Marcha para Jesus: ministro de Lula é vaiado ao citar presidente em ato de evangélicos; veja vídeo


Jorge Messias, ministro-chefe da AGU, disse que trazia uma mensagem de paz do presidente; plateia de evangélicos reagiu

Por Gustavo Queiroz
Atualização:

Indicado para representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Marcha para Jesus em São Paulo nesta, quinta-feira, 8, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, foi vaiado ao citar o nome do petista para a multidão de evangélicos que participa do ato.

Messias subiu ao palco ao lado da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), também evangélica, e de outros deputados federais, estaduais, vereadores e prefeitos. O chefe da AGU foi o único convidado a falar do grupo. Ele afirmou que “veio em missão de paz” e chegou a ser aplaudido quando citou um texto bíblico. Mas ao mencionar o presidente da República a plateia reagiu.

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“Vim aqui dizer para vocês, a pedido do presidente, que existem em Brasília homens e mulheres que vivem pelo Reino (de Deus) e que nós estamos lá, não pela nossa perna, mas levantados por Deus para cumprir um propósito. Vim para dizer que nosso povo quer paz. Esse é que recado que o presidente pediu que trouxe para vocês”, disse Messias, sendo interrompido por vaias. “E que a paz de Cristo esteja com cada um de vocês”, prosseguiu o ministro, ainda sob vaias.

À direita, o apóstolo Estevam Hernandes, organizador da Marcha, faz um gesto com a mão para pedir aos presentes diminuírem as vaias Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O apóstolo Estevam Hernandes, organizador da Marcha, chegou a fazer um gesto com a mão para pedir aos presentes diminuírem as vaias. Hernandes foi próximo de Lula nas primeiras gestões do presidente, quando o petista assinou a lei que instituiu o Dia Nacional da Marcha Para Jesus, mas apoiou Bolsonaro na eleição de 2022. Ao Estadão, disse que Lula seria bem-vindo ao evento, se estivesse presente.

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O ministro e as autoridades, que incluíam parlamentares do PL, PSD e Republicanos seguraram uma bandeira gigante do Brasil, que foi levada ao público. Ainda no palco, Messias e os parlamentares ouviram o organizador da Marcha para Jesus perguntar aos presentes se, nos próximos anos, “o Brasil será o maior País macumbeiro do mundo ou maior País mais evangélico do mundo”.

Evangélicos participam nesta quinta-feira da Marcha para Jesus em São Paulo. O ato teve início às 10h, na Estação da Luz, na região central da cidade, e seguiu pela Avenida Santos Dumont em direção ao Campo de Marte.

Convidado, o presidente Lula não acompanhou o evento que reúne milhares de pessoas na capital paulista. No início da semana, o petista recusou o “honroso convite” para participar da Marcha.

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Lula optou por passar o feriado no litoral brasileiro. O presidente foi para Salvador na tarde de quarta-feira, 7, e está hospedado na base naval de Aratu, na península do Paripe, na capital baiana, onde deve ficar até domingo, 11.

Do outro lado do País, o ex-presidente Jair Bolsonaro seguiu os mesmos passos: não compareceu à Marcha - mesmo tempo participado em diversas edições do evento em 2022 - e optou por passar o feriado em Maresias, no litoral norte de São Paulo.

Discursos no evento

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Já o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ouviu a plateia gritando o nome dele quando foi exaltado por Hernandes. O público bateu palmas antes e depois da fala do governador, que citou uma passagem bíblica. “Se meu povo orar e buscar a minha face e converter dos maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei seus pecados e sararei a sua terra”, afirmou. O trecho é livro de Crônicas, citado erroneamente como de Coríntios pelo governador.

“Isso vale para a nossa terra, o nosso Estado, o nosso País. A gente tem um caminho. O caminho é se afastar do pecado. Buscar a palavra de Deus, ser obediente aos seus ensinamentos”, continuou, pedindo bênçãos a São Paulo.

Tarcísio orou no palco ao lado do deputado estadual Carlos Cezar (PL-SP) e de secretários como Roberto Lucena (Turismo) e Marília Marton (Cultura). O filho de Ricardo Nunes, Ricardo Nunes Junior, também acompanhou o governador, já que o prefeito de São Paulo está no exterior.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça também esteve no evento. Em discurso, agradeceu as orações enquanto aguardava ser sabatinado pelo Senado para assumir a vaga na Corte. “Eu peço que vocês revejam aquelas imagens quando eu recebo o resultado da apuração. Pastores se dobrando, havendo manifestação do Espírito Santo. Eu tenho orado para que Deus mande um avivamento para este País”, disse.

