Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Sem Bolsonaro, espaço para Guedes e Doria


Por Redação
Jair Bolsonaro, ao lado do ministro da economia , Paulo e Guedes e da Casa Civil Onyx Lorenzoni, entrega porpostas de reformas ao presidente do Senado Davi Alcolumbre . FOTO GABRIELA BILO / ESTADAO  

Empresários, gente de mercado e políticos brasileiros, inclusive ligados diretamente ao governo, comemoraram a decisão de Jair Bolsonaro de não ir a Davos. O motivo? A agenda negativa das "caneladas" e do meio ambiente acompanharia o presidente até o Fórum Econômico Mundial e poderia ofuscar as conquistas mais valiosas do primeiro ano de mandato: sinais de recuperação econômica e reforma da Previdência. Sem o chefe, o voo solo de Paulo Guedes na Suíça tem mais chances de atrair atenção de investidores e de fugir de turbulências.

continua após a publicidade

Fatura. No ano passado, Bolsonaro prometeu em Davos compatibilizar crescimento econômico com preservação ambiental. Porém, enfrenta desgaste internacional por causa das queimadas na Amazônia.

Faria Limers. Distante dos perrengues ambientais do governo, Guedes deve ficar mais à vontade para apresentar números relativos ao emprego e falar da redução de juros como sinal de estabilidade econômica, o que interessa por lá.

Deixa... João Doria também deverá ocupar parte do espaço deixado vago por Bolsonaro em Davos. O governador de São Paulo será conferencista pela terceira vez consecutiva no fórum.

continua após a publicidade

...comigo. Além da agenda do fórum, Doria marcou vários encontros "one by one" com empresários e fundos de investimento. O foco será nos programas de concessão do Estado.

Bem na fita. A secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado, Patrícia Ellen, é destaque na enxuta comitiva do governador.

SINAIS PARTICULARES. Sérgio Moro, ministro da Justiça

continua após a publicidade
Kleber Sales  

Longe... Aliados de Sérgio Moro acham que a tentativa de filiá-lo ao Aliança pelo Brasil está mais para pensamento mágico neste momento do que vontade real do ministro da Justiça.

continua após a publicidade

...de mim. Lembram que ele já manifestou incômodo em momentos em que teve seu nome ligado a partidos. Além disso, ainda é cedo para a questão, dizem.

Xi... A reunião definitiva entre representantes do Brasil e do Irã não deve ser retomada tão cedo. O embaixador do País em Teerã, Rodrigo Azevedo, está afastado por motivos médicos.

Click. Marcel Van Hattem (Novo) interrompeu seu recesso para ciceronear o deputado holandês Achraf Bouali por Brasília. Ele está no País para estudar português.

continua após a publicidade
Coluna do Estadão  

Sem like. A série de recomendações feitas pelo TCU à Câmara e ao Senado para que reduzam os gastos com parlamentares não foi bem recebida por Rodrigo Maia.

continua após a publicidade

Comparação. Dados da Secretaria de Orçamento Federal mostram que, entre 2016, quando o teto de gastos foi instituído, e 2019, as despesas do TCU aumentaram em velocidade superior às da Câmara dos Deputados: 14,4% ante 11,3%.

Olha no espelho. "O TCU, além de fazer as ponderações que faz, podia também fazer uma análise das suas próprias contas. Acredito que, do ponto de vista do gasto global, a Câmara tem tido preocupação melhor que a do próprio TCU", disse Maia à Coluna.

A ver. Apesar do desagrado, Maia afirmou que a Casa analisará as recomendações para ver o que é correto e passível de mudança.

Para entender. O TCU recomendou que Câmara e Senado revejam despesas e reforcem a fiscalização sobre os gastos e aumentem a transparência. As recomendações têm como base denúncias feitas em 2013 pelo site Congresso em Foco.

PRONTO, FALEI!

O ex-ministro do Supremo Marco Aurélio Mello. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Marco Aurélio Mello, ministro do STF: "Foi previsível. Que maluquice a liminar (do desembargador do RJ) no que alcançou contornos de censura", sobre a suspensão da censura ao Porta dos Fundos.

