O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se envolveu em uma discussão por Whatsapp sobre o PL das Fake News com deputados da Frente Parlamentar de Segurança Pública, nesta segunda-feira (1º). A proposta, defendida por Lira e pelo governo, corre o risco de não ser votada amanhã, como estava previsto, por falta de acordo. Depois do embate, Lira saiu do grupo de conversas da bancada.
O embate começou a partir de um comentário feito pelo deputado bolsonarista Mario Frias (PL-SP), que compartilhou informações contra a proposta no grupo. Lira, por sua vez, rebateu com uma reportagem do Fantástico que mostra como o aplicativo de mensagens Discord tem sido utilizado para compartilhar comportamentos de violência extrema na internet.
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que também integra a bancada evangélica, entrou na discussão e argumentou que o Discord poderia não ser contemplado na proposta que está em discussão na Câmara atualmente.
Lira também criticou uma proposta apresentada por Mendonça Filho (União-PE) para se contrapor ao texto do PL das Fake News, relatado por Orlando Silva (PCdoB-SP). Segundo Lira, as sugestões de Mendonça não atacam os principais problemas da desinformação e empoderam de maneira exagerada o Ministério Público.
Mendonça, por sua vez, disse que seu projeto reforça preceitos da Constituição e disse que foi vítima por toda a sua vida de fake news. Após a discussão, Lira saiu do grupo de Whatsapp.