Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Bebianno, um 'corpo estranho' no Palácio


Por Redação
Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Foto: Sergio Moraes/Reuters

Gustavo Bebianno sempre foi considerado pelos hegemônicos núcleos familiar e militar do governo um "corpo estranho" no Planalto. Ainda que militares tenham entrado em cena para defender o ministro, eles nunca se sentiram completamente à vontade com a presença dele no Palácio. Foi apenas um gesto estratégico. Se ele ficar, cobram a fatura por terem debelado a crise. Se ele cair, querem indicar o substituto ou extinguir o cargo. A desconfiança em relação a Bebianno foi reforçada pelo bom trânsito dele com veículos de comunicação.

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Amargo. Fato é que por trás da crise envolvendo Bebianno há mais do que o suposto laranjal de candidaturas do PSL. Parte do núcleo familiar e dos militares nunca engoliu também o bom trânsito do ministro com Renan Calheiros.

Deu ruim. Um convite de Renan para que Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro, participasse da posse dos novos senadores desagradou a bolsonaristas de raiz que lutavam contra Renan na eleição do Senado.

Teoria. Para esse grupo, Marinho e Bebianno agiram sem a autorização de Bolsonaro na aproximação com Renan e conspiravam para tomar o lugar do filho do presidente no Senado.

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Pelo contrário. Marinho afirma que foi convidado por Flávio e por Renan e que foi responsável pela aproximação de ambos.

De volta. Há quem defenda que Bebianno pode ser mais útil na presidência do PSL. Seria uma figura de autoridade para acabar com as muitas trapalhadas.

Queimou... Apesar do esforço para se aproximar de Paulo Guedes e se credenciar para relatar a reforma da Previdência na Câmara, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) não conta com o apoio de Rodrigo Maia.

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...a largada. Pegou mal Kim ter lançado candidatura à presidência da Casa e, depois, ter apoiado a de Marcel van Hattem (Novo).

Laços de família. A ex-deputada Cristiane Brasil mudou o advogado de seu processo no STF. O foco do novo escolhido, Rafael Faria, é derrubar a cautelar que a impede de falar com o pai, Roberto Jefferson.

SINAIS PARTICULARESNOVOS LÍDERES DO CONGRESSOJosé Nelto, líder do Podemos na Câmara (GO)

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CRÉDITO: KLEBER SALES/ESTADÃO  

Conta. Em reunião com representantes da OEA, o secretário de Vigilância em Saúde apresentou os gastos do Brasil com o acolhimento de venezuelanos: US$ 94 milhões, sendo US$ 42,9 milhões em saúde.

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Juntos. Para estreitar laços no combate à corrupção, os ministros da AGU e da CGU, André Mendonça e Wagner Rosário, reúnem-se hoje com o Ministério Público e com a Lava Jato.

Boleto. A AGU cobra na Justiça R$ 34,4 bilhões das construtoras envolvidas em fraudes na Petrobrás.

CLICK. O vice-presidente Hamilton Mourão se encontrou ontem com Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão e oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL).

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Semente. Começa a germinar no PT-SP a ideia de a professora e gestora pública Ana Estela Haddad disputar a vaga de candidato do partido a prefeito da capital paulista em 2020.

Alternativa. A mulher de Fernando Haddad seria uma alternativa a Jilmar Tatto, que teve desempenho pífio na disputa recente pelo Senado e está em campanha aberta pela vaga.

Muitos. Um experiente político paulistano acha que a disputa pela Prefeitura de SP terá um número recorde de candidatos.

PRONTO, FALEI!

Frederico d'Avila. Foto: TV CULTURA

Frederico d'Avila, deputado estadual (PSL-SP): "O agro foi o primeiro setor a apoiar maciçamente Bolsonaro. Por isso, só ele tem cadeira cativa no governo", sobre a trombada do setor com Paulo Guedes.

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG, JULIANA BRAGA E MARIANNA HOLANDA

Coluna do Estadão:Twitter: @colunadoestadaoFacebook: facebook.com/colunadoestadaoInstagram: @colunadoestadao

Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Foto: Sergio Moraes/Reuters

Gustavo Bebianno sempre foi considerado pelos hegemônicos núcleos familiar e militar do governo um "corpo estranho" no Planalto. Ainda que militares tenham entrado em cena para defender o ministro, eles nunca se sentiram completamente à vontade com a presença dele no Palácio. Foi apenas um gesto estratégico. Se ele ficar, cobram a fatura por terem debelado a crise. Se ele cair, querem indicar o substituto ou extinguir o cargo. A desconfiança em relação a Bebianno foi reforçada pelo bom trânsito dele com veículos de comunicação.

Amargo. Fato é que por trás da crise envolvendo Bebianno há mais do que o suposto laranjal de candidaturas do PSL. Parte do núcleo familiar e dos militares nunca engoliu também o bom trânsito do ministro com Renan Calheiros.

Deu ruim. Um convite de Renan para que Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro, participasse da posse dos novos senadores desagradou a bolsonaristas de raiz que lutavam contra Renan na eleição do Senado.

