Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Mercosul e União Europeia se estranham na área ambiental e europeus virão ao Brasil


Equipes técnicas discutem nesta semana nova fase da negociação, em torno da área ambiental

Por Mariana Carneiro e Julia Lindner

Mercosul e União Europeia voltaram a se estranhar após os europeus apresentarem uma carta, no mês passado, com um protocolo adicional de exigências para fechar o acordo comercial. O documento foi mal recebido pelo governo brasileiro, que considera inapropriada a iniciativa de requisitar compromissos extras após o acordo ter sido fechado e desconfia de que os europeus querem protelar a abertura comercial. Nesta quarta (19), equipes técnicas dos dois blocos se reúnem para tratar desta nova fase de negociação, focada na área ambiental. Está prevista ainda para 16 de maio a visita de uma comitiva de parlamentares europeus ao Brasil para reuniões no Itamaraty e na Câmara dos Deputados.

Enquanto a diplomacia não entra em acordo, políticos brasileiros trabalham para melhorar a imagem do País vendendo a ideia de que o Brasil de hoje está comprometido com a proteção ambiental, o que não ocorria sob Jair Bolsonaro. O aditivo europeu foi elaborado ano passado, quando não se sabia quem seria o eleito. Neste mês, Lula irá a Portugal e Espanha e o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), vai a Lisboa.

Ambientalistas dizem que o pano de fundo são outras exigências ambientais da Europa, como o rastreamento de produtos para saber se têm origem em áreas de desmatamento, e restrições ao biodiesel de soja.

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Sinais particulares, por Kleber Sales

Mauro Vieira, chanceler do Brasil

Mercosul e União Europeia voltaram a se estranhar após os europeus apresentarem uma carta, no mês passado, com um protocolo adicional de exigências para fechar o acordo comercial. O documento foi mal recebido pelo governo brasileiro, que considera inapropriada a iniciativa de requisitar compromissos extras após o acordo ter sido fechado e desconfia de que os europeus querem protelar a abertura comercial. Nesta quarta (19), equipes técnicas dos dois blocos se reúnem para tratar desta nova fase de negociação, focada na área ambiental. Está prevista ainda para 16 de maio a visita de uma comitiva de parlamentares europeus ao Brasil para reuniões no Itamaraty e na Câmara dos Deputados.

Enquanto a diplomacia não entra em acordo, políticos brasileiros trabalham para melhorar a imagem do País vendendo a ideia de que o Brasil de hoje está comprometido com a proteção ambiental, o que não ocorria sob Jair Bolsonaro. O aditivo europeu foi elaborado ano passado, quando não se sabia quem seria o eleito. Neste mês, Lula irá a Portugal e Espanha e o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), vai a Lisboa.

Ambientalistas dizem que o pano de fundo são outras exigências ambientais da Europa, como o rastreamento de produtos para saber se têm origem em áreas de desmatamento, e restrições ao biodiesel de soja.

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Mauro Vieira, chanceler do Brasil

Mercosul e União Europeia voltaram a se estranhar após os europeus apresentarem uma carta, no mês passado, com um protocolo adicional de exigências para fechar o acordo comercial. O documento foi mal recebido pelo governo brasileiro, que considera inapropriada a iniciativa de requisitar compromissos extras após o acordo ter sido fechado e desconfia de que os europeus querem protelar a abertura comercial. Nesta quarta (19), equipes técnicas dos dois blocos se reúnem para tratar desta nova fase de negociação, focada na área ambiental. Está prevista ainda para 16 de maio a visita de uma comitiva de parlamentares europeus ao Brasil para reuniões no Itamaraty e na Câmara dos Deputados.

Enquanto a diplomacia não entra em acordo, políticos brasileiros trabalham para melhorar a imagem do País vendendo a ideia de que o Brasil de hoje está comprometido com a proteção ambiental, o que não ocorria sob Jair Bolsonaro. O aditivo europeu foi elaborado ano passado, quando não se sabia quem seria o eleito. Neste mês, Lula irá a Portugal e Espanha e o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), vai a Lisboa.

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Enquanto a diplomacia não entra em acordo, políticos brasileiros trabalham para melhorar a imagem do País vendendo a ideia de que o Brasil de hoje está comprometido com a proteção ambiental, o que não ocorria sob Jair Bolsonaro. O aditivo europeu foi elaborado ano passado, quando não se sabia quem seria o eleito. Neste mês, Lula irá a Portugal e Espanha e o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), vai a Lisboa.

Ambientalistas dizem que o pano de fundo são outras exigências ambientais da Europa, como o rastreamento de produtos para saber se têm origem em áreas de desmatamento, e restrições ao biodiesel de soja.

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Enquanto a diplomacia não entra em acordo, políticos brasileiros trabalham para melhorar a imagem do País vendendo a ideia de que o Brasil de hoje está comprometido com a proteção ambiental, o que não ocorria sob Jair Bolsonaro. O aditivo europeu foi elaborado ano passado, quando não se sabia quem seria o eleito. Neste mês, Lula irá a Portugal e Espanha e o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), vai a Lisboa.

Ambientalistas dizem que o pano de fundo são outras exigências ambientais da Europa, como o rastreamento de produtos para saber se têm origem em áreas de desmatamento, e restrições ao biodiesel de soja.

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