Manifestantes acatam pedido de Bolsonaro e evitam faixas em ato na Paulista


Ex-presidente havia pedido que apoiadores não levassem cartazes contra “quem quer que seja”; aliados temiam consequências judiciais de mensagens contra STF e a democracia

Por Pedro Augusto Figueiredo, Heitor Mazzoco e Monica Gugliano
Atualização:

Os manifestantes que compareceram ao ato de apoio a Jair Bolsonaro (PL) neste domingo, 25, na Avenida Paulista, atenderam o pedido do ex-presidente e evitaram faixas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) ou pedindo intervenção militar, como era comum nas manifestações bolsonaristas. O Estadão esteve na Paulista e identificou poucos cartazes e nenhum com as duas mensagens. No lugar das faixas, predominaram bandeiras do Brasil e de Israel.

Quando Bolsonaro subiu no trio elétrico, um aliado estendeu uma faixa com os dizeres “sem caminhão, o Brasil para; sem Bolsonaro, o Brasil quebra”. Na frente do trio, uma menina estendeu um cartaz dizendo que era seu aniversário enquanto o ex-presidente discursava. Ela subiu no trio e Bolsonaro a pegou no colo ao fim do discurso.

Ao final da manifestação, uma mulher ergueu um cartaz com as fotos de Bolsonaro, do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e do presidente da Argentina, Javier Milei. “Trio maravilha”, dizia a legenda das fotos.

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Ato de Bolsonaro na Paulista teve poucas faixas; na foto, mulher ergue cartaz com elogio ao ex-presidente e a Javier Milei e Donald Trump Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão

Pressionado pelas investigações da Polícia Federal sobre suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-chefe do Executivo federal pediu, com antecedência, que seus apoiadores não levassem faixas “contra quem quer que seja” e fizessem um ato pacífico. Havia o temor da organização da manifestação e do próprio Bolsonaro de que eventuais cartazes ou cânticos antidemocráticos pudessem resultar em medidas judiciais, como ordens de prisão.

Os oradores pouparam o STF e evitaram fazer críticas frontais à Justiça. A exceção foi o pastor Silas Malafaia, último a discursar antes de Bolsonaro. Ele criticou Alexandre de Moraes e disse que o ministro tem “sangue nas mãos” por causa da morte de um dos presos pelos ataques golpistas de 8 de Janeiro. Também chamou de “vergonha” a declaração do ministro Luís Roberto Barroso, que disse “perdeu, mané” para um bolsonarista após a derrota de Bolsonaro para Lula no segundo turno da eleição em 2022.

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Malafaia alertou o público, pediu que os manifestantes não reagissem à parte mais dura de seu discurso e declarou que não tinha medo de ser preso pelas suas palavras. “Se eles te prenderem você vai sair de lá exaltado. Você vai sair de lá exaltado. Se eles te prenderem, não vai ser pra sua destruição, mas para a destruição deles”, disse o pastor, se referindo a Bolsonaro.

Bolsonaristas compraram "pixuleco", boneco inflável que faz referência à prisão do atual presidente Lula (PT) Foto: Heitor Mazzoco/Estadão

Sem referências ao STF e ao artigo 142 da Constituição, que na interpretação bolsonarista permite a intervenção das Forças Armadas, vendedores aproveitaram para vender bandeiras do Brasil e de Israel durante a manifestação. A bandeira israelense foi bastante procurada por apoiadores do ex-presidente diante das recentes declarações do presidente Lula sobre a guerra em Gaza.

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A reportagem também registrou venda do boneco pixuleco, que faz alusão a Lula no período de cárcere do petista. Faixas com pedido de impeachment do atual presidente também foram vendidas para os manifestantes.

Os manifestantes que compareceram ao ato de apoio a Jair Bolsonaro (PL) neste domingo, 25, na Avenida Paulista, atenderam o pedido do ex-presidente e evitaram faixas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) ou pedindo intervenção militar, como era comum nas manifestações bolsonaristas. O Estadão esteve na Paulista e identificou poucos cartazes e nenhum com as duas mensagens. No lugar das faixas, predominaram bandeiras do Brasil e de Israel.