 

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG, MARIANA HAUBERT E MARIANNA HOLANDA

Coluna do EstadãoTwitter: @colunadoestadaoFacebook: facebook.com/colunadoestadaoInstagram: @colunadoestadao

Jair Bolsonaro, ao lado do ministro da economia , Paulo e Guedes e da Casa Civil Onyx Lorenzoni, entrega porpostas de reformas ao presidente do Senado Davi Alcolumbre . FOTO GABRIELA BILO / ESTADAO  

Empresários, gente de mercado e políticos brasileiros, inclusive ligados diretamente ao governo, comemoraram a decisão de Jair Bolsonaro de não ir a Davos. O motivo? A agenda negativa das "caneladas" e do meio ambiente acompanharia o presidente até o Fórum Econômico Mundial e poderia ofuscar as conquistas mais valiosas do primeiro ano de mandato: sinais de recuperação econômica e reforma da Previdência. Sem o chefe, o voo solo de Paulo Guedes na Suíça tem mais chances de atrair atenção de investidores e de fugir de turbulências.

Fatura. No ano passado, Bolsonaro prometeu em Davos compatibilizar crescimento econômico com preservação ambiental. Porém, enfrenta desgaste internacional por causa das queimadas na Amazônia.

Faria Limers. Distante dos perrengues ambientais do governo, Guedes deve ficar mais à vontade para apresentar números relativos ao emprego e falar da redução de juros como sinal de estabilidade econômica, o que interessa por lá.

Deixa... João Doria também deverá ocupar parte do espaço deixado vago por Bolsonaro em Davos. O governador de São Paulo será conferencista pela terceira vez consecutiva no fórum.

...comigo. Além da agenda do fórum, Doria marcou vários encontros "one by one" com empresários e fundos de investimento. O foco será nos programas de concessão do Estado.

Bem na fita. A secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado, Patrícia Ellen, é destaque na enxuta comitiva do governador.

SINAIS PARTICULARES. Sérgio Moro, ministro da Justiça

Kleber Sales  

Longe... Aliados de Sérgio Moro acham que a tentativa de filiá-lo ao Aliança pelo Brasil está mais para pensamento mágico neste momento do que vontade real do ministro da Justiça.

...de mim. Lembram que ele já manifestou incômodo em momentos em que teve seu nome ligado a partidos. Além disso, ainda é cedo para a questão, dizem.

Xi... A reunião definitiva entre representantes do Brasil e do Irã não deve ser retomada tão cedo. O embaixador do País em Teerã, Rodrigo Azevedo, está afastado por motivos médicos.

Click. Marcel Van Hattem (Novo) interrompeu seu recesso para ciceronear o deputado holandês Achraf Bouali por Brasília. Ele está no País para estudar português.

Coluna do Estadão  

Sem like. A série de recomendações feitas pelo TCU à Câmara e ao Senado para que reduzam os gastos com parlamentares não foi bem recebida por Rodrigo Maia.

Comparação. Dados da Secretaria de Orçamento Federal mostram que, entre 2016, quando o teto de gastos foi instituído, e 2019, as despesas do TCU aumentaram em velocidade superior às da Câmara dos Deputados: 14,4% ante 11,3%.

Olha no espelho. "O TCU, além de fazer as ponderações que faz, podia também fazer uma análise das suas próprias contas. Acredito que, do ponto de vista do gasto global, a Câmara tem tido preocupação melhor que a do próprio TCU", disse Maia à Coluna.

A ver. Apesar do desagrado, Maia afirmou que a Casa analisará as recomendações para ver o que é correto e passível de mudança.

Para entender. O TCU recomendou que Câmara e Senado revejam despesas e reforcem a fiscalização sobre os gastos e aumentem a transparência. As recomendações têm como base denúncias feitas em 2013 pelo site Congresso em Foco.

PRONTO, FALEI!

O ex-ministro do Supremo Marco Aurélio Mello. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Marco Aurélio Mello, ministro do STF: "Foi previsível. Que maluquice a liminar (do desembargador do RJ) no que alcançou contornos de censura", sobre a suspensão da censura ao Porta dos Fundos.

