Governo mobiliza todo aparato de segurança do DF para ato golpista que não ocorreu


Núcleo de crise do governo se reuniu na noite de terça-feira, 10, e acionou PF, Força Nacional e Exército para proteger a Praça dos Três Poderes; Estadão encontrou apenas uma manifestante na Esplanada

Por André Borges
Atualização:

BRASÍLIA - O governo Lula mobilizou todo o aparato de segurança para conter o risco de uma nova invasão da Praça dos Três Poderes, mas o esperado protesto não ocorreu. Com a Esplanada dos Ministérios cercada de policiais, os manifestantes não apareceram. Há três dias, extremistas invadiram e depredaram os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto.

O Estadão passou pelo Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, e pela Esplanada dos Ministérios, entre as 19h00 e 20h00, quando a manifestação criminosa que pede a intervenção militar no País deveria estar no seu auge. A convocação falava que o ato iria começar às 18h. Em frente ao Palácio do Buriti, não havia uma única pessoa. Na Esplanada, o número de supostos manifestantes se contava em uma mão.

Clarice Teixeira Maia, de 73 anos, professora aposentada, diz que manifestação fracassou porque foi "organização fake" Foto: André Borges
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A reportagem encontrou uma única pessoa na área delimitada para os manifestantes golpistas. Com uma bandeira do Brasil amarrada em volta do pescoço, a professora aposentada Clarice Teixeira Maia, de 73 anos, prometeu “ficar até o fim”. Ela veio de Natal (RN) para Brasília e diz que ficou 63 dias acampada em frente ao Quartel General do Exército.

Perguntada por que ninguém mais apareceu para protestar ao seu lado, a professora Clarice já tinha uma explicação na ponta da língua. “Eu não sei se isso era mais um ‘fake’. É só isso o que estamos vivendo hoje, é claro. Eles não ficam fazendo isso o tempo inteiro fazendo isso?”

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Apesar de todas as provas já colhidas de que os atos bárbaros ocorridos no domingo, 8, foram organizados em seus detalhes, há semanas, por empresários e extremistas, a professora Clarice acredita que as destruições todas foram feitas por “infiltrados” da esquerda.

“Quem depredou que pague, e pague caro. Eu não acredito que pessoas patriotas tenham esse instinto de demônio. Pra mim, isso é demoníaco. Tudo isso somos nós que vamos pagar”, comentou.

O policiamento foi reforçado nesta quarta-feira (11), na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes em Brasília-DF. Foto: Wilton Junior / Estadão
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A intervenção federal no DF decretada pelo governo Lula colocou o aparato máximo policial na rua nesta quarta-feira, para esperar a nova mobilização. Força Nacional de Segurança, Polícia Federal, Polícia Militar do DF e Corpo dos Bombeiros se distribuíram estrategicamente por toda a Esplanada, que teve seu trajeto interceptado para controlar a entrada e saída dos golpistas. Ficaram de braços de cruzados o tempo todo.

Às 20h50, o interventor federal da segurança, Rodrigo Cappelli, publicou nas redes sociais. “A operação de segurança realizada hoje na Esplanada e na Praça dos Três Poderes foi exemplar. Tenho plena confiança nas forças de segurança do DF. Extremistas não apareceram, não tomaram o poder na marra e jamais tomarão. Não há hipótese de se repetir o que aconteceu no dia 8″, escreveu.

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A reportagem questionou um rapaz que passava pela Esplanada, se ele havia comparecido para a manifestação. “Tem manifestação aqui hoje?” questionou, para depois dizer que estava surpreso com o aparato policial. Era apenas um funcionário do Ministério da Fazenda que deixava o prédio e estava a caminho de casa, depois de um dia de trabalho.

BRASÍLIA - O governo Lula mobilizou todo o aparato de segurança para conter o risco de uma nova invasão da Praça dos Três Poderes, mas o esperado protesto não ocorreu. Com a Esplanada dos Ministérios cercada de policiais, os manifestantes não apareceram. Há três dias, extremistas invadiram e depredaram os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto.

O Estadão passou pelo Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, e pela Esplanada dos Ministérios, entre as 19h00 e 20h00, quando a manifestação criminosa que pede a intervenção militar no País deveria estar no seu auge. A convocação falava que o ato iria começar às 18h. Em frente ao Palácio do Buriti, não havia uma única pessoa. Na Esplanada, o número de supostos manifestantes se contava em uma mão.