Quando Bolsonaro subiu no trio elétrico, um aliado estendeu uma faixa com os dizeres “sem caminhão, o Brasil para; sem Bolsonaro, o Brasil quebra”. Na frente do trio, uma menina estendeu um cartaz dizendo que era seu aniversário enquanto o ex-presidente discursava. Ela subiu no trio e Bolsonaro a pegou no colo ao fim do discurso.

Ao final da manifestação, uma mulher ergueu um cartaz com as fotos de Bolsonaro, do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e do presidente da Argentina, Javier Milei. “Trio maravilha”, dizia a legenda das fotos.

Ato de Bolsonaro na Paulista teve poucas faixas; na foto, mulher ergue cartaz com elogio ao ex-presidente e a Javier Milei e Donald Trump Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão

Pressionado pelas investigações da Polícia Federal sobre suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-chefe do Executivo federal pediu, com antecedência, que seus apoiadores não levassem faixas “contra quem quer que seja” e fizessem um ato pacífico. Havia o temor da organização da manifestação e do próprio Bolsonaro de que eventuais cartazes ou cânticos antidemocráticos pudessem resultar em medidas judiciais, como ordens de prisão.

Os oradores pouparam o STF e evitaram fazer críticas frontais à Justiça. A exceção foi o pastor Silas Malafaia, último a discursar antes de Bolsonaro. Ele criticou Alexandre de Moraes e disse que o ministro tem “sangue nas mãos” por causa da morte de um dos presos pelos ataques golpistas de 8 de Janeiro. Também chamou de “vergonha” a declaração do ministro Luís Roberto Barroso, que disse “perdeu, mané” para um bolsonarista após a derrota de Bolsonaro para Lula no segundo turno da eleição em 2022.

Malafaia alertou o público, pediu que os manifestantes não reagissem à parte mais dura de seu discurso e declarou que não tinha medo de ser preso pelas suas palavras. “Se eles te prenderem você vai sair de lá exaltado. Você vai sair de lá exaltado. Se eles te prenderem, não vai ser pra sua destruição, mas para a destruição deles”, disse o pastor, se referindo a Bolsonaro.

Bolsonaristas compraram "pixuleco", boneco inflável que faz referência à prisão do atual presidente Lula (PT) Foto: Heitor Mazzoco/Estadão

Sem referências ao STF e ao artigo 142 da Constituição, que na interpretação bolsonarista permite a intervenção das Forças Armadas, vendedores aproveitaram para vender bandeiras do Brasil e de Israel durante a manifestação. A bandeira israelense foi bastante procurada por apoiadores do ex-presidente diante das recentes declarações do presidente Lula sobre a guerra em Gaza.

A reportagem também registrou venda do boneco pixuleco, que faz alusão a Lula no período de cárcere do petista. Faixas com pedido de impeachment do atual presidente também foram vendidas para os manifestantes.

Os manifestantes que compareceram ao ato de apoio a Jair Bolsonaro (PL) neste domingo, 25, na Avenida Paulista, atenderam o pedido do ex-presidente e evitaram faixas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) ou pedindo intervenção militar, como era comum nas manifestações bolsonaristas. O Estadão esteve na Paulista e identificou poucos cartazes e nenhum com as duas mensagens. No lugar das faixas, predominaram bandeiras do Brasil e de Israel.

Quando Bolsonaro subiu no trio elétrico, um aliado estendeu uma faixa com os dizeres “sem caminhão, o Brasil para; sem Bolsonaro, o Brasil quebra”. Na frente do trio, uma menina estendeu um cartaz dizendo que era seu aniversário enquanto o ex-presidente discursava. Ela subiu no trio e Bolsonaro a pegou no colo ao fim do discurso.

Ao final da manifestação, uma mulher ergueu um cartaz com as fotos de Bolsonaro, do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e do presidente da Argentina, Javier Milei. “Trio maravilha”, dizia a legenda das fotos.

Ato de Bolsonaro na Paulista teve poucas faixas; na foto, mulher ergue cartaz com elogio ao ex-presidente e a Javier Milei e Donald Trump Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão

Pressionado pelas investigações da Polícia Federal sobre suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-chefe do Executivo federal pediu, com antecedência, que seus apoiadores não levassem faixas “contra quem quer que seja” e fizessem um ato pacífico. Havia o temor da organização da manifestação e do próprio Bolsonaro de que eventuais cartazes ou cânticos antidemocráticos pudessem resultar em medidas judiciais, como ordens de prisão.

