Marcos Pontes pisou na Lua? Veja respostas do senador-astronauta que quer voltar ao espaço


Ex-ministro de Jair Bolsonaro, primeiro brasileiro a sair do planeta Terra pretende participar do programa Artemis, da Nasa

Por Levy Teles e Weslley Galzo
Atualização:

BRASÍLIA — Tanto quando foi ministro da Ciência e Tecnologia do governo Jair Bolsonaro como agora senador da República, Marcos Pontes (PL-SP) faz questão de, antes de ser chamado pelo próprio nome, recordar a sua profissão anterior: astronauta. A placa do gabinete dele exibe o nome “Astronauta Marcos Pontes”. Pode soar uma referência ao passado, mas o primeiro brasileiro a ver o planeta Terra de longe colocou no ar que poderá fazer uma nova ida ao espaço na próxima década.

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Toda essa possibilidade começou com um conselho que ele relata ter ouvido em 1998, de John Glenn, conhecido como ser o humano mais longevo a sair do planeta Terra, aos 77 anos, que também foi senador nos Estados Unidos, representando Ohio. “Você é o primeiro (homem a sair do espaço) do seu País. Você precisa ser político”, teria afirmado, lembrando que Glenn estava certo. Mas ele pretende imitar a carreira de Glenn na Nasa, agência espacial dos EUA.

“O programa Artemis, de retorno à Lua, eles vão precisar de astronautas mais velhos, na faixa de 70 anos”, disse Pontes. “Ele voou com 77 anos. Eu tenho 60 anos. Pense sobre isso.” O programa Artemis é uma iniciativa da Nasa que pretende levar seres humanos de volta à lua.

A ambição do programa é levar a primeira mulher e a primeira pessoa não-branca a pisarem no satélite terrestre. A primeira expedição aconteceu em 2022 e será na terceira fase do programa que uma pessoa novamente voltará a pisar na lua. O plano da Nasa é que a operação tenha até 13 fases.

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Pontes — o primeiro brasileiro a ir à lua, quanto tripulou na nave espacial russa Soyuz TMA-8 à Estação Espacial Internacional, em 2006 — ainda não pisou na lua, mas poderá ter uma nova chance já na terceira idade, caso seja selecionado.

Essa história foi contada para o Joga na Busca, quadro do Estadão publicado todo final de semana que traz as respostas de figuras da política brasileira às perguntas mais feitas pelos brasileiros na internet.

Veja a entrevista:

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Marcos Pontes pisou na Lua?

Não. Eu fui para a Estação Espacial Internacional.

Marcos Pontes é astronauta?

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Sim. Turma 17 de astronautas profissionais da Nasa.

Marcos Pontes é senador?

Sim. Senador por São Paulo, pelo Partido Liberal.

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Marcos Pontes é surdo?

Não. Mais ou menos. Eu uso aparelho, mas não sou surdo.

Qual a altura de Marcos Pontes?

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1,68. Ideal para ser astronauta.

Uma curiosidade sobre o sr.?

O programa Artemis, rodando aí no mundo, gerenciado pela Nasa, o Brasil faz parte do programa Artemis também, que eu assinei como ministro. Existem muitas possibilidades para novos astronautas, e vai ter retorno à lua, e depois parte deles vão precisar de astronautas mais velhos, na faixa de 70 anos. Uma vez um astronauta me falou, falou assim: ‘olha, você é o primeiro do seu País, você precisa ser político’. Isso lá em 1998. Não fazia a menor ideia que eu seria político, e ele tava certo, para poder ajudar o programa espacial. E esse astronauta também estava fazendo seu segundo voo, com 77 anos de idade. Primeiro ele fez, lá em 1962, e o segundo, em 1998. Esse astronauta era John Glenn, que conversou comigo na Nasa em particular e falou essas duas coisas. Foi bastante interessante. Então eu virei senador também, como ele era, realmente deu para ajudar sendo político, ajudar mais um programa que eles ficassem dentro da agência espacial. Agora tem uma coisa. Ele voou com 77 anos, né. Eu tenho 60 ainda. Pense sobre isso.

BRASÍLIA — Tanto quando foi ministro da Ciência e Tecnologia do governo Jair Bolsonaro como agora senador da República, Marcos Pontes (PL-SP) faz questão de, antes de ser chamado pelo próprio nome, recordar a sua profissão anterior: astronauta. A placa do gabinete dele exibe o nome “Astronauta Marcos Pontes”. Pode soar uma referência ao passado, mas o primeiro brasileiro a ver o planeta Terra de longe colocou no ar que poderá fazer uma nova ida ao espaço na próxima década.

Toda essa possibilidade começou com um conselho que ele relata ter ouvido em 1998, de John Glenn, conhecido como ser o humano mais longevo a sair do planeta Terra, aos 77 anos, que também foi senador nos Estados Unidos, representando Ohio. “Você é o primeiro (homem a sair do espaço) do seu País. Você precisa ser político”, teria afirmado, lembrando que Glenn estava certo. Mas ele pretende imitar a carreira de Glenn na Nasa, agência espacial dos EUA.

“O programa Artemis, de retorno à Lua, eles vão precisar de astronautas mais velhos, na faixa de 70 anos”, disse Pontes. “Ele voou com 77 anos. Eu tenho 60 anos. Pense sobre isso.” O programa Artemis é uma iniciativa da Nasa que pretende levar seres humanos de volta à lua.

A ambição do programa é levar a primeira mulher e a primeira pessoa não-branca a pisarem no satélite terrestre. A primeira expedição aconteceu em 2022 e será na terceira fase do programa que uma pessoa novamente voltará a pisar na lua. O plano da Nasa é que a operação tenha até 13 fases.

