Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Pacheco dribla Bolsonaro e segura Orçamento para Lula assinar


Por Mariana Carneiro, Julia Lindner e Gustavo Côrtes
Atualização:

Além do revogaço na estreia do mandato, Lula deverá sancionar nos próximos dias o Orçamento de 2023. Aprovado em 22 de dezembro, o texto ficou na gaveta de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à espera do novo presidente e não foi enviado para Bolsonaro assinar. A exemplo do decreto que pode retirar R$ 5,8 bi do caixa do governo, baixado por Bolsonaro no fim de dezembro, temia-se que o agora ex-presidente pudesse vetar trechos que haviam sido incluídos no Congresso, com a aprovação da PEC da Transição, complicando o início do mandato. A expectativa é que Pacheco libere o texto para Lula nesta segunda (2). Com isso, o petista poderá dar a palavra final sobre o orçamento federal dos próximos cinco anos, apesar de quatro anos de mandato.

BRASILIA DF NACIONAL RODRIGO PACHECO SENADO 21-12-2022 PLENARIO do Senado Federal durante sessv£o deliberativa ordinv°ria semipresencial. Ordem do dia. Na pauta, a PEC da Transivßv£o (PEC 32/2022) e projetos de recomposivßv£o salarial de servidores. Mesa: presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Foto: Roque de Sv°/Agv™ncia Senado Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Aliados de Lula no Senado, como Otto Alencar (PSD-BA), afirmam que um eventual veto poderia prejudicar a execução do Orçamento considerando que o Congresso está de recesso e poderia levar pelo menos dois meses para derrubar uma decisão de Bolsonaro.

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Rodrigo Pacheco (PSD-MG) diz que não foi de propósito que segurou o envio do Orçamento de 2023 para o novo presidente assinar, driblando Jair Bolsonaro. “O autógrafo terminou de ser elaborado pela consultoria no final de semana. Não houve, de nossa parte, qualquer intenção de segurar”.

CLICK. Geraldo Alckmin, vice-presidente da República

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, sua mulher, Lu Alckmin, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Janja, desfilam em carro aberto durante cerimônia de posse. Foto: Reprodução/Instagram
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Postou foto nas redes sociais mostrando as costas dele, de sua mulher, Lu Alckmin, Janja e Lula, no carro presidencial durante a cerimônia de posse.

Sinais Particulares, por Kleber Sales. Ministros de Lula, Fernando Haddad, Simone Tebet, Geraldo Alckmin e Marina Silva

Além do revogaço na estreia do mandato, Lula deverá sancionar nos próximos dias o Orçamento de 2023. Aprovado em 22 de dezembro, o texto ficou na gaveta de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à espera do novo presidente e não foi enviado para Bolsonaro assinar. A exemplo do decreto que pode retirar R$ 5,8 bi do caixa do governo, baixado por Bolsonaro no fim de dezembro, temia-se que o agora ex-presidente pudesse vetar trechos que haviam sido incluídos no Congresso, com a aprovação da PEC da Transição, complicando o início do mandato. A expectativa é que Pacheco libere o texto para Lula nesta segunda (2). Com isso, o petista poderá dar a palavra final sobre o orçamento federal dos próximos cinco anos, apesar de quatro anos de mandato.

BRASILIA DF NACIONAL RODRIGO PACHECO SENADO 21-12-2022 PLENARIO do Senado Federal durante sessv£o deliberativa ordinv°ria semipresencial. Ordem do dia. Na pauta, a PEC da Transivßv£o (PEC 32/2022) e projetos de recomposivßv£o salarial de servidores. Mesa: presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Foto: Roque de Sv°/Agv™ncia Senado Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Aliados de Lula no Senado, como Otto Alencar (PSD-BA), afirmam que um eventual veto poderia prejudicar a execução do Orçamento considerando que o Congresso está de recesso e poderia levar pelo menos dois meses para derrubar uma decisão de Bolsonaro.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG) diz que não foi de propósito que segurou o envio do Orçamento de 2023 para o novo presidente assinar, driblando Jair Bolsonaro. “O autógrafo terminou de ser elaborado pela consultoria no final de semana. Não houve, de nossa parte, qualquer intenção de segurar”.

