Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Deputados dizem que saneamento virou ‘jogo de empurra’ no governo


Sem avisar ao Planalto, parlamentares convocaram votação relâmpago para derrubar os decretos de Lula com o apoio de partidos da base, como o PSB

Por Mariana Carneiro e Julia Lindner

Revoltados com a falta de resposta sobre as alterações feitas pelo governo no marco do saneamento, deputados organizaram uma rebelião na noite desta quarta (3) no plenário da Câmara. Sem avisar ao Palácio do Planalto, convocaram uma votação relâmpago para derrubar os decretos de Lula, com o apoio de partidos da base, como o PSB. O alvo prioritário da insatisfação é o ministro Rui Costa (Casa Civil), que após oito dias enviou aos parlamentares apenas um resumo de conversas que manteve sobre o tema, sem nenhuma sugestão de negociação. O silêncio irritou deputados, que reclamam que Casa Civil e Cidades fizeram um “jogo de empurra” e se negaram a discutir como reverter partes do ato de Lula.

Autor do projeto que susta os decretos de Lula, Fernando Monteiro (PP-PE) ligou para o tio, o ministro José Múcio Monteiro (Defesa), para avisar que o movimento não deveria ser interpretado como uma chantagem.

O relator do projeto, Alex Manente (Cidadania-SP), escreveu seu parecer às pressas, enquanto a discussão já ocorria na Câmara. Um ponto lhe parecia inegociável: a reversão do afrouxamento das regras de regionalização e de capacidade econômica para as empresas que atuam no setor. Em sua avaliação, isso serviria como impeditivo para a extensão dos contratos sem licitação de estatais.

Revoltados com a falta de resposta sobre as alterações feitas pelo governo no marco do saneamento, deputados organizaram uma rebelião na noite desta quarta (3) no plenário da Câmara. Sem avisar ao Palácio do Planalto, convocaram uma votação relâmpago para derrubar os decretos de Lula, com o apoio de partidos da base, como o PSB. O alvo prioritário da insatisfação é o ministro Rui Costa (Casa Civil), que após oito dias enviou aos parlamentares apenas um resumo de conversas que manteve sobre o tema, sem nenhuma sugestão de negociação. O silêncio irritou deputados, que reclamam que Casa Civil e Cidades fizeram um “jogo de empurra” e se negaram a discutir como reverter partes do ato de Lula.

Autor do projeto que susta os decretos de Lula, Fernando Monteiro (PP-PE) ligou para o tio, o ministro José Múcio Monteiro (Defesa), para avisar que o movimento não deveria ser interpretado como uma chantagem.

O relator do projeto, Alex Manente (Cidadania-SP), escreveu seu parecer às pressas, enquanto a discussão já ocorria na Câmara. Um ponto lhe parecia inegociável: a reversão do afrouxamento das regras de regionalização e de capacidade econômica para as empresas que atuam no setor. Em sua avaliação, isso serviria como impeditivo para a extensão dos contratos sem licitação de estatais.

Revoltados com a falta de resposta sobre as alterações feitas pelo governo no marco do saneamento, deputados organizaram uma rebelião na noite desta quarta (3) no plenário da Câmara. Sem avisar ao Palácio do Planalto, convocaram uma votação relâmpago para derrubar os decretos de Lula, com o apoio de partidos da base, como o PSB. O alvo prioritário da insatisfação é o ministro Rui Costa (Casa Civil), que após oito dias enviou aos parlamentares apenas um resumo de conversas que manteve sobre o tema, sem nenhuma sugestão de negociação. O silêncio irritou deputados, que reclamam que Casa Civil e Cidades fizeram um “jogo de empurra” e se negaram a discutir como reverter partes do ato de Lula.

Autor do projeto que susta os decretos de Lula, Fernando Monteiro (PP-PE) ligou para o tio, o ministro José Múcio Monteiro (Defesa), para avisar que o movimento não deveria ser interpretado como uma chantagem.

O relator do projeto, Alex Manente (Cidadania-SP), escreveu seu parecer às pressas, enquanto a discussão já ocorria na Câmara. Um ponto lhe parecia inegociável: a reversão do afrouxamento das regras de regionalização e de capacidade econômica para as empresas que atuam no setor. Em sua avaliação, isso serviria como impeditivo para a extensão dos contratos sem licitação de estatais.

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