Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Lula reavalia privatização do Porto de Santos e estuda conceder apenas serviços à iniciativa privada


Por Gustavo Côrtes
Atualização:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não fechou as portas para a proposta de privatização do Porto de Santos, pleiteada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas avalia uma solução intermediária. Em vez de transferir todo o empreendimento à iniciativa privada, passaria somente o controle dos serviços prestados no local às empresas e manteria a autoridade portuária, responsável por conceder outorgas, sob gestão estatal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se encontram em Brasília. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Aliados do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, dizem que ele e o presidente costuram essa solução de meio-termo para o impasse com Tarcísio. Argumentam que essa ideia também evitaria questionamentos do Tribunal de Contas da União, que manifestou resistência à proposta de transferir a tarefa de fiscalização das atividades no porto para empresas privadas - essa operação seguiria sob gestão da parte estatal do porto.

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Logo que assumiu o ministério, França chegou a dizer que o Porto de Santos não seria privatizado, mas Tarcísio, que trata a venda como a principal marca de sua gestão à frente do Ministério da Infraestrutura, insiste na ideia e defendeu a operação em conversas que manteve com Geraldo Alckmin e com Lula.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não fechou as portas para a proposta de privatização do Porto de Santos, pleiteada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas avalia uma solução intermediária. Em vez de transferir todo o empreendimento à iniciativa privada, passaria somente o controle dos serviços prestados no local às empresas e manteria a autoridade portuária, responsável por conceder outorgas, sob gestão estatal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se encontram em Brasília. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Aliados do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, dizem que ele e o presidente costuram essa solução de meio-termo para o impasse com Tarcísio. Argumentam que essa ideia também evitaria questionamentos do Tribunal de Contas da União, que manifestou resistência à proposta de transferir a tarefa de fiscalização das atividades no porto para empresas privadas - essa operação seguiria sob gestão da parte estatal do porto.

Logo que assumiu o ministério, França chegou a dizer que o Porto de Santos não seria privatizado, mas Tarcísio, que trata a venda como a principal marca de sua gestão à frente do Ministério da Infraestrutura, insiste na ideia e defendeu a operação em conversas que manteve com Geraldo Alckmin e com Lula.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não fechou as portas para a proposta de privatização do Porto de Santos, pleiteada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas avalia uma solução intermediária. Em vez de transferir todo o empreendimento à iniciativa privada, passaria somente o controle dos serviços prestados no local às empresas e manteria a autoridade portuária, responsável por conceder outorgas, sob gestão estatal.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se encontram em Brasília. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Aliados do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, dizem que ele e o presidente costuram essa solução de meio-termo para o impasse com Tarcísio. Argumentam que essa ideia também evitaria questionamentos do Tribunal de Contas da União, que manifestou resistência à proposta de transferir a tarefa de fiscalização das atividades no porto para empresas privadas - essa operação seguiria sob gestão da parte estatal do porto.

Logo que assumiu o ministério, França chegou a dizer que o Porto de Santos não seria privatizado, mas Tarcísio, que trata a venda como a principal marca de sua gestão à frente do Ministério da Infraestrutura, insiste na ideia e defendeu a operação em conversas que manteve com Geraldo Alckmin e com Lula.

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