As relações entre o Poder Civil e o poder Militar

Lula repete Bolsonaro e Moro e subestima planos do crime organizado; PCC comemora


Petista repete prática de reverberar teorias das redes sociais sem nenhuma base nos fatos para atacar sua nêmesis: o senador do União Brasil

Por Marcelo Godoy

O delegado Martin Bottaro Purper concluiu em 13 de março seu relatório de 83 páginas, no qual transcreve comunicações entre bandidos e anexa fotos e relatórios produzidos pelos criminosos sobre as despesas e a vigilância sob a família do senador Sérgio Moro. Os dados são suficientes para convencer que o Primeiro Comando da Capital (PCC) tinha o ex-juiz como alvo.

Antes que os autos se tornassem públicos, um movimento nas redes sociais de apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a questionar ação da Polícia Federal, plantando dúvidas sobre a investigação. Ao mesmo tempo, o ministro da Justiça, Flávio Dino, pedia que atores políticos não tentassem instrumentalizar os fatos. Na quarta-feira, esse papel coube ao ex-presidente Jair Bolsonaro – o próprio Moro fizera isso nas eleições de 2022. Nesta quinta, foi a vez de Lula fazer o mesmo.

Lula fala em 'armação de Moro' durante visita a complexo da Marinha em Itaguaí  Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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O presidente repetiu a prática de reverberar teorias das redes sociais sem nenhuma base nos fatos para atacar sua nêmesis: o senador do União Brasil. Pior. Ao chamar o trabalho da PF de “armação de Moro”, cometeu um erro grave: desmereceu os planos do crime organizado contra o Estado brasileiro. A Itália sofreu por décadas com a Máfia até que o mundo político italiano compreendeu que ela não tinha partido; só interesses. Em outubro de 2022, o promotor Lincoln Gakiya, o homem jurado de morte pelo PCC, se insurgiu contra Moro a quem acusou de “inverter a verdade” para atacar o PT. O mesmo homem que deu a bronca em Moro por usar politicamente o combate à facção, foi quem descobriu, por meio de uma testemunha protegida, o plano do PCC para atacar Moro. Coube agora a Lula inverter a verdade.

Enquanto políticos brigam, o PCC comemora. Discutem-se mentiras e ataques pessoais em vez de a sociedade se unir no combate ao crime organizado. Sobre isso, todos deviam aprender com o promotor Gakiya. Nesta quinta, ele escreveu a amigos: “O fato principal é que foi uma belíssima investigação da PF, que agiu de forma republicana como polícia de Estado e, em 45 dias, fechou uma investigação com a identificação e prisão dos envolvidos nos planos contra Moro e outros agentes públicos! Gostaria de render minhas homenagens ao delegado Martin e a toda a sua equipe. Agiram com extrema competência!”

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O delegado Martin Bottaro Purper concluiu em 13 de março seu relatório de 83 páginas, no qual transcreve comunicações entre bandidos e anexa fotos e relatórios produzidos pelos criminosos sobre as despesas e a vigilância sob a família do senador Sérgio Moro. Os dados são suficientes para convencer que o Primeiro Comando da Capital (PCC) tinha o ex-juiz como alvo.

Antes que os autos se tornassem públicos, um movimento nas redes sociais de apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a questionar ação da Polícia Federal, plantando dúvidas sobre a investigação. Ao mesmo tempo, o ministro da Justiça, Flávio Dino, pedia que atores políticos não tentassem instrumentalizar os fatos. Na quarta-feira, esse papel coube ao ex-presidente Jair Bolsonaro – o próprio Moro fizera isso nas eleições de 2022. Nesta quinta, foi a vez de Lula fazer o mesmo.

Lula fala em 'armação de Moro' durante visita a complexo da Marinha em Itaguaí  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O presidente repetiu a prática de reverberar teorias das redes sociais sem nenhuma base nos fatos para atacar sua nêmesis: o senador do União Brasil. Pior. Ao chamar o trabalho da PF de “armação de Moro”, cometeu um erro grave: desmereceu os planos do crime organizado contra o Estado brasileiro. A Itália sofreu por décadas com a Máfia até que o mundo político italiano compreendeu que ela não tinha partido; só interesses. Em outubro de 2022, o promotor Lincoln Gakiya, o homem jurado de morte pelo PCC, se insurgiu contra Moro a quem acusou de “inverter a verdade” para atacar o PT. O mesmo homem que deu a bronca em Moro por usar politicamente o combate à facção, foi quem descobriu, por meio de uma testemunha protegida, o plano do PCC para atacar Moro. Coube agora a Lula inverter a verdade.

Enquanto políticos brigam, o PCC comemora. Discutem-se mentiras e ataques pessoais em vez de a sociedade se unir no combate ao crime organizado. Sobre isso, todos deviam aprender com o promotor Gakiya. Nesta quinta, ele escreveu a amigos: “O fato principal é que foi uma belíssima investigação da PF, que agiu de forma republicana como polícia de Estado e, em 45 dias, fechou uma investigação com a identificação e prisão dos envolvidos nos planos contra Moro e outros agentes públicos! Gostaria de render minhas homenagens ao delegado Martin e a toda a sua equipe. Agiram com extrema competência!”

