A convocação às pressas de Arthur Lira (PP-AL) para que deputados fossem ao plenário votar no 1º turno da PEC Kamikaze, na última terça, após falha no sistema, pegou de surpresa os que já tinham saído de Brasília após marcar presença e expôs prática comum na Câmara nos dias que antecederam o recesso parlamentar.
PRESENTE. Deputados marcavam presença e em seguida viajavam para cumprir compromissos eleitorais em seus Estados. Pelas regras, eles podiam votar à distância desde que antes marcassem presença pessoalmente. Isso garantiu quórum em votações relevantes.
FUI. Um dos ausentes na terça foi o deputado Fernando Coelho Filho (União-PE), que após marcar presença viajou para Pernambuco. João Bacelar (PL-BA), Alceu Moreira (MDB-RS) e Celso Maldaner (MDB-SC) também já tinham partido. Coelho Filho e Bacelar disseram à Coluna que voltaram a Brasília no dia seguinte.
... Outros parlamentares que perderam a votação alegam que estavam em outros compromissos na capital federal. É o caso de Alexandre Leite (União-SP) e Moses Rodrigues (União-CE). O mesmo quase ocorreu com o ex-ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos-BA), que saiu às pressas de uma reunião na Esplanada para o Congresso e começou a ligar para os aliados do Planalto voltarem ao plenário.
Coluna do Estadão: Campanha de Bolsonaro quer destacar mais porta-vozes além de Flávio