenos feitos às Forças Armadas em busca de pacificar e marcar uma nova fase do relacionamento entre Planalto e os militares.

Nas últimas semanas, Lula fez questão de participar de uma série de agendas dedicadas às Forças Armadas, incluindo um encontro no Planalto com militares promovidos ao posto de general por seu governo, uma visita ao comando da Marinha e ao complexo naval em Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde são feitas as pesquisas do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub).

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, tem se dedicado especialmente a essa tarefa. Em entrevista ao jornal Valor Econômico nesta quarta, Múcio afirmou que o ambiente militar “serenou completamente”, e destacou que não existe risco à democracia. E foi além, contrariando a visão de diversos ministros e do próprio presidente Lula. Para o ministro, a democracia “nunca esteve em risco”.

Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin durante reunião com o presidente da Fiesp, Josué Gomes, Ministro da Defesa, José Múcio, Comandante do Exército, General Júlio Cesar de Arruda, Comandante da Marinha, Almirante Marcos Sampaio Olsen, e Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno. Foto: Ricardo Stuckert/PR

“Acho que nunca esteve, mas alguns pensaram em colocá-la (a democracia) em risco. Tenho absoluta certeza hoje de que os comandos não queriam golpe”, afirmou. Segundo ele, o julgamento de militares em escala inédita no Supremo Tribunal Federal “não vai” causar nova turbulência na relação com o governo.

“Interessa aos comandos que tudo seja absolutamente esclarecido. Pior coisa é o que não foi esclarecido, é a suspeição permanente, é o que não se resolveu. Nós queremos que essas páginas sejam todas viradas”, reiterou ao Valor Econômico. “Os culpados que paguem. Se foram crimes civis que paguem na Justiça comum, se forem crimes militares, que sejam julgados na Justiça militar”, disse.

Múcio ainda pontuou que, durante investigação, foram “detectados” bolsonaristas radicais e legalistas, e que o convívio entre ambos os grupos culminou na formação dos acampamentos em frente aos quartéis. “Chegando lá, você encontrava militares da reserva, esposas de militares que estavam nos quartéis, familiares de militares que estavam trabalhando. Então, mexer naquilo era mexer com um pedaço do Exército da ativa. Quando a gente assumiu havia 46 mil (pessoas acampadas) e na véspera do dia 8 de janeiro havia cerca de 4,8 mil”, disse.

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