Indicado para representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Marcha para Jesus em São Paulo nesta, quinta-feira, 8, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, foi vaiado ao citar o nome do petista para a multidão de evangélicos que participa do ato.

Messias subiu ao palco ao lado da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), também evangélica, e de outros deputados federais, estaduais, vereadores e prefeitos. O chefe da AGU foi o único convidado a falar do grupo. Ele afirmou que “veio em missão de paz” e chegou a ser aplaudido quando citou um texto bíblico. Mas ao mencionar o presidente da República a plateia reagiu.

“Vim aqui dizer para vocês, a pedido do presidente, que existem em Brasília homens e mulheres que vivem pelo Reino (de Deus) e que nós estamos lá, não pela nossa perna, mas levantados por Deus para cumprir um propósito. Vim para dizer que nosso povo quer paz. Esse é que recado que o presidente pediu que trouxe para vocês”, disse Messias, sendo interrompido por vaias. “E que a paz de Cristo esteja com cada um de vocês”, prosseguiu o ministro, ainda sob vaias.

À direita, o apóstolo Estevam Hernandes, organizador da Marcha, faz um gesto com a mão para pedir aos presentes diminuírem as vaias Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O apóstolo Estevam Hernandes, organizador da Marcha, chegou a fazer um gesto com a mão para pedir aos presentes diminuírem as vaias. Hernandes foi próximo de Lula nas primeiras gestões do presidente, quando o petista assinou a lei que instituiu o Dia Nacional da Marcha Para Jesus, mas apoiou Bolsonaro na eleição de 2022. Ao Estadão, disse que Lula seria bem-vindo ao evento, se estivesse presente.

O ministro e as autoridades, que incluíam parlamentares do PL, PSD e Republicanos seguraram uma bandeira gigante do Brasil, que foi levada ao público. Ainda no palco, Messias e os parlamentares ouviram o organizador da Marcha para Jesus perguntar aos presentes se, nos próximos anos, “o Brasil será o maior País macumbeiro do mundo ou maior País mais evangélico do mundo”.

Evangélicos participam nesta quinta-feira da Marcha para Jesus em São Paulo. O ato teve início às 10h, na Estação da Luz, na região central da cidade, e seguiu pela Avenida Santos Dumont em direção ao Campo de Marte.

Convidado, o presidente Lula não acompanhou o evento que reúne milhares de pessoas na capital paulista. No início da semana, o petista recusou o “honroso convite” para participar da Marcha.

Lula optou por passar o feriado no litoral brasileiro. O presidente foi para Salvador na tarde de quarta-feira, 7, e está hospedado na base naval de Aratu, na península do Paripe, na capital baiana, onde deve ficar até domingo, 11.

Do outro lado do País, o ex-presidente Jair Bolsonaro seguiu os mesmos passos: não compareceu à Marcha - mesmo tempo participado em diversas edições do evento em 2022 - e optou por passar o feriado em Maresias, no litoral norte de São Paulo.

Discursos no evento

Já o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ouviu a plateia gritando o nome dele quando foi exaltado por Hernandes. O público bateu palmas antes e depois da fala do governador, que citou uma passagem bíblica. “Se meu povo orar e buscar a minha face e converter dos maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei seus pecados e sararei a sua terra”, afirmou. O trecho é livro de Crônicas, citado erroneamente como de Coríntios pelo governador.

“Isso vale para a nossa terra, o nosso Estado, o nosso País. A gente tem um caminho. O caminho é se afastar do pecado. Buscar a palavra de Deus, ser obediente aos seus ensinamentos”, continuou, pedindo bênçãos a São Paulo.

Tarcísio orou no palco ao lado do deputado estadual Carlos Cezar (PL-SP) e de secretários como Roberto Lucena (Turismo) e Marília Marton (Cultura). O filho de Ricardo Nunes, Ricardo Nunes Junior, também acompanhou o governador, já que o prefeito de São Paulo está no exterior.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça também esteve no evento. Em discurso, agradeceu as orações enquanto aguardava ser sabatinado pelo Senado para assumir a vaga na Corte. “Eu peço que vocês revejam aquelas imagens quando eu recebo o resultado da apuração. Pastores se dobrando, havendo manifestação do Espírito Santo. Eu tenho orado para que Deus mande um avivamento para este País”, disse.

