O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), viajou a Davos e não sancionou o projeto que aumenta os salários dos deputados estaduais.
A medida, no entanto, passou a valer nesta terça, com a promulgação pelo presidente da Alesp, Carlos Pignatari (PSDB). Tarcísio tinha 15 dias úteis para decidir se vetava ou sancionava o projeto, mas não se manifestou. Com isso, a responsabilidade pela promulgação passou ao presidente da Alesp.
Ele fez o mesmo no projeto controverso que aumentou em 50% seu próprio salário. Deixou de sancionar o texto e a Alesp o promulgou na semana passada.
Tarcísio tenta com isso tomar distância de iniciativas aprovadas na assembleia com o apoio de seus aliados mas que são impopulares.
Parlamentares passarão a receber R$ 29,5 mil por mês e terão mais três reajustes até fevereiro de 2025, quando sua renda chegará a R$ 34,7 mil.
Membros do Palácio dos Bandeirantes afirmam não haver razão específica para o governador não ter sancionado ou vetado o projeto e que a sanção ocorreu normalmente.