Clarice Teixeira Maia, de 73 anos, professora aposentada, diz que manifestação fracassou porque foi "organização fake" Foto: André Borges

A reportagem encontrou uma única pessoa na área delimitada para os manifestantes golpistas. Com uma bandeira do Brasil amarrada em volta do pescoço, a professora aposentada Clarice Teixeira Maia, de 73 anos, prometeu “ficar até o fim”. Ela veio de Natal (RN) para Brasília e diz que ficou 63 dias acampada em frente ao Quartel General do Exército.

Perguntada por que ninguém mais apareceu para protestar ao seu lado, a professora Clarice já tinha uma explicação na ponta da língua. “Eu não sei se isso era mais um ‘fake’. É só isso o que estamos vivendo hoje, é claro. Eles não ficam fazendo isso o tempo inteiro fazendo isso?”

Apesar de todas as provas já colhidas de que os atos bárbaros ocorridos no domingo, 8, foram organizados em seus detalhes, há semanas, por empresários e extremistas, a professora Clarice acredita que as destruições todas foram feitas por “infiltrados” da esquerda.

“Quem depredou que pague, e pague caro. Eu não acredito que pessoas patriotas tenham esse instinto de demônio. Pra mim, isso é demoníaco. Tudo isso somos nós que vamos pagar”, comentou.

O policiamento foi reforçado nesta quarta-feira (11), na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes em Brasília-DF. Foto: Wilton Junior / Estadão

A intervenção federal no DF decretada pelo governo Lula colocou o aparato máximo policial na rua nesta quarta-feira, para esperar a nova mobilização. Força Nacional de Segurança, Polícia Federal, Polícia Militar do DF e Corpo dos Bombeiros se distribuíram estrategicamente por toda a Esplanada, que teve seu trajeto interceptado para controlar a entrada e saída dos golpistas. Ficaram de braços de cruzados o tempo todo.

Às 20h50, o interventor federal da segurança, Rodrigo Cappelli, publicou nas redes sociais. “A operação de segurança realizada hoje na Esplanada e na Praça dos Três Poderes foi exemplar. Tenho plena confiança nas forças de segurança do DF. Extremistas não apareceram, não tomaram o poder na marra e jamais tomarão. Não há hipótese de se repetir o que aconteceu no dia 8″, escreveu.

A reportagem questionou um rapaz que passava pela Esplanada, se ele havia comparecido para a manifestação. “Tem manifestação aqui hoje?” questionou, para depois dizer que estava surpreso com o aparato policial. Era apenas um funcionário do Ministério da Fazenda que deixava o prédio e estava a caminho de casa, depois de um dia de trabalho.

BRASÍLIA - O governo Lula mobilizou todo o aparato de segurança para conter o risco de uma nova invasão da Praça dos Três Poderes, mas o esperado protesto não ocorreu. Com a Esplanada dos Ministérios cercada de policiais, os manifestantes não apareceram. Há três dias, extremistas invadiram e depredaram os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto.

O Estadão passou pelo Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, e pela Esplanada dos Ministérios, entre as 19h00 e 20h00, quando a manifestação criminosa que pede a intervenção militar no País deveria estar no seu auge. A convocação falava que o ato iria começar às 18h. Em frente ao Palácio do Buriti, não havia uma única pessoa. Na Esplanada, o número de supostos manifestantes se contava em uma mão.

Clarice Teixeira Maia, de 73 anos, professora aposentada, diz que manifestação fracassou porque foi "organização fake" Foto: André Borges

A reportagem encontrou uma única pessoa na área delimitada para os manifestantes golpistas. Com uma bandeira do Brasil amarrada em volta do pescoço, a professora aposentada Clarice Teixeira Maia, de 73 anos, prometeu “ficar até o fim”. Ela veio de Natal (RN) para Brasília e diz que ficou 63 dias acampada em frente ao Quartel General do Exército.

Perguntada por que ninguém mais apareceu para protestar ao seu lado, a professora Clarice já tinha uma explicação na ponta da língua. “Eu não sei se isso era mais um ‘fake’. É só isso o que estamos vivendo hoje, é claro. Eles não ficam fazendo isso o tempo inteiro fazendo isso?”

Apesar de todas as provas já colhidas de que os atos bárbaros ocorridos no domingo, 8, foram organizados em seus detalhes, há semanas, por empresários e extremistas, a professora Clarice acredita que as destruições todas foram feitas por “infiltrados” da esquerda.

“Quem depredou que pague, e pague caro. Eu não acredito que pessoas patriotas tenham esse instinto de demônio. Pra mim, isso é demoníaco. Tudo isso somos nós que vamos pagar”, comentou.