Indicado para representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Marcha para Jesus em São Paulo nesta, quinta-feira, 8, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, foi vaiado ao citar o nome do petista para a multidão de evangélicos que participa do ato.

Messias subiu ao palco ao lado da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), também evangélica, e de outros deputados federais, estaduais, vereadores e prefeitos. O chefe da AGU foi o único convidado a falar do grupo. Ele afirmou que “veio em missão de paz” e chegou a ser aplaudido quando citou um texto bíblico. Mas ao mencionar o presidente da República a plateia reagiu.

“Vim aqui dizer para vocês, a pedido do presidente, que existem em Brasília homens e mulheres que vivem pelo Reino (de Deus) e que nós estamos lá, não pela nossa perna, mas levantados por Deus para cumprir um propósito. Vim para dizer que nosso povo quer paz. Esse é que recado que o presidente pediu que trouxe para vocês”, disse Messias, sendo interrompido por vaias. “E que a paz de Cristo esteja com cada um de vocês”, prosseguiu o ministro, ainda sob vaias.

À direita, o apóstolo Estevam Hernandes, organizador da Marcha, faz um gesto com a mão para pedir aos presentes diminuírem as vaias Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O apóstolo Estevam Hernandes, organizador da Marcha, chegou a fazer um gesto com a mão para pedir aos presentes diminuírem as vaias. Hernandes foi próximo de Lula nas primeiras gestões do presidente, quando o petista assinou a lei que instituiu o Dia Nacional da Marcha Para Jesus, mas apoiou Bolsonaro na eleição de 2022. Ao Estadão, disse que Lula seria bem-vindo ao evento, se estivesse presente.

O ministro e as autoridades, que incluíam parlamentares do PL, PSD e Republicanos seguraram uma bandeira gigante do Brasil, que foi levada ao público. Ainda no palco, Messias e os parlamentares ouviram o organizador da Marcha para Jesus perguntar aos presentes se, nos próximos anos, “o Brasil será o maior País macumbeiro do mundo ou maior País mais evangélico do mundo”.

Evangélicos participam nesta quinta-feira da Marcha para Jesus em São Paulo. O ato teve início às 10h, na Estação da Luz, na região central da cidade, e seguiu pela Avenida Santos Dumont em direção ao Campo de Marte.

Convidado, o presidente Lula não acompanhou o evento que reúne milhares de pessoas na capital paulista. No início da semana, o petista recusou o “honroso convite” para participar da Marcha.

Lula optou por passar o feriado no litoral brasileiro. O presidente foi para Salvador na tarde de quarta-feira, 7, e está hospedado na base naval de Aratu, na península do Paripe, na capital baiana, onde deve ficar até domingo, 11.

Do outro lado do País, o ex-presidente Jair Bolsonaro seguiu os mesmos passos: não compareceu à Marcha - mesmo tempo participado em diversas edições do evento em 2022 - e optou por passar o feriado em Maresias, no litoral norte de São Paulo.

Discursos no evento

Já o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ouviu a plateia gritando o nome dele quando foi exaltado por Hernandes. O público bateu palmas antes e depois da fala do governador, que citou uma passagem bíblica. “Se meu povo orar e buscar a minha face e converter dos maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei seus pecados e sararei a sua terra”, afirmou. O trecho é livro de Crônicas, citado erroneamente como de Coríntios pelo governador.

“Isso vale para a nossa terra, o nosso Estado, o nosso País. A gente tem um caminho. O caminho é se afastar do pecado. Buscar a palavra de Deus, ser obediente aos seus ensinamentos”, continuou, pedindo bênçãos a São Paulo.

Tarcísio orou no palco ao lado do deputado estadual Carlos Cezar (PL-SP) e de secretários como Roberto Lucena (Turismo) e Marília Marton (Cultura). O filho de Ricardo Nunes, Ricardo Nunes Junior, também acompanhou o governador, já que o prefeito de São Paulo está no exterior.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça também esteve no evento. Em discurso, agradeceu as orações enquanto aguardava ser sabatinado pelo Senado para assumir a vaga na Corte. “Eu peço que vocês revejam aquelas imagens quando eu recebo o resultado da apuração. Pastores se dobrando, havendo manifestação do Espírito Santo. Eu tenho orado para que Deus mande um avivamento para este País”, disse.

