Futuro secretário de Segurança Pública de São Paulo, o deputado federal Guilherme Derrite (PL-SP) teve suas contas de campanha reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado, que determinou a devolução de R$ 277,7 mil ao Tesouro. O desembargador Silmar Fernandes apontou omissão de despesas com a contratação de impulsionamento de publicações nas redes sociais.
Na prestação de contas, o parlamentar declarou gastos de R$ 201,8 mil com o serviço no Facebook. A empresa, no entanto, emitiu notas que somam R$ 217,5 mil.
Segundo o magistrado, Derrite também cometeu irregularidades na contratação de serviços ao informar gasto de R$ 104,8 mil em panfletagem sem apresentar comprovantes de pagamento do pessoal pela empresa terceirizada.
O deputado ainda teria contratado uma empresa para “coordenação nas áreas de manutenção, controle de acesso e limpeza” ao custo de R$ R$ 25,4 mil sem comprovar a ligação dos serviços prestados com a campanha.
Procurado, ele afirmou, por meio de sua assessoria, que irá recorrer da decisão. “Na certeza de que nenhum recurso foi gasto de maneira indevida, iremos recorrer da decisão ao TSE e prestar os esclarecimentos necessários.”