Manifestante bate com mastro de bandeira na cabeça de jornalista em Brasília


Agressão ocorreu durante manifestação, pouco antes de Bolsonaro participar de protesto; repórter esperava para entrar ao vivo pela emissora

Por Julia Lindner

BRASÍLIA – Uma apoiadora do presidente Jair Bolsonaro bateu com o mastro de uma bandeira do Brasil na cabeça de uma jornalista da Band News TV que esperava para entrar ao vivo pela emissora durante manifestação em apoio ao governo, na capital federal. O episódio ocorreu pouco antes da participação de Bolsonaro no protesto.

Depois da agressão, a repórter Clarissa Oliveira relatou que o tom dos manifestantes foi "bastante agressivo" em relação à imprensa. A responsável pela agressão, de acordo com ela, circulava com a bandeira do Brasil chamando profissionais da imprensa de "lixo". Após acertar com a bandeira na cabeça da profissional, a mulher riu da situação e pediu desculpas, ainda aos risos. 

Apioadores do presidenteJair Bolsonaro durante manifestação neste domingo, 17, em Brasília Foto: REUTERS/Adriano Machado
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Em nota, a direção de Jornalismo da Band lamentou "mais essa prova de desrespeito ao trabalho da imprensa". Segundo a emissora, foi feito o boletim de ocorrência. A Band afirmou que exige "punição exemplar a esse ato inaceitável de selvageria". "A agressão à nossa repórter, Clarissa Oliveira, durante manifestação em frente ao Palácio do Planalto, ofende a liberdade de imprensa e a todos os jornalistas", diz a nota. 

"É absolutamente inadmissível que uma repórter, exercendo sua profissão, seja covardemente agredida por manifestante radical, que jamais saberá o real significado do direito de livre manifestação e da imprensa livre, um dos sustentáculos da Democracia", escreveu, no Twitter, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ele é responsável por conduzir na Suprema Corte a investigação sobre a organização de atos contra a democracia no País.

No início do mês, em outro ato que teve a participação de Bolsonaro, profissionais do Estadão também foram agredidos por manifestantes favoráveis ao governo. Na ocasião, o fotógrafo Dida Sampaio foi alvo de chutes, murros e empurrões. Outros profissionais que trabalhavam no local também foram insultados verbalmente.

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Manifestação

Da rampa do Palácio do Planalto, Bolsonaro acompanhou a manifestação, posou para fotos com 11 de seus 22 ministros, cantou o hino nacional e adotou um discurso ameno em uma transmissão ao vivo do ato. “Nenhuma faixa, nenhuma bandeira, que atente contra nossa Constituição, contra o Estado de Direito”, disse o presidente durante a transmissão, em relação aos manifestantes.

O comentário marca uma diferença em relação à postura adotada em atos anteriores, como o do dia 19 de abril, quando Bolsonaro participou de manifestação contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso, em frente ao Quartel General do Exército.

BRASÍLIA – Uma apoiadora do presidente Jair Bolsonaro bateu com o mastro de uma bandeira do Brasil na cabeça de uma jornalista da Band News TV que esperava para entrar ao vivo pela emissora durante manifestação em apoio ao governo, na capital federal. O episódio ocorreu pouco antes da participação de Bolsonaro no protesto.

Depois da agressão, a repórter Clarissa Oliveira relatou que o tom dos manifestantes foi "bastante agressivo" em relação à imprensa. A responsável pela agressão, de acordo com ela, circulava com a bandeira do Brasil chamando profissionais da imprensa de "lixo". Após acertar com a bandeira na cabeça da profissional, a mulher riu da situação e pediu desculpas, ainda aos risos. 

Apioadores do presidenteJair Bolsonaro durante manifestação neste domingo, 17, em Brasília Foto: REUTERS/Adriano Machado

Em nota, a direção de Jornalismo da Band lamentou "mais essa prova de desrespeito ao trabalho da imprensa". Segundo a emissora, foi feito o boletim de ocorrência. A Band afirmou que exige "punição exemplar a esse ato inaceitável de selvageria". "A agressão à nossa repórter, Clarissa Oliveira, durante manifestação em frente ao Palácio do Planalto, ofende a liberdade de imprensa e a todos os jornalistas", diz a nota. 

"É absolutamente inadmissível que uma repórter, exercendo sua profissão, seja covardemente agredida por manifestante radical, que jamais saberá o real significado do direito de livre manifestação e da imprensa livre, um dos sustentáculos da Democracia", escreveu, no Twitter, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ele é responsável por conduzir na Suprema Corte a investigação sobre a organização de atos contra a democracia no País.

No início do mês, em outro ato que teve a participação de Bolsonaro, profissionais do Estadão também foram agredidos por manifestantes favoráveis ao governo. Na ocasião, o fotógrafo Dida Sampaio foi alvo de chutes, murros e empurrões. Outros profissionais que trabalhavam no local também foram insultados verbalmente.

Manifestação

Da rampa do Palácio do Planalto, Bolsonaro acompanhou a manifestação, posou para fotos com 11 de seus 22 ministros, cantou o hino nacional e adotou um discurso ameno em uma transmissão ao vivo do ato. “Nenhuma faixa, nenhuma bandeira, que atente contra nossa Constituição, contra o Estado de Direito”, disse o presidente durante a transmissão, em relação aos manifestantes.

