A ida do presidente Lula (PT) ao Litoral Norte de São Paulo, nesta segunda-feira, 20, foi articulada com a ajuda do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que estava de sobreaviso há três dias, junto com o ministro Waldez Góes (Integração), através de alertas da Defesa Nacional. Antes de Lula ir a Bahia para tirar uns dias de folga, Padilha ficou responsável por alertá-lo caso a situação se agravasse e houvesse necessidade de viajar até o local, e foi o que ocorreu.
O aviso a Lula foi feito por Padilha no início da tarde de ontem. Com isso, o presidente começou a se preparar para ir a São Paulo e acionou as Forças Armadas para ajudar no resgate às vítimas. No final do dia, o chefe do Executivo também entrou em contato com o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB), e o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que passaram um relato mais detalhado por telefone dos estragos nas rodovias e casas.
Depois de falar com as autoridades locais, Lula procurou os ministros dos Transportes, Renan Filho, dos Portos e Aeroportos, Márcio França, e das Cidades, Jader Filho, para que o acompanhassem até os locais mais atingidos. Outros ministros também se voluntariaram a acompanhar a comitiva.