Uma das representantes da sociedade civil do grupo de trabalho criado por Tarcísio de Freitas para regulamentar lei que permite o uso de remédios à base do canabidiol, a presidente da Cultive, Cidinha Carvalho, defende a aplicação desses medicamentos em tratamento contra patologias psiquiátricas, como depressão e ansiedade.
“Tem que pensar nos pais e nos cuidadores dos pacientes, que sofrem dessas condições e podem se beneficiar da cannabis”, diz Cidinha.
Em princípio, a lei, de autoria do deputado estadual Caio França (PSB), tem o objetivo de fornecer os remédios somente a portadores de síndromes raras, como as de Dravet e de Lennox-Gastaut, e disciplinar o uso desses medicamentos no SUS de São Paulo.
Cidinha também quer que médicos de todas as especialidades possam prescrever os remédios, mediante treinamento sobre o uso do canabidiol. Uma alternativa mais conservadora é autorizar apenas neurologistas a receitá-los.