Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Partidos mudam nome, mas mantêm governismo quem quer que esteja no Planalto


Por Redação
 

Oito anos depois das "jornadas de junho" e quase seis do epicentro da Lava Jato, partidos forçados pelo desgaste a trocar de nome e de logomarca confirmaram as suspeitas de muitos: na prática, nada mudou, o que continua imperando é o fisiologismo travestido de governismo. De 2017 para cá, ao menos 11 deles pediram autorização do TSE para trocar de nome. Na Câmara, antes do banho de loja, os antigos PRB, PEN e PTN, votaram majoritariamente com os governos Lula, Dilma e Temer. O comportamento governista se manteve com Jair Bolsonaro, chegando a um alinhamento de 93%, 95% e 81%, respectivamente, porém, agora, eles se autodenominam Republicanos, Patriota e Podemos.

LÁ E CÁ. Sem falar no PP, atual Progressistas, que foi linha auxiliar do governo Lula (PT) na operação do mensalão e hoje está entre os parceiros prioritários de Bolsonaro no orçamento secreto.

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ENTRANHAS. A onda das reformas cosméticas começou após os protestos de 2013, as "jornadas de junho", e ganhou força com a Operação Lava Jato.

GOVERNISMO. "Reposicionamos o partido para a centro-direita", afirma Marcos Pereira, do Republicanos. "Não somos contra as pessoas. Nosso alinhamento é em propostas", diz Renata Abreu, do Podemos.

DISFARCE. "Quando uma marca é queimada, ela muda o nome. É um cara com roupa nova e sapato velho. A base continua desgastada e velha", diz o cientista político Carlos Melo.

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CLICK. Marcelo Ramos, vice-presidente da Câmara, perdeu uma brincadeira de torta na cara com os filhos. Não teve jeito, foi obrigado a encarar a derrota e pagar o mico.

FORÇA. A desistência da corrida presidencial não tirou o fôlego de Luciano Huck nas redes sociais. O apresentador ainda se mantém como um "player" importante, capaz de influenciar o debate político no País.

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FORÇA 2. Relatório interno da TV Globo aponta que o Domingão com Huck é o programa mais comentado da emissora nas mídias sociais desde que o apresentador estreou no horário consagrado por Faustão, em 5 de setembro último. Foram 450 mil tweets, com 75 milhões de pessoas alcançadas.

reference

SINAIS PARTICULARES, Jair Bolsonaro, presidente da República

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TENSÃO. Valdemar Costa Neto (PL) desembarca hoje, 25, em Brasília para gravar mais um de seus vídeos....

ATIVISMO... Jarbas Soares Júnior, procurador-geral de Minas, publicou nas redes a lista com os votos dos deputados federais mineiros na PEC-5. Segundo ele, quem votou "não" zelou pela "higidez" do Ministério Público do País.

...SINDICAL. Entre os que votaram "sim" está Aécio Neves (PSDB). Em resposta a um ataque ao tucano, Soares disse: "Independentemente do voto, reconhecemos o grande crescimento e fortalecimento do MP-MG nas gestões Aécio".

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PRONTO, FALEI!Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid no Senado

"Bolsonaro, ao vivo nas redes, disse que a vacina contra a covid provoca Aids. Isso não é apenas fake news, é mais do que uma simples mentira, é terrorismo de Estado."

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COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG E MATHEUS LARA.

 

Oito anos depois das "jornadas de junho" e quase seis do epicentro da Lava Jato, partidos forçados pelo desgaste a trocar de nome e de logomarca confirmaram as suspeitas de muitos: na prática, nada mudou, o que continua imperando é o fisiologismo travestido de governismo. De 2017 para cá, ao menos 11 deles pediram autorização do TSE para trocar de nome. Na Câmara, antes do banho de loja, os antigos PRB, PEN e PTN, votaram majoritariamente com os governos Lula, Dilma e Temer. O comportamento governista se manteve com Jair Bolsonaro, chegando a um alinhamento de 93%, 95% e 81%, respectivamente, porém, agora, eles se autodenominam Republicanos, Patriota e Podemos.

LÁ E CÁ. Sem falar no PP, atual Progressistas, que foi linha auxiliar do governo Lula (PT) na operação do mensalão e hoje está entre os parceiros prioritários de Bolsonaro no orçamento secreto.

ENTRANHAS. A onda das reformas cosméticas começou após os protestos de 2013, as "jornadas de junho", e ganhou força com a Operação Lava Jato.

GOVERNISMO. "Reposicionamos o partido para a centro-direita", afirma Marcos Pereira, do Republicanos. "Não somos contra as pessoas. Nosso alinhamento é em propostas", diz Renata Abreu, do Podemos.

DISFARCE. "Quando uma marca é queimada, ela muda o nome. É um cara com roupa nova e sapato velho. A base continua desgastada e velha", diz o cientista político Carlos Melo.