O delegado Martin Bottaro Purper concluiu em 13 de março seu relatório de 83 páginas, no qual transcreve comunicações entre bandidos e anexa fotos e relatórios produzidos pelos criminosos sobre as despesas e a vigilância sob a família do senador Sérgio Moro. Os dados são suficientes para convencer que o Primeiro Comando da Capital (PCC) tinha o ex-juiz como alvo.

Antes que os autos se tornassem públicos, um movimento nas redes sociais de apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a questionar ação da Polícia Federal, plantando dúvidas sobre a investigação. Ao mesmo tempo, o ministro da Justiça, Flávio Dino, pedia que atores políticos não tentassem instrumentalizar os fatos. Na quarta-feira, esse papel coube ao ex-presidente Jair Bolsonaro – o próprio Moro fizera isso nas eleições de 2022. Nesta quinta, foi a vez de Lula fazer o mesmo.

Lula fala em 'armação de Moro' durante visita a complexo da Marinha em Itaguaí  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O presidente repetiu a prática de reverberar teorias das redes sociais sem nenhuma base nos fatos para atacar sua nêmesis: o senador do União Brasil. Pior. Ao chamar o trabalho da PF de “armação de Moro”, cometeu um erro grave: desmereceu os planos do crime organizado contra o Estado brasileiro. A Itália sofreu por décadas com a Máfia até que o mundo político italiano compreendeu que ela não tinha partido; só interesses. Em outubro de 2022, o promotor Lincoln Gakiya, o homem jurado de morte pelo PCC, se insurgiu contra Moro a quem acusou de “inverter a verdade” para atacar o PT. O mesmo homem que deu a bronca em Moro por usar politicamente o combate à facção, foi quem descobriu, por meio de uma testemunha protegida, o plano do PCC para atacar Moro. Coube agora a Lula inverter a verdade.

Enquanto políticos brigam, o PCC comemora. Discutem-se mentiras e ataques pessoais em vez de a sociedade se unir no combate ao crime organizado. Sobre isso, todos deviam aprender com o promotor Gakiya. Nesta quinta, ele escreveu a amigos: “O fato principal é que foi uma belíssima investigação da PF, que agiu de forma republicana como polícia de Estado e, em 45 dias, fechou uma investigação com a identificação e prisão dos envolvidos nos planos contra Moro e outros agentes públicos! Gostaria de render minhas homenagens ao delegado Martin e a toda a sua equipe. Agiram com extrema competência!”

O delegado Martin Bottaro Purper concluiu em 13 de março seu relatório de 83 páginas, no qual transcreve comunicações entre bandidos e anexa fotos e relatórios produzidos pelos criminosos sobre as despesas e a vigilância sob a família do senador Sérgio Moro. Os dados são suficientes para convencer que o Primeiro Comando da Capital (PCC) tinha o ex-juiz como alvo.

Antes que os autos se tornassem públicos, um movimento nas redes sociais de apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a questionar ação da Polícia Federal, plantando dúvidas sobre a investigação. Ao mesmo tempo, o ministro da Justiça, Flávio Dino, pedia que atores políticos não tentassem instrumentalizar os fatos. Na quarta-feira, esse papel coube ao ex-presidente Jair Bolsonaro – o próprio Moro fizera isso nas eleições de 2022. Nesta quinta, foi a vez de Lula fazer o mesmo.

Lula fala em 'armação de Moro' durante visita a complexo da Marinha em Itaguaí  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O presidente repetiu a prática de reverberar teorias das redes sociais sem nenhuma base nos fatos para atacar sua nêmesis: o senador do União Brasil. Pior. Ao chamar o trabalho da PF de “armação de Moro”, cometeu um erro grave: desmereceu os planos do crime organizado contra o Estado brasileiro. A Itália sofreu por décadas com a Máfia até que o mundo político italiano compreendeu que ela não tinha partido; só interesses. Em outubro de 2022, o promotor Lincoln Gakiya, o homem jurado de morte pelo PCC, se insurgiu contra Moro a quem acusou de “inverter a verdade” para atacar o PT. O mesmo homem que deu a bronca em Moro por usar politicamente o combate à facção, foi quem descobriu, por meio de uma testemunha protegida, o plano do PCC para atacar Moro. Coube agora a Lula inverter a verdade.

Enquanto políticos brigam, o PCC comemora. Discutem-se mentiras e ataques pessoais em vez de a sociedade se unir no combate ao crime organizado. Sobre isso, todos deviam aprender com o promotor Gakiya. Nesta quinta, ele escreveu a amigos: “O fato principal é que foi uma belíssima investigação da PF, que agiu de forma republicana como polícia de Estado e, em 45 dias, fechou uma investigação com a identificação e prisão dos envolvidos nos planos contra Moro e outros agentes públicos! Gostaria de render minhas homenagens ao delegado Martin e a toda a sua equipe. Agiram com extrema competência!”

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