 

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG, MARIANA HAUBERT E MARIANNA HOLANDA

Coluna do EstadãoTwitter: @colunadoestadaoFacebook: facebook.com/colunadoestadaoInstagram: @colunadoestadao

Jair Bolsonaro, ao lado do ministro da economia , Paulo e Guedes e da Casa Civil Onyx Lorenzoni, entrega porpostas de reformas ao presidente do Senado Davi Alcolumbre . FOTO GABRIELA BILO / ESTADAO  

Empresários, gente de mercado e políticos brasileiros, inclusive ligados diretamente ao governo, comemoraram a decisão de Jair Bolsonaro de não ir a Davos. O motivo? A agenda negativa das "caneladas" e do meio ambiente acompanharia o presidente até o Fórum Econômico Mundial e poderia ofuscar as conquistas mais valiosas do primeiro ano de mandato: sinais de recuperação econômica e reforma da Previdência. Sem o chefe, o voo solo de Paulo Guedes na Suíça tem mais chances de atrair atenção de investidores e de fugir de turbulências.

Fatura. No ano passado, Bolsonaro prometeu em Davos compatibilizar crescimento econômico com preservação ambiental. Porém, enfrenta desgaste internacional por causa das queimadas na Amazônia.

Faria Limers. Distante dos perrengues ambientais do governo, Guedes deve ficar mais à vontade para apresentar números relativos ao emprego e falar da redução de juros como sinal de estabilidade econômica, o que interessa por lá.

Deixa... João Doria também deverá ocupar parte do espaço deixado vago por Bolsonaro em Davos. O governador de São Paulo será conferencista pela terceira vez consecutiva no fórum.

...comigo. Além da agenda do fórum, Doria marcou vários encontros "one by one" com empresários e fundos de investimento. O foco será nos programas de concessão do Estado.

Bem na fita. A secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado, Patrícia Ellen, é destaque na enxuta comitiva do governador.

SINAIS PARTICULARES. Sérgio Moro, ministro da Justiça

Kleber Sales  

Longe... Aliados de Sérgio Moro acham que a tentativa de filiá-lo ao Aliança pelo Brasil está mais para pensamento mágico neste momento do que vontade real do ministro da Justiça.

...de mim. Lembram que ele já manifestou incômodo em momentos em que teve seu nome ligado a partidos. Além disso, ainda é cedo para a questão, dizem.

Xi... A reunião definitiva entre representantes do Brasil e do Irã não deve ser retomada tão cedo. O embaixador do País em Teerã, Rodrigo Azevedo, está afastado por motivos médicos.

Click. Marcel Van Hattem (Novo) interrompeu seu recesso para ciceronear o deputado holandês Achraf Bouali por Brasília. Ele está no País para estudar português.

Coluna do Estadão  

Sem like. A série de recomendações feitas pelo TCU à Câmara e ao Senado para que reduzam os gastos com parlamentares não foi bem recebida por Rodrigo Maia.

Comparação. Dados da Secretaria de Orçamento Federal mostram que, entre 2016, quando o teto de gastos foi instituído, e 2019, as despesas do TCU aumentaram em velocidade superior às da Câmara dos Deputados: 14,4% ante 11,3%.

Olha no espelho. "O TCU, além de fazer as ponderações que faz, podia também fazer uma análise das suas próprias contas. Acredito que, do ponto de vista do gasto global, a Câmara tem tido preocupação melhor que a do próprio TCU", disse Maia à Coluna.

A ver. Apesar do desagrado, Maia afirmou que a Casa analisará as recomendações para ver o que é correto e passível de mudança.

Para entender. O TCU recomendou que Câmara e Senado revejam despesas e reforcem a fiscalização sobre os gastos e aumentem a transparência. As recomendações têm como base denúncias feitas em 2013 pelo site Congresso em Foco.

PRONTO, FALEI!

O ex-ministro do Supremo Marco Aurélio Mello. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Marco Aurélio Mello, ministro do STF: "Foi previsível. Que maluquice a liminar (do desembargador do RJ) no que alcançou contornos de censura", sobre a suspensão da censura ao Porta dos Fundos.