Teoria. Para esse grupo, Marinho e Bebianno agiram sem a autorização de Bolsonaro na aproximação com Renan e conspiravam para tomar o lugar do filho do presidente no Senado.

Pelo contrário. Marinho afirma que foi convidado por Flávio e por Renan e que foi responsável pela aproximação de ambos.

De volta. Há quem defenda que Bebianno pode ser mais útil na presidência do PSL. Seria uma figura de autoridade para acabar com as muitas trapalhadas.

Queimou... Apesar do esforço para se aproximar de Paulo Guedes e se credenciar para relatar a reforma da Previdência na Câmara, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) não conta com o apoio de Rodrigo Maia.

...a largada. Pegou mal Kim ter lançado candidatura à presidência da Casa e, depois, ter apoiado a de Marcel van Hattem (Novo).

Laços de família. A ex-deputada Cristiane Brasil mudou o advogado de seu processo no STF. O foco do novo escolhido, Rafael Faria, é derrubar a cautelar que a impede de falar com o pai, Roberto Jefferson.

SINAIS PARTICULARESNOVOS LÍDERES DO CONGRESSOJosé Nelto, líder do Podemos na Câmara (GO)

CRÉDITO: KLEBER SALES/ESTADÃO  

Conta. Em reunião com representantes da OEA, o secretário de Vigilância em Saúde apresentou os gastos do Brasil com o acolhimento de venezuelanos: US$ 94 milhões, sendo US$ 42,9 milhões em saúde.

Juntos. Para estreitar laços no combate à corrupção, os ministros da AGU e da CGU, André Mendonça e Wagner Rosário, reúnem-se hoje com o Ministério Público e com a Lava Jato.

Boleto. A AGU cobra na Justiça R$ 34,4 bilhões das construtoras envolvidas em fraudes na Petrobrás.

CLICK. O vice-presidente Hamilton Mourão se encontrou ontem com Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão e oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL).

 

Semente. Começa a germinar no PT-SP a ideia de a professora e gestora pública Ana Estela Haddad disputar a vaga de candidato do partido a prefeito da capital paulista em 2020.

Alternativa. A mulher de Fernando Haddad seria uma alternativa a Jilmar Tatto, que teve desempenho pífio na disputa recente pelo Senado e está em campanha aberta pela vaga.

Muitos. Um experiente político paulistano acha que a disputa pela Prefeitura de SP terá um número recorde de candidatos.

PRONTO, FALEI!

Frederico d'Avila. Foto: TV CULTURA

Frederico d'Avila, deputado estadual (PSL-SP): "O agro foi o primeiro setor a apoiar maciçamente Bolsonaro. Por isso, só ele tem cadeira cativa no governo", sobre a trombada do setor com Paulo Guedes.

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG, JULIANA BRAGA E MARIANNA HOLANDA

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Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Foto: Sergio Moraes/Reuters

Gustavo Bebianno sempre foi considerado pelos hegemônicos núcleos familiar e militar do governo um "corpo estranho" no Planalto. Ainda que militares tenham entrado em cena para defender o ministro, eles nunca se sentiram completamente à vontade com a presença dele no Palácio. Foi apenas um gesto estratégico. Se ele ficar, cobram a fatura por terem debelado a crise. Se ele cair, querem indicar o substituto ou extinguir o cargo. A desconfiança em relação a Bebianno foi reforçada pelo bom trânsito dele com veículos de comunicação.

Amargo. Fato é que por trás da crise envolvendo Bebianno há mais do que o suposto laranjal de candidaturas do PSL. Parte do núcleo familiar e dos militares nunca engoliu também o bom trânsito do ministro com Renan Calheiros.

Deu ruim. Um convite de Renan para que Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro, participasse da posse dos novos senadores desagradou a bolsonaristas de raiz que lutavam contra Renan na eleição do Senado.

Teoria. Para esse grupo, Marinho e Bebianno agiram sem a autorização de Bolsonaro na aproximação com Renan e conspiravam para tomar o lugar do filho do presidente no Senado.

Pelo contrário. Marinho afirma que foi convidado por Flávio e por Renan e que foi responsável pela aproximação de ambos.

De volta. Há quem defenda que Bebianno pode ser mais útil na presidência do PSL. Seria uma figura de autoridade para acabar com as muitas trapalhadas.

Queimou... Apesar do esforço para se aproximar de Paulo Guedes e se credenciar para relatar a reforma da Previdência na Câmara, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) não conta com o apoio de Rodrigo Maia.

...a largada. Pegou mal Kim ter lançado candidatura à presidência da Casa e, depois, ter apoiado a de Marcel van Hattem (Novo).

Laços de família. A ex-deputada Cristiane Brasil mudou o advogado de seu processo no STF. O foco do novo escolhido, Rafael Faria, é derrubar a cautelar que a impede de falar com o pai, Roberto Jefferson.

SINAIS PARTICULARESNOVOS LÍDERES DO CONGRESSOJosé Nelto, líder do Podemos na Câmara (GO)

CRÉDITO: KLEBER SALES/ESTADÃO  

Conta. Em reunião com representantes da OEA, o secretário de Vigilância em Saúde apresentou os gastos do Brasil com o acolhimento de venezuelanos: US$ 94 milhões, sendo US$ 42,9 milhões em saúde.