Indicado para representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Marcha para Jesus em São Paulo nesta, quinta-feira, 8, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, foi vaiado ao citar o nome do petista para a multidão de evangélicos que participa do ato.

Messias subiu ao palco ao lado da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), também evangélica, e de outros deputados federais, estaduais, vereadores e prefeitos. O chefe da AGU foi o único convidado a falar do grupo. Ele afirmou que “veio em missão de paz” e chegou a ser aplaudido quando citou um texto bíblico. Mas ao mencionar o presidente da República a plateia reagiu.

“Vim aqui dizer para vocês, a pedido do presidente, que existem em Brasília homens e mulheres que vivem pelo Reino (de Deus) e que nós estamos lá, não pela nossa perna, mas levantados por Deus para cumprir um propósito. Vim para dizer que nosso povo quer paz. Esse é que recado que o presidente pediu que trouxe para vocês”, disse Messias, sendo interrompido por vaias. “E que a paz de Cristo esteja com cada um de vocês”, prosseguiu o ministro, ainda sob vaias.

À direita, o apóstolo Estevam Hernandes, organizador da Marcha, faz um gesto com a mão para pedir aos presentes diminuírem as vaias Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O apóstolo Estevam Hernandes, organizador da Marcha, chegou a fazer um gesto com a mão para pedir aos presentes diminuírem as vaias. Hernandes foi próximo de Lula nas primeiras gestões do presidente, quando o petista assinou a lei que instituiu o Dia Nacional da Marcha Para Jesus, mas apoiou Bolsonaro na eleição de 2022. Ao Estadão, disse que Lula seria bem-vindo ao evento, se estivesse presente.

O ministro e as autoridades, que incluíam parlamentares do PL, PSD e Republicanos seguraram uma bandeira gigante do Brasil, que foi levada ao público. Ainda no palco, Messias e os parlamentares ouviram o organizador da Marcha para Jesus perguntar aos presentes se, nos próximos anos, “o Brasil será o maior País macumbeiro do mundo ou maior País mais evangélico do mundo”.

Evangélicos participam nesta quinta-feira da Marcha para Jesus em São Paulo. O ato teve início às 10h, na Estação da Luz, na região central da cidade, e seguiu pela Avenida Santos Dumont em direção ao Campo de Marte.

Convidado, o presidente Lula não acompanhou o evento que reúne milhares de pessoas na capital paulista. No início da semana, o petista recusou o “honroso convite” para participar da Marcha.

Lula optou por passar o feriado no litoral brasileiro. O presidente foi para Salvador na tarde de quarta-feira, 7, e está hospedado na base naval de Aratu, na península do Paripe, na capital baiana, onde deve ficar até domingo, 11.

Do outro lado do País, o ex-presidente Jair Bolsonaro seguiu os mesmos passos: não compareceu à Marcha - mesmo tempo participado em diversas edições do evento em 2022 - e optou por passar o feriado em Maresias, no litoral norte de São Paulo.

Discursos no evento

Já o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ouviu a plateia gritando o nome dele quando foi exaltado por Hernandes. O público bateu palmas antes e depois da fala do governador, que citou uma passagem bíblica. “Se meu povo orar e buscar a minha face e converter dos maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei seus pecados e sararei a sua terra”, afirmou. O trecho é livro de Crônicas, citado erroneamente como de Coríntios pelo governador.

“Isso vale para a nossa terra, o nosso Estado, o nosso País. A gente tem um caminho. O caminho é se afastar do pecado. Buscar a palavra de Deus, ser obediente aos seus ensinamentos”, continuou, pedindo bênçãos a São Paulo.

Tarcísio orou no palco ao lado do deputado estadual Carlos Cezar (PL-SP) e de secretários como Roberto Lucena (Turismo) e Marília Marton (Cultura). O filho de Ricardo Nunes, Ricardo Nunes Junior, também acompanhou o governador, já que o prefeito de São Paulo está no exterior.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça também esteve no evento. Em discurso, agradeceu as orações enquanto aguardava ser sabatinado pelo Senado para assumir a vaga na Corte. “Eu peço que vocês revejam aquelas imagens quando eu recebo o resultado da apuração. Pastores se dobrando, havendo manifestação do Espírito Santo. Eu tenho orado para que Deus mande um avivamento para este País”, disse.