Os oradores pouparam o STF e evitaram fazer críticas frontais à Justiça. A exceção foi o pastor Silas Malafaia, último a discursar antes de Bolsonaro. Ele criticou Alexandre de Moraes e disse que o ministro tem “sangue nas mãos” por causa da morte de um dos presos pelos ataques golpistas de 8 de Janeiro. Também chamou de “vergonha” a declaração do ministro Luís Roberto Barroso, que disse “perdeu, mané” para um bolsonarista após a derrota de Bolsonaro para Lula no segundo turno da eleição em 2022.

Malafaia alertou o público, pediu que os manifestantes não reagissem à parte mais dura de seu discurso e declarou que não tinha medo de ser preso pelas suas palavras. “Se eles te prenderem você vai sair de lá exaltado. Você vai sair de lá exaltado. Se eles te prenderem, não vai ser pra sua destruição, mas para a destruição deles”, disse o pastor, se referindo a Bolsonaro.

Bolsonaristas compraram "pixuleco", boneco inflável que faz referência à prisão do atual presidente Lula (PT) Foto: Heitor Mazzoco/Estadão

Sem referências ao STF e ao artigo 142 da Constituição, que na interpretação bolsonarista permite a intervenção das Forças Armadas, vendedores aproveitaram para vender bandeiras do Brasil e de Israel durante a manifestação. A bandeira israelense foi bastante procurada por apoiadores do ex-presidente diante das recentes declarações do presidente Lula sobre a guerra em Gaza.

A reportagem também registrou venda do boneco pixuleco, que faz alusão a Lula no período de cárcere do petista. Faixas com pedido de impeachment do atual presidente também foram vendidas para os manifestantes.

Os manifestantes que compareceram ao ato de apoio a Jair Bolsonaro (PL) neste domingo, 25, na Avenida Paulista, atenderam o pedido do ex-presidente e evitaram faixas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) ou pedindo intervenção militar, como era comum nas manifestações bolsonaristas. O Estadão esteve na Paulista e identificou poucos cartazes e nenhum com as duas mensagens. No lugar das faixas, predominaram bandeiras do Brasil e de Israel.

Quando Bolsonaro subiu no trio elétrico, um aliado estendeu uma faixa com os dizeres “sem caminhão, o Brasil para; sem Bolsonaro, o Brasil quebra”. Na frente do trio, uma menina estendeu um cartaz dizendo que era seu aniversário enquanto o ex-presidente discursava. Ela subiu no trio e Bolsonaro a pegou no colo ao fim do discurso.

Ao final da manifestação, uma mulher ergueu um cartaz com as fotos de Bolsonaro, do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e do presidente da Argentina, Javier Milei. “Trio maravilha”, dizia a legenda das fotos.

Ato de Bolsonaro na Paulista teve poucas faixas; na foto, mulher ergue cartaz com elogio ao ex-presidente e a Javier Milei e Donald Trump Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão

Pressionado pelas investigações da Polícia Federal sobre suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-chefe do Executivo federal pediu, com antecedência, que seus apoiadores não levassem faixas “contra quem quer que seja” e fizessem um ato pacífico. Havia o temor da organização da manifestação e do próprio Bolsonaro de que eventuais cartazes ou cânticos antidemocráticos pudessem resultar em medidas judiciais, como ordens de prisão.

Os oradores pouparam o STF e evitaram fazer críticas frontais à Justiça. A exceção foi o pastor Silas Malafaia, último a discursar antes de Bolsonaro. Ele criticou Alexandre de Moraes e disse que o ministro tem “sangue nas mãos” por causa da morte de um dos presos pelos ataques golpistas de 8 de Janeiro. Também chamou de “vergonha” a declaração do ministro Luís Roberto Barroso, que disse “perdeu, mané” para um bolsonarista após a derrota de Bolsonaro para Lula no segundo turno da eleição em 2022.

Malafaia alertou o público, pediu que os manifestantes não reagissem à parte mais dura de seu discurso e declarou que não tinha medo de ser preso pelas suas palavras. “Se eles te prenderem você vai sair de lá exaltado. Você vai sair de lá exaltado. Se eles te prenderem, não vai ser pra sua destruição, mas para a destruição deles”, disse o pastor, se referindo a Bolsonaro.

