Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Governistas querem reeditar time da CPI da Covid em CPMI do 8 de janeiro


Ideia é convencer nomes como Omar Aziz e Renan Calheiros a integrar novo colegiado misto

Por Julia Lindner
Atualização:

Governistas querem reeditar parte da formação da CPI da Covid, que funcionou durante a pandemia, na nova CPMI dos atos antidemocráticos. A ideia é sugerir que nomes de senadores como Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL) ocupem vagas de membros titulares do colegiado.

O objetivo, com isso, é ter nomes mais experientes para enfrentar a oposição na CPMI. A avaliação é que o governo precisa recuperar a narrativa sobre os ataques do dia 8 de janeiro.

Omar Aziz (sentado), presidente da CPI da Covid; Randolfe Rodrigues, vice (esq.); e o relator Renan Calheiros. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
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Do lado dos senadores, entretanto, há um receio de como funcionarão os trabalhos no colegiado misto. Alguns deles, como Renan Calheiros, defendiam que o governo apoiasse desde o início a CPI dos atos democráticos, que seria apenas no Senado, mas o Palácio do Planalto não topou.

Agora, com uma CPMI, os senadores consideram que a presença de 15 deputados na composição, em número igual ao de senadores, tornará o cenário mais imprevisível e os embates mais estridentes.

Por isso, ainda não há consenso sobre quem deverá, de fato, ocupar as vagas. Os partidos só devem começar a discutir as indicações após a leitura do requerimento em plenário, prevista para a próxima semana.

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Leia também: Escolha de Ricardo Capelli para o GSI reforça tese de desmilitarização do órgão

Governistas querem reeditar parte da formação da CPI da Covid, que funcionou durante a pandemia, na nova CPMI dos atos antidemocráticos. A ideia é sugerir que nomes de senadores como Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL) ocupem vagas de membros titulares do colegiado.

O objetivo, com isso, é ter nomes mais experientes para enfrentar a oposição na CPMI. A avaliação é que o governo precisa recuperar a narrativa sobre os ataques do dia 8 de janeiro.

Omar Aziz (sentado), presidente da CPI da Covid; Randolfe Rodrigues, vice (esq.); e o relator Renan Calheiros. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Do lado dos senadores, entretanto, há um receio de como funcionarão os trabalhos no colegiado misto. Alguns deles, como Renan Calheiros, defendiam que o governo apoiasse desde o início a CPI dos atos democráticos, que seria apenas no Senado, mas o Palácio do Planalto não topou.

Agora, com uma CPMI, os senadores consideram que a presença de 15 deputados na composição, em número igual ao de senadores, tornará o cenário mais imprevisível e os embates mais estridentes.

Por isso, ainda não há consenso sobre quem deverá, de fato, ocupar as vagas. Os partidos só devem começar a discutir as indicações após a leitura do requerimento em plenário, prevista para a próxima semana.

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Governistas querem reeditar parte da formação da CPI da Covid, que funcionou durante a pandemia, na nova CPMI dos atos antidemocráticos. A ideia é sugerir que nomes de senadores como Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL) ocupem vagas de membros titulares do colegiado.

O objetivo, com isso, é ter nomes mais experientes para enfrentar a oposição na CPMI. A avaliação é que o governo precisa recuperar a narrativa sobre os ataques do dia 8 de janeiro.

Omar Aziz (sentado), presidente da CPI da Covid; Randolfe Rodrigues, vice (esq.); e o relator Renan Calheiros. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Do lado dos senadores, entretanto, há um receio de como funcionarão os trabalhos no colegiado misto. Alguns deles, como Renan Calheiros, defendiam que o governo apoiasse desde o início a CPI dos atos democráticos, que seria apenas no Senado, mas o Palácio do Planalto não topou.

Agora, com uma CPMI, os senadores consideram que a presença de 15 deputados na composição, em número igual ao de senadores, tornará o cenário mais imprevisível e os embates mais estridentes.

Por isso, ainda não há consenso sobre quem deverá, de fato, ocupar as vagas. Os partidos só devem começar a discutir as indicações após a leitura do requerimento em plenário, prevista para a próxima semana.

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