O Movimento Brasil Livre (MBL) vai reforçar a pressão para que o prefeito de São Paulo, João Doria, dispute a Presidência da República em 2018. O nome do tucano é aventado no meio político como uma alternativa para a sucessão presidencial. Dirigentes do MBL decidiram fazer campanha aberta por Doria, inclusive atacando os presidenciáveis tucanos Geraldo Alckmin e Aécio Neves. O MBL tem sido um dos principais organizadores de manifestações no País. A chapa de Doria já tem até vice cotado: o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM).
O MBL foi estimulado pelas recentes declarações de Doria de que "política é como nuvem", ao comentar uma eventual candidatura.
Tucanos graúdos dizem, contudo, que João Doria pode até ter apoio fora do partido, mas não tem votos dentro do PSDB para se viabilizar como seu candidato ao Palácio do Planalto.
COM A PALAVRA, O MBL:
Em conversa com a Coluna nesta quinta-feira, Renan Santos, um dos coordenadores do MBL, esclareceu que o apoio a Doria não implica em atacar os presidenciáveis Geraldo Alckmin e Aécio Neves."A gente não vai bater no Alckmin e no Aécio. Não é nosso feitio." A escolha por Doria tem relação com o perfil do político. "A gente acha que a candidatura dele é viável. Se ele será candidato ou não é uma decisão dele. Nós vamos defender [a candidatura Doria] porque isso pauta o debate com uma linha ideológica que é a nossa, de mais participação do mercado, de mais participação do setor privado no serviço público, de redução da máquina estatal. Seria a materialização da nossa visão política no debate de 2018", afirmou.
Sobre a nota da Coluna do Estadão, o MBL também divulgou a nota abaixo:
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