Bolsonaristas compraram "pixuleco", boneco inflável que faz referência à prisão do atual presidente Lula (PT) Foto: Heitor Mazzoco/Estadão

Sem referências ao STF e ao artigo 142 da Constituição, que na interpretação bolsonarista permite a intervenção das Forças Armadas, vendedores aproveitaram para vender bandeiras do Brasil e de Israel durante a manifestação. A bandeira israelense foi bastante procurada por apoiadores do ex-presidente diante das recentes declarações do presidente Lula sobre a guerra em Gaza.

A reportagem também registrou venda do boneco pixuleco, que faz alusão a Lula no período de cárcere do petista. Faixas com pedido de impeachment do atual presidente também foram vendidas para os manifestantes.

Os manifestantes que compareceram ao ato de apoio a Jair Bolsonaro (PL) neste domingo, 25, na Avenida Paulista, atenderam o pedido do ex-presidente e evitaram faixas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) ou pedindo intervenção militar, como era comum nas manifestações bolsonaristas. O Estadão esteve na Paulista e identificou poucos cartazes e nenhum com as duas mensagens. No lugar das faixas, predominaram bandeiras do Brasil e de Israel.

Quando Bolsonaro subiu no trio elétrico, um aliado estendeu uma faixa com os dizeres “sem caminhão, o Brasil para; sem Bolsonaro, o Brasil quebra”. Na frente do trio, uma menina estendeu um cartaz dizendo que era seu aniversário enquanto o ex-presidente discursava. Ela subiu no trio e Bolsonaro a pegou no colo ao fim do discurso.

Ao final da manifestação, uma mulher ergueu um cartaz com as fotos de Bolsonaro, do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e do presidente da Argentina, Javier Milei. “Trio maravilha”, dizia a legenda das fotos.

Ato de Bolsonaro na Paulista teve poucas faixas; na foto, mulher ergue cartaz com elogio ao ex-presidente e a Javier Milei e Donald Trump Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadão

Pressionado pelas investigações da Polícia Federal sobre suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-chefe do Executivo federal pediu, com antecedência, que seus apoiadores não levassem faixas “contra quem quer que seja” e fizessem um ato pacífico. Havia o temor da organização da manifestação e do próprio Bolsonaro de que eventuais cartazes ou cânticos antidemocráticos pudessem resultar em medidas judiciais, como ordens de prisão.

Os oradores pouparam o STF e evitaram fazer críticas frontais à Justiça. A exceção foi o pastor Silas Malafaia, último a discursar antes de Bolsonaro. Ele criticou Alexandre de Moraes e disse que o ministro tem “sangue nas mãos” por causa da morte de um dos presos pelos ataques golpistas de 8 de Janeiro. Também chamou de “vergonha” a declaração do ministro Luís Roberto Barroso, que disse “perdeu, mané” para um bolsonarista após a derrota de Bolsonaro para Lula no segundo turno da eleição em 2022.

Malafaia alertou o público, pediu que os manifestantes não reagissem à parte mais dura de seu discurso e declarou que não tinha medo de ser preso pelas suas palavras. “Se eles te prenderem você vai sair de lá exaltado. Você vai sair de lá exaltado. Se eles te prenderem, não vai ser pra sua destruição, mas para a destruição deles”, disse o pastor, se referindo a Bolsonaro.

Bolsonaristas compraram "pixuleco", boneco inflável que faz referência à prisão do atual presidente Lula (PT) Foto: Heitor Mazzoco/Estadão

Sem referências ao STF e ao artigo 142 da Constituição, que na interpretação bolsonarista permite a intervenção das Forças Armadas, vendedores aproveitaram para vender bandeiras do Brasil e de Israel durante a manifestação. A bandeira israelense foi bastante procurada por apoiadores do ex-presidente diante das recentes declarações do presidente Lula sobre a guerra em Gaza.

A reportagem também registrou venda do boneco pixuleco, que faz alusão a Lula no período de cárcere do petista. Faixas com pedido de impeachment do atual presidente também foram vendidas para os manifestantes.

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