A investigação, divulgada oficialmente nesta sexta, diz que Israel usou força excessiva e que as mortes resultantes disso são inaceitáveis, razão pela qual os israelenses devem pedir desculpas e indenizar as famílias das vítimas. Mas o próprio governo israelense já havia admitido que cometera erros na abordagem dos navios. E o relatório mostra também que os soldados israelenses foram recebidos com violência "organizada e significativa" por parte dos "ativistas humanitários" a bordo.
O maior derrotado com o resultado da investigação, do ponto de vista diplomático, parece ter sido a Turquia - que sedia a entidade organizadora da flotilha e que ameaçou até romper relações com Israel caso o país não admitisse seu "crime" e suspendesse o bloqueio a Gaza, o que obviamente não vai acontecer.