Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Decisão de Lupi no consignado reacende fogo amigo contra Campos Neto


Redução dos juros da modalidade de crédito a uma taxa impraticável tem motivado novas críticas à manutenção da taxa Selic em 13,75% pelo Banco Central

Por Mariana Carneiro

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, mirou os bancos quando decidiu baixar na marra a taxa de juros do consignado, mas acabou acertando os bancos estatais e Roberto Campos Neto, presidente do BC, que havia semanas usufruía de relativa calmaria. A medida reavivou as críticas no meio político de que o problema de fundo é o nível atual da Selic (13,75% ao ano). Além disso, Lupi sabia, antes de tomar a decisão, que os bancos não poderiam operar o consignado com o nível mais baixo de juros (1,7% ao mês) em razão de uma trava regulatória. Em 2013, por sugestão do BC, o CMN proibiu o setor financeiro de operar linhas de crédito com margens negativas. No patamar fixado por Lupi, nem Caixa nem BB operam no azul.

NETO BRASILIA DF 15/02/2023 ROBERTO CAMPOS NETO/SOLENIDADE TCU SENADO NACIONAL OE - O Presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, durante a sessão solene destinada a comemorar os 130 anos do Tribunal de Contas da União, realizada na manhã desta quarta-feira (15) no plenário do Senado Federal, em Brasília - DF. FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO Foto: Wilton Junior/Estadão

NUNCA ANTES. Os bancos estatais estão formalmente impedidos de seguir a ordem de Lupi. O resultado na vida real será visto na próxima terça (21), quando as centrais sindicais prometem incluir BB e Caixa nos protestos contra o BC.

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DIVIDE. Fernando Haddad deve se reunir com o chefe da Casa Civil, Rui Costa, e com Carlos Lupi na segunda. Entre as propostas de saída em estudo, está a criação de um grupo de trabalho com a participação da equipe econômica. A queixa da Fazenda é que a decisão foi tomada pelo Conselho de Previdência, que tem seis membros do governo, todos subordinados a Lupi.

PROCURA-SE. No entorno de Haddad, há queixas pela ausência de Roberto Campos Neto na querela e também para esclarecer os efeitos da crise bancária externa sobre o Brasil. O executivo está desde quarta sob sigilo pré-Copom.

Sinais Particulares, por Kleber Sales. Carlos Lupi, ministro da Previdência Social.

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O ministro da Previdência, Carlos Lupi, mirou os bancos quando decidiu baixar na marra a taxa de juros do consignado, mas acabou acertando os bancos estatais e Roberto Campos Neto, presidente do BC, que havia semanas usufruía de relativa calmaria. A medida reavivou as críticas no meio político de que o problema de fundo é o nível atual da Selic (13,75% ao ano). Além disso, Lupi sabia, antes de tomar a decisão, que os bancos não poderiam operar o consignado com o nível mais baixo de juros (1,7% ao mês) em razão de uma trava regulatória. Em 2013, por sugestão do BC, o CMN proibiu o setor financeiro de operar linhas de crédito com margens negativas. No patamar fixado por Lupi, nem Caixa nem BB operam no azul.

NETO BRASILIA DF 15/02/2023 ROBERTO CAMPOS NETO/SOLENIDADE TCU SENADO NACIONAL OE - O Presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, durante a sessão solene destinada a comemorar os 130 anos do Tribunal de Contas da União, realizada na manhã desta quarta-feira (15) no plenário do Senado Federal, em Brasília - DF. FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO Foto: Wilton Junior/Estadão

NUNCA ANTES. Os bancos estatais estão formalmente impedidos de seguir a ordem de Lupi. O resultado na vida real será visto na próxima terça (21), quando as centrais sindicais prometem incluir BB e Caixa nos protestos contra o BC.

DIVIDE. Fernando Haddad deve se reunir com o chefe da Casa Civil, Rui Costa, e com Carlos Lupi na segunda. Entre as propostas de saída em estudo, está a criação de um grupo de trabalho com a participação da equipe econômica. A queixa da Fazenda é que a decisão foi tomada pelo Conselho de Previdência, que tem seis membros do governo, todos subordinados a Lupi.

PROCURA-SE. No entorno de Haddad, há queixas pela ausência de Roberto Campos Neto na querela e também para esclarecer os efeitos da crise bancária externa sobre o Brasil. O executivo está desde quarta sob sigilo pré-Copom.

Sinais Particulares, por Kleber Sales. Carlos Lupi, ministro da Previdência Social.

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, mirou os bancos quando decidiu baixar na marra a taxa de juros do consignado, mas acabou acertando os bancos estatais e Roberto Campos Neto, presidente do BC, que havia semanas usufruía de relativa calmaria. A medida reavivou as críticas no meio político de que o problema de fundo é o nível atual da Selic (13,75% ao ano). Além disso, Lupi sabia, antes de tomar a decisão, que os bancos não poderiam operar o consignado com o nível mais baixo de juros (1,7% ao mês) em razão de uma trava regulatória. Em 2013, por sugestão do BC, o CMN proibiu o setor financeiro de operar linhas de crédito com margens negativas. No patamar fixado por Lupi, nem Caixa nem BB operam no azul.