Juntos. Para estreitar laços no combate à corrupção, os ministros da AGU e da CGU, André Mendonça e Wagner Rosário, reúnem-se hoje com o Ministério Público e com a Lava Jato.

Boleto. A AGU cobra na Justiça R$ 34,4 bilhões das construtoras envolvidas em fraudes na Petrobrás.

CLICK. O vice-presidente Hamilton Mourão se encontrou ontem com Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão e oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL).

 

Semente. Começa a germinar no PT-SP a ideia de a professora e gestora pública Ana Estela Haddad disputar a vaga de candidato do partido a prefeito da capital paulista em 2020.

Alternativa. A mulher de Fernando Haddad seria uma alternativa a Jilmar Tatto, que teve desempenho pífio na disputa recente pelo Senado e está em campanha aberta pela vaga.

Muitos. Um experiente político paulistano acha que a disputa pela Prefeitura de SP terá um número recorde de candidatos.

PRONTO, FALEI!

Frederico d'Avila. Foto: TV CULTURA

Frederico d'Avila, deputado estadual (PSL-SP): "O agro foi o primeiro setor a apoiar maciçamente Bolsonaro. Por isso, só ele tem cadeira cativa no governo", sobre a trombada do setor com Paulo Guedes.

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Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Foto: Sergio Moraes/Reuters

Gustavo Bebianno sempre foi considerado pelos hegemônicos núcleos familiar e militar do governo um "corpo estranho" no Planalto. Ainda que militares tenham entrado em cena para defender o ministro, eles nunca se sentiram completamente à vontade com a presença dele no Palácio. Foi apenas um gesto estratégico. Se ele ficar, cobram a fatura por terem debelado a crise. Se ele cair, querem indicar o substituto ou extinguir o cargo. A desconfiança em relação a Bebianno foi reforçada pelo bom trânsito dele com veículos de comunicação.

Amargo. Fato é que por trás da crise envolvendo Bebianno há mais do que o suposto laranjal de candidaturas do PSL. Parte do núcleo familiar e dos militares nunca engoliu também o bom trânsito do ministro com Renan Calheiros.

Deu ruim. Um convite de Renan para que Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro, participasse da posse dos novos senadores desagradou a bolsonaristas de raiz que lutavam contra Renan na eleição do Senado.

Teoria. Para esse grupo, Marinho e Bebianno agiram sem a autorização de Bolsonaro na aproximação com Renan e conspiravam para tomar o lugar do filho do presidente no Senado.

Pelo contrário. Marinho afirma que foi convidado por Flávio e por Renan e que foi responsável pela aproximação de ambos.

De volta. Há quem defenda que Bebianno pode ser mais útil na presidência do PSL. Seria uma figura de autoridade para acabar com as muitas trapalhadas.

Queimou... Apesar do esforço para se aproximar de Paulo Guedes e se credenciar para relatar a reforma da Previdência na Câmara, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) não conta com o apoio de Rodrigo Maia.

...a largada. Pegou mal Kim ter lançado candidatura à presidência da Casa e, depois, ter apoiado a de Marcel van Hattem (Novo).

Laços de família. A ex-deputada Cristiane Brasil mudou o advogado de seu processo no STF. O foco do novo escolhido, Rafael Faria, é derrubar a cautelar que a impede de falar com o pai, Roberto Jefferson.

SINAIS PARTICULARESNOVOS LÍDERES DO CONGRESSOJosé Nelto, líder do Podemos na Câmara (GO)

CRÉDITO: KLEBER SALES/ESTADÃO  

Conta. Em reunião com representantes da OEA, o secretário de Vigilância em Saúde apresentou os gastos do Brasil com o acolhimento de venezuelanos: US$ 94 milhões, sendo US$ 42,9 milhões em saúde.

Juntos. Para estreitar laços no combate à corrupção, os ministros da AGU e da CGU, André Mendonça e Wagner Rosário, reúnem-se hoje com o Ministério Público e com a Lava Jato.

Boleto. A AGU cobra na Justiça R$ 34,4 bilhões das construtoras envolvidas em fraudes na Petrobrás.

CLICK. O vice-presidente Hamilton Mourão se encontrou ontem com Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão e oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL).

 

Semente. Começa a germinar no PT-SP a ideia de a professora e gestora pública Ana Estela Haddad disputar a vaga de candidato do partido a prefeito da capital paulista em 2020.

Alternativa. A mulher de Fernando Haddad seria uma alternativa a Jilmar Tatto, que teve desempenho pífio na disputa recente pelo Senado e está em campanha aberta pela vaga.

Muitos. Um experiente político paulistano acha que a disputa pela Prefeitura de SP terá um número recorde de candidatos.

PRONTO, FALEI!

Frederico d'Avila. Foto: TV CULTURA

Frederico d'Avila, deputado estadual (PSL-SP): "O agro foi o primeiro setor a apoiar maciçamente Bolsonaro. Por isso, só ele tem cadeira cativa no governo", sobre a trombada do setor com Paulo Guedes.

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