O comentário marca uma diferença em relação à postura adotada em atos anteriores, como o do dia 19 de abril, quando Bolsonaro participou de manifestação contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso, em frente ao Quartel General do Exército.

BRASÍLIA – Uma apoiadora do presidente Jair Bolsonaro bateu com o mastro de uma bandeira do Brasil na cabeça de uma jornalista da Band News TV que esperava para entrar ao vivo pela emissora durante manifestação em apoio ao governo, na capital federal. O episódio ocorreu pouco antes da participação de Bolsonaro no protesto.

Depois da agressão, a repórter Clarissa Oliveira relatou que o tom dos manifestantes foi "bastante agressivo" em relação à imprensa. A responsável pela agressão, de acordo com ela, circulava com a bandeira do Brasil chamando profissionais da imprensa de "lixo". Após acertar com a bandeira na cabeça da profissional, a mulher riu da situação e pediu desculpas, ainda aos risos. 

Apioadores do presidenteJair Bolsonaro durante manifestação neste domingo, 17, em Brasília Foto: REUTERS/Adriano Machado

Em nota, a direção de Jornalismo da Band lamentou "mais essa prova de desrespeito ao trabalho da imprensa". Segundo a emissora, foi feito o boletim de ocorrência. A Band afirmou que exige "punição exemplar a esse ato inaceitável de selvageria". "A agressão à nossa repórter, Clarissa Oliveira, durante manifestação em frente ao Palácio do Planalto, ofende a liberdade de imprensa e a todos os jornalistas", diz a nota. 

"É absolutamente inadmissível que uma repórter, exercendo sua profissão, seja covardemente agredida por manifestante radical, que jamais saberá o real significado do direito de livre manifestação e da imprensa livre, um dos sustentáculos da Democracia", escreveu, no Twitter, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ele é responsável por conduzir na Suprema Corte a investigação sobre a organização de atos contra a democracia no País.

No início do mês, em outro ato que teve a participação de Bolsonaro, profissionais do Estadão também foram agredidos por manifestantes favoráveis ao governo. Na ocasião, o fotógrafo Dida Sampaio foi alvo de chutes, murros e empurrões. Outros profissionais que trabalhavam no local também foram insultados verbalmente.

Manifestação

Da rampa do Palácio do Planalto, Bolsonaro acompanhou a manifestação, posou para fotos com 11 de seus 22 ministros, cantou o hino nacional e adotou um discurso ameno em uma transmissão ao vivo do ato. “Nenhuma faixa, nenhuma bandeira, que atente contra nossa Constituição, contra o Estado de Direito”, disse o presidente durante a transmissão, em relação aos manifestantes.

O comentário marca uma diferença em relação à postura adotada em atos anteriores, como o do dia 19 de abril, quando Bolsonaro participou de manifestação contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso, em frente ao Quartel General do Exército.

BRASÍLIA – Uma apoiadora do presidente Jair Bolsonaro bateu com o mastro de uma bandeira do Brasil na cabeça de uma jornalista da Band News TV que esperava para entrar ao vivo pela emissora durante manifestação em apoio ao governo, na capital federal. O episódio ocorreu pouco antes da participação de Bolsonaro no protesto.

Depois da agressão, a repórter Clarissa Oliveira relatou que o tom dos manifestantes foi "bastante agressivo" em relação à imprensa. A responsável pela agressão, de acordo com ela, circulava com a bandeira do Brasil chamando profissionais da imprensa de "lixo". Após acertar com a bandeira na cabeça da profissional, a mulher riu da situação e pediu desculpas, ainda aos risos. 

Apioadores do presidenteJair Bolsonaro durante manifestação neste domingo, 17, em Brasília Foto: REUTERS/Adriano Machado

Em nota, a direção de Jornalismo da Band lamentou "mais essa prova de desrespeito ao trabalho da imprensa". Segundo a emissora, foi feito o boletim de ocorrência. A Band afirmou que exige "punição exemplar a esse ato inaceitável de selvageria". "A agressão à nossa repórter, Clarissa Oliveira, durante manifestação em frente ao Palácio do Planalto, ofende a liberdade de imprensa e a todos os jornalistas", diz a nota. 

"É absolutamente inadmissível que uma repórter, exercendo sua profissão, seja covardemente agredida por manifestante radical, que jamais saberá o real significado do direito de livre manifestação e da imprensa livre, um dos sustentáculos da Democracia", escreveu, no Twitter, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ele é responsável por conduzir na Suprema Corte a investigação sobre a organização de atos contra a democracia no País.

No início do mês, em outro ato que teve a participação de Bolsonaro, profissionais do Estadão também foram agredidos por manifestantes favoráveis ao governo. Na ocasião, o fotógrafo Dida Sampaio foi alvo de chutes, murros e empurrões. Outros profissionais que trabalhavam no local também foram insultados verbalmente.

Manifestação

Da rampa do Palácio do Planalto, Bolsonaro acompanhou a manifestação, posou para fotos com 11 de seus 22 ministros, cantou o hino nacional e adotou um discurso ameno em uma transmissão ao vivo do ato. “Nenhuma faixa, nenhuma bandeira, que atente contra nossa Constituição, contra o Estado de Direito”, disse o presidente durante a transmissão, em relação aos manifestantes.

O comentário marca uma diferença em relação à postura adotada em atos anteriores, como o do dia 19 de abril, quando Bolsonaro participou de manifestação contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso, em frente ao Quartel General do Exército.

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