Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Planalto tem plano B em caso de desacordo sobre MPs


Integrantes do governo estão pessimistas sobre possível entendimento entre Câmara e Senado nos próximos dias

Por Julia Lindner
Atualização:

Pessimista em relação a um possível acordo entre Câmara e Senado sobre a tramitação das medidas provisórias, o Palácio do Planalto já prepara um plano B para agilizar as votações nas Casas Legislativas. Uma ideia discutida com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que esteve com o presidente Lula no último final de semana, envolve manter apenas quatro MPs prioritárias em análise nas comissões mistas. O restante das medidas apresentadas por Lula até o momento — cerca de dez — seria reeditado como projeto de lei (PL).

Os PLs começam a tramitar pela Câmara. Neste cenário, Lira já se comprometeu com o Planalto a pautar as matérias em caráter de urgência.

Geraldo Alckmin, Rodrigo Pacheco, Luiz Inácio Lula da Silva e Arthur Lira durante a solenidade de posse presidencial. Foto: Pedro Fran/Agência Senado - 01/01/2023
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De acordo com aliados do governo na Câmara, essa ideia seria usada como alternativa apenas se não houver entendimento entre Lira e Pacheco sobre o funcionamento das medidas provisórias. Senadores já indicaram ter resistência em relação a algumas sugestões feitas pelos deputados, entre elas a mudança na composição dos colegiados mistos.

Como mostrou a Coluna, o Planalto sinalizou a parlamentares ter preferência pela saída proposta inicialmente pelos deputados no acordo sobre as MPs. Neste caso, apenas as novas medidas provisórias passariam pela análise dos colegiados mistos, enquanto as anteriores iriam direto ao plenário da Câmara. Para integrantes do governo, a decisão de Pacheco, na semana passada, ficou “desbalanceada”.

Pessimista em relação a um possível acordo entre Câmara e Senado sobre a tramitação das medidas provisórias, o Palácio do Planalto já prepara um plano B para agilizar as votações nas Casas Legislativas. Uma ideia discutida com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que esteve com o presidente Lula no último final de semana, envolve manter apenas quatro MPs prioritárias em análise nas comissões mistas. O restante das medidas apresentadas por Lula até o momento — cerca de dez — seria reeditado como projeto de lei (PL).

Os PLs começam a tramitar pela Câmara. Neste cenário, Lira já se comprometeu com o Planalto a pautar as matérias em caráter de urgência.

Geraldo Alckmin, Rodrigo Pacheco, Luiz Inácio Lula da Silva e Arthur Lira durante a solenidade de posse presidencial. Foto: Pedro Fran/Agência Senado - 01/01/2023

De acordo com aliados do governo na Câmara, essa ideia seria usada como alternativa apenas se não houver entendimento entre Lira e Pacheco sobre o funcionamento das medidas provisórias. Senadores já indicaram ter resistência em relação a algumas sugestões feitas pelos deputados, entre elas a mudança na composição dos colegiados mistos.

Como mostrou a Coluna, o Planalto sinalizou a parlamentares ter preferência pela saída proposta inicialmente pelos deputados no acordo sobre as MPs. Neste caso, apenas as novas medidas provisórias passariam pela análise dos colegiados mistos, enquanto as anteriores iriam direto ao plenário da Câmara. Para integrantes do governo, a decisão de Pacheco, na semana passada, ficou “desbalanceada”.

Pessimista em relação a um possível acordo entre Câmara e Senado sobre a tramitação das medidas provisórias, o Palácio do Planalto já prepara um plano B para agilizar as votações nas Casas Legislativas. Uma ideia discutida com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que esteve com o presidente Lula no último final de semana, envolve manter apenas quatro MPs prioritárias em análise nas comissões mistas. O restante das medidas apresentadas por Lula até o momento — cerca de dez — seria reeditado como projeto de lei (PL).

Os PLs começam a tramitar pela Câmara. Neste cenário, Lira já se comprometeu com o Planalto a pautar as matérias em caráter de urgência.

Geraldo Alckmin, Rodrigo Pacheco, Luiz Inácio Lula da Silva e Arthur Lira durante a solenidade de posse presidencial. Foto: Pedro Fran/Agência Senado - 01/01/2023

De acordo com aliados do governo na Câmara, essa ideia seria usada como alternativa apenas se não houver entendimento entre Lira e Pacheco sobre o funcionamento das medidas provisórias. Senadores já indicaram ter resistência em relação a algumas sugestões feitas pelos deputados, entre elas a mudança na composição dos colegiados mistos.

Como mostrou a Coluna, o Planalto sinalizou a parlamentares ter preferência pela saída proposta inicialmente pelos deputados no acordo sobre as MPs. Neste caso, apenas as novas medidas provisórias passariam pela análise dos colegiados mistos, enquanto as anteriores iriam direto ao plenário da Câmara. Para integrantes do governo, a decisão de Pacheco, na semana passada, ficou “desbalanceada”.

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