 

CLICK. Marcelo Ramos, vice-presidente da Câmara, perdeu uma brincadeira de torta na cara com os filhos. Não teve jeito, foi obrigado a encarar a derrota e pagar o mico.

FORÇA. A desistência da corrida presidencial não tirou o fôlego de Luciano Huck nas redes sociais. O apresentador ainda se mantém como um "player" importante, capaz de influenciar o debate político no País.

FORÇA 2. Relatório interno da TV Globo aponta que o Domingão com Huck é o programa mais comentado da emissora nas mídias sociais desde que o apresentador estreou no horário consagrado por Faustão, em 5 de setembro último. Foram 450 mil tweets, com 75 milhões de pessoas alcançadas.

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SINAIS PARTICULARES, Jair Bolsonaro, presidente da República

TENSÃO. Valdemar Costa Neto (PL) desembarca hoje, 25, em Brasília para gravar mais um de seus vídeos....

ATIVISMO... Jarbas Soares Júnior, procurador-geral de Minas, publicou nas redes a lista com os votos dos deputados federais mineiros na PEC-5. Segundo ele, quem votou "não" zelou pela "higidez" do Ministério Público do País.

...SINDICAL. Entre os que votaram "sim" está Aécio Neves (PSDB). Em resposta a um ataque ao tucano, Soares disse: "Independentemente do voto, reconhecemos o grande crescimento e fortalecimento do MP-MG nas gestões Aécio".

 

PRONTO, FALEI!Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid no Senado

"Bolsonaro, ao vivo nas redes, disse que a vacina contra a covid provoca Aids. Isso não é apenas fake news, é mais do que uma simples mentira, é terrorismo de Estado."

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG E MATHEUS LARA.

 

Oito anos depois das "jornadas de junho" e quase seis do epicentro da Lava Jato, partidos forçados pelo desgaste a trocar de nome e de logomarca confirmaram as suspeitas de muitos: na prática, nada mudou, o que continua imperando é o fisiologismo travestido de governismo. De 2017 para cá, ao menos 11 deles pediram autorização do TSE para trocar de nome. Na Câmara, antes do banho de loja, os antigos PRB, PEN e PTN, votaram majoritariamente com os governos Lula, Dilma e Temer. O comportamento governista se manteve com Jair Bolsonaro, chegando a um alinhamento de 93%, 95% e 81%, respectivamente, porém, agora, eles se autodenominam Republicanos, Patriota e Podemos.

LÁ E CÁ. Sem falar no PP, atual Progressistas, que foi linha auxiliar do governo Lula (PT) na operação do mensalão e hoje está entre os parceiros prioritários de Bolsonaro no orçamento secreto.

ENTRANHAS. A onda das reformas cosméticas começou após os protestos de 2013, as "jornadas de junho", e ganhou força com a Operação Lava Jato.

GOVERNISMO. "Reposicionamos o partido para a centro-direita", afirma Marcos Pereira, do Republicanos. "Não somos contra as pessoas. Nosso alinhamento é em propostas", diz Renata Abreu, do Podemos.

DISFARCE. "Quando uma marca é queimada, ela muda o nome. É um cara com roupa nova e sapato velho. A base continua desgastada e velha", diz o cientista político Carlos Melo.

 

CLICK. Marcelo Ramos, vice-presidente da Câmara, perdeu uma brincadeira de torta na cara com os filhos. Não teve jeito, foi obrigado a encarar a derrota e pagar o mico.

FORÇA. A desistência da corrida presidencial não tirou o fôlego de Luciano Huck nas redes sociais. O apresentador ainda se mantém como um "player" importante, capaz de influenciar o debate político no País.

FORÇA 2. Relatório interno da TV Globo aponta que o Domingão com Huck é o programa mais comentado da emissora nas mídias sociais desde que o apresentador estreou no horário consagrado por Faustão, em 5 de setembro último. Foram 450 mil tweets, com 75 milhões de pessoas alcançadas.

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TENSÃO. Valdemar Costa Neto (PL) desembarca hoje, 25, em Brasília para gravar mais um de seus vídeos....

ATIVISMO... Jarbas Soares Júnior, procurador-geral de Minas, publicou nas redes a lista com os votos dos deputados federais mineiros na PEC-5. Segundo ele, quem votou "não" zelou pela "higidez" do Ministério Público do País.

...SINDICAL. Entre os que votaram "sim" está Aécio Neves (PSDB). Em resposta a um ataque ao tucano, Soares disse: "Independentemente do voto, reconhecemos o grande crescimento e fortalecimento do MP-MG nas gestões Aécio".

 

PRONTO, FALEI!Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid no Senado

"Bolsonaro, ao vivo nas redes, disse que a vacina contra a covid provoca Aids. Isso não é apenas fake news, é mais do que uma simples mentira, é terrorismo de Estado."

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG E MATHEUS LARA.

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