Pontes — o primeiro brasileiro a ir à lua, quanto tripulou na nave espacial russa Soyuz TMA-8 à Estação Espacial Internacional, em 2006 — ainda não pisou na lua, mas poderá ter uma nova chance já na terceira idade, caso seja selecionado.

Essa história foi contada para o Joga na Busca, quadro do Estadão publicado todo final de semana que traz as respostas de figuras da política brasileira às perguntas mais feitas pelos brasileiros na internet.

Veja a entrevista:

Marcos Pontes pisou na Lua?

Não. Eu fui para a Estação Espacial Internacional.

Marcos Pontes é astronauta?

Sim. Turma 17 de astronautas profissionais da Nasa.

Marcos Pontes é senador?

Sim. Senador por São Paulo, pelo Partido Liberal.

Marcos Pontes é surdo?

Não. Mais ou menos. Eu uso aparelho, mas não sou surdo.

Qual a altura de Marcos Pontes?

1,68. Ideal para ser astronauta.

Uma curiosidade sobre o sr.?

O programa Artemis, rodando aí no mundo, gerenciado pela Nasa, o Brasil faz parte do programa Artemis também, que eu assinei como ministro. Existem muitas possibilidades para novos astronautas, e vai ter retorno à lua, e depois parte deles vão precisar de astronautas mais velhos, na faixa de 70 anos. Uma vez um astronauta me falou, falou assim: ‘olha, você é o primeiro do seu País, você precisa ser político’. Isso lá em 1998. Não fazia a menor ideia que eu seria político, e ele tava certo, para poder ajudar o programa espacial. E esse astronauta também estava fazendo seu segundo voo, com 77 anos de idade. Primeiro ele fez, lá em 1962, e o segundo, em 1998. Esse astronauta era John Glenn, que conversou comigo na Nasa em particular e falou essas duas coisas. Foi bastante interessante. Então eu virei senador também, como ele era, realmente deu para ajudar sendo político, ajudar mais um programa que eles ficassem dentro da agência espacial. Agora tem uma coisa. Ele voou com 77 anos, né. Eu tenho 60 ainda. Pense sobre isso.

BRASÍLIA — Tanto quando foi ministro da Ciência e Tecnologia do governo Jair Bolsonaro como agora senador da República, Marcos Pontes (PL-SP) faz questão de, antes de ser chamado pelo próprio nome, recordar a sua profissão anterior: astronauta. A placa do gabinete dele exibe o nome “Astronauta Marcos Pontes”. Pode soar uma referência ao passado, mas o primeiro brasileiro a ver o planeta Terra de longe colocou no ar que poderá fazer uma nova ida ao espaço na próxima década.

Toda essa possibilidade começou com um conselho que ele relata ter ouvido em 1998, de John Glenn, conhecido como ser o humano mais longevo a sair do planeta Terra, aos 77 anos, que também foi senador nos Estados Unidos, representando Ohio. “Você é o primeiro (homem a sair do espaço) do seu País. Você precisa ser político”, teria afirmado, lembrando que Glenn estava certo. Mas ele pretende imitar a carreira de Glenn na Nasa, agência espacial dos EUA.

“O programa Artemis, de retorno à Lua, eles vão precisar de astronautas mais velhos, na faixa de 70 anos”, disse Pontes. “Ele voou com 77 anos. Eu tenho 60 anos. Pense sobre isso.” O programa Artemis é uma iniciativa da Nasa que pretende levar seres humanos de volta à lua.

A ambição do programa é levar a primeira mulher e a primeira pessoa não-branca a pisarem no satélite terrestre. A primeira expedição aconteceu em 2022 e será na terceira fase do programa que uma pessoa novamente voltará a pisar na lua. O plano da Nasa é que a operação tenha até 13 fases.

Pontes — o primeiro brasileiro a ir à lua, quanto tripulou na nave espacial russa Soyuz TMA-8 à Estação Espacial Internacional, em 2006 — ainda não pisou na lua, mas poderá ter uma nova chance já na terceira idade, caso seja selecionado.

Essa história foi contada para o Joga na Busca, quadro do Estadão publicado todo final de semana que traz as respostas de figuras da política brasileira às perguntas mais feitas pelos brasileiros na internet.

Veja a entrevista:

Marcos Pontes pisou na Lua?

Não. Eu fui para a Estação Espacial Internacional.

Marcos Pontes é astronauta?

Sim. Turma 17 de astronautas profissionais da Nasa.

Marcos Pontes é senador?

Sim. Senador por São Paulo, pelo Partido Liberal.

Marcos Pontes é surdo?

Não. Mais ou menos. Eu uso aparelho, mas não sou surdo.

Qual a altura de Marcos Pontes?

1,68. Ideal para ser astronauta.

Uma curiosidade sobre o sr.?

O programa Artemis, rodando aí no mundo, gerenciado pela Nasa, o Brasil faz parte do programa Artemis também, que eu assinei como ministro. Existem muitas possibilidades para novos astronautas, e vai ter retorno à lua, e depois parte deles vão precisar de astronautas mais velhos, na faixa de 70 anos. Uma vez um astronauta me falou, falou assim: ‘olha, você é o primeiro do seu País, você precisa ser político’. Isso lá em 1998. Não fazia a menor ideia que eu seria político, e ele tava certo, para poder ajudar o programa espacial. E esse astronauta também estava fazendo seu segundo voo, com 77 anos de idade. Primeiro ele fez, lá em 1962, e o segundo, em 1998. Esse astronauta era John Glenn, que conversou comigo na Nasa em particular e falou essas duas coisas. Foi bastante interessante. Então eu virei senador também, como ele era, realmente deu para ajudar sendo político, ajudar mais um programa que eles ficassem dentro da agência espacial. Agora tem uma coisa. Ele voou com 77 anos, né. Eu tenho 60 ainda. Pense sobre isso.

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