Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Bate-cabeça no governo sobre combustíveis pegou de surpresa até aliados


Parte dos integrantes da base reclama de falta e orientação sobre medidas econômicas

Por Mariana Carneiro e Julia Lindner
Atualização:

As divergências públicas entre o PT e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pegaram de surpresa os integrantes da base aliada no Congresso, que viram sinal de desarranjo na condução dos interesses do Planalto no Legislativo. Parlamentares do PSD, PSB e MDB consideram que o governo precisa chegar a um acordo interno e passar as diretrizes para o Legislativo. E não apenas no caso da MP dos combustíveis, mas também nas demais medidas provisórias que tramitam no Congresso e sobre as quais não há orientação. No caso dos combustíveis, nem o ministro aliado do PSD afeito à área, Alexandre Silveira (Minas e Energia), teve participação ativa. A palavra final coube a Lula e ao núcleo petista Rui Costa, Fernando Haddad e Jean Paul Prates.

Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad, em 2019, na Câmara dos Deputados.  Foto: Gabriela Biló/Estadão

VIROU. A reoneração não estava no radar de boa parte da classe política, que viu na fala de Gleisi Hoffmann (PT-PR) contra a medida a senha de que tudo ficaria como estava. Ninguém esperava que Haddad, que vem rivalizando com petistas na defesa de uma política econômica mais ao centro, vencesse a disputa.

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VISTA. Aliados dizem que Lula tem pressa em resolver problemas por considerar que a população está impaciente e por isso não terá muita gordura para queimar no 3.º mandato. Essa teria sido uma das razões pelas quais ele não cedeu ao PT para manter a desoneração, por considerar que precisa arrumar as contas.

As divergências públicas entre o PT e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pegaram de surpresa os integrantes da base aliada no Congresso, que viram sinal de desarranjo na condução dos interesses do Planalto no Legislativo. Parlamentares do PSD, PSB e MDB consideram que o governo precisa chegar a um acordo interno e passar as diretrizes para o Legislativo. E não apenas no caso da MP dos combustíveis, mas também nas demais medidas provisórias que tramitam no Congresso e sobre as quais não há orientação. No caso dos combustíveis, nem o ministro aliado do PSD afeito à área, Alexandre Silveira (Minas e Energia), teve participação ativa. A palavra final coube a Lula e ao núcleo petista Rui Costa, Fernando Haddad e Jean Paul Prates.

Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad, em 2019, na Câmara dos Deputados.  Foto: Gabriela Biló/Estadão

VIROU. A reoneração não estava no radar de boa parte da classe política, que viu na fala de Gleisi Hoffmann (PT-PR) contra a medida a senha de que tudo ficaria como estava. Ninguém esperava que Haddad, que vem rivalizando com petistas na defesa de uma política econômica mais ao centro, vencesse a disputa.

VISTA. Aliados dizem que Lula tem pressa em resolver problemas por considerar que a população está impaciente e por isso não terá muita gordura para queimar no 3.º mandato. Essa teria sido uma das razões pelas quais ele não cedeu ao PT para manter a desoneração, por considerar que precisa arrumar as contas.

As divergências públicas entre o PT e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pegaram de surpresa os integrantes da base aliada no Congresso, que viram sinal de desarranjo na condução dos interesses do Planalto no Legislativo. Parlamentares do PSD, PSB e MDB consideram que o governo precisa chegar a um acordo interno e passar as diretrizes para o Legislativo. E não apenas no caso da MP dos combustíveis, mas também nas demais medidas provisórias que tramitam no Congresso e sobre as quais não há orientação. No caso dos combustíveis, nem o ministro aliado do PSD afeito à área, Alexandre Silveira (Minas e Energia), teve participação ativa. A palavra final coube a Lula e ao núcleo petista Rui Costa, Fernando Haddad e Jean Paul Prates.

Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad, em 2019, na Câmara dos Deputados.  Foto: Gabriela Biló/Estadão

VIROU. A reoneração não estava no radar de boa parte da classe política, que viu na fala de Gleisi Hoffmann (PT-PR) contra a medida a senha de que tudo ficaria como estava. Ninguém esperava que Haddad, que vem rivalizando com petistas na defesa de uma política econômica mais ao centro, vencesse a disputa.

VISTA. Aliados dizem que Lula tem pressa em resolver problemas por considerar que a população está impaciente e por isso não terá muita gordura para queimar no 3.º mandato. Essa teria sido uma das razões pelas quais ele não cedeu ao PT para manter a desoneração, por considerar que precisa arrumar as contas.

As divergências públicas entre o PT e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pegaram de surpresa os integrantes da base aliada no Congresso, que viram sinal de desarranjo na condução dos interesses do Planalto no Legislativo. Parlamentares do PSD, PSB e MDB consideram que o governo precisa chegar a um acordo interno e passar as diretrizes para o Legislativo. E não apenas no caso da MP dos combustíveis, mas também nas demais medidas provisórias que tramitam no Congresso e sobre as quais não há orientação. No caso dos combustíveis, nem o ministro aliado do PSD afeito à área, Alexandre Silveira (Minas e Energia), teve participação ativa. A palavra final coube a Lula e ao núcleo petista Rui Costa, Fernando Haddad e Jean Paul Prates.

Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad, em 2019, na Câmara dos Deputados.  Foto: Gabriela Biló/Estadão

VIROU. A reoneração não estava no radar de boa parte da classe política, que viu na fala de Gleisi Hoffmann (PT-PR) contra a medida a senha de que tudo ficaria como estava. Ninguém esperava que Haddad, que vem rivalizando com petistas na defesa de uma política econômica mais ao centro, vencesse a disputa.

VISTA. Aliados dizem que Lula tem pressa em resolver problemas por considerar que a população está impaciente e por isso não terá muita gordura para queimar no 3.º mandato. Essa teria sido uma das razões pelas quais ele não cedeu ao PT para manter a desoneração, por considerar que precisa arrumar as contas.

As divergências públicas entre o PT e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pegaram de surpresa os integrantes da base aliada no Congresso, que viram sinal de desarranjo na condução dos interesses do Planalto no Legislativo. Parlamentares do PSD, PSB e MDB consideram que o governo precisa chegar a um acordo interno e passar as diretrizes para o Legislativo. E não apenas no caso da MP dos combustíveis, mas também nas demais medidas provisórias que tramitam no Congresso e sobre as quais não há orientação. No caso dos combustíveis, nem o ministro aliado do PSD afeito à área, Alexandre Silveira (Minas e Energia), teve participação ativa. A palavra final coube a Lula e ao núcleo petista Rui Costa, Fernando Haddad e Jean Paul Prates.

Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad, em 2019, na Câmara dos Deputados.  Foto: Gabriela Biló/Estadão

VIROU. A reoneração não estava no radar de boa parte da classe política, que viu na fala de Gleisi Hoffmann (PT-PR) contra a medida a senha de que tudo ficaria como estava. Ninguém esperava que Haddad, que vem rivalizando com petistas na defesa de uma política econômica mais ao centro, vencesse a disputa.

VISTA. Aliados dizem que Lula tem pressa em resolver problemas por considerar que a população está impaciente e por isso não terá muita gordura para queimar no 3.º mandato. Essa teria sido uma das razões pelas quais ele não cedeu ao PT para manter a desoneração, por considerar que precisa arrumar as contas.

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