Após o ato esvaziado em Copacabana, no Rio, neste domingo, 16, em prol de uma anistia para condenados pelos atos de vandalismo no 8 de janeiro de 2023, o colunista Carlos Andreazza analisa o saldo político para Jair Bolsonaro (PL), que convocou a manifestação.
Segundo Andreazza, a inelegibilidade do ex-presidente até 2030 é o principal motivo pelo qual o ato teve baixa adesão, com estimativa de 18 mil participantes – somente 2% do que era projetado por Bolsonaro, denunciado por tentativa de golpe de Estado e com julgamento marcado para dia 25 no Supremo Tribunal Federal (STF).
“As pessoas sabem que Bolsonaro não é o candidato, não é a solução. Ademais, as pessoas repelem, saudavelmente, a ideia de manifestação a favor”, diz.
Para Andreazza, apesar de a manifestação ter fracassado, isso não significa que Bolsonaro não tenha apoio e não seja o líder da direita para 2026. “Na hora do voto, o voto é anti-Lula, anti-petista, e a liderança desse voto Bolsonaro tem”.