CLICK. Geraldo Alckmin, vice-presidente da República

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, sua mulher, Lu Alckmin, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Janja, desfilam em carro aberto durante cerimônia de posse. Foto: Reprodução/Instagram

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Além do revogaço na estreia do mandato, Lula deverá sancionar nos próximos dias o Orçamento de 2023. Aprovado em 22 de dezembro, o texto ficou na gaveta de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à espera do novo presidente e não foi enviado para Bolsonaro assinar. A exemplo do decreto que pode retirar R$ 5,8 bi do caixa do governo, baixado por Bolsonaro no fim de dezembro, temia-se que o agora ex-presidente pudesse vetar trechos que haviam sido incluídos no Congresso, com a aprovação da PEC da Transição, complicando o início do mandato. A expectativa é que Pacheco libere o texto para Lula nesta segunda (2). Com isso, o petista poderá dar a palavra final sobre o orçamento federal dos próximos cinco anos, apesar de quatro anos de mandato.

BRASILIA DF NACIONAL RODRIGO PACHECO SENADO 21-12-2022 PLENARIO do Senado Federal durante sessv£o deliberativa ordinv°ria semipresencial. Ordem do dia. Na pauta, a PEC da Transivßv£o (PEC 32/2022) e projetos de recomposivßv£o salarial de servidores. Mesa: presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Foto: Roque de Sv°/Agv™ncia Senado Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Aliados de Lula no Senado, como Otto Alencar (PSD-BA), afirmam que um eventual veto poderia prejudicar a execução do Orçamento considerando que o Congresso está de recesso e poderia levar pelo menos dois meses para derrubar uma decisão de Bolsonaro.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG) diz que não foi de propósito que segurou o envio do Orçamento de 2023 para o novo presidente assinar, driblando Jair Bolsonaro. “O autógrafo terminou de ser elaborado pela consultoria no final de semana. Não houve, de nossa parte, qualquer intenção de segurar”.

CLICK. Geraldo Alckmin, vice-presidente da República

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, sua mulher, Lu Alckmin, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Janja, desfilam em carro aberto durante cerimônia de posse. Foto: Reprodução/Instagram

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Além do revogaço na estreia do mandato, Lula deverá sancionar nos próximos dias o Orçamento de 2023. Aprovado em 22 de dezembro, o texto ficou na gaveta de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à espera do novo presidente e não foi enviado para Bolsonaro assinar. A exemplo do decreto que pode retirar R$ 5,8 bi do caixa do governo, baixado por Bolsonaro no fim de dezembro, temia-se que o agora ex-presidente pudesse vetar trechos que haviam sido incluídos no Congresso, com a aprovação da PEC da Transição, complicando o início do mandato. A expectativa é que Pacheco libere o texto para Lula nesta segunda (2). Com isso, o petista poderá dar a palavra final sobre o orçamento federal dos próximos cinco anos, apesar de quatro anos de mandato.

BRASILIA DF NACIONAL RODRIGO PACHECO SENADO 21-12-2022 PLENARIO do Senado Federal durante sessv£o deliberativa ordinv°ria semipresencial. Ordem do dia. Na pauta, a PEC da Transivßv£o (PEC 32/2022) e projetos de recomposivßv£o salarial de servidores. Mesa: presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Foto: Roque de Sv°/Agv™ncia Senado Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Aliados de Lula no Senado, como Otto Alencar (PSD-BA), afirmam que um eventual veto poderia prejudicar a execução do Orçamento considerando que o Congresso está de recesso e poderia levar pelo menos dois meses para derrubar uma decisão de Bolsonaro.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG) diz que não foi de propósito que segurou o envio do Orçamento de 2023 para o novo presidente assinar, driblando Jair Bolsonaro. “O autógrafo terminou de ser elaborado pela consultoria no final de semana. Não houve, de nossa parte, qualquer intenção de segurar”.

CLICK. Geraldo Alckmin, vice-presidente da República

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, sua mulher, Lu Alckmin, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Janja, desfilam em carro aberto durante cerimônia de posse. Foto: Reprodução/Instagram

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