Indicado para representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Marcha para Jesus em São Paulo nesta, quinta-feira, 8, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, foi vaiado ao citar o nome do petista para a multidão de evangélicos que participa do ato.

Messias subiu ao palco ao lado da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), também evangélica, e de outros deputados federais, estaduais, vereadores e prefeitos. O chefe da AGU foi o único convidado a falar do grupo. Ele afirmou que “veio em missão de paz” e chegou a ser aplaudido quando citou um texto bíblico. Mas ao mencionar o presidente da República a plateia reagiu.

“Vim aqui dizer para vocês, a pedido do presidente, que existem em Brasília homens e mulheres que vivem pelo Reino (de Deus) e que nós estamos lá, não pela nossa perna, mas levantados por Deus para cumprir um propósito. Vim para dizer que nosso povo quer paz. Esse é que recado que o presidente pediu que trouxe para vocês”, disse Messias, sendo interrompido por vaias. “E que a paz de Cristo esteja com cada um de vocês”, prosseguiu o ministro, ainda sob vaias.

À direita, o apóstolo Estevam Hernandes, organizador da Marcha, faz um gesto com a mão para pedir aos presentes diminuírem as vaias Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O apóstolo Estevam Hernandes, organizador da Marcha, chegou a fazer um gesto com a mão para pedir aos presentes diminuírem as vaias. Hernandes foi próximo de Lula nas primeiras gestões do presidente, quando o petista assinou a lei que instituiu o Dia Nacional da Marcha Para Jesus, mas apoiou Bolsonaro na eleição de 2022. Ao Estadão, disse que Lula seria bem-vindo ao evento, se estivesse presente.

O ministro e as autoridades, que incluíam parlamentares do PL, PSD e Republicanos seguraram uma bandeira gigante do Brasil, que foi levada ao público. Ainda no palco, Messias e os parlamentares ouviram o organizador da Marcha para Jesus perguntar aos presentes se, nos próximos anos, “o Brasil será o maior País macumbeiro do mundo ou maior País mais evangélico do mundo”.

Evangélicos participam nesta quinta-feira da Marcha para Jesus em São Paulo. O ato teve início às 10h, na Estação da Luz, na região central da cidade, e seguiu pela Avenida Santos Dumont em direção ao Campo de Marte.

Convidado, o presidente Lula não acompanhou o evento que reúne milhares de pessoas na capital paulista. No início da semana, o petista recusou o “honroso convite” para participar da Marcha.

Lula optou por passar o feriado no litoral brasileiro. O presidente foi para Salvador na tarde de quarta-feira, 7, e está hospedado na base naval de Aratu, na península do Paripe, na capital baiana, onde deve ficar até domingo, 11.

Do outro lado do País, o ex-presidente Jair Bolsonaro seguiu os mesmos passos: não compareceu à Marcha - mesmo tempo participado em diversas edições do evento em 2022 - e optou por passar o feriado em Maresias, no litoral norte de São Paulo.

Discursos no evento

Já o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ouviu a plateia gritando o nome dele quando foi exaltado por Hernandes. O público bateu palmas antes e depois da fala do governador, que citou uma passagem bíblica. “Se meu povo orar e buscar a minha face e converter dos maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei seus pecados e sararei a sua terra”, afirmou. O trecho é livro de Crônicas, citado erroneamente como de Coríntios pelo governador.

“Isso vale para a nossa terra, o nosso Estado, o nosso País. A gente tem um caminho. O caminho é se afastar do pecado. Buscar a palavra de Deus, ser obediente aos seus ensinamentos”, continuou, pedindo bênçãos a São Paulo.

Tarcísio orou no palco ao lado do deputado estadual Carlos Cezar (PL-SP) e de secretários como Roberto Lucena (Turismo) e Marília Marton (Cultura). O filho de Ricardo Nunes, Ricardo Nunes Junior, também acompanhou o governador, já que o prefeito de São Paulo está no exterior.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça também esteve no evento. Em discurso, agradeceu as orações enquanto aguardava ser sabatinado pelo Senado para assumir a vaga na Corte. “Eu peço que vocês revejam aquelas imagens quando eu recebo o resultado da apuração. Pastores se dobrando, havendo manifestação do Espírito Santo. Eu tenho orado para que Deus mande um avivamento para este País”, disse.

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