Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Fim de diretoria de conformidade na Petrobras é plano do PT desde a transição de governo


Petistas ofereceram o cargo a aliados antes de Jean Paul Prates assumir a estatal, em janeiro

Por Gustavo Côrtes
Atualização:

A ideia de rebaixar a Diretoria de Governança e Conformidade da Petrobras, criada em 2014 para evitar casos de corrupção como os da Lava Jato, para um cargo executivo fora da administração da estatal foi articulada ainda na transição de governo. Antes mesmo de Jean Paul Prates assumir a presidência da empresa, no fim de janeiro, petistas ofereceram o comando da área a aliados com o aviso de que teriam menos poderes se aceitassem.

President of the Brazilian energy company Petrobras, Jean Paul Prates, speaks during a press conference at the Petrobras headquarters in Rio de Janeiro, Brazil on March 2, 2023. - Prates, nominated as Petrobras President by the Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva and confirmed by the company, gave his first press conference to journalists after the process of his confirmation in the position. (Photo by MAURO PIMENTEL / AFP) 

Houve pelo menos duas recusas ao convite justamente devido a esta mudança pretendida pelo entorno de Lula. Os cotados temiam a repercussão negativa que o esvaziamento da diretoria provocaria no mercado. A ação, segundo avaliação deles, seria lida como o enterro da área de integridade e controle da companhia.

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Conforme mostrou a Coluna, Prates considera que a diretoria é um entulho da Lava Jato e engessa a gestão da empresa. Atualmente, a estrutura pode vetar projetos antes de serem enviados para análise do Conselho de Administração.

A ideia de rebaixar a Diretoria de Governança e Conformidade da Petrobras, criada em 2014 para evitar casos de corrupção como os da Lava Jato, para um cargo executivo fora da administração da estatal foi articulada ainda na transição de governo. Antes mesmo de Jean Paul Prates assumir a presidência da empresa, no fim de janeiro, petistas ofereceram o comando da área a aliados com o aviso de que teriam menos poderes se aceitassem.

President of the Brazilian energy company Petrobras, Jean Paul Prates, speaks during a press conference at the Petrobras headquarters in Rio de Janeiro, Brazil on March 2, 2023. - Prates, nominated as Petrobras President by the Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva and confirmed by the company, gave his first press conference to journalists after the process of his confirmation in the position. (Photo by MAURO PIMENTEL / AFP) 

Houve pelo menos duas recusas ao convite justamente devido a esta mudança pretendida pelo entorno de Lula. Os cotados temiam a repercussão negativa que o esvaziamento da diretoria provocaria no mercado. A ação, segundo avaliação deles, seria lida como o enterro da área de integridade e controle da companhia.

Conforme mostrou a Coluna, Prates considera que a diretoria é um entulho da Lava Jato e engessa a gestão da empresa. Atualmente, a estrutura pode vetar projetos antes de serem enviados para análise do Conselho de Administração.

A ideia de rebaixar a Diretoria de Governança e Conformidade da Petrobras, criada em 2014 para evitar casos de corrupção como os da Lava Jato, para um cargo executivo fora da administração da estatal foi articulada ainda na transição de governo. Antes mesmo de Jean Paul Prates assumir a presidência da empresa, no fim de janeiro, petistas ofereceram o comando da área a aliados com o aviso de que teriam menos poderes se aceitassem.

President of the Brazilian energy company Petrobras, Jean Paul Prates, speaks during a press conference at the Petrobras headquarters in Rio de Janeiro, Brazil on March 2, 2023. - Prates, nominated as Petrobras President by the Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva and confirmed by the company, gave his first press conference to journalists after the process of his confirmation in the position. (Photo by MAURO PIMENTEL / AFP) 

Houve pelo menos duas recusas ao convite justamente devido a esta mudança pretendida pelo entorno de Lula. Os cotados temiam a repercussão negativa que o esvaziamento da diretoria provocaria no mercado. A ação, segundo avaliação deles, seria lida como o enterro da área de integridade e controle da companhia.

Conforme mostrou a Coluna, Prates considera que a diretoria é um entulho da Lava Jato e engessa a gestão da empresa. Atualmente, a estrutura pode vetar projetos antes de serem enviados para análise do Conselho de Administração.

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