NETO BRASILIA DF 15/02/2023 ROBERTO CAMPOS NETO/SOLENIDADE TCU SENADO NACIONAL OE - O Presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, durante a sessão solene destinada a comemorar os 130 anos do Tribunal de Contas da União, realizada na manhã desta quarta-feira (15) no plenário do Senado Federal, em Brasília - DF. FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO Foto: Wilton Junior/Estadão

NUNCA ANTES. Os bancos estatais estão formalmente impedidos de seguir a ordem de Lupi. O resultado na vida real será visto na próxima terça (21), quando as centrais sindicais prometem incluir BB e Caixa nos protestos contra o BC.

DIVIDE. Fernando Haddad deve se reunir com o chefe da Casa Civil, Rui Costa, e com Carlos Lupi na segunda. Entre as propostas de saída em estudo, está a criação de um grupo de trabalho com a participação da equipe econômica. A queixa da Fazenda é que a decisão foi tomada pelo Conselho de Previdência, que tem seis membros do governo, todos subordinados a Lupi.

PROCURA-SE. No entorno de Haddad, há queixas pela ausência de Roberto Campos Neto na querela e também para esclarecer os efeitos da crise bancária externa sobre o Brasil. O executivo está desde quarta sob sigilo pré-Copom.

Sinais Particulares, por Kleber Sales. Carlos Lupi, ministro da Previdência Social.

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, mirou os bancos quando decidiu baixar na marra a taxa de juros do consignado, mas acabou acertando os bancos estatais e Roberto Campos Neto, presidente do BC, que havia semanas usufruía de relativa calmaria. A medida reavivou as críticas no meio político de que o problema de fundo é o nível atual da Selic (13,75% ao ano). Além disso, Lupi sabia, antes de tomar a decisão, que os bancos não poderiam operar o consignado com o nível mais baixo de juros (1,7% ao mês) em razão de uma trava regulatória. Em 2013, por sugestão do BC, o CMN proibiu o setor financeiro de operar linhas de crédito com margens negativas. No patamar fixado por Lupi, nem Caixa nem BB operam no azul.

NETO BRASILIA DF 15/02/2023 ROBERTO CAMPOS NETO/SOLENIDADE TCU SENADO NACIONAL OE - O Presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, durante a sessão solene destinada a comemorar os 130 anos do Tribunal de Contas da União, realizada na manhã desta quarta-feira (15) no plenário do Senado Federal, em Brasília - DF. FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO Foto: Wilton Junior/Estadão

NUNCA ANTES. Os bancos estatais estão formalmente impedidos de seguir a ordem de Lupi. O resultado na vida real será visto na próxima terça (21), quando as centrais sindicais prometem incluir BB e Caixa nos protestos contra o BC.

DIVIDE. Fernando Haddad deve se reunir com o chefe da Casa Civil, Rui Costa, e com Carlos Lupi na segunda. Entre as propostas de saída em estudo, está a criação de um grupo de trabalho com a participação da equipe econômica. A queixa da Fazenda é que a decisão foi tomada pelo Conselho de Previdência, que tem seis membros do governo, todos subordinados a Lupi.

PROCURA-SE. No entorno de Haddad, há queixas pela ausência de Roberto Campos Neto na querela e também para esclarecer os efeitos da crise bancária externa sobre o Brasil. O executivo está desde quarta sob sigilo pré-Copom.

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O ministro da Previdência, Carlos Lupi, mirou os bancos quando decidiu baixar na marra a taxa de juros do consignado, mas acabou acertando os bancos estatais e Roberto Campos Neto, presidente do BC, que havia semanas usufruía de relativa calmaria. A medida reavivou as críticas no meio político de que o problema de fundo é o nível atual da Selic (13,75% ao ano). Além disso, Lupi sabia, antes de tomar a decisão, que os bancos não poderiam operar o consignado com o nível mais baixo de juros (1,7% ao mês) em razão de uma trava regulatória. Em 2013, por sugestão do BC, o CMN proibiu o setor financeiro de operar linhas de crédito com margens negativas. No patamar fixado por Lupi, nem Caixa nem BB operam no azul.

NETO BRASILIA DF 15/02/2023 ROBERTO CAMPOS NETO/SOLENIDADE TCU SENADO NACIONAL OE - O Presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, durante a sessão solene destinada a comemorar os 130 anos do Tribunal de Contas da União, realizada na manhã desta quarta-feira (15) no plenário do Senado Federal, em Brasília - DF. FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO Foto: Wilton Junior/Estadão

NUNCA ANTES. Os bancos estatais estão formalmente impedidos de seguir a ordem de Lupi. O resultado na vida real será visto na próxima terça (21), quando as centrais sindicais prometem incluir BB e Caixa nos protestos contra o BC.

DIVIDE. Fernando Haddad deve se reunir com o chefe da Casa Civil, Rui Costa, e com Carlos Lupi na segunda. Entre as propostas de saída em estudo, está a criação de um grupo de trabalho com a participação da equipe econômica. A queixa da Fazenda é que a decisão foi tomada pelo Conselho de Previdência, que tem seis membros do governo, todos subordinados a Lupi.

PROCURA-SE. No entorno de Haddad, há queixas pela ausência de Roberto Campos Neto na querela e também para esclarecer os efeitos da crise bancária externa sobre o Brasil. O executivo está desde quarta sob sigilo pré-Copom.

Sinais Particulares, por Kleber Sales. Carlos Lupi, ministro da Previdência Social.

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