Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Ala política quer prorrogar desoneração de gasolina por pelo menos seis meses


Acreditam que o presidente da Petrobras precisará de mais tempo para alterar política de preços do produto

Por Mariana Carneiro, Julia Lindner e Gustavo Côrtes

A ala política do governo Lula não ficou satisfeita com o prazo de dois meses concedido para a desoneração da gasolina e do etanol e insiste por mais tempo. O desejo é esticar a redução tributária por pelo menos seis meses, podendo chegar a um ano. A avaliação é que o novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, precisará de tempo para mudar a política da Petrobras, permitindo uma redução nos preços, e não quer criar soluços até lá. A equipe econômica, porém, é contra a desoneração - Fernando Haddad chegou a anunciar que a medida não seria prorrogada para 2023. Com a insistência de aliados, Lula editou uma medida provisória dando continuidade ao benefício fiscal.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Mauro Pimentel/AFP

SEGURA. Aliados políticos de Lula argumentam que só a assunção de Jean Paul na Petrobras levará cerca de um mês, até cumprir todos os trâmites burocráticos na estatal. Lula optou por desonerar por mais tempo (até o fim do ano) apenas o diesel e o gás de botijão por considerar que são itens populares.

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BABEL. Integrantes do PT reclamam do “bate cabeça” em torno dos combustíveis. Muitos queriam explicações sobre os motivos que levaram à definição do marco temporal da medida por apenas dois meses.

Pronto, Falei! Juruna, secretário da Força Sindical

“A Gleisi (Hoffmann) falou para nós conversarmos para fechar algum cargo no segundo escalão. Não há rompimento do Solidariedade com o PT.”

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CLICK. Marcelo Freixo, presidente da Embratur

Conhecido pelo combate às milícias do Rio, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, posou para foto com a ministra do Turismo, Daniela do Waguinho, cujo marido, que é prefeito de Belford Roxo, é acusado de empregar milicianos em sua gestão. Foto: Reprodução/Instagram

Postou foto com a ministra do Turismo, Daniela do Waguinho, e o marido, que é prefeito de Belford Roxo e foi acusado de contratar miliciano na prefeitura.

A ala política do governo Lula não ficou satisfeita com o prazo de dois meses concedido para a desoneração da gasolina e do etanol e insiste por mais tempo. O desejo é esticar a redução tributária por pelo menos seis meses, podendo chegar a um ano. A avaliação é que o novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, precisará de tempo para mudar a política da Petrobras, permitindo uma redução nos preços, e não quer criar soluços até lá. A equipe econômica, porém, é contra a desoneração - Fernando Haddad chegou a anunciar que a medida não seria prorrogada para 2023. Com a insistência de aliados, Lula editou uma medida provisória dando continuidade ao benefício fiscal.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Mauro Pimentel/AFP

SEGURA. Aliados políticos de Lula argumentam que só a assunção de Jean Paul na Petrobras levará cerca de um mês, até cumprir todos os trâmites burocráticos na estatal. Lula optou por desonerar por mais tempo (até o fim do ano) apenas o diesel e o gás de botijão por considerar que são itens populares.

BABEL. Integrantes do PT reclamam do “bate cabeça” em torno dos combustíveis. Muitos queriam explicações sobre os motivos que levaram à definição do marco temporal da medida por apenas dois meses.

Pronto, Falei! Juruna, secretário da Força Sindical

“A Gleisi (Hoffmann) falou para nós conversarmos para fechar algum cargo no segundo escalão. Não há rompimento do Solidariedade com o PT.”

CLICK. Marcelo Freixo, presidente da Embratur

Conhecido pelo combate às milícias do Rio, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, posou para foto com a ministra do Turismo, Daniela do Waguinho, cujo marido, que é prefeito de Belford Roxo, é acusado de empregar milicianos em sua gestão. Foto: Reprodução/Instagram

Postou foto com a ministra do Turismo, Daniela do Waguinho, e o marido, que é prefeito de Belford Roxo e foi acusado de contratar miliciano na prefeitura.

A ala política do governo Lula não ficou satisfeita com o prazo de dois meses concedido para a desoneração da gasolina e do etanol e insiste por mais tempo. O desejo é esticar a redução tributária por pelo menos seis meses, podendo chegar a um ano. A avaliação é que o novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, precisará de tempo para mudar a política da Petrobras, permitindo uma redução nos preços, e não quer criar soluços até lá. A equipe econômica, porém, é contra a desoneração - Fernando Haddad chegou a anunciar que a medida não seria prorrogada para 2023. Com a insistência de aliados, Lula editou uma medida provisória dando continuidade ao benefício fiscal.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Mauro Pimentel/AFP

SEGURA. Aliados políticos de Lula argumentam que só a assunção de Jean Paul na Petrobras levará cerca de um mês, até cumprir todos os trâmites burocráticos na estatal. Lula optou por desonerar por mais tempo (até o fim do ano) apenas o diesel e o gás de botijão por considerar que são itens populares.

BABEL. Integrantes do PT reclamam do “bate cabeça” em torno dos combustíveis. Muitos queriam explicações sobre os motivos que levaram à definição do marco temporal da medida por apenas dois meses.

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Postou foto com a ministra do Turismo, Daniela do Waguinho, e o marido, que é prefeito de Belford Roxo e foi acusado de contratar miliciano na prefeitura.

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