O policiamento foi reforçado nesta quarta-feira (11), na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes em Brasília-DF. Foto: Wilton Junior / Estadão

A intervenção federal no DF decretada pelo governo Lula colocou o aparato máximo policial na rua nesta quarta-feira, para esperar a nova mobilização. Força Nacional de Segurança, Polícia Federal, Polícia Militar do DF e Corpo dos Bombeiros se distribuíram estrategicamente por toda a Esplanada, que teve seu trajeto interceptado para controlar a entrada e saída dos golpistas. Ficaram de braços de cruzados o tempo todo.

Às 20h50, o interventor federal da segurança, Rodrigo Cappelli, publicou nas redes sociais. “A operação de segurança realizada hoje na Esplanada e na Praça dos Três Poderes foi exemplar. Tenho plena confiança nas forças de segurança do DF. Extremistas não apareceram, não tomaram o poder na marra e jamais tomarão. Não há hipótese de se repetir o que aconteceu no dia 8″, escreveu.

A reportagem questionou um rapaz que passava pela Esplanada, se ele havia comparecido para a manifestação. “Tem manifestação aqui hoje?” questionou, para depois dizer que estava surpreso com o aparato policial. Era apenas um funcionário do Ministério da Fazenda que deixava o prédio e estava a caminho de casa, depois de um dia de trabalho.

BRASÍLIA - O governo Lula mobilizou todo o aparato de segurança para conter o risco de uma nova invasão da Praça dos Três Poderes, mas o esperado protesto não ocorreu. Com a Esplanada dos Ministérios cercada de policiais, os manifestantes não apareceram. Há três dias, extremistas invadiram e depredaram os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto.

O Estadão passou pelo Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, e pela Esplanada dos Ministérios, entre as 19h00 e 20h00, quando a manifestação criminosa que pede a intervenção militar no País deveria estar no seu auge. A convocação falava que o ato iria começar às 18h. Em frente ao Palácio do Buriti, não havia uma única pessoa. Na Esplanada, o número de supostos manifestantes se contava em uma mão.

Clarice Teixeira Maia, de 73 anos, professora aposentada, diz que manifestação fracassou porque foi "organização fake" Foto: André Borges

A reportagem encontrou uma única pessoa na área delimitada para os manifestantes golpistas. Com uma bandeira do Brasil amarrada em volta do pescoço, a professora aposentada Clarice Teixeira Maia, de 73 anos, prometeu “ficar até o fim”. Ela veio de Natal (RN) para Brasília e diz que ficou 63 dias acampada em frente ao Quartel General do Exército.

Perguntada por que ninguém mais apareceu para protestar ao seu lado, a professora Clarice já tinha uma explicação na ponta da língua. “Eu não sei se isso era mais um ‘fake’. É só isso o que estamos vivendo hoje, é claro. Eles não ficam fazendo isso o tempo inteiro fazendo isso?”

Apesar de todas as provas já colhidas de que os atos bárbaros ocorridos no domingo, 8, foram organizados em seus detalhes, há semanas, por empresários e extremistas, a professora Clarice acredita que as destruições todas foram feitas por “infiltrados” da esquerda.

“Quem depredou que pague, e pague caro. Eu não acredito que pessoas patriotas tenham esse instinto de demônio. Pra mim, isso é demoníaco. Tudo isso somos nós que vamos pagar”, comentou.

O policiamento foi reforçado nesta quarta-feira (11), na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes em Brasília-DF. Foto: Wilton Junior / Estadão

A intervenção federal no DF decretada pelo governo Lula colocou o aparato máximo policial na rua nesta quarta-feira, para esperar a nova mobilização. Força Nacional de Segurança, Polícia Federal, Polícia Militar do DF e Corpo dos Bombeiros se distribuíram estrategicamente por toda a Esplanada, que teve seu trajeto interceptado para controlar a entrada e saída dos golpistas. Ficaram de braços de cruzados o tempo todo.

Às 20h50, o interventor federal da segurança, Rodrigo Cappelli, publicou nas redes sociais. “A operação de segurança realizada hoje na Esplanada e na Praça dos Três Poderes foi exemplar. Tenho plena confiança nas forças de segurança do DF. Extremistas não apareceram, não tomaram o poder na marra e jamais tomarão. Não há hipótese de se repetir o que aconteceu no dia 8″, escreveu.

A reportagem questionou um rapaz que passava pela Esplanada, se ele havia comparecido para a manifestação. “Tem manifestação aqui hoje?” questionou, para depois dizer que estava surpreso com o aparato policial. Era apenas um funcionário do Ministério da Fazenda que deixava o prédio e estava a caminho de casa, depois de um dia de trabalho.

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