Maia cita saco de dinheiro e rompe com líder do governo na Câmara


Presidente da Casa critica mensagem compartilhada por Major Vitor Hugo, que associou negociação do Congresso à corrupção

Por Renato Onofre, Naira Trindade, Mariana Haubert e Vera Rosa

BRASÍLIA – O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou nesta terça-feira, 21, o líder do governo na Casa, Major Vitor Hugo (PSL-GO), durante reunião fechada com líderes partidários. Os ataques, segundo relataram participantes do encontro, foram motivados por mensagem encaminhada por Vitor Hugo em um grupo de WhatsApp, na qual associa a negociação do governo com o Congresso com sacos de dinheiro. Maia teve acesso à sátira e, segundo líderes, disse que representava uma agressão ao Legislativo.

Vitor Hugo(à esq.), Joice Hasselmann e Rodrigo Maia Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Ainda de acordo com os presentes, Vitor Hugo tentou se explicar, dizendo que a mensagem foi tirada de contexto, mas Maia encerrou a conversa informando que não havia mais diálogo possível.

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Após o encontro, Vitor Hugo disse ter sido surpreendido com o ataque e que apenas havia questionado a forma como Maia conduzia as reuniões de líderes. “Não foi uma crítica à pessoa dele, mas como essas reuniões vinham acontecendo”, disse. Sobre a mensagem por WhatsApp, afirmou tratar-se de uma “charge” que compartilhou há dois meses em um grupo do PSL.

Questionado sobre o episódio, Maia foi irônico. “Não tenho relação com ele, então não posso romper. Expliquei apenas por que não tenho relação com ele”, disse ao Estado.

Vitor Hugo tem sido alvo de fritura por líderes partidários, que o culpam pela falta de diálogo do governo com parlamentares, e por integrantes do próprio PSL, que apontam falhas na articulação da base aliada.

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Um dos nomes cotados para assumir a função é o da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), que já é líder do governo no Congresso.

Bolsonaro diz que o ‘problema é a classe política’

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O presidente Jair Bolsonaro participou de um encontro com empresários no Rio de Janeiro. Durante o evento ele disse que o ‘problema é a classe política’.

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Vitor Hugo(à esq.), Joice Hasselmann e Rodrigo Maia Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Ainda de acordo com os presentes, Vitor Hugo tentou se explicar, dizendo que a mensagem foi tirada de contexto, mas Maia encerrou a conversa informando que não havia mais diálogo possível.

Após o encontro, Vitor Hugo disse ter sido surpreendido com o ataque e que apenas havia questionado a forma como Maia conduzia as reuniões de líderes. “Não foi uma crítica à pessoa dele, mas como essas reuniões vinham acontecendo”, disse. Sobre a mensagem por WhatsApp, afirmou tratar-se de uma “charge” que compartilhou há dois meses em um grupo do PSL.

Questionado sobre o episódio, Maia foi irônico. “Não tenho relação com ele, então não posso romper. Expliquei apenas por que não tenho relação com ele”, disse ao Estado.

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Vitor Hugo(à esq.), Joice Hasselmann e Rodrigo Maia Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Ainda de acordo com os presentes, Vitor Hugo tentou se explicar, dizendo que a mensagem foi tirada de contexto, mas Maia encerrou a conversa informando que não havia mais diálogo possível.

Após o encontro, Vitor Hugo disse ter sido surpreendido com o ataque e que apenas havia questionado a forma como Maia conduzia as reuniões de líderes. “Não foi uma crítica à pessoa dele, mas como essas reuniões vinham acontecendo”, disse. Sobre a mensagem por WhatsApp, afirmou tratar-se de uma “charge” que compartilhou há dois meses em um grupo do PSL.

Questionado sobre o episódio, Maia foi irônico. “Não tenho relação com ele, então não posso romper. Expliquei apenas por que não tenho relação com ele”, disse ao Estado.

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