Mãos Limpas não diminui corrupção


Esta é a conclusão de Piercamillo Davigo e Gherardo Colombo, dois personagens principais dessa história

Por Marcelo Godoy

Vinte e cinco anos depois do início da Operação Mãos Limpas, na Itália, a corrupção mudou, mas não diminuiu no país europeu. Assim pensam dois dos principais personagens dessa história, que trabalhavam na força-tarefa dos procuradores de Milão. O grupo iniciou as investigações que provocaram um terremoto político no país – os cinco partidos que dividiam o governo italiano desapareceram na eleição de 1994, pois não tinham mais votos. Hoje, Piercamillo Davigo é o presidente da seção criminal da Corte de Cassação (o supremo tribunal italiano) enquanto seu colega, Gherardo Colombo, que também foi ministro do tribunal, dedica-se a dar palestras a jovens estudantes sobre a importância da luta contra a corrupção. Davigo e Colombo estarão no Fórum Estadão Mãos Limpas e Lava Jato.

O evento é uma associação entre o Estado e o Centro de Parceria de Políticas Públicas (CDPP) e vai ocorrer no dia 24. Reservado para convidados, o fórum contará também com a presença do juiz federal Sérgio Moro, titular da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, e do procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná. O painel dos convidados será mediado pela jornalista Eliane Cantanhêde, colunista do Estado, e pela economista Maria Cristina Pinotti, do CDPP. O fórum terá ainda a participação do jornalista João Caminoto, diretor de Jornalismo do Estado, e do economista Affonso Celso Pastore, diretor do CDPP.

VISÕES  Colombo e Davigo têm posições distintas sobre os caminhos que devem ser adotados pela sociedade para combater a corrupção. Enquanto o primeiro considera fundamental a educação como estratégia para enfrentar o fenômeno, o segundo dá ênfase às medidas legais que desestimulem essa prática. Colombo acredita que os processos judiciais fazem muito barulho, mas dão pouco resultado. Para Davigo, não. “Se é conveniente comportar-se bem, aumenta o número dos que assim fazem. Se convém se comportar mal, aumenta o número dos que agem, independentemente da educação.”

continua após a publicidade

Ambos enfrentaram durante mais de uma década as reações do mundo político italiano que modificou leis, reduzindo crime e tornando mais difícil a obtenção de provas, como forma de influir no desenvolvimento das investigações. Leia trechos das entrevistas que os dois concederam ao Estado.

Vinte e cinco anos depois do início da Operação Mãos Limpas, na Itália, a corrupção mudou, mas não diminuiu no país europeu. Assim pensam dois dos principais personagens dessa história, que trabalhavam na força-tarefa dos procuradores de Milão. O grupo iniciou as investigações que provocaram um terremoto político no país – os cinco partidos que dividiam o governo italiano desapareceram na eleição de 1994, pois não tinham mais votos. Hoje, Piercamillo Davigo é o presidente da seção criminal da Corte de Cassação (o supremo tribunal italiano) enquanto seu colega, Gherardo Colombo, que também foi ministro do tribunal, dedica-se a dar palestras a jovens estudantes sobre a importância da luta contra a corrupção. Davigo e Colombo estarão no Fórum Estadão Mãos Limpas e Lava Jato.

O evento é uma associação entre o Estado e o Centro de Parceria de Políticas Públicas (CDPP) e vai ocorrer no dia 24. Reservado para convidados, o fórum contará também com a presença do juiz federal Sérgio Moro, titular da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, e do procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná. O painel dos convidados será mediado pela jornalista Eliane Cantanhêde, colunista do Estado, e pela economista Maria Cristina Pinotti, do CDPP. O fórum terá ainda a participação do jornalista João Caminoto, diretor de Jornalismo do Estado, e do economista Affonso Celso Pastore, diretor do CDPP.

VISÕES  Colombo e Davigo têm posições distintas sobre os caminhos que devem ser adotados pela sociedade para combater a corrupção. Enquanto o primeiro considera fundamental a educação como estratégia para enfrentar o fenômeno, o segundo dá ênfase às medidas legais que desestimulem essa prática. Colombo acredita que os processos judiciais fazem muito barulho, mas dão pouco resultado. Para Davigo, não. “Se é conveniente comportar-se bem, aumenta o número dos que assim fazem. Se convém se comportar mal, aumenta o número dos que agem, independentemente da educação.”

Ambos enfrentaram durante mais de uma década as reações do mundo político italiano que modificou leis, reduzindo crime e tornando mais difícil a obtenção de provas, como forma de influir no desenvolvimento das investigações. Leia trechos das entrevistas que os dois concederam ao Estado.