 

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG, MARIANA HAUBERT E MARIANNA HOLANDA

Coluna do EstadãoTwitter: @colunadoestadaoFacebook: facebook.com/colunadoestadaoInstagram: @colunadoestadao

Jair Bolsonaro, ao lado do ministro da economia , Paulo e Guedes e da Casa Civil Onyx Lorenzoni, entrega porpostas de reformas ao presidente do Senado Davi Alcolumbre . FOTO GABRIELA BILO / ESTADAO  

Empresários, gente de mercado e políticos brasileiros, inclusive ligados diretamente ao governo, comemoraram a decisão de Jair Bolsonaro de não ir a Davos. O motivo? A agenda negativa das "caneladas" e do meio ambiente acompanharia o presidente até o Fórum Econômico Mundial e poderia ofuscar as conquistas mais valiosas do primeiro ano de mandato: sinais de recuperação econômica e reforma da Previdência. Sem o chefe, o voo solo de Paulo Guedes na Suíça tem mais chances de atrair atenção de investidores e de fugir de turbulências.

Fatura. No ano passado, Bolsonaro prometeu em Davos compatibilizar crescimento econômico com preservação ambiental. Porém, enfrenta desgaste internacional por causa das queimadas na Amazônia.

Faria Limers. Distante dos perrengues ambientais do governo, Guedes deve ficar mais à vontade para apresentar números relativos ao emprego e falar da redução de juros como sinal de estabilidade econômica, o que interessa por lá.

Deixa... João Doria também deverá ocupar parte do espaço deixado vago por Bolsonaro em Davos. O governador de São Paulo será conferencista pela terceira vez consecutiva no fórum.

...comigo. Além da agenda do fórum, Doria marcou vários encontros "one by one" com empresários e fundos de investimento. O foco será nos programas de concessão do Estado.

Bem na fita. A secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado, Patrícia Ellen, é destaque na enxuta comitiva do governador.

SINAIS PARTICULARES. Sérgio Moro, ministro da Justiça

Kleber Sales  

Longe... Aliados de Sérgio Moro acham que a tentativa de filiá-lo ao Aliança pelo Brasil está mais para pensamento mágico neste momento do que vontade real do ministro da Justiça.

...de mim. Lembram que ele já manifestou incômodo em momentos em que teve seu nome ligado a partidos. Além disso, ainda é cedo para a questão, dizem.

Xi... A reunião definitiva entre representantes do Brasil e do Irã não deve ser retomada tão cedo. O embaixador do País em Teerã, Rodrigo Azevedo, está afastado por motivos médicos.

Click. Marcel Van Hattem (Novo) interrompeu seu recesso para ciceronear o deputado holandês Achraf Bouali por Brasília. Ele está no País para estudar português.

Coluna do Estadão  

Sem like. A série de recomendações feitas pelo TCU à Câmara e ao Senado para que reduzam os gastos com parlamentares não foi bem recebida por Rodrigo Maia.

Comparação. Dados da Secretaria de Orçamento Federal mostram que, entre 2016, quando o teto de gastos foi instituído, e 2019, as despesas do TCU aumentaram em velocidade superior às da Câmara dos Deputados: 14,4% ante 11,3%.

Olha no espelho. "O TCU, além de fazer as ponderações que faz, podia também fazer uma análise das suas próprias contas. Acredito que, do ponto de vista do gasto global, a Câmara tem tido preocupação melhor que a do próprio TCU", disse Maia à Coluna.

A ver. Apesar do desagrado, Maia afirmou que a Casa analisará as recomendações para ver o que é correto e passível de mudança.

Para entender. O TCU recomendou que Câmara e Senado revejam despesas e reforcem a fiscalização sobre os gastos e aumentem a transparência. As recomendações têm como base denúncias feitas em 2013 pelo site Congresso em Foco.

PRONTO, FALEI!

O ex-ministro do Supremo Marco Aurélio Mello. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Marco Aurélio Mello, ministro do STF: "Foi previsível. Que maluquice a liminar (do desembargador do RJ) no que alcançou contornos de censura", sobre a suspensão da censura ao Porta dos Fundos.

 

COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG, MARIANA HAUBERT E MARIANNA HOLANDA

Coluna do EstadãoTwitter: @colunadoestadaoFacebook: facebook.com/colunadoestadaoInstagram: @colunadoestadao

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.