Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Base e oposição na Câmara se unem para apoiar Arthur Lira em impasse sobre MPs


Líderes fizeram um acordo para agir em conjunto e não farão indicações às comissões mistas até segunda ordem

Por Julia Lindner
Atualização:

Base aliada e oposição estão unidas na Câmara para dar sustentação a Arthur Lira (PP-AL) em um possível acordo que favoreça a Casa na tramitação das medidas provisórias. Houve um entendimento entre as lideranças de todas as correntes, inclusive o PT, nesta sexta-feira, para que ninguém se manifeste sobre o tema ou faça indicações aos colegiados até segunda ordem. A ideia é reforçar que o conflito não é apenas de Lira, mas também dos deputados. E o combinado é agir em grupo.

Arthur Lira, presidente da Câmara. Foto: Pedro França/Agência Senado - 02/02/2023

“Isso não é uma questão de governo ou oposição. Não é uma questão de uma pessoa. É uma questão do Parlamento. É sobre o melhor funcionamento das Casas. Ao governo interessa votar, não importa o jeito. E ele (governo) tem que ter maioria nas duas Casas”, disse Odair Cunha (PT-MG), que tem representado a bancada petista nos encontros desta semana.

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Como a maior parte dos líderes está fora de Brasília, as conversas ocorreram por telefone e uma nova reunião deve ocorrer na próxima segunda-feira para reavaliar o cenário. Também há muita expectativa em torno da conversa entre Lira e o presidente Lula para tratar do assunto antes da viagem à China.

Deputados aliados do governo consideram que o Palácio do Planalto não tem interesse na volta das comissões mistas, como defende o Senado, porque esse modelo pode causar atrasos na tramitação das matérias. É isso que tem dado conforto para os governistas se manterem alinhados ao presidente da Câmara.

O principal entrave é que os deputados não aceitam a possibilidade de rodízio entre Câmara e Senado nas relatorias das propostas, caso os colegiados fossem extintos. Eles alegam que precisam ser, por regra, a Casa “iniciadora” na análise de todas as MPs.

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Caso as comissões mistas sejam instaladas, os deputados brigam para que haja uma alteração na composição dos colegiados, com 24 deputados e 12 senadores. Atualmente, a previsão é de 12 deputados e 12 senadores.

Leia: Planalto libera pagamento de ‘emendas Pix’ para deputados da base e da oposição

Base aliada e oposição estão unidas na Câmara para dar sustentação a Arthur Lira (PP-AL) em um possível acordo que favoreça a Casa na tramitação das medidas provisórias. Houve um entendimento entre as lideranças de todas as correntes, inclusive o PT, nesta sexta-feira, para que ninguém se manifeste sobre o tema ou faça indicações aos colegiados até segunda ordem. A ideia é reforçar que o conflito não é apenas de Lira, mas também dos deputados. E o combinado é agir em grupo.

Arthur Lira, presidente da Câmara. Foto: Pedro França/Agência Senado - 02/02/2023

“Isso não é uma questão de governo ou oposição. Não é uma questão de uma pessoa. É uma questão do Parlamento. É sobre o melhor funcionamento das Casas. Ao governo interessa votar, não importa o jeito. E ele (governo) tem que ter maioria nas duas Casas”, disse Odair Cunha (PT-MG), que tem representado a bancada petista nos encontros desta semana.

Como a maior parte dos líderes está fora de Brasília, as conversas ocorreram por telefone e uma nova reunião deve ocorrer na próxima segunda-feira para reavaliar o cenário. Também há muita expectativa em torno da conversa entre Lira e o presidente Lula para tratar do assunto antes da viagem à China.

Deputados aliados do governo consideram que o Palácio do Planalto não tem interesse na volta das comissões mistas, como defende o Senado, porque esse modelo pode causar atrasos na tramitação das matérias. É isso que tem dado conforto para os governistas se manterem alinhados ao presidente da Câmara.

O principal entrave é que os deputados não aceitam a possibilidade de rodízio entre Câmara e Senado nas relatorias das propostas, caso os colegiados fossem extintos. Eles alegam que precisam ser, por regra, a Casa “iniciadora” na análise de todas as MPs.

Caso as comissões mistas sejam instaladas, os deputados brigam para que haja uma alteração na composição dos colegiados, com 24 deputados e 12 senadores. Atualmente, a previsão é de 12 deputados e 12 senadores.

Leia: Planalto libera pagamento de ‘emendas Pix’ para deputados da base e da oposição

Base aliada e oposição estão unidas na Câmara para dar sustentação a Arthur Lira (PP-AL) em um possível acordo que favoreça a Casa na tramitação das medidas provisórias. Houve um entendimento entre as lideranças de todas as correntes, inclusive o PT, nesta sexta-feira, para que ninguém se manifeste sobre o tema ou faça indicações aos colegiados até segunda ordem. A ideia é reforçar que o conflito não é apenas de Lira, mas também dos deputados. E o combinado é agir em grupo.

Arthur Lira, presidente da Câmara. Foto: Pedro França/Agência Senado - 02/02/2023

“Isso não é uma questão de governo ou oposição. Não é uma questão de uma pessoa. É uma questão do Parlamento. É sobre o melhor funcionamento das Casas. Ao governo interessa votar, não importa o jeito. E ele (governo) tem que ter maioria nas duas Casas”, disse Odair Cunha (PT-MG), que tem representado a bancada petista nos encontros desta semana.

Como a maior parte dos líderes está fora de Brasília, as conversas ocorreram por telefone e uma nova reunião deve ocorrer na próxima segunda-feira para reavaliar o cenário. Também há muita expectativa em torno da conversa entre Lira e o presidente Lula para tratar do assunto antes da viagem à China.

Deputados aliados do governo consideram que o Palácio do Planalto não tem interesse na volta das comissões mistas, como defende o Senado, porque esse modelo pode causar atrasos na tramitação das matérias. É isso que tem dado conforto para os governistas se manterem alinhados ao presidente da Câmara.

O principal entrave é que os deputados não aceitam a possibilidade de rodízio entre Câmara e Senado nas relatorias das propostas, caso os colegiados fossem extintos. Eles alegam que precisam ser, por regra, a Casa “iniciadora” na análise de todas as MPs.

Caso as comissões mistas sejam instaladas, os deputados brigam para que haja uma alteração na composição dos colegiados, com 24 deputados e 12 senadores. Atualmente, a previsão é de 12 deputados e 12 senadores.

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