Vinte e cinco anos depois do início da Operação Mãos Limpas, na Itália, a corrupção mudou, mas não diminuiu no país europeu. Assim pensam dois dos principais personagens dessa história, que trabalhavam na força-tarefa dos procuradores de Milão. O grupo iniciou as investigações que provocaram um terremoto político no país – os cinco partidos que dividiam o governo italiano desapareceram na eleição de 1994, pois não tinham mais votos. Hoje, Piercamillo Davigo é o presidente da seção criminal da Corte de Cassação (o supremo tribunal italiano) enquanto seu colega, Gherardo Colombo, que também foi ministro do tribunal, dedica-se a dar palestras a jovens estudantes sobre a importância da luta contra a corrupção. Davigo e Colombo estarão no Fórum Estadão Mãos Limpas e Lava Jato.

O evento é uma associação entre o Estado e o Centro de Parceria de Políticas Públicas (CDPP) e vai ocorrer no dia 24. Reservado para convidados, o fórum contará também com a presença do juiz federal Sérgio Moro, titular da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, e do procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná. O painel dos convidados será mediado pela jornalista Eliane Cantanhêde, colunista do Estado, e pela economista Maria Cristina Pinotti, do CDPP. O fórum terá ainda a participação do jornalista João Caminoto, diretor de Jornalismo do Estado, e do economista Affonso Celso Pastore, diretor do CDPP.

VISÕES  Colombo e Davigo têm posições distintas sobre os caminhos que devem ser adotados pela sociedade para combater a corrupção. Enquanto o primeiro considera fundamental a educação como estratégia para enfrentar o fenômeno, o segundo dá ênfase às medidas legais que desestimulem essa prática. Colombo acredita que os processos judiciais fazem muito barulho, mas dão pouco resultado. Para Davigo, não. “Se é conveniente comportar-se bem, aumenta o número dos que assim fazem. Se convém se comportar mal, aumenta o número dos que agem, independentemente da educação.”

Ambos enfrentaram durante mais de uma década as reações do mundo político italiano que modificou leis, reduzindo crime e tornando mais difícil a obtenção de provas, como forma de influir no desenvolvimento das investigações. Leia trechos das entrevistas que os dois concederam ao Estado.

Vinte e cinco anos depois do início da Operação Mãos Limpas, na Itália, a corrupção mudou, mas não diminuiu no país europeu. Assim pensam dois dos principais personagens dessa história, que trabalhavam na força-tarefa dos procuradores de Milão. O grupo iniciou as investigações que provocaram um terremoto político no país – os cinco partidos que dividiam o governo italiano desapareceram na eleição de 1994, pois não tinham mais votos. Hoje, Piercamillo Davigo é o presidente da seção criminal da Corte de Cassação (o supremo tribunal italiano) enquanto seu colega, Gherardo Colombo, que também foi ministro do tribunal, dedica-se a dar palestras a jovens estudantes sobre a importância da luta contra a corrupção. Davigo e Colombo estarão no Fórum Estadão Mãos Limpas e Lava Jato.

O evento é uma associação entre o Estado e o Centro de Parceria de Políticas Públicas (CDPP) e vai ocorrer no dia 24. Reservado para convidados, o fórum contará também com a presença do juiz federal Sérgio Moro, titular da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, e do procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná. O painel dos convidados será mediado pela jornalista Eliane Cantanhêde, colunista do Estado, e pela economista Maria Cristina Pinotti, do CDPP. O fórum terá ainda a participação do jornalista João Caminoto, diretor de Jornalismo do Estado, e do economista Affonso Celso Pastore, diretor do CDPP.

VISÕES  Colombo e Davigo têm posições distintas sobre os caminhos que devem ser adotados pela sociedade para combater a corrupção. Enquanto o primeiro considera fundamental a educação como estratégia para enfrentar o fenômeno, o segundo dá ênfase às medidas legais que desestimulem essa prática. Colombo acredita que os processos judiciais fazem muito barulho, mas dão pouco resultado. Para Davigo, não. “Se é conveniente comportar-se bem, aumenta o número dos que assim fazem. Se convém se comportar mal, aumenta o número dos que agem, independentemente da educação.”

Ambos enfrentaram durante mais de uma década as reações do mundo político italiano que modificou leis, reduzindo crime e tornando mais difícil a obtenção de provas, como forma de influir no desenvolvimento das investigações. Leia trechos das entrevistas que os dois concederam ao Estado.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.