Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Chegada de Bolsonaro provoca autorreflexão nos bastidores do PL


Alguns membros do partido consideram que ex-presidente poderia ter esperado mais dois meses para voltar

Por Mariana Carneiro e Julia Lindner
Atualização:

Em conversas reservadas, integrantes do PL admitem desacordo com a volta de Jair Bolsonaro neste momento e dizem que, por eles, o ex-presidente levaria pelo menos mais dois meses para retornar ao Brasil. A avaliação é a de que ele chega no momento em que a oposição vinha ganhando terreno às custas das dificuldades do governo Lula e de tropeços do presidente, como o episódio com Sergio Moro (União-PR). No País, Bolsonaro vai atrair a atenção para as suas debilidades, como o escândalo das joias e os processos a que responde na Justiça, reduzindo a exposição negativa de Lula. Além disso, poderá fazer aflorar a disputa entre as alas radical e moderada do PL, até aqui controlada por Valdemar Costa Neto com verbas e espaços para os dois polos da sigla.

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Chandan Khanna/AFP

Imprevisível até para seus aliados, Bolsonaro decidiu voltar ao Brasil por decisão própria, sem mencionar qualquer tipo de estratégia política. Dessa forma, membros do PL arriscam que a sua motivação é mais pessoal do que uma tentativa de se firmar como líder da oposição.

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Deputados da sigla dizem ainda que Bolsonaro tende a ajudar Lula e o PT a reciclar as críticas pelos atos golpistas de 8 de janeiro, que haviam perdido força. Dessa forma, melhor seria esperar pela dissolução completa do desgaste, o que somado à desaceleração da economia, seria o esteio para a chegada dele.

Para parlamentares do PT, a chegada de Bolsonaro pode constranger políticos de partidos do Centrão e do Centro que estavam se aproximando do governo e atrasar a adesão deles à base governista.

Sinais Particulares, por Kleber Sales. Jair Bolsonaro, ex-presidente da República (PL)

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Em conversas reservadas, integrantes do PL admitem desacordo com a volta de Jair Bolsonaro neste momento e dizem que, por eles, o ex-presidente levaria pelo menos mais dois meses para retornar ao Brasil. A avaliação é a de que ele chega no momento em que a oposição vinha ganhando terreno às custas das dificuldades do governo Lula e de tropeços do presidente, como o episódio com Sergio Moro (União-PR). No País, Bolsonaro vai atrair a atenção para as suas debilidades, como o escândalo das joias e os processos a que responde na Justiça, reduzindo a exposição negativa de Lula. Além disso, poderá fazer aflorar a disputa entre as alas radical e moderada do PL, até aqui controlada por Valdemar Costa Neto com verbas e espaços para os dois polos da sigla.

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Chandan Khanna/AFP

Imprevisível até para seus aliados, Bolsonaro decidiu voltar ao Brasil por decisão própria, sem mencionar qualquer tipo de estratégia política. Dessa forma, membros do PL arriscam que a sua motivação é mais pessoal do que uma tentativa de se firmar como líder da oposição.

Deputados da sigla dizem ainda que Bolsonaro tende a ajudar Lula e o PT a reciclar as críticas pelos atos golpistas de 8 de janeiro, que haviam perdido força. Dessa forma, melhor seria esperar pela dissolução completa do desgaste, o que somado à desaceleração da economia, seria o esteio para a chegada dele.

Para parlamentares do PT, a chegada de Bolsonaro pode constranger políticos de partidos do Centrão e do Centro que estavam se aproximando do governo e atrasar a adesão deles à base governista.

Sinais Particulares, por Kleber Sales. Jair Bolsonaro, ex-presidente da República (PL)

Em conversas reservadas, integrantes do PL admitem desacordo com a volta de Jair Bolsonaro neste momento e dizem que, por eles, o ex-presidente levaria pelo menos mais dois meses para retornar ao Brasil. A avaliação é a de que ele chega no momento em que a oposição vinha ganhando terreno às custas das dificuldades do governo Lula e de tropeços do presidente, como o episódio com Sergio Moro (União-PR). No País, Bolsonaro vai atrair a atenção para as suas debilidades, como o escândalo das joias e os processos a que responde na Justiça, reduzindo a exposição negativa de Lula. Além disso, poderá fazer aflorar a disputa entre as alas radical e moderada do PL, até aqui controlada por Valdemar Costa Neto com verbas e espaços para os dois polos da sigla.

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Chandan Khanna/AFP

Imprevisível até para seus aliados, Bolsonaro decidiu voltar ao Brasil por decisão própria, sem mencionar qualquer tipo de estratégia política. Dessa forma, membros do PL arriscam que a sua motivação é mais pessoal do que uma tentativa de se firmar como líder da oposição.

Deputados da sigla dizem ainda que Bolsonaro tende a ajudar Lula e o PT a reciclar as críticas pelos atos golpistas de 8 de janeiro, que haviam perdido força. Dessa forma, melhor seria esperar pela dissolução completa do desgaste, o que somado à desaceleração da economia, seria o esteio para a chegada dele.

Para parlamentares do PT, a chegada de Bolsonaro pode constranger políticos de partidos do Centrão e do Centro que estavam se aproximando do governo e atrasar a adesão deles à base governista.

Sinais Particulares, por Kleber Sales. Jair Bolsonaro, ex-presidente da República (PL)

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