Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Federação entre PP e União Brasil cria obstáculo para Moro no Paraná


Caso as siglas se juntem, o ex-juiz terá que disputar candidatura ao governo do PR com aliado de Ricardo Barros

Por Mariana Carneiro e Julia Lindner
Atualização:

A intenção de PP e União Brasil se juntarem em uma federação provocou um terremoto na política paranaense, que tem entre seus protagonistas o ex-juiz Sergio Moro (União). Hoje senador, Moro já expressou a aliados a vontade de concorrer ao governo do Estado em 2026. O cacique do PP no Estado Ricardo Barros (PP) tem planos diferentes, o que pode deixar o ex-juiz sem caminhos no partido. Aliado do atual governador, Ratinho Jr. (PSD), Barros prefere lançar o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), e tem a pretensão de lançar-se ao Senado. No passado, o deputado já disse que Moro não deveria estar na política e sugeriu que a sua candidatura poderia ser impugnada diante das denúncias do PL de caixa dois, em análise no TRE-PR.

Sergio Moro. FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO Foto: WILTON JUNIOR

CONTA. O PP tem atualmente cinco deputados, enquanto o União tem quatro. No Senado, entretanto, só há Moro como senador. Há dúvidas sobre quem teria vantagem no comando estadual. “Vamos decidir isso em conjunto”, disse Barros, sobre a convivência com Moro se a federação prosperar. Ele também acrescentou que eventuais alianças também serão acordadas com o atual governador.

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FUGA. A proposta da federação fez com que deputados do União Brasil questionassem a possibilidade de antecipar o período da janela partidária para deixar a sigla. Hoje, só há autorização em 2026 para a troca dos atuais deputados.

MUDO. O líder do PP na Câmara, André Fufuca (PP-MA), evitou tratar de federação com o União na reunião da bancada, na última semana, antevendo reações negativas. Integrantes do partido dizem que o União está em guerra interna e preferem tomar distância, apesar da vontade da cúpula das siglas. “Não sou louco”, disse Fufuca a pessoas próximas.

Sinais Particulares, por Kleber Sales. Sergio Moro, senador (União Brasil-PR)

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A intenção de PP e União Brasil se juntarem em uma federação provocou um terremoto na política paranaense, que tem entre seus protagonistas o ex-juiz Sergio Moro (União). Hoje senador, Moro já expressou a aliados a vontade de concorrer ao governo do Estado em 2026. O cacique do PP no Estado Ricardo Barros (PP) tem planos diferentes, o que pode deixar o ex-juiz sem caminhos no partido. Aliado do atual governador, Ratinho Jr. (PSD), Barros prefere lançar o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), e tem a pretensão de lançar-se ao Senado. No passado, o deputado já disse que Moro não deveria estar na política e sugeriu que a sua candidatura poderia ser impugnada diante das denúncias do PL de caixa dois, em análise no TRE-PR.

Sergio Moro. FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO Foto: WILTON JUNIOR

CONTA. O PP tem atualmente cinco deputados, enquanto o União tem quatro. No Senado, entretanto, só há Moro como senador. Há dúvidas sobre quem teria vantagem no comando estadual. “Vamos decidir isso em conjunto”, disse Barros, sobre a convivência com Moro se a federação prosperar. Ele também acrescentou que eventuais alianças também serão acordadas com o atual governador.

FUGA. A proposta da federação fez com que deputados do União Brasil questionassem a possibilidade de antecipar o período da janela partidária para deixar a sigla. Hoje, só há autorização em 2026 para a troca dos atuais deputados.

MUDO. O líder do PP na Câmara, André Fufuca (PP-MA), evitou tratar de federação com o União na reunião da bancada, na última semana, antevendo reações negativas. Integrantes do partido dizem que o União está em guerra interna e preferem tomar distância, apesar da vontade da cúpula das siglas. “Não sou louco”, disse Fufuca a pessoas próximas.

Sinais Particulares, por Kleber Sales. Sergio Moro, senador (União Brasil-PR)

A intenção de PP e União Brasil se juntarem em uma federação provocou um terremoto na política paranaense, que tem entre seus protagonistas o ex-juiz Sergio Moro (União). Hoje senador, Moro já expressou a aliados a vontade de concorrer ao governo do Estado em 2026. O cacique do PP no Estado Ricardo Barros (PP) tem planos diferentes, o que pode deixar o ex-juiz sem caminhos no partido. Aliado do atual governador, Ratinho Jr. (PSD), Barros prefere lançar o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), e tem a pretensão de lançar-se ao Senado. No passado, o deputado já disse que Moro não deveria estar na política e sugeriu que a sua candidatura poderia ser impugnada diante das denúncias do PL de caixa dois, em análise no TRE-PR.

Sergio Moro. FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO Foto: WILTON JUNIOR

CONTA. O PP tem atualmente cinco deputados, enquanto o União tem quatro. No Senado, entretanto, só há Moro como senador. Há dúvidas sobre quem teria vantagem no comando estadual. “Vamos decidir isso em conjunto”, disse Barros, sobre a convivência com Moro se a federação prosperar. Ele também acrescentou que eventuais alianças também serão acordadas com o atual governador.

FUGA. A proposta da federação fez com que deputados do União Brasil questionassem a possibilidade de antecipar o período da janela partidária para deixar a sigla. Hoje, só há autorização em 2026 para a troca dos atuais deputados.

MUDO. O líder do PP na Câmara, André Fufuca (PP-MA), evitou tratar de federação com o União na reunião da bancada, na última semana, antevendo reações negativas. Integrantes do partido dizem que o União está em guerra interna e preferem tomar distância, apesar da vontade da cúpula das siglas. “Não sou louco”, disse Fufuca a pessoas próximas.

Sinais Particulares, por Kleber Sales. Sergio Moro, senador (União Brasil-PR)

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